A equipa jurídica do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse no sábado que solicitou uma recontagem dos votos na Geórgia, depois de ter sido declarada a vitória naquele estado do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais.
O responsável eleitoral da Geórgia, o republicano Brad Raffensperger, certificou na sexta-feira os resultados eleitorais do estado, com Biden a ganhar a Trump por 12.670 votos em cerca de cinco milhões de votos.
"A campanha Trump apresentou uma petição para recontagem na Geórgia. Estamos concentrados em assegurar que todos os aspetos da lei do estado da Geórgia e da Constituição dos EUA sejam seguidos para que todos os votos legais sejam contados. O Presidente (...) e a sua campanha continuam a insistir numa recontagem honesta na Geórgia, que tem de incluir a correspondência de assinaturas e outras salvaguardas vitais".
"Sem correspondência de assinaturas, esta recontagem seria uma farsa e permitiria de novo a contagem de votos ilegais", acrescenta-se.
A lei da Geórgia permite que um candidato solicite uma recontagem se a margem for inferior a 0,5%.
Desde 3 de novembro, dia das eleições, já foi feita uma recontagem de todos os votos na Geórgia. Mas como isso resultou de uma exigência obrigatória, não é considerada como uma recontagem oficial nos termos da lei.
A vitória de Biden na Geórgia alargou a vantagem no Colégio Eleitoral sobre o recandidato republicano à Casa Branca.
Biden foi declarado vencedor das eleições presidenciais a 7 de novembro, depois de ter conquistado três importantes estados: Pensilvânia, Michigan e Wisconsin.
Biden conta 306 delegados ao Colégio Eleitoral, contra os 232 de Trump.