O secretário-geral da ONU recebeu esta terça-feira o prémio Carlos V, em Espanha, numa cerimónia presidida pelo Rei Felipe VI e na qual estiveram presentes o presidente e o primeiro-ministro de Portugal. No seu discurso, António Guterres afirmou que o galardão o "deixa muito orgulhoso" e que o recebeu em "nome de todas as Nações Unidas". Sustentou ainda que o mundo necessita de "arsenais diplomáticos" para garantir a paz e que a Europa deve reformar-se para defender "sem tréguas" direitos e valores fundamentais.
“Foi então que conheci Yuste, o último lugar de descanso de Carlos V e fiquei profundamente emocionado”, frisou.
Para o secretário-geral das Nações Unidas, Carlos V “foi um dos homens mais poderosos, senão o mais poderoso do seu tempo e retirou-se com humildade. Alguém que deixou a sua marca através de continentes e oceanos” e que "foi casado com Isabel de Portugal”.
“O seu reinado contribui para o aparecimento da globalização, graças, entre outros pontos, à primeira viagem à volta do mundo que, como é sabido, foi a primeira do género. Que, como sabeis, serviu para demonstrar a esfericidade da Terra”, acrescentou.O Prémio Europeu Carlos V reconhece o trabalho de "pessoas, organizações, projetos ou iniciativas que contribuíram para o conhecimento geral e o engrandecimento dos valores culturais, sociais, científicos e históricos da Europa, assim como para o processo de construção e integração europeia", segundo a Fundação da Academia Europeia e Ibero-americana de Yuste, que o atribui.
Guterres defendeu que o 500.º aniversário do acontecimento serve para comemorar e “trazer-nos de volta ao presente”.
“Que melhor ocasião para refletir sobre o quanto o nosso planeta mudou desde então”.
O secretário-geral da ONU questiona ainda como “cinco séculos mais tarde” Carlos V “explicaria a evolução do nosso mundo?”.
“Sem dúvida que ficaria fascinado ao ver como a Europa mudou, como se tornou unida apesar de séculos de confrontos”.
No entanto, “provavelmente também ficaria surpreendido ao saber que, hoje, estes valores ainda estão a ser testados. Que a guerra não é uma coisa do passado. Que as divisões persistem e até crescem. Que estamos a queimar a nossa única casa. Que as famílias estão forçadas a fugir – da guerra ou fenómenos meteorológicos extremos – a uma escala nunca vista em décadas- numa escala que não se via há décadas. Que a fome e a pobreza ainda persistem”, realçou. Ameaça aos princípios da Carta das Nações Unidas
Segundo António Guterres, desde a criação da ONU e da União Europeia, “os princípios da Carta das Nações Unidas nunca estiveram tão ameaçados. É por isso que hoje temos de levantar a voz e reafirmar estes valores. E, acima de tudo, precisamos de paz”.
“As Nações Unidas, tal como a União Europeia, foram criadas em nome da paz, após o horror de duas guerras mundiais. A paz continua a ser a nossa Estrela Polar e o nosso objetivo mais querido”, recordou. No entanto, o secretário-geral das Nações Unidas frisa que “a luta pela paz pode, por vezes, parece uma tarefa de Sísifo. Atualmente vivemos num mundo onde a paz é ilusória e está enfraquecida. A violência é galopante em muitos cantos do mundo”.
E dá como exemplo “a invasão da Ucrânia pela Rússia, em violação da Carta das Nações Unidas e do direito internacional, que está a causar sofrimento e devastação ao país e ao seu povo, e está a contribuir para a deslocação económica global”.
“As guerras e as crises humanitárias estão a alastrar, por vezes diante dos nossos olhos, mas frequentemente longe dos holofotes. São mais complexas, interdependentes e têm maiores consequências. Regiões como o Médio Oriente e o Sahel são devastadas por conflitos prolongados que parecem não ter fim à vista”, alertou.
Nesse sentido, Guterres dá o exemplo do Sudão como “o mais triste dos últimos tempos”.
“A paz nunca deve ser subestimada ou tomada como garantida. Temos de trabalhar para ela, todos os dias e sem descanso. Num mundo que se está a despedaçar, temos de sarar as divisões, evitar a escalada, ouvir as queixas. Em vez de balas, necessitamos de mais esforços diplomáticos”.
Guterres recorda ainda o que “diz a Carta das Nações Unidas: negociação, mediação, conciliação, arbitragem. Devemos tentar tudo para resolver pacificamente os nossos diferendos. Evidentemente, só haverá paz duradoura se conseguirmos a plena participação e liderança das mulheres nas mesas de decisão. Este é o momento de reafirmar o primado da paz. A paz entre os homens e a paz com a natureza”.
O secretário-geral das Nações Unidas relembra ainda que “a guerra que estamos a travar contra o nosso planeta está a pôr em risco a própria sobrevivência da humanidade. O caos climático desencadeia incêndios, inundações, secas e outros fenómenos meteorológicos extremos que afetam todos os continentes. Todos os anos, estes fenómenos desenraízam milhões de pessoas que, muitas vezes, têm de procurar refúgio em países e comunidades igualmente vulneráveis”.
“Agir pelo nosso planeta é agir pela paz”. A paz e os Direitos Humanos
“Que melhor ocasião para refletir sobre o quanto o nosso planeta mudou desde então”.
O secretário-geral da ONU questiona ainda como “cinco séculos mais tarde” Carlos V “explicaria a evolução do nosso mundo?”.
“Sem dúvida que ficaria fascinado ao ver como a Europa mudou, como se tornou unida apesar de séculos de confrontos”.
No entanto, “provavelmente também ficaria surpreendido ao saber que, hoje, estes valores ainda estão a ser testados. Que a guerra não é uma coisa do passado. Que as divisões persistem e até crescem. Que estamos a queimar a nossa única casa. Que as famílias estão forçadas a fugir – da guerra ou fenómenos meteorológicos extremos – a uma escala nunca vista em décadas- numa escala que não se via há décadas. Que a fome e a pobreza ainda persistem”, realçou. Ameaça aos princípios da Carta das Nações Unidas
Segundo António Guterres, desde a criação da ONU e da União Europeia, “os princípios da Carta das Nações Unidas nunca estiveram tão ameaçados. É por isso que hoje temos de levantar a voz e reafirmar estes valores. E, acima de tudo, precisamos de paz”.
“As Nações Unidas, tal como a União Europeia, foram criadas em nome da paz, após o horror de duas guerras mundiais. A paz continua a ser a nossa Estrela Polar e o nosso objetivo mais querido”, recordou. No entanto, o secretário-geral das Nações Unidas frisa que “a luta pela paz pode, por vezes, parece uma tarefa de Sísifo. Atualmente vivemos num mundo onde a paz é ilusória e está enfraquecida. A violência é galopante em muitos cantos do mundo”.
E dá como exemplo “a invasão da Ucrânia pela Rússia, em violação da Carta das Nações Unidas e do direito internacional, que está a causar sofrimento e devastação ao país e ao seu povo, e está a contribuir para a deslocação económica global”.
“As guerras e as crises humanitárias estão a alastrar, por vezes diante dos nossos olhos, mas frequentemente longe dos holofotes. São mais complexas, interdependentes e têm maiores consequências. Regiões como o Médio Oriente e o Sahel são devastadas por conflitos prolongados que parecem não ter fim à vista”, alertou.
Nesse sentido, Guterres dá o exemplo do Sudão como “o mais triste dos últimos tempos”.
“A paz nunca deve ser subestimada ou tomada como garantida. Temos de trabalhar para ela, todos os dias e sem descanso. Num mundo que se está a despedaçar, temos de sarar as divisões, evitar a escalada, ouvir as queixas. Em vez de balas, necessitamos de mais esforços diplomáticos”.
Guterres recorda ainda o que “diz a Carta das Nações Unidas: negociação, mediação, conciliação, arbitragem. Devemos tentar tudo para resolver pacificamente os nossos diferendos. Evidentemente, só haverá paz duradoura se conseguirmos a plena participação e liderança das mulheres nas mesas de decisão. Este é o momento de reafirmar o primado da paz. A paz entre os homens e a paz com a natureza”.
O secretário-geral das Nações Unidas relembra ainda que “a guerra que estamos a travar contra o nosso planeta está a pôr em risco a própria sobrevivência da humanidade. O caos climático desencadeia incêndios, inundações, secas e outros fenómenos meteorológicos extremos que afetam todos os continentes. Todos os anos, estes fenómenos desenraízam milhões de pessoas que, muitas vezes, têm de procurar refúgio em países e comunidades igualmente vulneráveis”.
“Agir pelo nosso planeta é agir pela paz”. A paz e os Direitos Humanos
Guterres sublinha ainda que, “para que a paz seja sustentável, deve basear-se no respeito e proteção dos Direitos Humanos na sua globalidade”.
“Ao celebrarmos este ano o 75.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem, os direitos e liberdades - civis e políticos, económicos e sociais - estão a ser corroídos. Os discursos de ódio, o racismo e a xenofobia propagam-se à velocidade de um clique. Temos de olhar para trás e aprender com o nosso passado”, defendeu.
Para Guterres, “a luta por esses direitos é agora mais essencial do que nunca”. “É tempo de exigir o direito à vida, à liberdade, à segurança, à liberdade de expressão, o direito de pedir asilo, entre outros. Estes direitos são inerentes à existência e devem estar no centro da atenção”.
O secretário-geral das Nações Unidas alerta também para “o aumento da xenofobia e extremismo".
“Temos de rejeitar os discursos de ódio que exploram as diferenças que exploram e minam a coesão social. Temos de proteger e promover a Declaração Universal, permanecer unidos e avançar para uma nova era de respeito pelos Direitos Humanos”.
Guterres considera ainda que é necessário “colocar a igualdade no centro do trabalho”. “Igualdades entre os cidadãos. Igualdade entre os géneros”.
Para Guterres, a “pandemia e a recuperação da covid-19 expuseram fraturas chocantes no nosso mundo”. Disparidades entre ricos e pobres
O secretário-geral das Nações Unidas considera que “as injustiças estão a aumentar” e que a “acumulação de riqueza se está a tornar obscena”.
“Desde 2020. Um por cento da população apoderou-se de quase dois terços da nova riqueza criada no mundo”. Enquanto “muitos são deixados para trás”.
“A crise do custo de vida está a empurrar milhões de pessoas para a pobreza. O crescimento económico deve ser colocado ao serviço do bem-estar social global e gerar sociedades mais igualitárias”.
Segundo Guterres, é urgente “construir um novo contrato social baseado na justiça social, que permita aos jovens viver com dignidade e que garanta que as mulheres tenham as mesmas perspetivas e oportunidades que os homens”.
“Um contrato social que proteja os necessitados, os vulneráveis e todas minorias. Mas isto não é possível em muitos países vulneráveis”.
“As disparidades entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento, entre o norte e o sul, estão a aumentar a cada minuto, impulsionadas por um sistema financeiro internacional injusto”, acrescentou.
Guterres frisa ainda que “os países mais pobres estão sufocados pela dívida, enquanto os mais ricos têm sido capazes de investir numa forte recuperação económica. Este fosso económico e social corre o risco de provocar fraturas políticas”.
Uma “injustiça que constitui uma ameaça para a paz, tanto a nível local como mundial. Mais uma vez. É urgente reconstruir a confiança com base na justiça e na solidariedade”. “Valores que são, na sua essência, universais”.
“Não há coesão social sem Direitos Humanos. Não há justiça sem igualdade. Hoje, mais do que nunca, no nosso mundo fraturado, construir pontes é a única opção. Temos de trabalhar em conjunto para construir sociedades e economias sustentáveis e inclusivas, baseadas nos direitos humanos e na dignidade”.
Para Guterres “se unirmos forças, há esperança para os que fazem campanha pela paz no mundo, por vezes arriscando as suas vidas”.
“Esperança encarnada pelos jovens, que trabalham dia após dia por um futuro melhor. Esperança encarnada pela sociedade civil que procura contruir comunidades onde a justiça e igualdade prevaleça. esperança encarnada pelos heróis quotidianos da ação humanitária, que se esforçam por levar ajuda vital a todo o mundo”, salientou.
O secretário-geral das Nações Unidas revelou que vai dividir o valor do prémio entre uma bolsa de estudo para estudantes que estejam a receber formação em questões de migrações, refugiados e direitos humanos e a ACNUR, uma organização que trabalha há 30 anos em prol dos refugiados.
Guterres recordou ainda que “a União Europeia e as Nações Unidas foram criadas em torno de valores universais”.
“Ambas tiraram milhões de pessoas da pobreza e forjaram a paz em zonas conturbadas. Chegou o momento de estarmos novamente à altura da ocasião. Precisamos de unidade e coragem. Precisamos de reinventar o multilateralismo”.
Para o secretário-geral das Nações Unidas, “a Europa deve renovar-se para se manter na vanguarda, mas não deve renunciar à sua identidade. Só uma Europa unida pode enfrentar os enormes desafios do presente e do futuro. O mundo precisa de uma Europa forte e virada para o exterior, não de uma Europa fechada sobre si própria. Não esqueçamos que a Europa é uma fronteira e não uma ilha”.
“Durante décadas, a União Europeia tem sido um símbolo de solidariedade e cooperação internacionais. Atualmente, tem a responsabilidade histórica de reafirmar o significado do multilateralismo e de trabalhar em solidariedade com aqueles que aspiram a um mundo mais justo”, salientou.
Nesse sentido, António Guterres frisa que, “neste Dia da Europa, reafirmemos os ideais de paz, justiça e cooperação internacional. Juntos, defendamos incansavelmente a dignidade humana e os Direitos Humanos, o diálogo e o respeito mútuo”.
“Com o objetivo de construir um mundo mais justo, mais inclusivo e mais digno, que não deixe ninguém para trás. Não há saídas simples ou binárias. Pelo contrário, são necessárias soluções originais, abrangentes e duradouras. Uma tarefa hercúlea, sem dúvida, mas a Europa e o multilateralismo sempre foram uma ideia em busca de uma realidade”, rematou António Guterres.
“Ao celebrarmos este ano o 75.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem, os direitos e liberdades - civis e políticos, económicos e sociais - estão a ser corroídos. Os discursos de ódio, o racismo e a xenofobia propagam-se à velocidade de um clique. Temos de olhar para trás e aprender com o nosso passado”, defendeu.
Para Guterres, “a luta por esses direitos é agora mais essencial do que nunca”. “É tempo de exigir o direito à vida, à liberdade, à segurança, à liberdade de expressão, o direito de pedir asilo, entre outros. Estes direitos são inerentes à existência e devem estar no centro da atenção”.
O secretário-geral das Nações Unidas alerta também para “o aumento da xenofobia e extremismo".
“Temos de rejeitar os discursos de ódio que exploram as diferenças que exploram e minam a coesão social. Temos de proteger e promover a Declaração Universal, permanecer unidos e avançar para uma nova era de respeito pelos Direitos Humanos”.
Guterres considera ainda que é necessário “colocar a igualdade no centro do trabalho”. “Igualdades entre os cidadãos. Igualdade entre os géneros”.
Para Guterres, a “pandemia e a recuperação da covid-19 expuseram fraturas chocantes no nosso mundo”. Disparidades entre ricos e pobres
O secretário-geral das Nações Unidas considera que “as injustiças estão a aumentar” e que a “acumulação de riqueza se está a tornar obscena”.
“Desde 2020. Um por cento da população apoderou-se de quase dois terços da nova riqueza criada no mundo”. Enquanto “muitos são deixados para trás”.
“A crise do custo de vida está a empurrar milhões de pessoas para a pobreza. O crescimento económico deve ser colocado ao serviço do bem-estar social global e gerar sociedades mais igualitárias”.
Segundo Guterres, é urgente “construir um novo contrato social baseado na justiça social, que permita aos jovens viver com dignidade e que garanta que as mulheres tenham as mesmas perspetivas e oportunidades que os homens”.
“Um contrato social que proteja os necessitados, os vulneráveis e todas minorias. Mas isto não é possível em muitos países vulneráveis”.
“As disparidades entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento, entre o norte e o sul, estão a aumentar a cada minuto, impulsionadas por um sistema financeiro internacional injusto”, acrescentou.
Guterres frisa ainda que “os países mais pobres estão sufocados pela dívida, enquanto os mais ricos têm sido capazes de investir numa forte recuperação económica. Este fosso económico e social corre o risco de provocar fraturas políticas”.
Uma “injustiça que constitui uma ameaça para a paz, tanto a nível local como mundial. Mais uma vez. É urgente reconstruir a confiança com base na justiça e na solidariedade”. “Valores que são, na sua essência, universais”.
“Não há coesão social sem Direitos Humanos. Não há justiça sem igualdade. Hoje, mais do que nunca, no nosso mundo fraturado, construir pontes é a única opção. Temos de trabalhar em conjunto para construir sociedades e economias sustentáveis e inclusivas, baseadas nos direitos humanos e na dignidade”.
Para Guterres “se unirmos forças, há esperança para os que fazem campanha pela paz no mundo, por vezes arriscando as suas vidas”.
“Esperança encarnada pelos jovens, que trabalham dia após dia por um futuro melhor. Esperança encarnada pela sociedade civil que procura contruir comunidades onde a justiça e igualdade prevaleça. esperança encarnada pelos heróis quotidianos da ação humanitária, que se esforçam por levar ajuda vital a todo o mundo”, salientou.
O secretário-geral das Nações Unidas revelou que vai dividir o valor do prémio entre uma bolsa de estudo para estudantes que estejam a receber formação em questões de migrações, refugiados e direitos humanos e a ACNUR, uma organização que trabalha há 30 anos em prol dos refugiados.
Guterres recordou ainda que “a União Europeia e as Nações Unidas foram criadas em torno de valores universais”.
“Ambas tiraram milhões de pessoas da pobreza e forjaram a paz em zonas conturbadas. Chegou o momento de estarmos novamente à altura da ocasião. Precisamos de unidade e coragem. Precisamos de reinventar o multilateralismo”.
Para o secretário-geral das Nações Unidas, “a Europa deve renovar-se para se manter na vanguarda, mas não deve renunciar à sua identidade. Só uma Europa unida pode enfrentar os enormes desafios do presente e do futuro. O mundo precisa de uma Europa forte e virada para o exterior, não de uma Europa fechada sobre si própria. Não esqueçamos que a Europa é uma fronteira e não uma ilha”.
“Durante décadas, a União Europeia tem sido um símbolo de solidariedade e cooperação internacionais. Atualmente, tem a responsabilidade histórica de reafirmar o significado do multilateralismo e de trabalhar em solidariedade com aqueles que aspiram a um mundo mais justo”, salientou.
Nesse sentido, António Guterres frisa que, “neste Dia da Europa, reafirmemos os ideais de paz, justiça e cooperação internacional. Juntos, defendamos incansavelmente a dignidade humana e os Direitos Humanos, o diálogo e o respeito mútuo”.
“Com o objetivo de construir um mundo mais justo, mais inclusivo e mais digno, que não deixe ninguém para trás. Não há saídas simples ou binárias. Pelo contrário, são necessárias soluções originais, abrangentes e duradouras. Uma tarefa hercúlea, sem dúvida, mas a Europa e o multilateralismo sempre foram uma ideia em busca de uma realidade”, rematou António Guterres.