Diplomatas da NATO avaliam últimos dados da guerra na Ucrânia

por Lusa
O complexo industrial de Azovstal, em Mariupol, tem sido um ponto fulcral da guerra Alessandro Guerra - EPA

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO reúnem-se no quartel-general da Aliança Atlântica, em Bruxelas, para discutir os últimos desenvolvimentos no conflito na Ucrânia, marcados por uma intensificação das manobras russas e o envolvimento de tropas norte-coreanas.

Portugal está representado na reunião pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.

Entre os temas em discussão, os ministros deverão abordar uma carta enviada pela Ucrânia à NATO a pedir um convite formal para aderir à Aliança Atlântica.

A carta
, consultada por "media" internacionais na semana passada, assinada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha, pedia um convite para aderir à organização político-militar, um passo que faz parte do “plano para a vitória” do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Também na semana passada, numa entrevista à estação televisiva britânica Sky News, Zelensky afirmou que aceitaria um acordo de cessar-fogo, mesmo sem a devolução imediata dos territórios ocupados, em troca da adesão à NATO.

A guerra iniciada em fevereiro de 2022 registou nas últimas semanas novos desenvolvimentos, com Kiev a denunciar o envio de milhares de tropas norte-coreanas para a Rússia e com Moscovo a intensificar as suas manobras e retórica, ameaçando o Ocidente com um novo míssil hipersónico.


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