Dezenas de palestinianos mortos em novos bombardeamentos na Faixa de Gaza
Na madrugada desta quinta-feira, dezenas de palestinianos morreram em bombardeamentos israelitas em várias zonas da Faixa de Gaza, segundo a agência noticiosa palestiniana WAFA.
A Defesa Civil de Gaza anunciou que 12 trabalhadores responsáveis pela segurança dos camiões de ajuda humanitária no território palestiniano foram mortos em ataques israelitas já durante a manhã.
"A ocupação atacou mais uma vez aqueles que asseguravam a segurança dos camiões de ajuda humanitária", declarou à AFP Mahmoud Bassal, porta-voz da Defesa Civil de Gaza, acrescentando que cerca de 30 pessoas, na sua maioria crianças, ficaram feridas.
"Os camiões que transportavam farinha estavam a caminho dos armazéns da UNRWA", a agência de ajuda aos refugiados palestinianos, adiantou, afirmando que "a ocupação tem como objetivo destruir todos os serviços para os cidadãos da Faixa de Gaza".Entre os sete mortos no bombardeamento de um edifício residencial na rua al-Jalaa, na cidade de Gaza, estão crianças e mulheres.
"A ocupação atacou mais uma vez aqueles que asseguravam a segurança dos camiões de ajuda humanitária", declarou à AFP Mahmoud Bassal, porta-voz da Defesa Civil de Gaza, acrescentando que cerca de 30 pessoas, na sua maioria crianças, ficaram feridas.
"Os camiões que transportavam farinha estavam a caminho dos armazéns da UNRWA", a agência de ajuda aos refugiados palestinianos, adiantou, afirmando que "a ocupação tem como objetivo destruir todos os serviços para os cidadãos da Faixa de Gaza".Entre os sete mortos no bombardeamento de um edifício residencial na rua al-Jalaa, na cidade de Gaza, estão crianças e mulheres.
Outras 15 pessoas foram mortas no bombardeamento de um abrigo para deslocados a oeste do campo de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza.
Na Cisjordânia ocupada, um tiroteio palestiniano contra um autocarro israelita durante a noite matou uma criança de cerca de 12 anos, segundo os serviços de emergência de Israel.
Israel admite novo acordo de cessar-fogo
Na Cisjordânia ocupada, um tiroteio palestiniano contra um autocarro israelita durante a noite matou uma criança de cerca de 12 anos, segundo os serviços de emergência de Israel.
Israel admite novo acordo de cessar-fogo
Durante uma chamada telefónica na quarta-feira, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, transmitiu ao homólogo norte-americano, Lloyd Austin, que existe a possibilidade de um novo acordo de cessar-fogo em Gaza que permita o regresso de todos os reféns do Hamas, incluindo cidadãos dos Estados Unidos.
Um diplomata ocidental na região disse à agência Reuters, porém, que o acordo que está agora a tomar forma será provavelmente limitado, envolvendo a libertação de apenas alguns reféns e uma curta pausa nas hostilidades.
A realizar-se, esta será apenas a segunda trégua desde o início da guerra, em outubro de 2023.
Entretanto, o conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, desloca-se a Israel esta quinta-feira para falar com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. De seguida, irá até ao Egito e ao Catar, co-mediadores de um acordo de cessar-fogo, em conjunto com os EUA.
O presidente eleito Donald Trump exigiu, por sua vez, que os militantes do Hamas libertem os reféns detidos em Gaza antes de substituir Joe Biden na tomada de posse, a 20 de janeiro.
O enviado de Trump para os reféns, Adam Boehler, disse estar envolvido nas negociações, tendo já falado com Joe Biden e Benjamin Netanyahu.Israel diz que 100 reféns permanecem em cativeiro em Gaza. Acredita-se que sete sejam cidadãos norte-americanos.
"Apelo às pessoas que fizeram reféns: façam o vosso melhor acordo agora. Façam-no agora, porque a cada dia que passa, vai ficar mais e mais difícil e mais vidas do Hamas serão perdidas", disse o responsável na semana passada ao Canal 13 de Israel.
Embora Biden e Trump estejam a trabalhar separadamente, os seus esforços sobrepõem-se e ambos beneficiariam com um acordo de cessar-fogo.
À agência Reuters, um funcionário dos EUA disse que as declarações de Trump sobre a necessidade de um cessar-fogo rápido "não foram prejudiciais", acrescentando que a prioridade é levar os reféns para casa, seja no final do mandato de Biden ou no início do mandato de Trump.
c/ agências