Dezenas de milhares de fiéis prestaram homenagem ao Papa desde quarta-feira
Quase 50 mil pessoas já passaram diante do caixão do papa Francisco desde quarta-feira de manhã na Basílica de São Pedro, em Roma, que permaneceu aberta durante quase toda a noite para receber os fiéis, anunciou o Vaticano esta quinta-feira.
Entre as 9h00 (GMT) de quarta-feira e as 6h30 (GMT) de quinta-feira, 48.600 pessoas passaram pela basílica para prestar uma última homenagem, incluindo 13.000 durante a madrugada, segundo o Vaticano.
A basílica estava prevista encerrar à meia-noite, mas permaneceu aberta até às 5h30 para que as pessoas que estavam reunidas na praça de São Pedro pudessem despedir-se do papa Francisco. Segundo vários testemunhos recolhidos pela AFP, as pessoas tiveram de esperar entre três a mais de quatro horas para entrar na basílica.
A igreja reabriu às 7h00 desta quinta-feira e uma multidão já se aglomerava na praça de São Pedro. A basílica deverá permanecer aberta até à meia-noite, mas o horário poderá voltar a prolongar-se se necessário.
Na quarta-feira, o corpo de Francisco foi transladado desde a pequena capela da residência Santa Marta, onde viveu desde a sua eleição em 2013 até à sua morte, até à Basílica de São Pedro.
Cardeais, bispos, frades e guardas suíços escoltaram o caixão numa procissão solene até à vasta praça em frente à basílica, enquanto um coro cantava salmos e orações em latim e um sino tocava suavemente.
Quando o caixão atravessou a Praça de São Pedro, uma multidão de milhares de pessoas irrompeu em repetidos aplausos.
O que se segue?
Na sexta-feira, a basílica reabre às 7h00 e fecha às 19h00. Às 20h00, o cardeal camerlengo Kevin Farrell presidirá a cerimónia do fecho do caixão do Papa Francisco.
O funeral decorrerá no sábado, às 10h00, na Praça de São Pedro, onde deverão estar presentes pelo menos 200 mil fiéis e 170 delegações estrangeiras. Chefes de Estado e de Governo de todo o mundo marcarão presença, incluindo o presidente dos EUA, Donald Trump, que entrou repetidamente em conflito com o papa sobre questões sociais como a imigração.
Líderes de Itália, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Ucrânia, Brasil, instituições da UE e da Argentina, país natal de Francisco, também confirmaram a sua presença, entre muitos outros. Da parte de Portugal, para além de Marcelo Rebelo de Sousa, José Pedro Aguiar-Branco e Luís Montenegro, a delegação portuguesa incluirá ainda o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.
No final da missa de sábado, o corpo de Francisco será levado para a Basílica de São Pedro e depois para a Basílica de Santa Maria Maior, onde será sepultado.
Entretanto, o Vaticano decretou nove dias de luto pela morte do papa Francisco. Esse período começa no sábado e prolonga-se até 4 de maio. Neste período, haverá nove celebrações em memória de Francisco. A primeira é às 9h00 de sábado, a nona e última às 16h00 de dia 4 de maio.
Decorrido este período, o conclave para a escolha de um novo chefe da Igreja Católica poderá ter início. Já chegaram 104 dos 135 cardeais eleitores, sendo que dois já anunciaram que não estarão presentes na eleição por motivos de saúde. Cabe aos cardeais reunidos em Roma decidir a data após discussões, que poderão ser prolongadas.
Não há um favorito claro para suceder a Francisco, embora as casas de apostas apontam Luis Antonio Tagle, das Filipinas, e Pietro Parolin, de Itália, como os primeiros favoritos.
c/ agências
A basílica estava prevista encerrar à meia-noite, mas permaneceu aberta até às 5h30 para que as pessoas que estavam reunidas na praça de São Pedro pudessem despedir-se do papa Francisco. Segundo vários testemunhos recolhidos pela AFP, as pessoas tiveram de esperar entre três a mais de quatro horas para entrar na basílica.
A igreja reabriu às 7h00 desta quinta-feira e uma multidão já se aglomerava na praça de São Pedro. A basílica deverá permanecer aberta até à meia-noite, mas o horário poderá voltar a prolongar-se se necessário.
Na quarta-feira, o corpo de Francisco foi transladado desde a pequena capela da residência Santa Marta, onde viveu desde a sua eleição em 2013 até à sua morte, até à Basílica de São Pedro.
Cardeais, bispos, frades e guardas suíços escoltaram o caixão numa procissão solene até à vasta praça em frente à basílica, enquanto um coro cantava salmos e orações em latim e um sino tocava suavemente.
Quando o caixão atravessou a Praça de São Pedro, uma multidão de milhares de pessoas irrompeu em repetidos aplausos.
O que se segue?
Na sexta-feira, a basílica reabre às 7h00 e fecha às 19h00. Às 20h00, o cardeal camerlengo Kevin Farrell presidirá a cerimónia do fecho do caixão do Papa Francisco.
O funeral decorrerá no sábado, às 10h00, na Praça de São Pedro, onde deverão estar presentes pelo menos 200 mil fiéis e 170 delegações estrangeiras. Chefes de Estado e de Governo de todo o mundo marcarão presença, incluindo o presidente dos EUA, Donald Trump, que entrou repetidamente em conflito com o papa sobre questões sociais como a imigração.
Líderes de Itália, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Ucrânia, Brasil, instituições da UE e da Argentina, país natal de Francisco, também confirmaram a sua presença, entre muitos outros. Da parte de Portugal, para além de Marcelo Rebelo de Sousa, José Pedro Aguiar-Branco e Luís Montenegro, a delegação portuguesa incluirá ainda o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.
No final da missa de sábado, o corpo de Francisco será levado para a Basílica de São Pedro e depois para a Basílica de Santa Maria Maior, onde será sepultado.
Entretanto, o Vaticano decretou nove dias de luto pela morte do papa Francisco. Esse período começa no sábado e prolonga-se até 4 de maio. Neste período, haverá nove celebrações em memória de Francisco. A primeira é às 9h00 de sábado, a nona e última às 16h00 de dia 4 de maio.
Decorrido este período, o conclave para a escolha de um novo chefe da Igreja Católica poderá ter início. Já chegaram 104 dos 135 cardeais eleitores, sendo que dois já anunciaram que não estarão presentes na eleição por motivos de saúde. Cabe aos cardeais reunidos em Roma decidir a data após discussões, que poderão ser prolongadas.
Não há um favorito claro para suceder a Francisco, embora as casas de apostas apontam Luis Antonio Tagle, das Filipinas, e Pietro Parolin, de Itália, como os primeiros favoritos.
c/ agências