Pelo menos 16 pessoas ficaram feridas nos arredores de Telavive, em Israel, após um ataque com míssil a partir do Iémen, na noite de sexta-feira. Os rebeldes Houthis já reivindicaram o ataque.
As forças de defesa de Israel confirmaram que a Força Aérea não conseguiu intercetar o engenho.
"Na sequência das sirenes que soaram no centro de Israel, foi identificado um projétil lançado do Iémen e foram feitas tentativas para o intercetar, sem sucesso", afirmou o exército israelita na rede Telegram.
Mais tarde, os Houthis reivindicaram o ataque, afirmando ter atingido "um alvo militar do inimigo israelita" na região de Jaffa com um "míssil balístico hipersónico Palestina 2".
Os serviços de emergência, que mobilizaram meios importantes para o local, registaram feridos ligeiros causados por estilhaços de vidro, que foram levados para dois hospitais da região.
"Outras equipas no local estão a tratar várias pessoas que se feriram enquanto se abrigavam, bem como pessoas que sofrem de ansiedade", acrescentaram. A polícia registou também "danos em habitações".
Os rebeldes Houthis, apoiados pelo Irão, têm disparado vários drones e mísseis contra Israel nos últimos dias, no que descrevem como atos de solidariedade com os palestinianos em Gaza.
Na quinta-feira, um míssil lançado pelos Houthis foi destruído pelas forças israelitas ainda antes de entrar no espaço aéreo, mas nos arredores de Telavive acabou por ser destruída uma escola.
Israel respondeu de imediato e lançou ataques contra portos e infraestruturas energéticas em áreas do Iémen controladas pelos Houthis.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, avisou que "quem atacar Israel pagará um preço muito alto".
c/agências