"BTK foi preso", afirmou o chefe da polícia daquela localidade, Norman Williams, acrescentando que "hoje é um dia histórico para Wichita".

O alegado assassino, de 59 anos, intitulava-se BTK em alusão ao método que utilizava "Bind, Torture, Kill" (amarrar, torturar, matar).

Para Norman Williams, a persistência da equipa de detectives e especialistas envolvidos no caso é que permitiu a detenção do indivíduo, que será presente ao tribunal na próxima semana.

O BTK é suspeito de ser o autor de oito homicídios na área de Wichita, ocorridos entre 1974 e 1986, que estão ainda por resolver.

O chefe da polícia adiantou que não podia dar mais detalhes sobre as provas que reuniram contra o suspeito, mas assegurou que serão divulgadas no tribunal.

Contudo, o presidente da câmara de Wichita, Carlos Mayans, adiantou que foram realizados testes de ADN, que confirmaram a identidade do assassino em série.

O BTK enviou várias cartas aos meios de comunicação e à polícia na década de 70 sobre os crimes e não se teve mais notícias dele até Março passado, quando retomou o contacto com uma nova missiva referente a um assassínio cometido em 1986.

Desde então, o alegado assassino enviou pelo menos oito cartas à imprensa e à polícia e um pacote com jóias que terão pertencido às vítimas.