Descoberto buraco negro 12 mil milhões de vezes maior do que o Sol
Astrónomos da Universidade de Pequim descobriram nos confins do Universo um gigantesco buraco negro em que poderiam caber 12 mil milhões de estrelas com a massa do Sol.
Uma equipa de astrónomos da Universidade de Pequim, coordenada pelo investigador e professor de astronomia Xue-Bing Wu, descobriu um buraco negro com uma dimensão surpreendente: 12 mil milhões de vezes a massa do Sol (〖10〗^9 ).
Uma comparação que seriam quase impossivel se fosse feita com o nosso planeta, visto que a Terra caberia aproximadamente 1,3 mil milhões de vezes dentro do Sol.
Esta descoberta poderá colocar em causa teorias sobre a formação e crescimento dos buracos negros e galáxias.
Segundo o estudo publicado esta quinta-feira na revista científica britânica Nature, os dados recolhidos através dos sistemas SDSS detetaram um quasar que continha um buraco negro que data de uma época em que o Universo tinha menos de mil milhões de anos.SDSS – O Sistema “Sloan Digital Sky Survey” é o criador de mais detalhado de mapas tridimensionais do Universo, através de imagens coloridas.
Os dados recolhidos foram posteriormente complementados por estudos e observações feitas através do telescópio espacial WISE.
O gigantesco buraco negro está localizado no coração de um quasar, um pequeno corpo celeste de brilho intenso que emite grandes quantidades de radiação.2 MASS - O Sistema “Two Micron All Sky Survey”, ou 2MASS é um projeto conjunto entre a Universidade de Massachusetts em Amherst (UMass) e o Infrared Processing and Analysis Center (IPAC) do California Institute of Technology (Caltech).
Xue-Bing Wu, investigador e professor de astronomia, resume à revista britânica Nature o achado cósmico.
“Até agora, foram descobertos cerca de 40 quasares. Cada quasar contém um buraco negro com uma massa equivalente a mil milhões o tamanho do nosso Sol", explica.

Foto: Nature Science Magazine
Agora a descoberta da existência de buracos negros com um tamanho muito superior apresenta desafios substanciais para as teorias de formação e crescimento dos buracos negros e da co-evolução dos buracos negros e das galáxias.WISE - Wide-field Infrared Survey Explorer (WISE) é um telescópio espacial da NASA ativo desde 2009 e que capta espectros de ondas infravermelhas. Este telescópio espacial é o responsável por descobrir primeira anã Y e o primeiro asteróide troiano em rota circundante com a Terra.
Depois de analisar detalhadamente os dados, a equipa de astrónomos pensa que este buraco negro pode ter nascido 900 milhões de anos após o Big Bang, um facto que consideram "particularmente notável", visto ser considerado pela astronomia moderna “um pouco cedo”.
Uma descoberta já comentada por alguns dos estudiosos na área como o astrónomo Bram Venemans, do Instituto Max Planck para Astronomia.
Venemans afirma que "buracos negros pertencentes ao inicio da expansão é no mínimo estranha e surpreendente".
Apesar da raridade da descoberta, Venemans diz que "as tecnologias atuais e futuras podem trazer à ciência novas características e formas de ver o Universo durante os primeiros milhões de anos após o Big Bang".
A teoria do Big Bang procura explicar a origem do Universo a partir de um ponto de densidade infinita gerada pela matéria do espaço e do tempo.
Uma comparação que seriam quase impossivel se fosse feita com o nosso planeta, visto que a Terra caberia aproximadamente 1,3 mil milhões de vezes dentro do Sol.
Esta descoberta poderá colocar em causa teorias sobre a formação e crescimento dos buracos negros e galáxias.
Segundo o estudo publicado esta quinta-feira na revista científica britânica Nature, os dados recolhidos através dos sistemas SDSS detetaram um quasar que continha um buraco negro que data de uma época em que o Universo tinha menos de mil milhões de anos.SDSS – O Sistema “Sloan Digital Sky Survey” é o criador de mais detalhado de mapas tridimensionais do Universo, através de imagens coloridas.
Os dados recolhidos foram posteriormente complementados por estudos e observações feitas através do telescópio espacial WISE.
O gigantesco buraco negro está localizado no coração de um quasar, um pequeno corpo celeste de brilho intenso que emite grandes quantidades de radiação.2 MASS - O Sistema “Two Micron All Sky Survey”, ou 2MASS é um projeto conjunto entre a Universidade de Massachusetts em Amherst (UMass) e o Infrared Processing and Analysis Center (IPAC) do California Institute of Technology (Caltech).
Xue-Bing Wu, investigador e professor de astronomia, resume à revista britânica Nature o achado cósmico.
“Até agora, foram descobertos cerca de 40 quasares. Cada quasar contém um buraco negro com uma massa equivalente a mil milhões o tamanho do nosso Sol", explica.
Foto: Nature Science Magazine
Agora a descoberta da existência de buracos negros com um tamanho muito superior apresenta desafios substanciais para as teorias de formação e crescimento dos buracos negros e da co-evolução dos buracos negros e das galáxias.WISE - Wide-field Infrared Survey Explorer (WISE) é um telescópio espacial da NASA ativo desde 2009 e que capta espectros de ondas infravermelhas. Este telescópio espacial é o responsável por descobrir primeira anã Y e o primeiro asteróide troiano em rota circundante com a Terra.
Depois de analisar detalhadamente os dados, a equipa de astrónomos pensa que este buraco negro pode ter nascido 900 milhões de anos após o Big Bang, um facto que consideram "particularmente notável", visto ser considerado pela astronomia moderna “um pouco cedo”.
Uma descoberta já comentada por alguns dos estudiosos na área como o astrónomo Bram Venemans, do Instituto Max Planck para Astronomia.
Venemans afirma que "buracos negros pertencentes ao inicio da expansão é no mínimo estranha e surpreendente".
Apesar da raridade da descoberta, Venemans diz que "as tecnologias atuais e futuras podem trazer à ciência novas características e formas de ver o Universo durante os primeiros milhões de anos após o Big Bang".
A teoria do Big Bang procura explicar a origem do Universo a partir de um ponto de densidade infinita gerada pela matéria do espaço e do tempo.