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Declaração indica troca de restos mortais de prisioneiros de guerra

por Lusa
Reuters

O documento assinado hoje entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos refere a recuperação dos restos mortais de prisioneiros de guerra e o estabelecimento de novas relações entre os dois países no sentido "da paz e da prosperidade".

A declaração conjunta ainda não foi divulgada oficialmente pelas delegações presentes na Cimeira de Singapura, mas, de acordo com fotografias do documento captadas pelos repórteres presentes no local, Donald Trump e Kim Jong-un comprometem-se a estabelecer novas relações entre os dois Estados.

As informações são ainda escassas, mas, segundo a Associated Press, o texto refere a troca de restos mortais de prisioneiros e informações sobre soldados desaparecidos em combate durante a Guerra da Coreia (1950-1953).

Os corpos de mais de 7.800 militares norte-americanos continuam por localizar desde o final da guerra na península.

Segundo a agência France Presse (AFP), no texto conjunto, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, reafirma o compromisso de "desnuclearização completa da Península da Coreia".

De acordo com a agência noticiosa francesa, o texto não menciona a exigência norte-americana de "desnuclearização completa e irreversível" -- a fórmula que significa o abandono completo do armamento e a aceitação de missões de inspeção --, mas reafirma a formulação mais vaga mencionada no compromisso anterior.

Por outro lado, indica a AFP, os Estados Unidos "garantem a segurança da Coreia do Norte": "O Presidente Trump compromete-se a fornecer as garantias de segurança" ao país, cita a agência.

O Presidente dos Estados Unidos e o líder da Coreia do Norte reuniram-se hoje, num encontro sem precedentes, na cidade Estado de Singapura.

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