Foto: Jerome Favre - EPA
Mergulhado numa crise política, o Senegal vive horas agitadas. Estava prevista uma marcha silenciosa convocada pela sociedade civil para contestar o adiamento das eleições presidenciais. Os protestos já levaram à morte de três pessoas. A manifestação desta terça-feira foi, entretanto, proibida pelas autoridades senegalesas com o argumento de que poderia perturbar o trânsito do país, que não tem comunicações com o exterior.
As agências de notícias adiantam mesmo que a Internet móvel foi cortada em todo o país. A população tem-se mostrado indignada com o facto de as Presidenciais que estavam previstas para 3 de fevereiro não se terem realizado, o que mantém no poder o atual chefe de Estado.
Já se realizaram vários protestos, no Senegal, um deles acabou em confrontos, entre polícia e manifestantes, na semana passada.
Agora, esta marcha silenciosa marcada para hoje, na capital do país, Dakar, acabou por ser proibida, com o argumento de que iria provocar graves constrangimentos ao trânsito automóvel.
As Nações Unidas já manifestaram grande apreensão com a situação política neste país africano e exigem mesmo uma investigação a este adiamento das eleições.