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Os crescentes riscos de segurança no Mar Vermelho estão a fazer subir os preços associados ao transporte internacional de mercadorias. E quem vai pagar a fatura são os consumidores, antevê a Associação dos Transitários de Portugal, que representa as empresas deste sector.
Ataques dos rebeldes Houthis contra navios internacionais, em solidariedade com o movimento Hamas, estão a obrigar a rota marítimas alternativas ao Mar Vermelho, o que implica viagens mais demoradas e tudo isso contribui para preços mais caros.
O preço dos fretes marítimos, das taxas cobradas a quem importa ou exporta mercadoria por via marítima estava mais baixo, depois de um pico na altura na pandemia. Agora a situação está a mudar e os preços já aumentaram, explica António Nabo Martins. As rotas demoram mais tempo a ser cumpridas pelos navios e o perigo de fazer as viagens e de perder a mercadoria faz com que os seguros fiquem mais caros. As explicações do presidente executivo da Associação dos Transitários de Portugal sobre as consequências económicas dos ataques que se têm sucedido no Mar Vermelho.