Foram registadas três mortes devido à covid-19, em Pequim, desde sábado passado. São as primeiras desde maio. Apesar do reforço das medidas e da política "zero covid", a China está a enfrentar a pior vaga desde o início da pandemia.
Desde sábado, contudo, as autoridades de Pequim registaram três mortos devido à covid-19.
Segundo relatou à BBC Liu Xiaofeng, vice-diretor do Centro Municipal de Controlo e Prevenção de Doenças de Pequim, trata-se da situação mais complexa e grave já vista na cidade. Já no domingo, um porta-voz do município alertou que Pequim estava a enfrentar "uma situação sombria e complicada de prevenção e controlo de epidemias", de acordo com o China Daily.
Este aumento de casos e de mortes no país acontecem, contudo, numa altura em que o Governo apertou as medidas de combate à covid-19 e que milhares de cidadãos saem às ruas em protesto contra a política de restrições chinesa.
Em Pequim, as autoridades já implementaram um bloqueio na parte haidiana da capital, com lojas, escolas e restaurantes fechados e três milhões de pessoas obrigadas a ficar em casa. E para pessoas de fora, só com testes negativos é que podem visitar a cidade.
Em Pequim, as autoridades já implementaram um bloqueio na parte haidiana da capital, com lojas, escolas e restaurantes fechados e três milhões de pessoas obrigadas a ficar em casa. E para pessoas de fora, só com testes negativos é que podem visitar a cidade.
Embora o Governo de Xi Jinping afirme que a política restrita de "Covid zero" tenha contribuído para que houvesse menos mortes na China do que em outros países, são muitos os relatos de doentes graves sem tratamento adequeado nas urgências ou nas instalações criadas para as quarentenas e de casos em que outros serviços médicos adiam consultas e terapêuticas.
Nos últimos dias, o Governo chinês enfrentou uma onda de indignação na Internet, após um bebé ter morrido porque a consulta médica foi adiada por causa das restrições da Covid.
E já no início deste mês, houve manifestações violentas na cidade de Lanzhou, no oeste do país, depois de um pai ter denunciado a falta de assistência nas urgências ao seu filho de 14 anos, que acabou por morrer por envenenamento por monóxido de carbono.
Nos últimos dias, o Governo chinês enfrentou uma onda de indignação na Internet, após um bebé ter morrido porque a consulta médica foi adiada por causa das restrições da Covid.
E já no início deste mês, houve manifestações violentas na cidade de Lanzhou, no oeste do país, depois de um pai ter denunciado a falta de assistência nas urgências ao seu filho de 14 anos, que acabou por morrer por envenenamento por monóxido de carbono.