Covid-19. Bolsonaro diz que Trump vencerá vírus e sairá mais forte

por Mário Aleixo - RTP
Bolsonaro solidário com o amigo Trump D.R. - Isac Nóbrega

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, desejou uma rápida recuperação ao seu homólogo norte-americano, após testar positivo à covid-19, e indicou que Donald Trump "sairá mais forte, para o bem dos Estados Unidos e do mundo".

"Desejo rápida recuperação ao presidente dos EUA, Donald Trump, e à primeira-dama, Melania. Com fé em Deus, logo estarão recuperados e o trabalho na condução de seu país e sua campanha de reeleição não serão prejudicados" , escreveu na rede social Facebook Bolsonaro, um confesso admirador do chefe de Estado norte-americano.

"Vocês vencerão e sairão mais fortes, para o bem dos EUA e do mundo", acrescentou o presidente do Brasil, que também já esteve infetado com o novo coronavírus.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi transportado na tarde de sexta-feira para o Hospital Militar Walter Reed, nos subúrbios de Washington, por precaução, após ter testado positivo para a covid-19.

"Acho que estou muito bem, mas vamos tentar garantir que as coisas corram bem", disse Donald Trump numa mensagem de vídeo entretanto divulgada na sua conta na rede social Twitter.

Trump, de 74 anos, reúne vários dos fatores de risco para desenvolver sintomas mais graves do novo coronvírus, devido à sua idade e obesidade.

O médico de Trump, Sean Conley, disse na sexta-feira que os médicos estavam a fornecer ao presidente um "cocktail" experimental de anticorpos: vitamina D; famotidina, que é tipicamente usada para tratar azia e refluxo ácido; a melatonina, auxiliar do sono, e uma aspirina.

As ações de campanha programadas de Donald Trump vão ser mantidas de forma virtual ou adiadas, anunciou na sexta-feira a equipa de campanha do candidato republicano quando faltam pouco mais de 30 dias para a eleição presidencial.

Trump e Bolsonaro têm em comum o facto de serem dos chefes de Estados mais céticos em relação à gravidade da doença causada pelo novo coronavírus, com ambos a defenderem, desde o início da pandemia, o uso da cloroquina, um fármaco usado para combater doenças como a malária, mas sem comprovação científica contra a covid-19.
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