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Com mais de 20 mil casos por dia, dez vezes mais do que no mês de junho, as infeções por SARS-CoV-2 estão a explodir em França, devido à variante Delta.
As autoridades receiam o impacto desta nova vaga epidémica nos hospitais e serviços de reanimação.
"Essa é a verdadeira questão, a única questão", reagiu esta quinta-feira no Senado, Jean-François Delfraissy, o presidente do Conselho Científico que orienta o Governo do Presidente Emmanuel Macron.
A variante Delta é 60 por cento mais contagiante do que a Alfa, a sua predecessora. O Governo francês fala já numa quarta vaga.
"Das medidas apresentadas destaca-se um conjunto de soluções de Incentivo ao Consumo. O levantamento gradual das medidas ao normal funcionamento dos estabelecimentos, designadamente o alargamento dos horários, bem como a clareza e oportunidade da implementação das medidas decidas pelo Governo, são fatores determinantes para o incremento do consumo", descreve a associação, em comunicado.
O plano com nove medidas, nas áreas do Consumo, Liquidez, Financiamentos, Fiscalidade, Emprego e Qualificação, foi criado depois de a AHRESP se ter reunido com os associados dos Açores para auscultar as suas preocupações", descreve a nota de imprensa.
O Governo de Mario Draghi vai introduzir a partir de seis de agosto um passe sanitários obrigatório para acesso ao locais encerrados, como restaurantes e bares, piscinas, ginasios e pavilhões desportivos, museus, salas de cinema e teatros ou saloes de jogos.
"O passe sanitario é um instrumento para permitir aos italianos continuar as suas atividades com a garantia de não se ver entre pessoas contagiosas", explicou o primeiro-ministro italiano numa conferência de imprensa no Palazzo Chigi, sede do Governo italiano, em Roma, após um concelho de ministros durante o qual a medida foi aprovada.
A Comissão Europeia anunciou que 54,7 por cento dos adultos na Europa, o equivalente a 200 milhoes de pessoas, estão totalmente vacinadas contra a Covid-19 mas a progressão fulgurante da variante Delta ameaça o regresso á normalidade do continente.
A Comissão fxiou-se o objetivo de vacinar até 70 por cento da população adulta até ao fim do verão.
A Guiné-Bissau registou nove novos casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo dados hoje divulgados pelo Alto Comissariado para a Covid-19.
Segundo os dados, na quarta-feira, foram registados mais nove novos casos para um total acumulado de 4.117 e realizados 229 testes.
Mais 12 pessoas foram dadas como recuperadas da doença para um total acumulado de 3.756 e há 281 casos ativos no país.
21H30 - Tóquio2020. Ciclista Michal Schlegel é o sexto infetado na comitiva checa
Angola registou quatro mortos associados à covid-19 nas últimas 24 horas, período em que foram notificados 178 novos casos, maioritariamente na província do Cunene, e 189 recuperações, anunciaram hoje as autoridades sanitárias.
O boletim epidemiológico da direção nacional de Saúde Pública angolana refere que os novos casos foram reportados nas províncias do Cunene (42), Lunda Norte (38), Luanda (37), Benguela (24), Moxico (20), Namibe (07), Huíla (04) e as províncias do Uíje, Bié, Malanje, Lunda Sul, Cuanza Norte e Cabinda com um caso cada.
Segundo o documento, os óbitos foram registados na província do Cunene e na província do Moxico, dois em cada uma.
O presidente da Câmara de Mogadouro disse hoje discordar da matriz de risco imposta pelo Governo para territórios de baixa densidade, justificando que o seu concelho só regista oito casos positivos na comunidade e 48 em dois lares.
"Este modelo tem de ser revisto e com urgência, porque não se pode prejudicar a economia de um concelho com base nestes dados. Mogadouro tinha na quarta-feira 56 casos ativos, contudo só oito estão na comunidade. Os restantes 48 estão em duas estruturas residenciais para idosos, devidamente controlados pelas autoridades de saúde", concretizou Francisco Guimarães.
O autarca socialista vincou que estes dois surtos de covid-19 verificados nos lares de Urrós e Bemposta vieram" alterar a realidade do concelho, devido à matriz de risco em vigor".
"Mogadouro e dadas estas circunstâncias passa de estado de alerta para risco elevado o continua a prejudicar em muito a economia do concelho que se vem arrastando desde o início desta pandemia nos último ano e meio. Continuo a não entender porque não se altera a matriz de risco já que as pessoas institucionalizadas não deveriam contar para esta matriz", observou o autarca do distrito de Bragança.
Francisco Guimarães disse ter a garantia que todos os utentes e funcionários dos lares do Úrrós e Bemposta que testaram positivo para a covid-19 " estão assintomáticos ou com ligeiros sintomas".
"Eu próprio estive hoje no Lar de Bemposta onde me foi confirmada a situação epidemiológica que vive naquela unidade é a norma com os utentes assintomáticos", vincou.
O autarca lembra que o isolamento para utentes que testaram positivo duplicou de 10 para 20 dias, o que vai influenciar a matriz de risco do seu concelho e de outros de baixa densidade populacional.
Cabo Verde registou mais 57 novos infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, levando para 33.452 os casos positivos acumulados no país desde o início da pandemia, anunciou hoje o Ministério da Saúde.
Do total de 1.142 resultados recebidos dos laboratórios de virologia, aquele ministério cabo-verdiano avançou que se somam 57 casos novos positivos de infeção pelo novo coronavírus, numa taxa de positividade de 5%.
A Câmara Municipal da Praia da Vitória, na ilha Terceira, Açores, decidiu cancelar eventos e adotar o regime de teletrabalho, "sempre que exequível", devido ao aumento de casos de infeção por SARS-CoV-2 no concelho, revelou hoje.
Foi determinado cancelar "os eventos públicos promovidos pelo grupo municipal, especificamente a programação de animação cultural, musical e desportiva, no âmbito da programação alternativa às Festas da Praia 2021", bem como "as atividades culturais, sociais e desportivas promovidas (...) exceto atividades desportivas federadas", adiantou o município em comunicado de imprensa.
A partir de sexta-feira e até 31 de julho, foi determinada ainda "a adoção do regime de teletrabalho nas atividades e funções em que o mesmo seja exequível", com a particularidade de poderem ser criados "grupos de trabalho alternando entre si o trabalho presencial e o teletrabalho".
Devido ao aumento de casos de covid-19, passa a haver também limitação dos visitantes à capacidade recomendada pelas Autoridades de Saúde, garantindo as regras de distanciamento social", nos espaços municipais abertos ao público e nos "espaços turísticos geridos pela autarquia".
O mesmo acontece com "presença de público em eventos culturais e competições desportivas, organizados nas instalações municipais".
Um dos primeiros países a utilizar em larga escala a vacina russa, a Argentina está a pressionar Moscovo devido aos atrasos nas entregas de segundas doses, que estão a dificultar os objetivos de vacinação completa da população de mais de 45 milhões.
A segunda dose da Sputnik V é diferente da primeira. Em carta datada de 7 de julho, enviada à RDIF, a entidade estatal russa para a Saúde e o Medicamento, o Governo argentino subllinhou que o contrato entre os países está "nesta altura, em risco de ser cancelado".
A carta sublinha que as dificuldades de produção e as faltas foram "compreendidas" mas que, "sete meses depois continuamos muito atrasados e estamos a começar a receber doses de outros fornecedores de forma regular, com cumprimento de entregas".
Presidente da República promulgou hoje o decreto parlamentar que prolonga até ao final do ano as moratórias bancárias, mas refere que os princípios consagrados vão depender ainda da intervenção legislativa do Governo e da atuação da EBA.
"Tendo presente que os princípios consagrados, em última análise, vão depender de intervenção legislativa do Governo e atuação da Autoridade Bancária Europeia -- tudo revelando um manifesto realismo, o Presidente da República promulgou hoje o decreto da Assembleia da República que procede à prorrogação das moratórias bancárias, alterando o Decreto-Lei n.º 10-J/2020, de 26 de março", refere uma nota publicada hoje no site oficial da Presidência.
Em causa está o diploma aprovado pela Assembleia da República em 18 de junho sobre a prorrogação e alargamento das moratórias bancárias, que terminam no final de setembro, até 31 de dezembro, na componente de reembolso de capital, para particulares e empresas de setores especialmente afetados pela pandemia de covid-19.
O texto final apresentado pela Comissão de Orçamento e Finanças relativo a um projeto de lei do PCP foi aprovado na votação final global com a abstenção do PS e votos a favor do PSD, Bloco de Esquerda, PCP, CDS-PP, PAN, PEV, Chega, Iniciativa Liberal e as deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues.
O Governo britânico foi assim alvo de uma pingdemia e teve de se isolar a semana passada após um caso de infeção no executivo.
Mas entre os setores mais afetados estão os supermercados. Milhares de empregados e de condutores de camiões receberam os 'ping' fatais. Por isso, ou as entregas de produtos não se realizam ou, quando ocorrem, não há ninguém para os levar do armazém às prateleiras.
Os retalhistas reconheceram a penúria em diversos produtos e apelaram os clientes a não "açambarcarem em pânico". Algumas estações de combustível também tiveram de encerrar por esgotamento de reservas.
O secretário do Comércio disse à Sky News que o Governo está "muito preocupado" com a situação mas não reconheceu a descrição da televisão quanto às prateleiras "vazias".
Muitos responsáveis sublinham que nem todo o país está a ser afetado da mesma forma pela pingdemia e que há áreas sem qulquer registo de problemas.
Muitas pessoas têm estado também a remover a aplicação dos seus telemóveis, para evitar ser vítimas da pingdemia.
A incidência acumulada de infetados por covid-19 em Espanha subiu para 659 casos por cada 100.000 habitantes diagnosticados nas últimas duas semanas, tendo sido registadas 29.535 novas infeções e 28 mortes nas últimas 24 horas.
Segundo números divulgados hoje pelo Ministério da Saúde de Espanha, os últimos contágios elevam para 4.249.258 o número total de infetados no país desde o início da pandemia, havendo agora um total de 81.194 óbitos causados pela doença.
Todas as comunidades autónomas espanholas registam desde quarta-feira incidências acumuladas classificadas como sendo de "alto risco" - entre 150 e 250 casos - ou "risco extremo" - acima de 250 casos -, enquanto a média nacional se situa em 659 casos por 100.000 habitantes em 14 dias.
O nível relativo de contágios teve hoje uma subida de 15 unidades, depois de a incidência acumulada ter passado dos 644 casos (quarta-feira) para 659 (hoje) diagnosticados por cada 100.000 habitantes nas últimas duas semanas.
Moçambique registou mais 31 mortes devido à covid-19 e 2.153 casos de infeção pelo novo coronavírus, novo recorde de infeções registadas em 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde.
As vítimas mortais tinham idades entre 28 e 97 anos. Os óbitos foram declarados entre terça-feira e hoje, referiu o ministério, no comunicado de atualização diária de dados sobre a doença.
Moçambique sobe o total acumulado de mortes por covid-19 para 1.221 e o de casos para 105.866, dos quais 76% recuperados e 487 estão internados.
O país tem 23.868 casos ativos do novo coronavírus SARS-CoV-2.
O estado de calamidade vai ser renovado no início de agosto na Madeira porque a crise da pandemia da covid-19 não está ultrapassada, anunciou hoje o presidente do Governo Regional.
“O estado de calamidade que será renovado no início deste mês”, afirmou Miguel Albuquerque no encerramento do debate sobre o Estado da Região, que marcou o fim da 2.ª legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira.
O governante madeirense salientou que “não vivemos em circunstâncias de normalidade, mas de exceção e é perante esta condição de exceção que este debate devia incidir”, abordando as medidas que o executivo regional teve de tomar.
Na opinião do chefe do executivo de coligação PSD/CDS, neste debate, “a questão que devia ser equacionada era saber se governo e instituições conseguiram, dentro de um quadro de dificuldades e de contingências, cumprir o que era essencial”.
O Reino Unido registou 39.906 novos casos de covid-19, o valor mais baixo em mais de uma semana, e 84 mortes nas últimas 24 horas, de acordo com os dados oficiais atualizados hoje.
Desde 14 de julho que o número de casos de infeções pelo coronavírus que causa a doença da covid-19 se mantinha acima de 37.000 diários, tendo chegado a um pico de 54.674 no sábado, um crescimento causado pela variante Delta, em tendência de subida desde meados de maio.
O diretor de serviço de medicina intensiva do Hospital de São João, Porto, defendeu hoje a aceleração da vacinação de jovens e adolescentes “idealmente antes do início do ano letivo”, medida acompanhada da manutenção de cuidados individuais de proteção.
“A partir do momento em que há sistema imunológico maduro, seria vantajoso, para o conceito de benefício sanitário global, a vacinação desse grupo [jovens e adolescentes] idealmente antes do início do ano letivo. Acho que é uma perda de oportunidade extraordinária se não acontecer”, disse José Artur Paiva.
O médico, que pertence à Comissão de Acompanhamento da Resposta Nacional em Medicina Intensiva para a covid-19, não se quis “atrever” a apontar uma idade para início de vacinação por não ser, frisou, “nem pediatra, nem imunoalergologista”, mas aconselhou uma “consensualização” entre estas duas especialidades, “a bem da proteção global da sociedade”.
“Temos de pesar isso com dados do sistema imunológico dos jovens. Tem de haver um trabalho de consensualização entre a visão dos pediatras e a dos imunoalergologistas”, defendeu.
Defensor da ideia de que com a variante delta, “só é expectável atingir a imunidade de grupo com 85 a 90% da população portuguesa vacinada”, José Artur Paiva lembrou que Portugal tem “quase dois milhões de crianças e adolescentes”, uma população onde a transmissibilidade aumenta por fatores de sociabilização.
“É muito mais fácil fazer o isolamento profilático de um adulto ou de um idoso do que de uma criança, pelo que dentro do conceito da aquisição da imunidade de grupo era uma excelente ideia termos essa população vacinada até antes do ano escolar próximo”, sublinhou.
“E novas variantes vão existir sempre”, acrescentou.
O Governo prolongou hoje a situação de calamidade em Portugal continental até 8 de agosto, no âmbito do combate à pandemia de covid-19.
"O Conselho de Ministros aprovou uma resolução que prorroga a situação de calamidade em todo o território nacional continental até às 23:59 do dia 8 de agosto de 2021 e altera as medidas aplicáveis a determinados concelhos", refere o comunicado divulgado após o Conselho de Ministros.
A situação de calamidade, nível de resposta a situações de catástrofe mais alto previsto na Lei de Base da Proteção Civil, entrou em vigor a 1 de maio e tem sido renovada quinzenalmente. A atual situação de calamidade termina às 23h59 de domingo.
As autoridades indianas rejeitaram hoje as conclusões de um estudo que refere que o número real de mortes por covid-19 seja dez vezes maior do que os dados oficiais.
Segundo um estudo, divulgado na terça-feira e publicado por Arvind Subramanian, antigo conselheiro económico do governo indiano, e dois investigadores do Centro para o Desenvolvimento Global e da Universidade de Harvard, o excesso de mortes - a diferença entre os óbitos registados e os que seriam esperados em circunstâncias normais - ronde entre três e 4,7 milhões entre janeiro de 2020 e junho de 2021.
Para o Ministério da Saúde indiano, o relatório “assume que todos os números de excesso de mortalidade são mortes por covid-19, o que não é baseado em fatos e é totalmente falacioso”. A Índia, que calculou sempre a baixa mortalidade de cerca de 1,5% causada pela covid-19 em comparação com outras nações afetadas, questiona os métodos de cálculo do CDG.
“A extrapolação das mortes foi feita na audaz suposição de que a probabilidade de que uma pessoa infetada morra é a mesma em todos os países, descartando a interação de fatores diretos e indiretos, como raça, etnia, constituição genómica, níveis de exposição associados a outras doenças e imunidade desenvolvida por essa população”, criticou.
Porém, o Ministério da Saúde não deu detalhes sobre as causas que poderiam ter causado o excesso de mortes.
O estudo recorreu a três métodos de cálculo: dados do sistema de registo civil, que regista nascimentos e mortes em sete estados, testes de sangue que mostram a prevalência do vírus na Índia, juntamente com as taxas globais de mortalidade devido à covid-19, e um inquérito económico a perto de 900.000 pessoas, realizado três vezes por ano.
A União Europeia (UE) vai, este ano, doar mais de 200 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 a países de baixo rendimento, anunciou hoje a Comissão Europeia, quando metade dos europeus tem já a vacinação completa.
Em comunicado hoje divulgado, o executivo comunitário indica que “garantir o acesso a vacinas contra a covid-19 seguras e acessíveis em todo o mundo, nomeadamente para os países de baixo e médio rendimento, é uma prioridade para a UE”.
E dois meses depois de a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, se ter comprometido com pelo menos 100 milhões de doses até ao final de 2021 para esses países, a instituição vem hoje indicar que a UE, as instituições comunitárias e os 27 Estados-membros estão “no bom caminho para ultrapassar este objetivo inicial”.
Ao todo, são “mais de 200 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 previstas para serem partilhadas com os países que mais precisam delas, até ao final de 2021”, acrescenta a instituição.
O parlamento aprovou hoje uma resolução sobre a aplicação do segundo período de estado de emergência, que vigorou entre novembro de 2020 e abril de 2021, considerando que na suspensão de direitos foi respeitado "o princípio da proporcionalidade". A votação foi feita por pontos, a pedido do CDS-PP, com os primeiros, que elogiam o comportamento cívico dos portugueses e a atuação dos profissionais de saúde, das forças de segurança e das Forças Armadas, a serem aprovados apenas com a abstenção do BE.
Os dois últimos pontos, relativos à execução pelo Governo do estado de emergência neste período de seis meses e ao “respeito pelo princípio da proporcionalidade” na suspensão de direitos e liberdades receberam os votos contra de PCP, PEV, Chega e Iniciativa Liberal e as abstenções de PSD, BE, CDS-PP, PAN e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues.
A resolução, apresentada pelo presidente da Assembleia da República, é uma obrigação prevista no artigo 28º do Regime do Estado de Sítio e do Estado de Emergência, relativo à apreciação da aplicação do estado de emergência. De acordo com este artigo, depois de o Governo enviar à Assembleia da República um “relatório pormenorizado e tanto quanto possível documentado das providências e medidas adotadas na vigência da respetiva declaração”, o parlamento “apreciará a aplicação da respetiva declaração, em forma de resolução votada pelo respetivo plenário”.
O ritmo da vacinação contra a covid-19 em África deverá aumentar cinco ou seis vezes para imunizar pelo menos os 10% mais vulneráveis da população, até ao final de setembro, disse hoje a diretora regional da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Que não haja ilusões, a terceira vaga (de infeções covid-19) em África não está de modo algum terminada”, advertiu Matshidiso Moeti, durante uma conferência de imprensa virtual, mostrando-se cautelosa em relação à diminuição das infeções na última semana, porque se deve essencialmente a uma queda nos casos num só país, a África do Sul.
“Este pequeno passo em frente oferece esperança e inspiração, mas não deve mascarar o grande quadro para África. Muitos países ainda correm um risco máximo e a terceira vaga de África cresceu mais depressa e mais alto do que nunca”, disse.
Apesar deste fator, e embora o continente ainda esteja “atrasado” em termos de vacinação, Moeti saudou a previsão de que a chegada das doses de vacinas, que tinham caído abruptamente, irá acelerar nas próximas semanas. A este respeito, a OMS instou os países africanos a prepararem-se para aumentar o ritmo da imunização e a terem pelo menos 10% da população mais vulnerável vacinada até setembro.
Moeti disse que, para atingir este objetivo, a taxa de implementação teria de aumentar dos atuais 3,5 a 4 milhões de doses por semana para, pelo menos, 21 milhões.
De acordo com os últimos dados fornecidos pelo Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças (Africa CDC) da União Africana (UA), o continente tem agora mais de 6,3 milhões de casos de covid-19, ou seja, cerca de 3,3% do total global de infeções. O número de infeções, no entanto, diminuiu 3,3% na última semana.
Questionada sobre a situação epidemiológica, a ministra afirmou que a incidência continua a crescer mas “o ritmo de crescimento da incidência é hoje menor do que já foi”.
“Algumas regiões já atingiram o pico” de incidência, nomeadamente LVT e os Açores.
Contudo, com incidências “tão elevadas” não se pode dizer que a situação não gera “preocupação”. Mas, “o facto de crescer menos e parar mesmo de crescer é, obviamente, um bom sinal”.
Isto resulta “da capacidade de conter a pandemia e obviamente da eficácia da vacinação”.
Quanto aos autotestes, Mariana Vieira da Silva começou por dizer que o objetivo é “conter a progressão” da pandemia. Havendo a possibilidade de entrar em restaurantes com certificado digital ou teste PCR, os autotestes são “uma medida adicional” para que “todos possam ser testados” para entrar nos estabelecimentos.
“Aumentar a segurança com menos restrições é o princípio que temos seguido”, esclareceu a ministra.
Relativamente à vacinação das crianças e jovens a partir dos 12 anos, Mariana Vieira da Silva esclareceu que falta “apenas um parecer técnico” para “as decisões finais” serem tomadas.
Quanto à entrega antecipada da vacina da Pfizer, anunciada por Marta Temido na quarta-feira, a ministra apenas afirmou que são feitos “acertos necessários em função das vacinas disponíveis”.
“O país tem procurado manter sempre os níveis de vacinação elevados, ter capacidade de usar todas as vacinas que tem disponíveis para fazer crescer o valor de 47 por cento da população com duas doses. Esse é o nosso objetivo”.
Questionada sobre a venda de testes de antigénio nas farmácias, a ministra recordou que há “cada vez mais informação disponível” e por isso, é “hoje possível a todos os portugueses, no site do SNS, saber em que farmácias, em quantas farmácias, estão os testes disponíveis.
Neste momento, continuou, o mês em que mais se testou foi julho.
“O objetivo era massificar os testes” e isso está a acontecer, garantiu ainda.
Sobre as medidas que podem ser tomadas, considerando a atual situação epidemiológica, Mariana Vieira da Silva recordou que já há 47 por cento dos portugueses vacinados com duas doses, há pelo menos 14 dias. Além disso, é sabido que com a variante Delta em prevalência são necessárias as duas doses para garantir a proteção da maioria da população.
“E o nosso esforço, neste momento, é de aumentar a vacinação para nos prepararmos para uma outra fase que ainda não sabemos se será de total normalidade, mas que será diferente da que vivemos”.
A ministra alertou ainda que, embora os casos ainda estejam a aumentar, a região de Lisboa e Vale do Tejo e dos Açores já está “fora de uma trajetória crescente”.
Questionada sobre futuras medidas ou alívio de restrições, à semelhança do Reino Unido, Maria Vieira da Silva respondeu que “as decisões que o Governo tomará” serão tomadas depois “da reunião [com o Infarmed] da próxima terça-feira”.
“Não faz sentido estar a antecipar decisões”, afirmou a ministra.
Além disso, a partir do momento em que foi disponibilizado o certificado de vacinação e que é possível utilizá-lo para realizar “diversas atividades”, por isso, a ministra pede que se aguarde para ver a evolução da situação epidemiológica em Portugal.
A ministra do Estado e da Presidência acrescentou ainda que o Governo sempre disse que, no momento em que a maioria da população tivesse a segunda dose da vacina, seria o momento “de mudanças de políticas” e, garantiu, “aproximamo-nos desse momento e é tempo de ouvir os especialistas e, depois, de tomar decisões”.
"Em vez disso, o acordo significa que a Biovac permanecerá dependente da substância da droga das instalações europeias da Pfizer-BioNTech", referiu a organização humanitária.
"As regiões que foram deixadas para trás na corrida à autossuficiência em vacinas precisam de acesso total a todos os componentes da produção de vacinas, desde as fases iniciais até ao processo de fabrico e embalagem", adiantaram os MSF.
A Comissão Europeia emitiu hoje recomendações aos países da União Europeia (UE) para verificação dos certificados de vacinação, recuperação e testagem visando uma "experiência o mais tranquila possível" para passageiros e tripulações, perante a preocupação do setor aéreo.
"Após o lançamento do Certificado Digital Covid da UE a 01 de julho, a Comissão Europeia emitiu diretrizes para os Estados-membros da UE sobre as melhores formas de as verificar antes da viagem, assegurando a experiência mais tranquila possível, tanto para os passageiros aéreos como para o pessoal", assinala o executivo comunitário numa informação hoje divulgada.
Classificando este comprovativo da recuperação ou vacinação anticovid-19 ou da testagem negativa como "essencial para apoiar a reabertura segura do setor das viagens", nomeadamente nesta época turística, Bruxelas assinala também que, "como o número de passageiros irá aumentar durante o verão, será necessário verificar um maior número de certificados". Além disso, "o setor aéreo está particularmente preocupado com isto, uma vez que, em julho, por exemplo, o tráfego aéreo deverá atingir mais de 60 por cenro dos níveis de 2019, e irá aumentar a partir daí".
A Comissão Europeia pede assim aos países europeus uma "abordagem mais bem coordenada", afirmando que tal "ajudaria a evitar congestionamentos nos aeroportos e 'stress' desnecessário para os passageiros e o pessoal", tendo em conta que em muitos casos os certificados são verificados de formas bastante diferentes, consoante os locais de partida, trânsito ou chegada.
Em concreto, e para evitar duplicações na verificação (isto é, por mais do que um operador ou autoridade), o executivo comunitário sugere um processo de verificação de "ponto único" antes da partida, envolvendo a coordenação entre autoridades, aeroportos e companhias aéreas. Além disso, para a instituição, os Estados-membros da UE devem assegurar que a verificação seja efetuada o mais cedo possível no processo e, de preferência, antes da chegada do passageiro ao aeroporto de partida.
"Isto deverá assegurar viagens mais suaves e menos encargos para todos os envolvidos", observa a instituição.
O diretor do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), John Nkengasong, defendeu hoje numa conferência de imprensa que "as máscaras são as melhores vacinas para o continente nesta fase".
"As vacinas não são uma solução mágica, vai demorar tempo até chegarem aos braços das pessoas, por isso as medidas de saúde pública têm de ser praticadas, os ajuntamentos têm de continuar a ser evitados, porque são oportunidades para transmitir o vírus, e precisamos que os governos continuem a apoiar a utilização de máscaras em locais públicos, porque as máscaras são as melhores vacinas para o continente africano nesta fase", disse o responsável.
A pandemia de covid-19 já matou pelo menos 4.128.543 pessoas em todo o mundo desde que foi detetado o primeiro caso na China, no final de 2019, avança hoje o balanço diário feito pela agência AFP.
De acordo com o balanço, elaborado com base em informação de fontes oficiais, foram diagnosticados 191.917.090 casos de infeção pelo coronavírus SARS-Cov-2, que provoca a doença respiratória covid-19, desde dezembro de 2019.
"Estamos a falar de um componente-chave da nossa saúde. Requer ação imediata" dos governos, defendeu o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis na abertura do fórum que juntará os ministros da região europeia da OMS ao longo de dois dias.
Face à progressão da variante Delta, mais infecciosa e contagiosa e que agora se tornou na mais presente na Alemanha e em grande parte da Europa, Merkel considerou que a vacinação é mais importante que nunca.
"Toda a vacinação conta. Cada vacinação é um passo, um pequeno passo, rumo ao regresso à normalidade para todos. Quanto mais vacinados formos, mais livres seremos novamente. Não apenas como indivíduos, mas também como comunidade", vincou, ainda que continue a opor-se à vacinação obrigatória.
O aumento de casos nos últimos dias tem gerado preocupação entre os especialistas em saúde, que temem que a competição desportiva se possa tornar num evento super propagador de variantes mais contagiosas.
As autoridades da China saíram esta quinta-feira a público para deixar claro que uma segunda fase da investigação à origem do SARS-CoV-2 é "inaceitável". Isto depois de a Organização Mundial da Saúde, pela voz do diretor Tedros Adhanom Ghebreyesus, não ter colocado de parte o cenário de uma fuga laboratorial.
Zeng Yixin, vice-ministro da Comissão Nacional de Saúde, decartou as teses de incidente e de fuga do coronavírus a partir do Instituto de Virologia de Wuhan como um "boato que vai contra o bom senso".
"É impossível aceitarmos este plano para detetar a origem do vírus", vincou o responsável, para se dizer "bastante surpreendido" com o pedido para um aprofundamento da investigação à origem da pandemia.
Na semana passada, Ghebreyesus admitiu que foi "prematuro" descartar uma possível ligação entre a pandemia e uma fuga a partir do Instituto de Virologia de Wuhan.
Segundo Zeng, o laboratório de Wuhan não tem vírus que possam infetar diretamente humanos, acrescentando que a China esclareceu isso mesmo repetidamente.
9h41 - Novos números da Rússia
As autoridades sanitárias da Rússia registaram 24.471 novos casos de infeção, dos quais 4287 em Moscovo, nas últimas 24 horas. O total acumulado desde o início da pandemia é de 6.054.711.
Morreram mais 796 pessoas, para um total acumulado de 151.501.
A Rússia está a braços com um recrudescimento dos casos que as autoridades associam à variante Delta do novo coronavírus e aos números reduzidos da vacinação.
9h25 - OMS exorta Indonésia a apertar restrições
A Organização Mundial da Saúde exortou as autoridades da Indonésia a implementarem medidas de confinamento mais restritivas, perante a progressão das infeções naquele país.
A tomada de posição da OMS surge um dia depois de o Presidente indonésio ter sinalizado a intenção de começar a levantar restrições a partir de 26 de julho.
Esta semana, a Indonésia tem registado diariamente mais de 1300 infeções. Os casos quintuplicaram nas últimas cinco semanas.
"A Indonésia está atualmente a enfrentar um nível de transmissão muito elevado, que é indicativo da importância de implementar restritas medidas sociais de saúde pública, especialmente restrições à circulação, em todo o país", adverte a OMS.
9h19 - Coreia do Sul acima dos 1800 casos diários
As autoridades sul-coreanas reportaram mais um máximo de infeções diárias. Em 24 horas o país asiático registou 1842 novos casos, entre os quais os de 270 operacionais da marinha que estiveram em missão contra a pirataria num contra-torpedeiro.
O Governo da Coreia do Sul está a ponderar um alargamento das restrições em Seul.
Desde o início da pandemia, o país reportou 184.103 casos e 2063 mortes. Até ao momento, só cerca de 13 por cento da população completou a vacinação contra a Covid-19.
9h03 - Homem infetado entrou com identidade falsa em avião na Indonésia
Um homem infetado pelo SARS-CoV-2 foi removido de um avião que que cumpria um voo doméstico. Fazia-se passar pela própria mulher, transportando documentos falsos.
"Ele comprou o bilhete de avião com o nome da mulher e trouxe um cartão de identidade, o resultado de um teste PCR e o cartão de vacinação com o nome da mulher", adiantou a polícia indonésia.
O homem foi detido logo após a aterragem.
8h50 - Macau diagnostica 56.º caso importado em estudante no Reino Unido
Macau identificou ontem o 56.º "caso importado" de Covid-19 numa residente de 21 anos que estuda no Reino Unido.
A estudante, que afirmou nunca ter sido diagnosticada com Covid-19, apresentou um resultado negativo ao teste de ácido nucleico, realizado antes de sair do Reino Unido. E tomou, a 24 de junho, uma dose da vacina da Moderna.
8h33 - Tailândia com novo máximo diário de infeções
A Tailândia reportou 13.655 novos casos de Covid-19 em 24 horas. É um novo máximo diário. Morreram, no mesmo período, 87 pessoas.
Nesta altura, vários espaços públicos de Banguecoque e de outras regiões de alto risco estão encerrados, incluindo parques.
8h21 - Fiji fixam máximo semanal de óbitos
As Fiji reportaram o maior número de mortes associadas à Covid-19 numa semana, incluindo duas mulheres grávidas, desde o início da pandemia.
Morreram 21 pessoas entre 14 e 20 de julho, segundo o ministro da Saúde das Fiji, James Fong.
Em 24 horas, foram confirmados 1091 casos de infeção pelo SARS-CoV-2.
8h12 - Primeiro-ministro da Austrália pede desculpa pelo ritmo da vacinação
O primeiro-ministro australiano pediu desculpas publicamente pela lentidão da vacinação contra a Covid-19 naquele país, onde metade da população está em confinamento por causa da variante Delta.
O Executivo de Scott Morrison tem sido amplamente criticado por não ter encomendado vacinas em número suficiente. A Austrália está no fundo da tabela da vacinação nos países da OCDE.
7h41 - "Temos uma pandemia para aqueles que ainda não foram vacinados"
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou a exortar os norte-americanos a vacinarem-se contra a Covid-19, manifestando frustração com o abrandamento do processo e o aumento das infeções, que, nas últimas duas semanas, quase triplicaram.
Em visita a Cincinnati, no Estado do Ohio, Biden defendeu que a crise de saúde pública se converteu, sobretudo, numa situação difícil para os que não estão vacinados. Isto numa altura em que a propagação da variante Delta levou a um aumento de infeções por todo o país.
"Temos uma pandemia para aqueles que ainda não foram vacinados - é tão básico, tão simples quanto isto", afirmou Biden, citado pela Associated Press.
7h29 - Brasil ultrapassa 545 mil mortes
O Brasil somou 1474 mortes em 24 horas, totalizando 545.604 vítimas mortais desde que o vírus SARS-CoV-2 foi detetado pela primeira vez no país, em fevereiro do ano passado 2020.
O maior país da América do Sul somou 54.517 casos em 24 horas, totalizando 19.473.954 infeções.
O Estado de São Paulo mantém-se à frente em número de mortes e casos no país, com 135.973 vítimas mortais e 3.966.009 casos confirmados da doença.
7h22 - 91 infetados na aldeia olímpica
O número de infetados na aldeia olímpica de Tóquio subiu nas últimas horas para 91, depois de mais dois atletas terem tido resultado positivo nos testes à Covid-19.
O skateboarder Candy Jacobs, dos Países Baixos, e o tenista checo Pavel Sirucek tiveram resultado positivo, pelo que foram transferidos para um hotel, onde vão ficar em isolamento.
Além dos dois desportistas, "dois funcionários nos Jogos" foram infetados, sendo que esta categoria pode envolver treinadores e outros responsáveis de equipas.
Este número não inclui atletas que tiveram resultado positivo em casa, ou em estágios em solo japonês, antes da viagem para Tóquio e que vão falhar o evento.
As infeções em Tóquio atingiram ontem o máximo dos últimos seis meses, com a cidade anfitriã dos Jogos Olímpicos a registar 1832 novos casos.
A capital japonesa enfrenta o quarto estado de emergência, que se manterá até 22 de agosto, abrangendo a duração total dos Jogos Olímpicos, que começam na sexta-feira e terminam a 8 do próximo mês.
7h01 - Ponto de situação
O anúncio partiu do primeiro-ministro durante o debate do Estado da Nação, na quarta-feira, mesmo antes de a Direção-Geral da Saúde ter tomado uma decisão. São 570 mil jovens que vão poder vacinar-se antes do arranque do ano letivo.
O vice-almirante Gouveia e Melo confirmou ontem à noite que estão reunidas as condições para vacinar as crianças e jovens a partir dos 12 anos. Entrevistado no Jornal 2 o coordenador da task force para a vacinação confirmou também que o processo decorrerá ao fim de semana.
União Europeia. Portugal é sexto na vacinação
Portugal é o sexto país da União Europeia com maior percentagem de pessoas vacinadas contra a Covid-19. Em primeiro lugar está a Bélgica.
Em Lisboa e Vale do Tejo foram administradas mais 294.855 vacinas - uma subida que reflete um esforço para se recuperar o atraso.
O relatório sobre a passada semana mostra que, na região de Lisboa, 46 por cento da população já tem a segunda dose. Foi a área do pais que mais vacinou, encontrando-se numa fase muito semelhante à da vacinação do Norte: ambas as regiões subiram cinco por cento. A vacinação completa cobre agora 47 por cento da população portuguesa. São mais de 4,8 milhões de pessoas.
As faixas etárias entre os 65 e os 79 e 80 ou mais anos já estão praticamente todas com a primeira dose. Entre os 50 e os 64 anos há 77 por cento da população com a vacinação completa.
Quanto aos jovens, 11 por cento entre os 18 e os 24 anos já foram inoculados com pelo menos uma dose e seis por cento têm o esquema vacinal completo.
O quadro em Portugal
O último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, divulgado ao início da tarde de quarta-feira, reportou mais 13 mortes associadas à Covid-19. Foram confirmadas 4376 novas infeções.
Nas enfermarias estavam ontem internadas 867 pessoas, mais 13 do que na terça-feira. Cento e setenta e um doentes mantinham-se nos cuidados intensivos.
Recuperaram da doença quase três mil pessoas. Portugal tem neste momento mais de 52 mil casos ativos.
O quadro internacional
A pandemia provocou pelo menos 4.119.920 mortes, entre mais de 191,3 milhões de casos de infeção, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.
Os laboratórios Pfizer e BioNTech anunciaram ter chegado a acordo com a empresa sul-africana Biovac para produção da vacina contra a Covid-19 na Cidade do Cabo a partir de 2022. O objetivo é produzir anualmente até 100 milhões de doses daquela vacina em exclusivo para os 55 Estados-membros da União Africana. O processo de transferência de tecnologias e a instalação dos equipamentos necessários terão início de imediato.