Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.
A Itália vai dar prioridade à administração da vacina da AstraZeneca contra a covid-19 a maiores de 60 anos por segurança, após recomendação dos cientistas que trabalham com o Governo, foi hoje anunciado.
"A posição decidida pelo ministro [da Saúde, Roberto Speranza], após reunião connosco e outros especialistas, é de recomendar o uso preferencial [da vacina da AstraZeneca] a pessoas com idade superior a 60 anos", destacou, em conferência de imprensa, o presidente do Conselho Superior de Saúde de Itália, Franco Locatelli.
Esta tomada de posição de Itália surge após a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) ter confirmado hoje uma "possível ligação" da AstraZeneca com os casos incomuns de coagulação sanguínea relatados em algumas pessoas que receberam a vacina, apesar de manter uma opinião positiva sobre o seu benefício.
Franco Locatelli salientou que a maioria dos casos de trombose foram detetados em mulheres com menos de 60 anos e nos primeiros 14 dias após a primeira dose da Astrazeneca, notícia a agência EFE. Contudo, quem recebeu a primeira dose desta vacina em Itália poderá receber a segunda dose para completar a imunização.
"Não há elementos" para decidir o contrário, sublinhou.
O Brasil superou hoje a marca das 340 mil mortes devido à covid-19 (340.776), após ter somado 3.829 óbitos nas últimas 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde no seu último boletim epidemiológico.
Os números desta quarta-feira apenas são superados pelo recorde de 4.195 mortes registado na terça-feira e pelas 3.869 vidas perdidas no passado dia 31 de março no país sul-americano, com 212 milhões de habitantes.
A Coreia do Sul suspendeu hoje o uso da vacina AstraZeneca contra a covid-19 em pessoas com menos de 60 anos, devido a preocupações relativamente à formação de cóagulos sanguíneos.
Jeong Eun-kyeong, diretor da Agência de Controlo e Prevenção de Doenças sul-coreana, afirmou que a decisão, a título preventivo, visa “colocar acima de tudo a segurança das pessoas que recebem as vacinas contra a covid-19”.
“Com base nas conclusões da Agência Europeia do Medicamento (sobre casos em análise em países europeus), teremos discussões aprofundadas com os peritos aqui e responderemos de maneira pronta”, adiantou.
As autoridades sul-coreanas suspenderam o programa de vacinação para 70 mil funcionários de estabelecimentos escolares, que deveria começar na quinta-feira, com a vacina AstraZeneca.
Cabo Verde registou mais 191 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, igualando o recorde que atingiu há sete dias e somou mais duas mortes pró covid-19, informou hoje o Ministério da Saúde.
Em comunicado, aquele ministério cabo-verdiano adiantou que do total de 970 resultados recebidos, somam-se 191 casos novos positivos, numa taxa de positividade de 19,7%, e igualando o maior número de casos diários no país de há sete dias.
A presidência portuguesa da União Europeia alertou hoje os Estados-membros que “decisões individuais afetam todos” relativamente ao uso da vacina da AstraZeneca, envolta em riscos de coágulos sanguíneos, pedindo uma “posição o mais coordenada possível” entre os 27.
Num comunicado divulgado após a reunião virtual dos ministros europeus da Saúde, convocada de emergência e presidida pela ministra portuguesa da tutela, Marta Temido, lê-se que “a Comissão Europeia e a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia apelaram a todos os Estados-membros para que procurem uma posição o mais coordenada possível na UE”.
Citada pela nota, Marta Temido sublinha: “Não devemos esquecer que as decisões individuais afetam todos”.
Os Estados Unidos são o país que mais vacinou contra a covid-19 em todo o mundo. Foram administradas mais de 150 milhões de doses. São cerca de quatro milhões de vacinas aplicadas diariamente. Todos os adultos passam a ser elegíveis para vacinação dentro de duas semanas.
São Tomé e Príncipe registou nas últimas 48 horas 11 novas infeções por Covid-19, aumentando o total para 2.255 e tendo-se verificado a recuperação de 14 pacientes, anunciou hoje a porta-voz do Ministério da Saúde.
Isabel dos Santos referiu que três das novas infeções foram diagnosticados na ilha do Príncipe, que já conta 22 duas pessoas em isolamento domiciliar.
Arrancou hoje em Portugal a segunda fase da vacinação, com o critério da idade por ordem decrescente, ou seja, dos 79 aos 65 anos. Só no centro de vacinação do estádio universitário de Lisboa Norte foram vacinadas 500 pessoas.
Uma possível nova estirpe do vírus Sars-CoV-2 foi descoberta na cidade brasileira de Belo Horizonte por cientistas locais, que detetaram a combinação de 18 mutações nunca anteriormente descritas, informaram hoje fontes oficiais. A descoberta foi feita por cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), do grupo hospitalar Hermes Pardini, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da prefeitura de Belo Horizontes, capital estadual de Minas Gerais.
"A equipa sequenciou 85 genomas de SARS-CoV-2 de amostras clínicas recolhidas da região metropolitana de Belo Horizonte e identificou dois novos genomas com uma coletânea de mutações ainda não descrita, caracterizando uma possível nova variante de SARS-CoV-2”, indicou a UFMG num comunicado enviado à agência Lusa.
Esses dois novos genomas "estão em amostras recolhidas nos dias 27 e 28 de fevereiro de 2021 e não existem evidências de ligação epidemiológica entre ambas, como parentesco ou região residencial, o que reforça a plausibilidade de circulação dessa nova possível variante", acrescenta o texto.
Segundo a nota, entre as mutações encontradas nessa nova estirpe estão algumas compartilhadas com as variantes brasileiras P1 (detetada em Manaus) e P2 (encontrada no Rio de Janeiro), com a sul-africana B.1.1.351 e com a britânica B.1.1.7., todas associadas a uma maior transmissão do vírus. Contudo, os especialistas ainda investigam se esta nova variante tem uma maior transmissibilidade ou se causa quadros clínicos mais graves nos pacientes infetados.
O regresso dos alunos do secundário às aulas presenciais pode dar origem a uma quarta vaga da pandemia em Portugal. O alerta está num estudo de investigadores portugueses e holandeses. O regresso destes alunos às aulas presenciais está previsto para 19 de Abril.
Um surto na Escola Básica e Jardim Infantil do Casal da Serra obrigou ao encerramento do estabelecimento de ensino. Depois de surgirem vários casos na semana passada, na segunda-feira foi feita uma testagem na escola e dada ordem para encerrar. Há 50 casos positivos entre adultos e crianças.
A Madeira contabilizou hoje 25 novos casos de covid-19 e o mesmo número de doentes recuperados, existindo atualmente 342 situações ativas na região, mas nenhum doente hospitalizado nos Cuidados Intensivos, informou a Direção Regional de Saúde do arquipélago.
"Há a reportar 25 novos casos de infeção por SARS-CoV-2 na Madeira, pelo que a região passa a contabilizar 8.511 casos confirmados de covid-19" desde o início da pandemia, lê-se no boletim epidemiológico divulgado pela autoridade de saúde regional.
A França já vacinou 9.797.957 pessoas com a primeira dose da vacina contra a covid-19, anunciaram hoje as autoridades, no entanto, o terceiro pico da pandemia continua a progredir no país com mais de 5.700 pessoas em estado grave.
Estes quase 10 milhões de vacinas correspondem a cerca de 18,7% da população com mais de 18 anos.
Um total de 3.362.472 pessoas já receberam as duas doses e nas últimas 24 horas foram vacinadas 271.448 com a primeira dose e 119.729 com a segunda.
Os professores e funcionários das escolas deverão ser quase todos vacinados contra a covid-19 no fim-de-semana e, apesar de alguma insegurança, a polémica em torno da AstraZeneca não os faz recuar, sobressaindo os benefícios, dizem diretores e sindicatos.
O México registou 5.499 novos casos de Covid-19 e 596 mortes, de acordo com dados do ministério da saúde publicados esta quarta-feira, elevando o total do país para 2.261.879 infeções e 205.598 mortes.
No final da reunião, a Comissão Europeia e a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia apelaram a todos os Estados-Membros para que procurem uma posição o mais coordenada possível na UE, tendo a Ministra da Saúde sublinhado.
"Esta é uma decisão técnica. Não uma decisão política. Devemos continuar a seguir a melhor informação científica disponibilizada pela EMA nos seus pareceres. Não devemos esquecer que as decisões individuais afetam todos".
As empresas estão ansiosas para retomar a atividade plena em Itália, um dos países europeus mais atingidos pela Covid-19, depois de terem sido afetadas pelas restrições que Roma impôs por mais de um ano para conter o contágio do coronavírus.
Segundo um novo acordo, empresas ou grupos de empresas podem apresentar os seus planos de vacinação voluntária de funcionários às autoridades de saúde locais e disponibilizar instalações e pessoal médico para o realizar.
Alternativamente, as empresas também podem firmar acordos com fornecedores privados de serviços médicos para vacinar os funcionários.
A Comissão Europeia disse hoje aos Estados-membros que a vacina da AstraZeneca é, apesar dos riscos, uma "parte importante" do portefólio de fármacos da União Europeia (UE) contra a covid-19, apelando a coordenação sobre o seu uso.
"A vacina da AstraZeneca é uma parte importante do nosso portfólio de vacinas e é uma parte significativa das campanhas nacionais de vacinação e dos nossos esforços para fazer face ao impacto da covid-19", declarou a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides.
Intervindo na Conselho informal de saúde de hoje, convocado de emergência pela presidência portuguesa da UE, a responsável indicou que "é essencial que haja uma abordagem europeia coordenada", isto apesar de as "decisões sobre as campanhas nacionais de vacinação e sobre quem vacina com que vacina" caberem aos países.
Stella Kyriakides pediu, assim, "uma abordagem que não confunda os cidadãos e que não alimente a hesitação vacinal porque se baseia na ciência", classificando tal tomada de posição entre os 27 como "fundamental para que se possa falar a uma só voz em toda a UE".
"A segurança sempre foi inegociável e um requisito fundamental para que qualquer vacina chegasse aos mercados da UE e, por este motivo, estou grata à ministra Marta Temido pela iniciativa de nos reunir hoje", adiantou a comissária europeia da tutela.
Angola registou mais 125 novos casos positivos de covid-19, recuperou 56 doentes e não contabilizou óbitos nas últimas 24 horas, anunciaram hoje as autoridades sanitárias.
Luanda, Benguela, Cabinda e Cuando-Cubango são as províncias angolanas em que registaram os novos casos com idades entre os 01 e os 63 anos.
A Bélgica só administrará a vacina da AstraZeneca a maiores de 55 anos ao longo das próximas quatro semanas, decidiram hoje os ministros da Saúde federal e regionais belgas.
A decisão foi tomada numa reunião interministerial realizada depois de a Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) ter confirmado, também hoje, "um possível vínculo" da vacina anglo-sueca a casos raros de coagulação sanguínea reportados em algumas das pessoas inoculadas, considerando, porém, que os benefícios superam os riscos dos efeitos secundários.
"Com base em pareceres científicos recentes, os ministros da saúde belgas decidiram substituir (a vacina) AstraZeneca por outras para pessoas com idades compreendidas entre os 18 e os 55 anos. Para as pessoas com 56 anos ou mais, todas as vacinas continuarão a ser administradas", indica a declaração das autoridades sanitárias belgas, que estão a seguir os passos de vários outros países.
Uma ligação entre a vacina contra a covid-19 da AstraZeneca e o desenvolvimento de uma forma rara de coágulos sanguíneos é "plausível mas não confirmada", indicou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS).
"Com base na informação atual, uma relação causal entre a vacina e a ocorrência de coágulos de sangue com plaquetas baixas é considerada plausível, mas não é confirmada. São necessários estudos especializados para compreender plenamente a potencial relação entre a vacinação e os possíveis fatores de risco", diz a OMS num comunicado do Comité Consultivo sobre a segurança das vacinas.
O organismo, diz no comunicado, analisou casos, raros, de coágulos no sangue com plaquetas baixas após a vacina da AstraZeneca, e analisou também as últimas informações da Agência Europeia do Medicamento (EMA) e da Agência de Medicamentos e outros Produtos de Saúde do Reino Unido.
Os peritos da OMS acrescentam que vão continuar a recolher mais dados mas salientam que, embora preocupantes, os casos em avaliação são "muito raros" entre as quase 200 milhões de pessoas que em todo o mundo receberam a vacina da AstraZeneca. A OMS salienta que é preciso avaliar o risco desses "acontecimentos adversos" em relação ao risco de morte por contrair a doença covid-19, doença que no mundo já matou pelo menos 2,6 milhões de pessoas.
Afirmando que são comuns efeitos secundários nos três dias após a vacina a OMS refere vários sintomas que devem levar as pessoas a procurarem um médico.
"A OMS está a monitorizar cuidadosamente o lançamento de todas as vacinas covid-19 e continuará a trabalhar em estreita colaboração com os países para gerir os riscos potenciais, e a utilizar a ciência e os dados para impulsionar a resposta e as recomendações", refere a organização no comunicado.
A Itália registou 627 mortes associados à doença covid-19 nas últimas 24 horas, o pior registo desde o passado dia 05 de janeiro (649), informou hoje o Ministério da Saúde italiano. Trata-se de um aumento expressivo face aos indicadores divulgados nos últimos dois dias: 296 mortes na segunda-feira e 421 na terça-feira.
Com os dados divulgados hoje, o número total de mortes recenseadas no território italiano desde o início da crise pandémica, em fevereiro de 2020, situa-se agora nos 112.374, de acordo com a mesma fonte.
A ministra da Saúde angolana reiterou hoje o apelo para que as pessoas elegíveis neste momento adiram à campanha de vacinação contra a covid-19, que decorre no país com a vacina da AstraZeneca.
Sílvia Lucutuca, que falava aos jornalistas à margem da apresentação de uma declaração para assinalar o Dia Mundial da Saúde, reagia à conclusão do Comité de Avaliação de Risco em Fármaco-vigilância (PRAC, sigla em inglês) sobre uma possível ligação da vacina AstraZeneca e problemas de formação de coágulos sanguíneos.
"Continuamos a reiterar aqui que a vacina é segura e que salva vidas. Não há nenhum medicamento inócuo e que nós temos sempre que avaliar os riscos e benefícios, e, neste caso em particular da covid-19, a falta de uma dose de vacina ou de duas doses, no caso específico da AstraZeneca, pode-se incorrer num custo incalculável, que é a perda de vidas", referiu a ministra.
A governante angolana realçou ainda que "há pessoas que já têm uma tendência natural para formar coágulos".
Segundo a ministra, para estas há que ter cuidados acrescidos, "mas o número de pessoas com coágulos sem vacinas e de pessoas vacinadas, não há assim um aumento causado pela vacina e isso é que devemos reter".
A variante de covid-19 descoberta no Reino Unido, mais contagiosa, é a mais transmissível atualmente nos Estados Unidos, onde também foram detetadas as identificadas no Brasil e África do Sul, confirmou hoje o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças.
"As nossas últimas estimativas indicam que a variante B.1.1.7 é agora a variante [do vírus] mais comum que circula nos Estados Unidos", afirmou a diretora do CDC (sigla em inglês do Centro de Controlo), Rochelle Walensky, em conferência de imprensa na Casa Branca.
Todos os Estados do país já registaram casos daquela mutação e o número de contágios confirmados dessa variante supera os 16.000, de acordo com o CDC.
Além disso, os Estados Unidos contabilizaram pelo menos 386 infeções da variante da África do Sul, presente em 36 dos estados e territórios do país, e 356 da mutação identificada no Brasil, que se encontra em 25 dessas regiões, segundo a mesma fonte.
A ministra da Saúde, Marta Temido, defendeu hoje uma "participação determinada" na construção do projeto da União Europeia da Saúde, alegando a necessidade de uma resposta europeia concertada à pandemia da covid-19.
"Se permanecermos unidos, seremos mais fortes na nossa capacidade de resposta" à pandemia, salientou Marta Temido no encerramento de uma cerimónia, que decorreu 'online', para assinalar o Dia Mundial da Saúde.
Segundo a governante, esta necessidade de concertação no combate à covid-19 convoca a "uma participação determinada na construção de uma União Europeia da Saúde", projeto que, num primeiro momento, implica a aprovação de um pacote legislativo específico.
Este novo conjunto de legislação envolve o reforço do papel da Agência Europeia do Medicamento (EMA) do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC), assim como a aprovação de um regulamento sobre ameaças de saúde pública transfronteiriças, avançou Marta Temido.
Depois de considerar que, nos últimos meses, a "humanidade recuperou a consciência da sua fragilidade e da sua interdependência", a ministra adiantou que a pandemia já permitiu uma certeza: "só quando todos estivermos protegidos é que cada um de nós estará protegido".
"Isso convoca-nos à participação ativa em mecanismos de solidariedade, como o da partilha de vacinas contra a covid-19, mas convoca-nos, sobretudo, a uma ação concertada de compromisso com um modelo de justiça e de equidade social que faz bem à saúde e que só pode ser plenamente realizado numa ótica de saúde global", disse Marta Temido.
Encomendada pelo grupo da agência de viagens Amadeus, a pesquisa destacou a disposição dos participantes espanhóis em usar tecnologia digital de saúde durante a pandemia.
O Reino Unido registou 45 mortes e 2.763 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, divulgou hoje o Governo britânico, que continua confiante na imunização de adultos até final de julho, apesar de problemas com a vacina AstraZeneca.
"Estamos no caminho certo para dar uma primeira dose a todos os adultos até ao fim do julho", afirmou o ministro da Saúde, Matt Hancock, após o Governo declarar que iria seguir a recomendação para oferecer uma vacina alternativa à AstraZeneca aos adultos entre 18 e 29 anos.
A presidência portuguesa da União Europeia, que promove hoje uma reunião de emergência sobre a estratégia de vacinação comunitária após a divulgação das conclusões sobre o fármaco da AstraZeneca, espera uma "posição conjunta" dos 27 para combater a desinformação.
"Espero que a reunião seja eficaz para conciliarmos uma posição conjunta quanto ao curso dos planos de vacinação", afirma a ministra da Saúde, Marta Temido, numa declaração publicada pela presidência portuguesa do Conselho no arranque da reunião virtual dos ministros da tutela da UE.
Os Ministros da #Saúde da UE reúnem-se agora: 🗣️“Espero que a reunião seja eficaz para conciliarmos uma posição conjunta quanto ao curso dos planos de vacinação. É preciso combater a propagação da desinformação e reforçar a confiança na eficácia das vacinas contra a #COVID19.” pic.twitter.com/V7CVvmuu5T
— 2021Portugal.eu (@2021PortugalEU) April 7, 2021
Nessa declaração, divulgada através da rede social Twitter, Marta Temido defende ainda: "É preciso combater a propagação da desinformação e reforçar a confiança na eficácia das vacinas contra a covid-19".
A presidência portuguesa do Conselho da UE promove hoje uma reunião de emergência, por videoconferência, dos ministros europeus da tutela, que se realiza depois do anúncio público das conclusões do relatório do Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância da Agência Europeia do Medicamento (EMA) sobre a segurança da vacina AstraZeneca, visando uma harmonização de posições entre os vários Estados-membros da UE.
A ministra da Saúde afirmou esta quarta-feira que a pandemia da covid-19 é "marcadamente desigual", com as infeções do vírus SARS-CoV-2 a atingir em maior número as pessoas em situação mais vulnerável.
"Embora a maior parte dos estudos já realizados sobre a distribuição social da covid-19 sejam baseados em dados preliminares, uma conclusão parece emergir: a infeção por covid-19 é marcadamente desigual, afetando os territórios e as comunidades mais vulneráveis", referiu Marta Temido.
Falando na cerimónia comemorativa do Dia Mundial da Saúde, que decorreu em formato virtual, a governante adiantou que investigações desenvolvidas nos Estados Unidos e no Reino Unido indicam que os grupos dos designados BAME (black, asian and minority ethnic) "foram expostos a um risco acrescido de contágio" do novo coronavírus.
No que se refere a Portugal, um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública de 2020 sugere que os "concelhos com menor taxa de desemprego, maior taxa média de rendimento e menor desigualdade de rendimento são também os locais onde existem menor número acumulado de casos positivos" de covid-19, avançou Marta Temido.
"É o padrão comum das doenças infectocontagiosas", adiantou a ministra da Saúde, para quem este é, sobretudo, um "desafio latente dos sistemas de saúde e que a pandemia veio expor e amplificar".
A Câmara Municipal de Ílhavo tornou hoje público que vão reabrir os mercados municipais, uma das piscinas e os campos de ténis no âmbito do plano de desconfinamento devido à covid-19, mas decidiu manter encerrado o Museu Marítimo.
"Face ao período de incerteza que ainda se vive e à redução de horário imposta aos fins de semana e feriados, a Câmara, apesar de permitido por lei, entende ser prematuro reabrir, nesta fase, o Museu Marítimo de Ílhavo, aguardando-se uma evolução mais positiva e menos condicionada da pandemia", justifica em nota informativa.
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, voltou a criticar as medidas de distanciamento social para conter a covid-19 e a defender medicamentos sem eficácia comprovada para combater a doença hoje, um dia depois de o país registar mais de 4 mil mortes num dia.
Durante uma cerimónia realizada na cidade de Chapecó, no sul do país, Bolsonaro repetiu os seus argumentos contra as medidas que restringem a atividade económica para conter contágios e disse que "lamenta todas as mortes", sem fazer menção à marca de 4.195 óbitos provocados pelo coronavírus na terça-feira no Brasil.
Bolsonaro insistiu que assim como é preciso "cuidar da saúde", também se deve "salvar" empregos e destacou que, por isso, "nunca vai decretar o confinamento nacional, como muitos querem", nem permitirá que as Forças Armadas "saiam às ruas para trancar as pessoas em suas casas".
O presidente brasileiro reclamou ainda das críticas que lhe chegam diariamente da imprensa e do meio científico.
"Eles me chamam de genocida", afirmou Bolsonaro, acrescentando que "o inimigo não é o Presidente", mas o vírus.
"Acredito na ciência, mas muitas vezes a ciência leva tempo" e uma sociedade "não pode ficar trancada em casa esperando que chegue uma solução do céu", enfatizou.
Bolsonaro insistiu que a "política de fechar tudo" agravou o desemprego e a situação económica dos mais pobres, que "não têm mais alimentos nas geladeiras" e começam a sofrer de outros problemas, como a depressão. O chefe de Estado brasileiro reiterou o temor de que o prolongamento de medidas restritivas da atividade económica leve a "problemas sociais gravíssimos".
A Espanha registou 8.788 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 3.326.736 o total de infetados até agora no país, com os contágios a subir, segundo os dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde espanhol. Os serviços de saúde também contabilizaram mais 126 mortes deido à doença, passando o total de óbitos para 76.037.
Os dados revelam ainda que o nível de incidência acumulada (contágios) em Espanha subiu de 165 (terça-feira) para 168 (hoje), diagnosticados por 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores.
Miguel Castanho, investigador do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina de Lisboa, considera que interromper a vacinação é a pior das opções
Miguel Castanho diz que seria tranquilizador para a população se Portugal pudesse excluir a vacina da AstraZeneca, mas reafirma que compensa ser vacinado com esta vacina face ao cenário de não se ser vacinado contra a covid-19.
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) disse hoje que a União Europeia (UE) terá "em conta" a recomendação de especialistas britânicos que sugeriram alternativas à administração da vacina da AstraZeneca contra a covid-19 para menores de 30 anos.
"Quanto ao Reino Unido, não posso comentar qual foi a tomada de decisão para restringir a uma determinada idade, mas posso dizer-vos que há muito mais uso em grupos etários mais jovens no Reino Unido do que há na UE neste momento e certamente teremos isto em conta nas nossas futuras avaliações", declarou a diretora executiva da EMA, Emer Cooke.
Emer Cooke reagia ao anúncio feito pelo Comité Conjunto de Vacinação e Imunização, um organismo de apoio ao governo britânico, que defendeu que as autoridades devem oferecer uma vacina alternativa à AstraZeneca contra a covid-19 às pessoas com menos de 30 anos devido aos sinais crescentes de que pode provocar tromboembolismos.
A decisão foi tomada após a Agência de Medicamentos britânica atualizar para 19 casos fatais entre 79 casos de pessoas que desenvolveram este problema, dos quais 51 mulheres e 21 homens entre 18 e 79 anos, contra sete mortes entre 30 casos identificados há quatro dias.
O Brasil poderá registar, ainda esta semana, 5000 mortos por covid-19. A situação está totalmente descontrolada em todos os 26 Estados brasileiros e em Brasília.
O presidente Bolsonaro insiste em contrariar as medidas de confinamento e reage de forma irónica.
Macau registou um caso importado de covid-19, o primeiro em mais de dois meses no território, anunciaram hoje as autoridades de saúde.
Este é o 49.º caso confirmado desde o início da pandemia no território que até agora não registou qualquer morte, nem qualquer infeção em profissionais de saúde.
Segundo um comunicado Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, trata-se de um local de 23 anos que estudava em Portugal.
O regulador europeu vai discutir hoje ao fim da tarde "o impacto" na estratégia de vacinação da União Europeia (UE) das conclusões divulgadas sobre a vacina da AstraZeneca, dada a possível relação com a formação de coágulos sanguíneos.
"Iremos discutir com as autoridades nacionais competentes em todos os nossos países da UE e teremos mais discussões esta tarde sobre os resultados da avaliação de hoje e também sobre o impacto em possíveis estratégias de vacinação", disse a diretora executiva da Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla inglesa), Emer Cooke.
Presidida pela ministra portuguesa da Saúde, Marta Temido, esta reunião informal dos ministros europeus da tutela segue-se ao anúncio público das conclusões do relatório do PRAC (Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância) da EMA sobre a segurança da vacina AstraZeneca, visando uma harmonização de posições entre os vários Estados-membros da UE.
Emer Cooke estará presente na ocasião para dar conta dos resultados da investigação.
A vacina chinesa CoronaVac tem 50% de eficácia contra a P.1, estirpe brasileira do coronavírus identificada pela primeira vez em Manaus, na capital do estado do Amazonas, segundo um estudo que contou com a participação de mais de 67 mil pessoas.
Segundo informações publicadas nos ‘media’ brasileiros, a vacina CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e que é aplicada no país no âmbito de uma parceria que envolve o Instituto Butantan, de São Paulo, preveniu infeções por covid-19 entre trabalhadores de saúde de Manaus que terão tido contacto com a estirpe brasileira (P.1).
O estudo ainda é preliminar, mas Júlio Croda, infecciologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que coordena as análises, frisou que os resultados são encorajadores.
“Eles mostram que a CoronaVac segue sendo efetiva para a nova variante do Brasil [batizada primeiramente como variante de Manaus] e poderá ser usada no mundo todo para preveni-la”, afirmou Croda à Folha de S.Paulo.
Os dados relativos à efetividade do medicamento depois de 14 dias da segunda dose ainda estão a ser recolhidos, e por isso o trabalho prosseguirá nas próximas semanas.
O infecciologista também explicou que a estirpe brasileira poderá tornar-se predominante em muitos países da América Latina, portanto, os resultados encontrados agora são de extrema importância.
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) comparou hoje o risco de formação de coágulos sanguíneos após a toma da vacina da contra a covid-19 da farmacêutica AstraZeneca ao da toma de contracetivos hormonais como a pílula.
"Um exemplo em que gostaria de atentar é [a relação entre] o uso do contracetivo oral combinado hormonal e os coágulos sanguíneos que ocorrem após a toma desses contracetivos, que são dados às mulheres que normalmente são saudáveis", afirmou o Chefe do Departamento de Farmacovigilância e Epidemiologia da EMA, Peter Arlett.
Peter Arlett comparou que, "se forem dados contracetivos hormonais combinados durante um ano a 10.000 mulheres, haverá uma formação de coágulos sanguíneos em excesso nesse ano".
"Isto dá uma referência de outro medicamento dado a uma população saudável que também causa um efeito secundário, que ocorre, raramente, mas que precisamos de ter em consideração", explicou o especialista da EMA.
O concelho de Vila Franca do Campo, em São Miguel, vai subir às 00h00 de quinta-feira para o nível de Alto Risco de contágio, uma medida antecipada pela Autoridade de Saúde tendo em conta a evolução de casos.
"Metade dos casos novos de hoje em São Miguel são em Vila Franca, o que merece também uma atenção particular, o que fez com que a Autoridade Regional de Saúde determinasse antecipar as medidas de risco adequadas à situação do concelho para as 00h00 (01h00 em Lisboa) de quinta-feira", afirmou hoje o secretário regional da Saúde.
De acordo com o comunicado diário da Autoridade de Saúde Regional, o concelho de Vila Franca do Campo registou 24 casos nas últimas 24 horas, metade dos registados nos Açores (48), todos na ilha de São Miguel.
"Normalmente, à quinta-feira anunciamos medidas que entram em vigor às 00h00 de sábado, mas, tendo em conta a particular situação de Vila Franca e a necessidade de atuar de imediato naquele caso, excecionalmente determinámos antecipar estas medidas de Alto Risco que entram em vigor às 00h00 de quinta-feira”, explicou.
Estas medidas estarão em vigor até às 23h59 do dia 16 de abril (00h59 do dia 17 de abril em Lisboa), dependendo a sua continuidade do Boletim de Risco, que será publicado em 15 de abril, segundo o Governo Regional.
Cerca de 4.000 pessoas já foram vacinadas em Cabo Verde com a primeira dose da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca e da Pfizer, sem registo de qualquer ocorrência, disse hoje à Lusa o Diretor Nacional de Saúde, Jorge Noel Barreto.
De acordo com o responsável, até 05 de abril já foram vacinados 3.496 profissionais de saúde, equivalente a 82% do previsto no plano de vacinação para este setor em Cabo Verde, os primeiros a serem vacinados, desde 19 de março.
Nos últimos dias, acrescentou, o plano de vacinação já abrangeu 267 elementos da Proteção Civil e Bombeiros e 230 pessoas com idade acima de 60 anos, ainda dentro dos grupos prioritários.
O regulador atualizou para 19 mortes entre 79 casos de pessoas que desenvolveram este problema - dos quais 51 mulheres e 21 homens - com idades entre 18 e 79 anos, contra sete mortes entre 30 casos identificados há quatro dias.
"Por referência a essa mesma data [14 de março], nos estabelecimentos residenciais para idosos (ERPI) e na rede nacional de cuidados continuados integrados (RNCCI), 90% do universo de pessoas elegíveis para vacinação até então, já havia recebido, pelo menos, a primeira dose da vacina", refere o documento do Governo e entregue na Assembleia da República, citado pela agência Lusa.
Portugal acompanha com prudência o evoluir da situação. A vacina da AstraZeneca continua a ser administrada. Por cá, não são conhecidos casos de trombose associados a esta vacina até ao momento.
A Câmara do Porto autorizou a reabertura de 26 feiras e mercados municipais não alimentares, por considerar reunidas as condições de segurança, decisão que não se aplica às Feira da Vandoma e do Cerco, que se mantém encerradas.
Os colégios passam a estar impedidos de anular matrículas e de penalizar financeiramente as famílias que deixem de conseguir pagar as mensalidades das escolas privadas, segundo o diploma que entra em vigor na quinta-feira.
Este é um dos pontos do decreto-lei que aumenta os apoios sociais às famílias com filhos em idade escolar, que foi hoje publicado em Diário da República.
O novo diploma prevê a "proibição de anulação de matrícula ou cobrança de juros ou penalidades por falta ou atraso no pagamento das mensalidades" nas situações em que os utentes "demonstrem existir quebra do seu rendimento", refere o decreto-lei promulgado no final de março pelo Presidente da República.
Nestes casos, deve ser elaborado um plano de pagamento dos valores em atraso, entre a instituição e os utentes, sendo que as prestações "não podem exceder o montante mensal de 1/12 do valor em dívida", a não ser que o utente assim o deseje.
O diploma, que veio alterar o decreto-lei 8-B/2021, aumenta também os apoios às famílias em teletrabalho durante a suspensão das atividades letivas presenciais.
A Comissão Europeia disponibilizou hoje 123 milhões de euros para apoiar "investigações urgentes" sobre as novas variantes do coronavírus SARS-CoV-2, enquadrando-se na "estratégia global" do executivo comunitário para "prevenir, mitigar e responder" ao impacto da pandemia.
"Continuamos a mobilizar todos os meios à nossa disposição para combater esta pandemia e os desafios criados pelas variantes do coronavírus", reagiu, em comunicado, a comissária para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, Mariya Gabriel.
A segunda vacina russa contra a covid-19, EpiVacCorona, tem uma eficácia de 94 por cento em idosos e confere imunidade durante pelo menos um ano, afirmou hoje o diretor do laboratório que a desenvolveu.
O diretor do Véktor, Alexandr Semiónov, declarou à rádio Vesti FM que "o uso da vacina gera anticorpos eficazes em 94% dos casos e protege de doença covid-19 grave".
A agência russa de defesa dos consumidores, Rospotrebnadozr, que atua como regulador no setor da saúde, acrescentou que os testes clínicos foram feitos com pessoas com mais de 60 anos.
A Ministra da @saude_pt , Marta Temido, preside esta tarde, às 17h00, a uma reunião Informal de Ministros da Saúde da UE, após o anúncio público das conclusões do relatório do Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância da @EMA_News sobre a segurança da vacina AstraZeneca.
— 2021Portugal.eu (@2021PortugalEU) April 7, 2021
O presidente da Câmara de Carregal do Sal disse hoje à agência Lusa que o foco que colocou o concelho entre os sete de maior incidência covid-19 está identificado e controlado e que "já estão a diminuir os casos".
"O nosso caso é diferente da maior parte dos outros concelhos. Aqui foi uma funcionária de um lar que já se encontrava encerrado, fazia apenas domicílios, mas uma funcionária apanhou, transmitiu às colegas e, em oito dias, passámos praticamente de zero para 29 casos", contou Rogério Mota Abrantes. (Lusa)
A esperança de vida à nascença estagnou ou recuou na maioria dos Estados-membros da União Europeia (UE), de 2019 para 2020, segundo dados provisórios do Eurostat, que indicam que em Portugal o retrocesso foi de oito meses.
Sem calcular uma média para a UE, o gabinete estatístico europeu destaca que, em 2020, a pandemia da covid-19 fez recuar a esperança de vida à nascença na maioria dos Estados-membros, com a exceção da Dinamarca e da Finlândia, onde subiu ligeiramente.
A região japonesa de Osaka cancelou os eventos previstos com a tocha olímpica devido ao aumento de casos de Covid-19 na região.
As autoridades temem uma quarta vaga do vírus.
Os empresários dos estabelecimentos da restauração estão preocupados com o incumprimento por parte de muitos clientes do uso da máscara nas esplanadas e pedem ao Governo uma clarificação das regras para evitar retrocesso no desconfinamento.
Um em cada três sobreviventes da Covid-19 num estudo com mais de 230 mil norte-americanos foram diagnosticados com uma desordem psiquiátrica nos seis meses seguintes a terem contraído o vírus.
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) vai iniciar uma investigação para verificar se os testes clínicos da vacina russa Sputnik V respeitaram os padrões científicos e éticos apropriados, revela hoje o Financial Times (FT).
A investigação, que terá início na próxima semana, responde à preocupação do regulador europeu sobre a possibilidade de esses ensaios não obedecerem às "boas práticas clínicas", acrescenta o jornal britânico.
A nível internacional, existem padrões acordados para garantir que os ensaios de medicamentos sejam concebidos e realizados de forma adequada, lembra o jornal.
A Rússia indicou que militares e funcionários públicos participaram nos testes da vacina, desenvolvida num laboratório estatal e financiada pelo Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), um fundo soberano do Kremlin.
O chefe do RDIF, Kirill Dmitriev, disse ao FT que não houve pressão sobre essas pessoas para participarem nos testes e enfatizou que a Sputnik V cumpria "todas as práticas clínicas".
A EMA ainda não decidiu se esta vacina russa será usada nos países da União Europeia (UE).
O Presidente da República assinala esta quarta-feira o Dia Mundial da Saúde com uma visita à Unidade de Saúde Familiar da Baixa, em Lisboa. Marcelo Rebelo de Sousa defende a ação coletiva à escala internacional para garantir este direito fundamental.
Em mensagem publicada no portal da Presidência da República, o Chefe de Estado associa-se à Organização Mundial da Saúde na celebração desta data, que neste ano tem como lema "Construindo um mundo mais justo e saudável".
"Hoje, mais do que nunca, é importante responder à fragilidade global e à necessidade de se envidarem esforços coletivos para se garantir uma vida com saúde e bem-estar para todos, direito fundamental num mundo que se pretende justo e um dos objetivos do desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas", lê-se na nota.
7h54 - Os primeiros vacinados em Timor-Leste
Em Timor-Leste, o primeiro-ministro, os presidentes do Parlamento Nacional e do Tribunal de Recurso foram os primeiros cidadãos a receberem a primeira dose da vacina da AstraZeneca.
No lançamento da campanha de vacinação, que se realizou no Centro de Saúde Formosa, em Díli, foram ainda vacinados o arcebispo de Díli, Virgílio do Carmo da Silva, o ex-Presidente da República José Ramos-Horta, membros do Governo e deputados.
"Este acontecimento tem dois sentidos. Primeiro combater a Covid-19. Vamos ganhar essa batalha. Segundo, dizer aos céticos que esta doença existe e que têm que acabar com a propaganda em contrário", afirmou o primeiro-ministro timorense, Taur Matan Ruak, em declarações à agência Lusa.
7h39 - Alemanha a braços com maior défice em 30 anos
O défice das contas públicas alemãs atingiu os 189,2 mil milhões de euros em 2020 - um efeito da pandemia. É a primeira derrapagem desde 2013 e a mior desde a reunificação, há três décadas.
A despesa pública aumentou em 12,1 por cento, no ano passado, ao passo que as receitas fiscais recuaram em 3,5 por cento.
7h20 - Pandemia e Direitos Humanos
A Amnistia Internacional denuncia esta quarta-feira que a pandemia expôs um “terrível legado” de políticas que têm perpetuado a desigualdade, a discriminação e a opressão no mundo - foi usada por líderes como “arma” para atacar os Direitos Humanos.
Esta é uma das conclusões do relatório anual da organização não-governamental, que faz uma análise da situação dos Direitos Humanos à escala global durante 2020, com dados de 149 países.
7h09 - Máximo diário de casos na Índia
A Índia reportou 630 mortes associadas à Covid-19 e 115.736 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas. É o maior número de casos desde o início da pandemia, no contexto de uma segunda vaga.
O país ultrapassou a barreira dos 100 mil casos diários pela primeira vez na segunda-feira e é o terceiro mais afetado, atrás de Estados Unidos e Brasil, com um total de 12,8 milhões de casos.
6h40 - Ponto de situação
O regulador europeu está à espera de uma conclusão sobre os casos de coágulos sanguíneos alegamente ligados a esta vacina. Assim que a investigação esteja concluída, a EMA fará uma conferência de imprensa a comunicar os resultados.
Um responsável da Agência Europeia de Medicamentos considerava ontem que poderia haver uma ligação direta entre a vacina da AstraZeneca e a formação de coágulos no sangue. Em declarações à imprensa italiana, o responsável afirmou que houve um maior número de casos de trombose cerebral entre as pessoas mais jovens que tomaram a vacina do que no resto da população. A EMA viria depois esclarecer que ainda não havia chegado a uma conclusão.
Desde que a vacina foi autorizada, é a segunda vez que são levantadas dúvidas sobre efeitos secundários. A coordenação do plano de vacinação em Portugal vai manter a vacina da AstraZeneca até haver uma posição oficial da Agência Europeia de Medicamentos, da Direção-Geral da Saúde e do Infarmed.
Ensaios suspensos
Os ensaios com a vacina da AstraZeneca em menores estão suspensos. Na terça-feira, a Universidade de Oxford anunciou a suspensão do processo que teve início em fevereiro, até que a EMA se pronuncie.
O objetivo é perceber se a vacina em questão consegue imunizar crianças e jovens entre os seis e os 17 anos.
O ritmo da vacinação
Mais de um milhão e 300 mil pessoas em Portugal já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Este número representa 13 por cento do total nacional. São mais de 135 mil do que na semana anterior. Antena 1
A Direção-Geral da Saúde revela ainda que já concluíram o processo de vacinação, com a toma das duas doses, mais de meio milhão de pessoas, o equivalente a seis por cento da população portuguesa.
Por faixa etária, são os idosos com mais de 80 anos que lideram a lista de vacinação: 85 por cento já tomaram a primeira dose e 44 por cento já têm a vacinação completa.
O quadro em Portugal
Em 24 horas, morreram mais duas pessoas. Havia ontem registo de 874 novos casos de infeção - quase 600 casos são atualizações dos dados do fim de semana da Páscoa.
O número de internados continua a descer. Havia menos 32 pessoas nos hospitais, para um total de 504. Nos cuidados intensivos encontrava-se mais uma pessoa, para um total de 113.
O quadro internacional
A pandemia da Covid-19 provocou pelo menos 2.862.002 mortes, resultantes de mais de 131,7 milhões de casos de infeção, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.
O Brasil superou ontem, pela primeira vez desde o início da pandemia, as quatro mil mortes diárias (4195) associadas à Covid-19. O total de óbitos é agora de 336.947.
O último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério brasileiro da Saúde, reportou ainda 86.979 novos casos de infeção, num total acumulado de 13.100.580.