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Questionado sobre as reivindicações feitas nos últimos dias para que professores e funcionários do ensino superior sejam incluídos na vacinação contra a covid-19, à semelhança dos outros níveis de ensino, Manuel Heitor disse aos jornalistas não conseguir "apoiar qualquer iniciativa de âmbito corporativo nessa área".
Na sua opinião, os docentes deste grau de ensino "não devem passar outras prioridades" e defendeu que o "plano de vacinação deve ser cumprido nos termos em que foi feito".
"O ensino superior é particularmente específico, o número de horas de contacto é particularmente reduzido e há muitas outras profissões que são tão aptas a ser vacinadas como o ensino superior. Devemos seguir o plano como está, com firmeza e segurança e garantir que atingimos rapidamente a imunidade de toda a população, e apelo aos docentes do ensino superior que sejam solidários com toda a população", frisou.
Os profissionais do ensino, do pré-escolar e 1.º ciclo, vão começar a ser vacinados no próximo fim de semana, e a vacina contra a covid-19 vai chegar aos outros níveis de ensino à medida que forem desconfinando.
O governo norueguês introduziu novas medidas para conter o surto de coronavírus, incluindo a proibição da venda de álcool, e vai adiar a introdução de um plano para reabrir o país.
Uma obra do artista britânico Banksy foi hoje vendida em leilão pelo valor recorde de 19,4 milhões de euros, com a verba arrecada a ser canalizada para organizações de solidariedade e ligadas à Saúde.
A obra, que tinha um valor base de licitação de dois milhões de euros, intitula-se "Game Changer" e mostra uma criança a segurar uma pequena boneca que representa uma enfermeira com máscara e capa de super-heroína.
Com a venda na leiloeira Christie's por 19,4 milhões de euros (16,7 milhões de libras) fixa-se um novo recorde de um leilão de uma obra de Banksy, artista de rua cuja identidade é desconhecida.
Banksy tinha oferecido esta obra, em maio de 2020, ao hospital de Southampton, no Reino Unido, durante a primeira vaga da pandemia da covid-19, como forma de agradecimento e valorização do trabalho dos médicos e enfermeiros no acompanhamento dos doentes infetados por este coronavírus.
"Obrigada por tudo o que estão a fazer. Espero que isto traga alguma luz, mesmo que seja a preto e branco", escreveu Bansky numa nota de agradecimento juntamente com a obra de arte.
Na pior fase da pandemia de covid-19, o presidente Jair Bolsonaro deu posse a Marcelo Queiroga, cardiologista, como novo ministro da Saúde. Queiroga substitui no cargo o general Eduardo Pazuello.
"Nos próximos dias, mais de um milhão de portugueses estarão vacinados com uma dose e meio milhão com duas doses da vacina", frisou.
Em relação à situação epidemiológica do país, António Costa considerou que se mantém "estável" em Portugal, assistindo-se a uma "redução do número de casos covid-19".
"No entanto, o risco efetivo de transmissão está a aumentar. Não obstante o desconfinamento em curso, é muito importante manter todas as cautelas e aplicar as medidas de prevenção", advertiu o primeiro-ministro.
22h48 - Brasil bate recorde de mortes diárias
O Brasil bateu o recorde diário de mortes por Covid-19. Nas últimas 24 horas foram 3.250 as vítimas da pandemia nesse país, onde há atualmente mais de 12 milhões de casos acumulados.
O presidente Jair Bolsonaro irá falar ao país esta noite e poderá estar a preparar uma mudança de discurso, numa altura em que a pandemia tem causado o caos por todos os Estados brasileiros, levando muitos hospitais à rutura.
Os Estados mais afetados nesta altura são São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O correspondente da RTP no Brasil, Pedro Sá Guerra, está a acompanhar toda a situação.
O Brasil bateu o recorde diário de mortes por Covid-19. Nas últimas 24 horas foram 3.250 as vítimas da pandemia nesse país, onde há atualmente mais de 12 milhões de casos acumulados.
O presidente Jair Bolsonaro irá falar ao país esta noite e poderá estar a preparar uma mudança de discurso, numa altura em que a pandemia tem causado o caos por todos os Estados brasileiros, levando muitos hospitais à rutura.
Os Estados mais afetados nesta altura são São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O correspondente da RTP no Brasil, Pedro Sá Guerra, está a acompanhar toda a situação.
22h40 - A Comissão Europeia prepara-se para alargar o bloqueio de exportação de vacinas contra a Covid-19 ao Reino Unido e a outras áreas com taxas elevadas de vacinação, referiram à Agência Reuters altos responsáveis europeus.
A medida abrange empresas que recuem nos contratos de abastecimento estabelecidos com a UE.
As novas regras pretendem instituir condições de reciprocidade proporcionais de forma a que outros países produtores de vacinas posam vender à Europa e a União Europeia não exporte mais do que importa. Contudo não serão definidos objetivos numerários.
A medida abrange empresas que recuem nos contratos de abastecimento estabelecidos com a UE.
As novas regras pretendem instituir condições de reciprocidade proporcionais de forma a que outros países produtores de vacinas posam vender à Europa e a União Europeia não exporte mais do que importa. Contudo não serão definidos objetivos numerários.
22h20 - Putin critica morosidade da Comissão Europeia na aprovação de vacina russa
21h55 - Município de Oliveira do Bairro alarga testes de covid-19 a todos os alunos
21h35 - Comissão Europeia lança novas acusações contra AstraZeneca
21h15 - Prolongamento do estado de emergência até maio divide os partidos
20h53 - Imunidade de grupo em Portugal depende de multinacionais farmacêuticas entregarem vacinas
20h35 - Variante britânica já se impôs em Portugal
20h15 - Especialistas recomendam vacinação massiva entre os 40 e os 60 anos de idade
19h54 - Parlamento. Ministra da Saúde reiterou que o objetivo do Governo é que o desconfinamento aconteça ao mesmo ritmo em todo o país, mas admitiu a possibilidade de "intervenções cirúrgicas" com medidas excecionais em determinadas zonas.
"As intervenções cirúrgicas poderão ser necessárias, por serem as mais proporcionais, e estamos sempre atentos a essa necessidade", afirmou Marta Temido na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença Covid-19.
De acordo com a ministra, o plano de desconfinamento do Governo foi desenhado de forma a abrir progressivamente e ao mesmo ritmo todo o país, mas apenas porque "todo o país tinha critérios para tal".
Apesar de o objetivo ser manter essa estabilidade, o executivo não fecha portas a medidas excecionais, proporcionais a diferentes níveis de risco.
"Gostaríamos de poder garantir que o país tem uma evolução de abertura que mantém algum alinhamento. Naturalmente que se for necessário fazer retrocessos, procuraremos que eles sejam o mais cirúrgicos e o mais limitados possível", afirmou.
"As intervenções cirúrgicas poderão ser necessárias, por serem as mais proporcionais, e estamos sempre atentos a essa necessidade", afirmou Marta Temido na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença Covid-19.
De acordo com a ministra, o plano de desconfinamento do Governo foi desenhado de forma a abrir progressivamente e ao mesmo ritmo todo o país, mas apenas porque "todo o país tinha critérios para tal".
Apesar de o objetivo ser manter essa estabilidade, o executivo não fecha portas a medidas excecionais, proporcionais a diferentes níveis de risco.
"Gostaríamos de poder garantir que o país tem uma evolução de abertura que mantém algum alinhamento. Naturalmente que se for necessário fazer retrocessos, procuraremos que eles sejam o mais cirúrgicos e o mais limitados possível", afirmou.
19h41 - O México registou na terça-feira 5.881 novos casos confirmados de covid e mais 809 vítimas mortais, elevando o total para 2.203.041 infeções e 199.048 mortes, de acordo com dados do Ministério da Saúde, que acrescenta que o número real de pessoas infetadas e de óbitos são provavelmente significativamente maiores do que a contagem oficial.
19h37 - A ministra da Saúde garantiu hoje que o Governo estará atento ao processo de autotestes rápidos de antigénio, no sentido de assegurar que esta metodologia de despiste da covid-19 "não se transforme numa roda livre".
"O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) tem um documento da semana passada sobre os riscos e as vantagens e sobre aquilo a que temos de estar atentos para que esta metodologia não se transforme numa roda livre. Não queremos que isso aconteça", afirmou Marta Temido.
"O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) tem um documento da semana passada sobre os riscos e as vantagens e sobre aquilo a que temos de estar atentos para que esta metodologia não se transforme numa roda livre. Não queremos que isso aconteça", afirmou Marta Temido.
19h35 - O Centro de Vacinação contra a Covid-19 de Santa Maria da Feira muda-se sábado do Cineteatro António Lamoso para o centro de congressos Europarque, anunciou hoje a autarquia, propondo-se arrancar nesse dia com a inoculação de 1.000 professores.
19h21 - AstraZeneca pode ter usado dados desatualizados nos ensaios clínicos nos Estados Unidos
A suspeita é avançada pelo Instituto Nacional de Doenças Infecciosas. Há receios que a garantia de 79% da eficácia desta vacina seja afinal uma "estimativa incompleta".
19h19 - Surto em unidade fabril de Rio Maior com 40 infetados
Quatro dezenas de trabalhadores de uma unidade fabril em Rio Maior estão infetados com o coronavirus SARS-CoV-2, estando já todos em isolamento em suas casas, disse hoje fonte do município.
O presidente da Câmara Municipal de Rio Maior (Santarém), Filipe Santana Dias, disse hoje à agência Lusa que o surto foi detetado na sequência da realização de testes na unidade fabril, na qual trabalham cerca de 180 pessoas.
Na página do município nas redes sociais, é afirmado que, logo que foi conhecida a existência do surto, foi realizada uma visita ao local com responsáveis do Serviço Municipal de Proteção, Delegado de Saúde Pública e um inspetor do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
"O plano de contingência da empresa já está a ser cumprido e os trabalhadores encontram-se em isolamento em suas casas", afirma.
Quatro dezenas de trabalhadores de uma unidade fabril em Rio Maior estão infetados com o coronavirus SARS-CoV-2, estando já todos em isolamento em suas casas, disse hoje fonte do município.
O presidente da Câmara Municipal de Rio Maior (Santarém), Filipe Santana Dias, disse hoje à agência Lusa que o surto foi detetado na sequência da realização de testes na unidade fabril, na qual trabalham cerca de 180 pessoas.
Na página do município nas redes sociais, é afirmado que, logo que foi conhecida a existência do surto, foi realizada uma visita ao local com responsáveis do Serviço Municipal de Proteção, Delegado de Saúde Pública e um inspetor do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
"O plano de contingência da empresa já está a ser cumprido e os trabalhadores encontram-se em isolamento em suas casas", afirma.
19h16 - A Madeira registou hoje 34 novos casos de covid-19, 52 recuperações e 101 situações suspeitas, indicou a Direção Regional de Saúde, referindo que o total de infeções ativas no arquipélago é agora de 539.
18h54 - Vacinas. Marta Temido não vê vantagens no levantamento das patentes
A ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou hoje que o levantamento das patentes das vacinas contra a covid-19 não resolve a disponibilização lenta de doses, explicando que o problema está na capacidade produtiva industrial.
"Temos sido todos claros relativamente à forma como encaramos as vacinas, como um bem público de interesse universal, mas também sabemos que o simples levantamento das patentes não nos resolve o problema da capacidade produtiva industrial", sublinhou Marta Temido.
Essa possibilidade foi levantada pelo deputado do BE, Moisés Ferreira, durante a Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença covid-19, e afastada pela governante.
De acordo com Marta Temido, o ritmo mais lento do que inicialmente antecipado com que têm vindo a ser disponibilizadas as vacinas contra a covid-19 não se resolve com o simples levantamento das patentes. Caso contrário, isso já teria acontecido.
"Se nós tivéssemos acesso aos 1,7 milhões de vacinas a que não tivemos acesso no 1.º trimestre apenas pela quebra de patentes, todos estaríamos já a utilizar esse mecanismo", afirmou.
O principal entrave está relacionado com a capacidade de produção das matérias-primas que estão na base da produção das diferentes vacinas contra a covid-19, explicou a ministra, referindo que essa capacidade industrial está, atualmente, concentrada em "dois ou três sítios no mundo e não existe na Europa".
"Se nós quebrarmos a patente, depois mandamos fazer as vacinas onde? É que o problema persiste", sublinhou.
"Temos sido todos claros relativamente à forma como encaramos as vacinas, como um bem público de interesse universal, mas também sabemos que o simples levantamento das patentes não nos resolve o problema da capacidade produtiva industrial", sublinhou Marta Temido.
Essa possibilidade foi levantada pelo deputado do BE, Moisés Ferreira, durante a Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença covid-19, e afastada pela governante.
De acordo com Marta Temido, o ritmo mais lento do que inicialmente antecipado com que têm vindo a ser disponibilizadas as vacinas contra a covid-19 não se resolve com o simples levantamento das patentes. Caso contrário, isso já teria acontecido.
"Se nós tivéssemos acesso aos 1,7 milhões de vacinas a que não tivemos acesso no 1.º trimestre apenas pela quebra de patentes, todos estaríamos já a utilizar esse mecanismo", afirmou.
O principal entrave está relacionado com a capacidade de produção das matérias-primas que estão na base da produção das diferentes vacinas contra a covid-19, explicou a ministra, referindo que essa capacidade industrial está, atualmente, concentrada em "dois ou três sítios no mundo e não existe na Europa".
"Se nós quebrarmos a patente, depois mandamos fazer as vacinas onde? É que o problema persiste", sublinhou.
18h49 - O porta-voz do PAN declarou hoje que o seu partido vai voltar apoiar a renovação do estado de emergência devido à pandemia de covid-19, mas sublinhou a preocupação com os atrasos na vacinação dos portugueses.
"Relativamente à renovação do estado de emergência, nós vamos acompanhar porque, pese embora estarmos num plano de desconfinamento, carece ainda de medidas legitimadas por cobertura legal e constitucional. É um procedimento que termos de manter. Esperemos que, daqui por 15 dias, as medidas que tenham de ser aplicadas já não necessitem dessa cobertura jurídica", disse André Silva.
"Relativamente à renovação do estado de emergência, nós vamos acompanhar porque, pese embora estarmos num plano de desconfinamento, carece ainda de medidas legitimadas por cobertura legal e constitucional. É um procedimento que termos de manter. Esperemos que, daqui por 15 dias, as medidas que tenham de ser aplicadas já não necessitem dessa cobertura jurídica", disse André Silva.
18h47 - Os "Verdes" alertam para o cansaço da população quanto às medidas de confinamento e restrições, considerando que não é tempo de discutir estados de emergência mas sim o de fazer um "caminho de esperança".
"Quando reunimos com o senhor Presidente da República fizemos questão de dizer que este não seria o tempo de estarmos a discutir mais estados de emergência mas sim o tempo de começarmos a dar esperança aos portugueses para que se possa desconfinar de forma segura", defendeu a deputada Mariana Silva, do Partido Ecologista "Os Verdes".
"Quando reunimos com o senhor Presidente da República fizemos questão de dizer que este não seria o tempo de estarmos a discutir mais estados de emergência mas sim o tempo de começarmos a dar esperança aos portugueses para que se possa desconfinar de forma segura", defendeu a deputada Mariana Silva, do Partido Ecologista "Os Verdes".
18h37 - As autoridades sanitárias cabo-verdianas diagnosticaram 38 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, confirmando ainda três mortos, elevando para 16.555 os casos e 163 óbitos desde 19 de março de 2020.
18h35 - Os casos de covid-19 em Espanha voltaram a aumentar, para 130 contágios por 100.000 habitantes, depois de a tendência em baixa ter invertido a direção na segunda-feira.
18h32 - Covid-19. Risco de falta de oxigénio em seis estados brasileiros
As reservas de oxigénio destinadas à respiração artificial de pacientes gravemente afetados pela covid-19 atingiram níveis "preocupantes" em seis estados do Brasil, onde a pandemia está numa fase crítica, revelaram hoje fontes oficiais.
"Segundo a monitorização do Ministério da Saúde, a situação é mais preocupante em seis estados: Acre, Rondônia, Mato Grosso, Amapá, Ceará e Rio Grande do Norte", explicou a Procuradoria-Geral da República (PGR) em comunicado.
Em janeiro, uma dramática falta de oxigénio em Manaus, a maior cidade da região amazónica, causou dezenas de mortes em hospitais saturados.
Manaus, capital do estado do Amazonas, com 2,2 milhões de habitantes, viveu uma situação caótica, em que muitas pessoas foram obrigadas a obter cilindros de oxigénio no mercado negro para tratar familiares em casa.
As reservas de oxigénio destinadas à respiração artificial de pacientes gravemente afetados pela covid-19 atingiram níveis "preocupantes" em seis estados do Brasil, onde a pandemia está numa fase crítica, revelaram hoje fontes oficiais.
"Segundo a monitorização do Ministério da Saúde, a situação é mais preocupante em seis estados: Acre, Rondônia, Mato Grosso, Amapá, Ceará e Rio Grande do Norte", explicou a Procuradoria-Geral da República (PGR) em comunicado.
Em janeiro, uma dramática falta de oxigénio em Manaus, a maior cidade da região amazónica, causou dezenas de mortes em hospitais saturados.
Manaus, capital do estado do Amazonas, com 2,2 milhões de habitantes, viveu uma situação caótica, em que muitas pessoas foram obrigadas a obter cilindros de oxigénio no mercado negro para tratar familiares em casa.
18h27 - Supremo nega pedido de Bolsonaro para barrar medidas restritivas
Um juíz do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro rejeitou hoje o pedido do Presidente, Jair Bolsonaro, para anular os decretos de três governadores que instituíram medidas restritivas para travar o agravamento da pandemia de covid-19.
A decisão foi tomada pelo juiz do STF Marco Aurélio, que avaliou que não cabe ao Presidente da República postular, em nome próprio sem representação, uma ação direta de inconstitucionalidade naquele tribunal.
"Considerado o erro grosseiro, não cabe o saneamento processual", ditou o magistrado.
Em causa está uma ação assinada por Bolsonaro na semana passada, tentando derrubar as normas de isolamento social impostas à população pelos governadores do Distrito Federal, Bahia e Rio Grande do Sul, como recolher obrigatório e limitação do funcionamento de atividades não essenciais, que o chefe de Estado classificou de "abusos".
Na ação, Bolsonaro defendeu que o encerramento de serviços não essenciais e outras medidas mais duras deveriam ser discutidas e aprovadas pelas Assembleias Legislativas, ao contrário do que acontece desde o início da pandemia.
Na decisão de hoje, Marco Aurélio ressaltou que quer o Governo Federal, quer estados e municípios, têm competência para adotar medidas para o combate à pandemia.
Um juíz do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro rejeitou hoje o pedido do Presidente, Jair Bolsonaro, para anular os decretos de três governadores que instituíram medidas restritivas para travar o agravamento da pandemia de covid-19.
A decisão foi tomada pelo juiz do STF Marco Aurélio, que avaliou que não cabe ao Presidente da República postular, em nome próprio sem representação, uma ação direta de inconstitucionalidade naquele tribunal.
"Considerado o erro grosseiro, não cabe o saneamento processual", ditou o magistrado.
Em causa está uma ação assinada por Bolsonaro na semana passada, tentando derrubar as normas de isolamento social impostas à população pelos governadores do Distrito Federal, Bahia e Rio Grande do Sul, como recolher obrigatório e limitação do funcionamento de atividades não essenciais, que o chefe de Estado classificou de "abusos".
Na ação, Bolsonaro defendeu que o encerramento de serviços não essenciais e outras medidas mais duras deveriam ser discutidas e aprovadas pelas Assembleias Legislativas, ao contrário do que acontece desde o início da pandemia.
Na decisão de hoje, Marco Aurélio ressaltou que quer o Governo Federal, quer estados e municípios, têm competência para adotar medidas para o combate à pandemia.
18h19 - PCP critica quem quer "dificultar desconfinamento"
O PCP destacou hoje que Portugal "apresenta a melhor situação epidemiológica" da União Europeia e criticou quem quer "introduzir obstáculos" e "dificultar o desconfinamento", reiterando a necessidade de retoma das atividades económicas, culturais e desportivas.
Num vídeo enviado aos jornalistas no final de uma reunião sobre a situação da covid-19 em Portugal, que decorreu no Infarmed e reuniu políticos e especialistas por videoconferência, Jorge Pires, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP, afirmou que existe "uma evolução positiva dos principais indicadores sobre a situação epidemiológica".
De acordo com o dirigente, foi registada "uma redução consolidada nomeadamente da incidência cumulativa a 14 dias por 100 mil habitantes" e uma "diminuição do número de internamentos em enfermaria e nas unidades de cuidados intensivos, mantendo-se a taxa de transmissibilidade em valores baixos".
"Portugal é neste momento o país que apresenta a melhor situação epidemiológica, estável e com tendência de redução do número de casos positivos e de internamentos, quando comparado com os países que integram a União Europeia", destacou.
O PCP vê "com preocupação que, apesar da consolidação da evolução positiva dos indicadores epidemiológicos, persistem opiniões no sentido de introduzir obstáculos e de dificultar o desconfinamento prejudiciais para o país e as populações".
Jorge Pires reiterou que a "perceção da população em relação à epidemia, a degradação da saúde mental e o aumento do número daqueles que manifestam grande dificuldade em cumprir o "ficar em casa" e em "não visitar familiares/amigos"", revela a necessidade de "o país retomar as atividades económicas, culturais e desportivas, definindo com clareza as medidas de prevenção e proteção da saúde, e disponibilizando os apoios necessários à sua implementação".
O dirigente comunista considerou igualmente que estas medidas "devem ser acompanhadas da concretização atempada dos apoios económicos e sociais para quem deles precisa para fazer face aos problemas criados com as decisões de confinamento".
Num vídeo enviado aos jornalistas no final de uma reunião sobre a situação da covid-19 em Portugal, que decorreu no Infarmed e reuniu políticos e especialistas por videoconferência, Jorge Pires, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP, afirmou que existe "uma evolução positiva dos principais indicadores sobre a situação epidemiológica".
De acordo com o dirigente, foi registada "uma redução consolidada nomeadamente da incidência cumulativa a 14 dias por 100 mil habitantes" e uma "diminuição do número de internamentos em enfermaria e nas unidades de cuidados intensivos, mantendo-se a taxa de transmissibilidade em valores baixos".
"Portugal é neste momento o país que apresenta a melhor situação epidemiológica, estável e com tendência de redução do número de casos positivos e de internamentos, quando comparado com os países que integram a União Europeia", destacou.
O PCP vê "com preocupação que, apesar da consolidação da evolução positiva dos indicadores epidemiológicos, persistem opiniões no sentido de introduzir obstáculos e de dificultar o desconfinamento prejudiciais para o país e as populações".
Jorge Pires reiterou que a "perceção da população em relação à epidemia, a degradação da saúde mental e o aumento do número daqueles que manifestam grande dificuldade em cumprir o "ficar em casa" e em "não visitar familiares/amigos"", revela a necessidade de "o país retomar as atividades económicas, culturais e desportivas, definindo com clareza as medidas de prevenção e proteção da saúde, e disponibilizando os apoios necessários à sua implementação".
O dirigente comunista considerou igualmente que estas medidas "devem ser acompanhadas da concretização atempada dos apoios económicos e sociais para quem deles precisa para fazer face aos problemas criados com as decisões de confinamento".
18h17 - Ventura diz que país não aguenta estado de emergência até maio
O presidente do Chega considerou que o país não aguenta estar em estado de emergência devido à pandemia de covid-19 até maio, como admitiu o Presidente da República, e criticou o Governo socialista pela "desorganização geral".
André Ventura falava aos jornalistas nos Passos Perdidos do parlamento após audiência virtual com o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, e de mais uma sessão de esclarecimento sobre a situação epidemiológica em Portugal por parte de especialistas, no Infarmed.
"O Chega não apoiará este estado de emergência novamente, como não tem feito em relação aos últimos. Ouvi com estupefação o Presidente dizer que quer estado de emergência até maio. Eu não sei em que país vive e quer viver. Sei uma coisa, o país não vai continuar a aguentar isto", argumentou.
André Ventura falava aos jornalistas nos Passos Perdidos do parlamento após audiência virtual com o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, e de mais uma sessão de esclarecimento sobre a situação epidemiológica em Portugal por parte de especialistas, no Infarmed.
"O Chega não apoiará este estado de emergência novamente, como não tem feito em relação aos últimos. Ouvi com estupefação o Presidente dizer que quer estado de emergência até maio. Eu não sei em que país vive e quer viver. Sei uma coisa, o país não vai continuar a aguentar isto", argumentou.
18h15 - A Guiné-Bissau registou mais um morto e 18 casos de infeção pelo novo coronavírus.
18h14 - Estado de emergência. IL considera excessivo ir até maio
A Iniciativa Liberal considerou que a possibilidade de prolongar o estado de emergência até maio é "excessiva" e sugeriu que o próximo decreto presidencial exclua os "poderes abusivos" conferidos ao Governo mas nunca utilizados.
"Dizer, com um mês de antecedência, que se vai precisar de fazer isso até meados de maio parece-nos excessivo e parece-nos um sinal dado que os sacrifícios e os esforços que as pessoas estão a fazer acabam por não ter um reflexo prático, porque as suas vidas continuam neste limbo que não é agradável para ninguém", declarou hoje o deputado único da IL, João Cotrim de Figueiredo, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República depois da videoconferência com o Presidente da República e da reunião no Infarmed sobre o estado da pandemia no país.
O deputado acrescentou que é "excessivo" mas afirmou que não tem uma posição fechada sobre "se é necessário ou não" porque "depende da evolução obviamente da pandemia". Cotrim de Figueiredo argumentou que nem todas "as medidas de combate à pandemia, que agora podem ser aliviadas e que desde o princípio funcionaram efetivamente", precisam do estado de emergência.
A Iniciativa Liberal considerou que a possibilidade de prolongar o estado de emergência até maio é "excessiva" e sugeriu que o próximo decreto presidencial exclua os "poderes abusivos" conferidos ao Governo mas nunca utilizados.
"Dizer, com um mês de antecedência, que se vai precisar de fazer isso até meados de maio parece-nos excessivo e parece-nos um sinal dado que os sacrifícios e os esforços que as pessoas estão a fazer acabam por não ter um reflexo prático, porque as suas vidas continuam neste limbo que não é agradável para ninguém", declarou hoje o deputado único da IL, João Cotrim de Figueiredo, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República depois da videoconferência com o Presidente da República e da reunião no Infarmed sobre o estado da pandemia no país.
O deputado acrescentou que é "excessivo" mas afirmou que não tem uma posição fechada sobre "se é necessário ou não" porque "depende da evolução obviamente da pandemia". Cotrim de Figueiredo argumentou que nem todas "as medidas de combate à pandemia, que agora podem ser aliviadas e que desde o princípio funcionaram efetivamente", precisam do estado de emergência.
18h09 - Baixas por doença sobem 64,6% em fevereiro
Os subsídios de doença aumentaram 64,6% em fevereiro face a janeiro, para 304.371, após a linha de atendimento SNS24 ter começado a passar declarações provisórias de isolamento profilático devido à covid-19, segundo a Segurança Social.
"Em fevereiro de 2021 foram processados 304.371 subsídios de doença, verificando-se um acréscimo mensal de 64,6% (mais 119.405 subsídios), que fica a dever-se ao facto do SNS24 ter começado também a passar declarações provisórias de isolamento, a partir de novembro", segundo o Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
A Linha SNS24 passou em novembro a emitir declarações provisórias de isolamento profilático para justificação de faltas ao trabalho e obrigação de permanência no domicílio devido a suspeitas de contágio pela covid-19.
Na síntese estatística mensal publicada na segunda-feira, o GEP explica que os números "englobam as baixas por contágio pelo novo coronavírus e o subsídio por isolamento profilático agrupados com o subsídio por tuberculose".
De acordo com as estatísticas disponibilizadas pela Segurança Social, mais de metade (55,8%) do total das baixas por doença em fevereiro foram processadas a mulheres, tendo sido verificado um aumento de 60,6% face a janeiro neste género.
Nos homens o aumento mensal foi de 69,8% (mais 55.312 beneficiários).
Em relação ao período homólogo, em fevereiro houve um acréscimo global nas baixas por doença de 67,1% (mais 122.247 pessoas), correspondendo a subidas de 54,7% no sexo feminino (mais 60.007 subsídios) e de 86% no masculino (mais 62.240 subsídios), indicam as estatísticas.
No grupo "Outras Doenças" verificou-se uma variação mensal de 35,9%, registando-se em fevereiro mais 38.463 beneficiários, o que resulta num total de 145.482 subsídios.
Quanto ao grupo "Tuberculose, Isolamento Profilático e Doença Covid", o aumento foi de 109,3% em relação a janeiro (mais 90.075 pessoas), resultando num total de 172.466 beneficiários.
Os subsídios de doença aumentaram 64,6% em fevereiro face a janeiro, para 304.371, após a linha de atendimento SNS24 ter começado a passar declarações provisórias de isolamento profilático devido à covid-19, segundo a Segurança Social.
"Em fevereiro de 2021 foram processados 304.371 subsídios de doença, verificando-se um acréscimo mensal de 64,6% (mais 119.405 subsídios), que fica a dever-se ao facto do SNS24 ter começado também a passar declarações provisórias de isolamento, a partir de novembro", segundo o Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
A Linha SNS24 passou em novembro a emitir declarações provisórias de isolamento profilático para justificação de faltas ao trabalho e obrigação de permanência no domicílio devido a suspeitas de contágio pela covid-19.
Na síntese estatística mensal publicada na segunda-feira, o GEP explica que os números "englobam as baixas por contágio pelo novo coronavírus e o subsídio por isolamento profilático agrupados com o subsídio por tuberculose".
De acordo com as estatísticas disponibilizadas pela Segurança Social, mais de metade (55,8%) do total das baixas por doença em fevereiro foram processadas a mulheres, tendo sido verificado um aumento de 60,6% face a janeiro neste género.
Nos homens o aumento mensal foi de 69,8% (mais 55.312 beneficiários).
Em relação ao período homólogo, em fevereiro houve um acréscimo global nas baixas por doença de 67,1% (mais 122.247 pessoas), correspondendo a subidas de 54,7% no sexo feminino (mais 60.007 subsídios) e de 86% no masculino (mais 62.240 subsídios), indicam as estatísticas.
No grupo "Outras Doenças" verificou-se uma variação mensal de 35,9%, registando-se em fevereiro mais 38.463 beneficiários, o que resulta num total de 145.482 subsídios.
Quanto ao grupo "Tuberculose, Isolamento Profilático e Doença Covid", o aumento foi de 109,3% em relação a janeiro (mais 90.075 pessoas), resultando num total de 172.466 beneficiários.
18h05 - Agência russa Ria Novosti noticia que o presidente Vladimir Putin foi vacinado contra a covid-19.
17h41 - A Itália registou hoje 18.765 contágios, continuando abaixo dos mais de 20 mil diários na semana passada, mas contabilizou 551 mortes atribuídas à covid-19, o pior número desde 19 de janeiro.
17h39 - A Grécia atingiu um novo máximo de casos diários de covid-19 com 3.586 infetados, o maior número desde que começou a pandemia, há cerca de um ano.
17h35 - Cuidados intensivos com 1.015 camas
Os hospitais públicos dispõem de 1.015 camas de cuidados intensivos, mais 134% do que no início da pandemia, no âmbito de investimentos para aproximar esta área dos parâmetros de outros países europeus, anunciou a ministra da Saúde.
"Se em março de 2020 tínhamos 433 camas de nível 3 de cuidados intensivos polivalentes, hoje temos 1.015, o que significa um acréscimo de 134%", afirmou Marta Temido na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença covid-19 e do processo de recuperação económica e social.
Segundo a governante, 10 hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) já concluíram a expansão do número de camas de cuidados intensivos, 11 estão com investimentos em curso e outros quatro estão a desencadear os processos para proceder a este reforço.
Estes investimentos em hospitais do SNS pretendem "completar aquilo que se quer que seja uma rede de medicina intensiva mais alinhada com as métricas de outros países da União Europeia e com a necessidade de responder e eventuais recrudescimentos da covid-19 em Portugal, mas também à resposta às demais necessidades assistenciais", salientou Marta Temido.
"Se em março de 2020 tínhamos 433 camas de nível 3 de cuidados intensivos polivalentes, hoje temos 1.015, o que significa um acréscimo de 134%", afirmou Marta Temido na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença covid-19 e do processo de recuperação económica e social.
Segundo a governante, 10 hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) já concluíram a expansão do número de camas de cuidados intensivos, 11 estão com investimentos em curso e outros quatro estão a desencadear os processos para proceder a este reforço.
Estes investimentos em hospitais do SNS pretendem "completar aquilo que se quer que seja uma rede de medicina intensiva mais alinhada com as métricas de outros países da União Europeia e com a necessidade de responder e eventuais recrudescimentos da covid-19 em Portugal, mas também à resposta às demais necessidades assistenciais", salientou Marta Temido.
17h31 - Manuel Heitor. Plano de vacinação é para ser cumprido
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior disse que o plano de vacinação contra a covid-19 "é para ser cumprido" e que os professores do ensino superior "não devem passar outras prioridades".
Questionado sobre as reivindicações feitas nos últimos dias para que professores e funcionários do ensino superior sejam incluídos na vacinação contra a covid-19, à semelhança dos outros níveis de ensino, Manuel Heitor disse aos jornalistas não conseguir "apoiar qualquer iniciativa de âmbito corporativo nessa área".
Na sua opinião, os docentes deste grau de ensino "não devem passar outras prioridades" e defendeu que o "plano de vacinação deve ser cumprido nos termos em que foi feito".
"O ensino superior é particularmente específico, o número de horas de contacto é particularmente reduzido e há muitas outras profissões que são tão aptas a ser vacinadas como o ensino superior. Devemos seguir o plano como está, com firmeza e segurança e garantir que atingimos rapidamente a imunidade de toda a população, e apelo aos docentes do ensino superior que sejam solidários com toda a população", frisou.
Os profissionais do ensino, do pré-escolar e 1.º ciclo, vão começar a ser vacinados no próximo fim de semana, e a vacina contra a covid-19 vai chegar aos outros níveis de ensino à medida que forem desconfinando.
17h27 - Noruega reforça medidas e adia plano de reabertura
O governo norueguês introduziu novas medidas para conter o surto de coronavírus, incluindo a proibição da venda de álcool, e vai adiar a introdução de um plano para reabrir o país.
O governo tinha inicialmente planeado apresentar esse plano de reabertura no final de março.
17h09 - O Reino Unido registou 112 mortes e 5.379 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, divulgou o Governo britânico hoje, data do aniversário do primeiro confinamento nacional.
17h04 - Primeiro-ministro defende estado de emergência enquanto durar processo de desconfinamento
António Costa diz partilhar o entendimento do Presidente da República no sentido de haver estado de emergência enquanto decorrer o processo de desconfinamento, alegando que todos os passos têm de ser dados com segurança jurídica.
No final de uma visita às obras de requalificação na Escola Secundária Camões, em Lisboa, questionado sobre o facto de o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa ter admitido na segunda-feira que o estado de emergência poderia prolongar-se pelo mês de maio, o líder do executivo concordou com essa perspetiva.
António Costa salientou que a iniciativa de decretar o estado de emergência pertence ao Presidente da República, cabendo à Assembleia da República dar a autorização: "O que posso dizer é que é esse o entendimento do Governo. Pelo menos até ao final deste processo (de desconfinamento), é necessário manter o estado de emergência para garantir que todos os passos são dados com segurança".
No final de uma visita às obras de requalificação na Escola Secundária Camões, em Lisboa, questionado sobre o facto de o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa ter admitido na segunda-feira que o estado de emergência poderia prolongar-se pelo mês de maio, o líder do executivo concordou com essa perspetiva.
António Costa salientou que a iniciativa de decretar o estado de emergência pertence ao Presidente da República, cabendo à Assembleia da República dar a autorização: "O que posso dizer é que é esse o entendimento do Governo. Pelo menos até ao final deste processo (de desconfinamento), é necessário manter o estado de emergência para garantir que todos os passos são dados com segurança".
16h57 - 19,4 milhões de euros. Leiloada obra de Banksy em homenagem a pessoaç de saúde
Uma obra do artista britânico Banksy foi hoje vendida em leilão pelo valor recorde de 19,4 milhões de euros, com a verba arrecada a ser canalizada para organizações de solidariedade e ligadas à Saúde.
A obra, que tinha um valor base de licitação de dois milhões de euros, intitula-se "Game Changer" e mostra uma criança a segurar uma pequena boneca que representa uma enfermeira com máscara e capa de super-heroína.
Com a venda na leiloeira Christie's por 19,4 milhões de euros (16,7 milhões de libras) fixa-se um novo recorde de um leilão de uma obra de Banksy, artista de rua cuja identidade é desconhecida.
Banksy tinha oferecido esta obra, em maio de 2020, ao hospital de Southampton, no Reino Unido, durante a primeira vaga da pandemia da covid-19, como forma de agradecimento e valorização do trabalho dos médicos e enfermeiros no acompanhamento dos doentes infetados por este coronavírus.
"Obrigada por tudo o que estão a fazer. Espero que isto traga alguma luz, mesmo que seja a preto e branco", escreveu Bansky numa nota de agradecimento juntamente com a obra de arte.
16h51 - Câmara de Ílhavo tenta revitalizar comércio local
A Câmara de Ílhavo, no distrito de Aveiro, está a criar uma campanha de apoio ao comércio local, concedendo um desconto de 15% nos estabelecimentos aderentes, revelou fonte municipal.
A campanha de dinamização e incentivo ao consumo no comércio local, sob o lema "Compre o que está mais à mão! Opte pelo comércio no Município", conta com um investimento municipal de 100 mil euros.
"Acompanhando a diminuição das restrições previstas no Plano de Desconfinamento e uma reabertura mais alargada do comércio, a partir do dia 6 de abril, até ao dia 30 de junho, será aplicado o "Desconto CM Ílhavo" de 15% em cada compra de valor igual ou superior a 15 euros, até ao limite de 100 euros, nos estabelecimentos comerciais ou de serviços aderentes à campanha e devidamente sinalizados", elucida uma nota informativa da Câmara de Ílhavo.
O desconto será reembolsado pela Câmara Municipal na terceira semana de cada mês e no prazo máximo de 10 dias úteis, e os comerciantes podem apresentar as candidaturas ao projeto em duas fases: a primeira até 9 de abril e a segunda de 26 de abril a 7 de maio.
A campanha pretende "potenciar as receitas dos estabelecimentos comerciais e de serviços do município e, consequentemente, promover a alavancagem da retoma do comércio, nomeadamente aquele que, por imposição das restrições do combate à pandemia, foi obrigado a suspender a sua atividade", justifica a autarquia.
A campanha de dinamização e incentivo ao consumo no comércio local, sob o lema "Compre o que está mais à mão! Opte pelo comércio no Município", conta com um investimento municipal de 100 mil euros.
"Acompanhando a diminuição das restrições previstas no Plano de Desconfinamento e uma reabertura mais alargada do comércio, a partir do dia 6 de abril, até ao dia 30 de junho, será aplicado o "Desconto CM Ílhavo" de 15% em cada compra de valor igual ou superior a 15 euros, até ao limite de 100 euros, nos estabelecimentos comerciais ou de serviços aderentes à campanha e devidamente sinalizados", elucida uma nota informativa da Câmara de Ílhavo.
O desconto será reembolsado pela Câmara Municipal na terceira semana de cada mês e no prazo máximo de 10 dias úteis, e os comerciantes podem apresentar as candidaturas ao projeto em duas fases: a primeira até 9 de abril e a segunda de 26 de abril a 7 de maio.
A campanha pretende "potenciar as receitas dos estabelecimentos comerciais e de serviços do município e, consequentemente, promover a alavancagem da retoma do comércio, nomeadamente aquele que, por imposição das restrições do combate à pandemia, foi obrigado a suspender a sua atividade", justifica a autarquia.
16h49 - Para travar contágios. Câmara de Portimão inicia testagem massiva à população
A Câmara de Portimão iniciou hoje um processo de testagem massiva à população para tentar travar a evolução de contágios por covid-19 verificada nos últimos dias, sobretudo entre trabalhadores da construção civil, disse à Lusa a presidente da autarquia.
"Estamos a ter um grande número de pessoas infetadas e, por isso, pretendemos fazer uma testagem massiva para detetar os casos assintomáticos e evitar a propagação da doença" avançou a presidente da Câmara Isilda Gomes (PS).
Segundo a presidente da autarquia do distrito de Faro, a decisão teve por base "o número considerável de casos positivos" registados nos últimos dias, principalmente em setores profissionais como o da construção civil.
"O setor da construção civil é o setor mais problemático que temos neste momento e daí que tenha tomado esta decisão de avançar com uma testagem massiva à população, através de testes rápidos", referiu, sublinhando que os testes são gratuitos, não sendo obrigatórios.
A Câmara de Portimão iniciou hoje um processo de testagem massiva à população para tentar travar a evolução de contágios por covid-19 verificada nos últimos dias, sobretudo entre trabalhadores da construção civil, disse à Lusa a presidente da autarquia.
"Estamos a ter um grande número de pessoas infetadas e, por isso, pretendemos fazer uma testagem massiva para detetar os casos assintomáticos e evitar a propagação da doença" avançou a presidente da Câmara Isilda Gomes (PS).
Segundo a presidente da autarquia do distrito de Faro, a decisão teve por base "o número considerável de casos positivos" registados nos últimos dias, principalmente em setores profissionais como o da construção civil.
"O setor da construção civil é o setor mais problemático que temos neste momento e daí que tenha tomado esta decisão de avançar com uma testagem massiva à população, através de testes rápidos", referiu, sublinhando que os testes são gratuitos, não sendo obrigatórios.
16h47 - Quarto num ano. Cardiologista tomou posse como ministro da Saúde no Brasil
Na pior fase da pandemia de covid-19, o presidente Jair Bolsonaro deu posse a Marcelo Queiroga, cardiologista, como novo ministro da Saúde. Queiroga substitui no cargo o general Eduardo Pazuello.
16h25 - Moçambique registou três mortos por covid-19 e 190 casos de infeção nas últimas 24 horas.
16h19 - Lares. Todos os utentes já receberam primeira dose, com exceção de lares com surtos
Todos os utentes e trabalhadores dos lares já receberam a primeira dose da vacina, sendo a exceção os locais onde houve surtos de covid-19, esclareceu a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
O último relatório do estado de emergência dá conta de que a totalidade das 200.000 pessoas dos lares de idosos e das unidades de cuidados continuados já receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19, mas hoje o coordenador da 'task force' do plano de vacinação, adiantou que espera alcançar esta semana 90% de cobertura.
Questionada pela Lusa, Ana Mendes Godinho explicou que apenas não foram vacinadas "as situações em que havia surto".
O último relatório do estado de emergência dá conta de que a totalidade das 200.000 pessoas dos lares de idosos e das unidades de cuidados continuados já receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19, mas hoje o coordenador da 'task force' do plano de vacinação, adiantou que espera alcançar esta semana 90% de cobertura.
Questionada pela Lusa, Ana Mendes Godinho explicou que apenas não foram vacinadas "as situações em que havia surto".
16h17 - Bloco reitera necessidade de "testagem massiva"
O deputado Moisés Ferreira voltou a defender a importância do aumento da testagem para garantir um desconfinamento seguro no contexto do combate à covid-19. O bloquista pediu ainda a libertação das patentes das vacinas.
"Aquilo que, neste momento, é de retirar como conclusão desta reunião do Infarmed - a primeira depois do início do desconfinamento - é de que é preciso mesmo apostar muito na testagem massiva em Portugal", vincou o parlamentar do BE, nos Passos Perdidos de São Bento.
"Se não se apostar na testagem, é possível que se perca novamente o controlo da transmissibilidade do vírus", algo que não se pode "deixar que aconteça". "O BE está a preparar uma iniciativa legislativa, que apresentará ainda esta semana na Assembleia da República, exatamente com algumas medidas concretas", anunciou.
"Aquilo que, neste momento, é de retirar como conclusão desta reunião do Infarmed - a primeira depois do início do desconfinamento - é de que é preciso mesmo apostar muito na testagem massiva em Portugal", vincou o parlamentar do BE, nos Passos Perdidos de São Bento.
"Se não se apostar na testagem, é possível que se perca novamente o controlo da transmissibilidade do vírus", algo que não se pode "deixar que aconteça". "O BE está a preparar uma iniciativa legislativa, que apresentará ainda esta semana na Assembleia da República, exatamente com algumas medidas concretas", anunciou.
16h07 - Mais de 28 milhões de britânicos já receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19.
15h57 - Loures quer apoiar arrendamento de famílias com quebras de rendimento
A Câmara de Loures pretende criar um apoio extraordinário ao arrendamento, num valor total de 150 mil euros, para ajudar as famílias que perderam rendimento, adiantou à Lusa o presidente da autarquia, Bernardino Soares (CDU).
A proposta vai ser apreciada e votada na próxima reunião de câmara, esta quarta-feira. Bernardino Soares explicou que este apoio surge para fazer face ao atual contexto pandémico e ao "aumento das situações de desemprego" e de 'lay-off'.
"Aquilo que percebemos é que existe uma maior dificuldade para as famílias assegurarem os seus compromissos em matéria de renda de casa e não existe nenhuma resposta a fundo perdido por parte do Estado", justificou.
O autarca acrescentou que este apoio se destina a agregados familiares com contrato de arrendamento habitacional que demonstrem uma quebra de rendimentos superior a 20% face ao mês anterior e cuja taxa de esforço para o pagamento da renda seja superior a 35%. Um apoio que terá duração de quatro meses (poderá ser renovado), existindo duas fases a decorrer entre maio e agosto e entre setembro e dezembro.
Relativamente às candidaturas, estas poderão ser submetidas 'on-line', numa primeira fase entre 1 e 10 de abril e num segundo momento entre 1 e 10 de agosto.
A Câmara de Loures pretende criar um apoio extraordinário ao arrendamento, num valor total de 150 mil euros, para ajudar as famílias que perderam rendimento, adiantou à Lusa o presidente da autarquia, Bernardino Soares (CDU).
A proposta vai ser apreciada e votada na próxima reunião de câmara, esta quarta-feira. Bernardino Soares explicou que este apoio surge para fazer face ao atual contexto pandémico e ao "aumento das situações de desemprego" e de 'lay-off'.
"Aquilo que percebemos é que existe uma maior dificuldade para as famílias assegurarem os seus compromissos em matéria de renda de casa e não existe nenhuma resposta a fundo perdido por parte do Estado", justificou.
O autarca acrescentou que este apoio se destina a agregados familiares com contrato de arrendamento habitacional que demonstrem uma quebra de rendimentos superior a 20% face ao mês anterior e cuja taxa de esforço para o pagamento da renda seja superior a 35%. Um apoio que terá duração de quatro meses (poderá ser renovado), existindo duas fases a decorrer entre maio e agosto e entre setembro e dezembro.
Relativamente às candidaturas, estas poderão ser submetidas 'on-line', numa primeira fase entre 1 e 10 de abril e num segundo momento entre 1 e 10 de agosto.
15h23 - Crianças sem "papel relevante" na infeção de famílias
As crianças não têm um "papel relevante" nos contágios pelo vírus SARS-CoV-2 nas famílias, defende o epidemiologista do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto Henrique Barros, que realçou também o menor risco de infeção neste grupo.
"Ter crianças no agregado familiar não aumentou (o risco), pelo contrário, até é menor a probabilidade de infeções", disse Henrique Barros na apresentação durante a reunião no Infarmed, que juntou especialistas, membros do Governo e o Presidente da República para a análise da evolução da pandemia, explicando que os dados recolhidos a partir do projeto EPIPorto assentaram na presença de anticorpos e não somente em testes PCR com resultado positivo.
"Globalmente, as crianças e os adolescentes têm um risco menor de infeção e, embora a evidencia (prova) não seja forte, parecem ter um papel menor na transmissão da infeção", disse.
Henrique Barros traçou um retrato da evolução da pandemia com base no papel das escolas para concluir que as "medidas de mitigação do ambiente escolar funcionam e fazem com que a atividade letiva seja segura" em termos de transmissão do vírus.
"Na primeira onda, a infeção foi quase toda nas faixas etárias mais elevadas", começou por afirmar o investigador, enfatizando: "Na segunda onda, vemos que com as escolas abertas a infeção sobe e desce, sobe com as escolas fechadas, continua a subir e até faz um pequeno 'plateau' (planalto) com as escolas abertas e depois desce. (...) O que vemos quando olhamos não só para as idades escolares é que as pessoas mais velhas é que infetam primeiro".
"Ter crianças no agregado familiar não aumentou (o risco), pelo contrário, até é menor a probabilidade de infeções", disse Henrique Barros na apresentação durante a reunião no Infarmed, que juntou especialistas, membros do Governo e o Presidente da República para a análise da evolução da pandemia, explicando que os dados recolhidos a partir do projeto EPIPorto assentaram na presença de anticorpos e não somente em testes PCR com resultado positivo.
"Globalmente, as crianças e os adolescentes têm um risco menor de infeção e, embora a evidencia (prova) não seja forte, parecem ter um papel menor na transmissão da infeção", disse.
Henrique Barros traçou um retrato da evolução da pandemia com base no papel das escolas para concluir que as "medidas de mitigação do ambiente escolar funcionam e fazem com que a atividade letiva seja segura" em termos de transmissão do vírus.
"Na primeira onda, a infeção foi quase toda nas faixas etárias mais elevadas", começou por afirmar o investigador, enfatizando: "Na segunda onda, vemos que com as escolas abertas a infeção sobe e desce, sobe com as escolas fechadas, continua a subir e até faz um pequeno 'plateau' (planalto) com as escolas abertas e depois desce. (...) O que vemos quando olhamos não só para as idades escolares é que as pessoas mais velhas é que infetam primeiro".
15h07 - Espanha levanta restrições com o Reino Unido mas mantém com Brasil e África do Sul
A Espanha levantou hoje as restrições à entrada por via aérea e marítima de passageiros provenientes do Reino Unido, mas prolongou as que estão em vigor nos voos do Brasil e da África do Sul até meados de abril.
"As restrições são mantidas com a África do Sul e o Brasil" até 13 de Abril, "mas não com o Reino Unido", onde o programa de vacinação contra o Covid-19 está muito avançado, disse hoje a ministra porta-voz do Governo espanhol, Maria Jesús Montero, depois do Conselho de Ministros semanal.
Os cidadãos britânicos devem a partir de agora estar sujeitos às mesmas regras em vigor no espaço Schengen, que exigem um teste PCR negativo para transitar entre países, explicou a porta-voz.
No entanto, Madrid decidiu manter as limitações dos voos chegados do Brasil e da África do Sul, para tentar impedir a propagação das variantes da pandemia de covid-19 detetadas nestes países, que "ainda têm pouca prevalência em Espanha".
A Espanha levantou hoje as restrições à entrada por via aérea e marítima de passageiros provenientes do Reino Unido, mas prolongou as que estão em vigor nos voos do Brasil e da África do Sul até meados de abril.
"As restrições são mantidas com a África do Sul e o Brasil" até 13 de Abril, "mas não com o Reino Unido", onde o programa de vacinação contra o Covid-19 está muito avançado, disse hoje a ministra porta-voz do Governo espanhol, Maria Jesús Montero, depois do Conselho de Ministros semanal.
Os cidadãos britânicos devem a partir de agora estar sujeitos às mesmas regras em vigor no espaço Schengen, que exigem um teste PCR negativo para transitar entre países, explicou a porta-voz.
No entanto, Madrid decidiu manter as limitações dos voos chegados do Brasil e da África do Sul, para tentar impedir a propagação das variantes da pandemia de covid-19 detetadas nestes países, que "ainda têm pouca prevalência em Espanha".
14h50 - Portugueses com uma dose da vacina atinge um milhão nos próximos dias
O primeiro-ministro afirmou hoje que nos próximos dias o número de portugueses com uma dose da vacina contra a covid-19 atingirá um milhão e que cerca de meio milhão terá já as duas tomas completas.
António Costa transmitiu este dado na sua conta pessoal na rede social Twitter, depois de ter participado em mais uma reunião sobre a evolução da situação epidemiológica em Portugal, no Infarmed, em Lisboa, com a presença do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, do presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, representantes de partidos, membros do Conselho de Estado e parceiros sociais.
Desta reunião, o primeiro-ministro destacou a informação de que o plano de vacinação "tem como meta chegar ao final da semana com 80% dos maiores de 80 anos inoculados".
O primeiro-ministro afirmou hoje que nos próximos dias o número de portugueses com uma dose da vacina contra a covid-19 atingirá um milhão e que cerca de meio milhão terá já as duas tomas completas.
António Costa transmitiu este dado na sua conta pessoal na rede social Twitter, depois de ter participado em mais uma reunião sobre a evolução da situação epidemiológica em Portugal, no Infarmed, em Lisboa, com a presença do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, do presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, representantes de partidos, membros do Conselho de Estado e parceiros sociais.
Desta reunião, o primeiro-ministro destacou a informação de que o plano de vacinação "tem como meta chegar ao final da semana com 80% dos maiores de 80 anos inoculados".
O plano de vacinação, tal como sublinhado no @INFARMED_IP, tem como meta chegar ao final da semana com 80% dos maiores de 80 anos inoculados. Nos próximos dias, mais de um milhão de portugueses estarão vacinados com uma dose e meio milhão com duas doses da vacina.#vacinacovid19 pic.twitter.com/etahfrb3Uf
— António Costa (@antoniocostapm) March 23, 2021
"Nos próximos dias, mais de um milhão de portugueses estarão vacinados com uma dose e meio milhão com duas doses da vacina", frisou.
Em relação à situação epidemiológica do país, António Costa considerou que se mantém "estável" em Portugal, assistindo-se a uma "redução do número de casos covid-19".
"No entanto, o risco efetivo de transmissão está a aumentar. Não obstante o desconfinamento em curso, é muito importante manter todas as cautelas e aplicar as medidas de prevenção", advertiu o primeiro-ministro.
14h43 - Castelo Branco lança programa para a reabertura cultural no concelho
O programa "Folhas Novas", da Câmara de Castelo Branco, vai acelerar a reabertura cultural no concelho a partir do dia 6 de abril, incentivando a visita aos espaços culturais e promovendo atividades educativas.
"A Câmara de Castelo Branco vai avançar com o programa Folhas Novas. O objetivo é criar um conjunto de iniciativas para incentivar a visita aos espaços culturais por parte da nossa comunidade", afirmou o vereador Carlos Semedo, responsável pelo pelouro da cultura.
A primeira fase do programa de reabertura cultural em Castelo Branco decorre no período entre os dias 6 de abril e 6 de junho, iniciativa sujeita a avaliação devido à evolução da pandemia da covid-19.
O programa "Folhas Novas", da Câmara de Castelo Branco, vai acelerar a reabertura cultural no concelho a partir do dia 6 de abril, incentivando a visita aos espaços culturais e promovendo atividades educativas.
"A Câmara de Castelo Branco vai avançar com o programa Folhas Novas. O objetivo é criar um conjunto de iniciativas para incentivar a visita aos espaços culturais por parte da nossa comunidade", afirmou o vereador Carlos Semedo, responsável pelo pelouro da cultura.
A primeira fase do programa de reabertura cultural em Castelo Branco decorre no período entre os dias 6 de abril e 6 de junho, iniciativa sujeita a avaliação devido à evolução da pandemia da covid-19.
14h30 - Associação pede prorrogação de todas as bolsas de investigação
A Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC) lançou um abaixo-assinado, pedindo a prorrogação de todas as bolsas de investigação, à semelhança do que foi decidido para os doutoramentos, devido às medidas de contenção da pandemia da covid-19.
O termo das bolsas de doutoramento que findavam este trimestre foi prolongado até maio, uma medida excecional no âmbito da pandemia da covid-19 que abrange os doutorandos cujas atividades presenciais, suspensas desde 22 de janeiro, não puderam ser substituídas por meios digitais nas instituições de ensino superior.
Para a ABIC, no entanto, esta é uma “medida avulsa que abrange apenas uma ínfima parte dos bolseiros” e não pode extinguir-se nos doutoramentos, devendo ser alargada a todas as bolsas de investigação.
Por isso, os representantes dos bolseiros lançaram um abaixo-assinado “exigindo a urgente prorrogação de todas as bolsas em curso ou que tenham terminado durante a vigência das medidas de contingência”, explicam em comunicado.
A Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC) lançou um abaixo-assinado, pedindo a prorrogação de todas as bolsas de investigação, à semelhança do que foi decidido para os doutoramentos, devido às medidas de contenção da pandemia da covid-19.
O termo das bolsas de doutoramento que findavam este trimestre foi prolongado até maio, uma medida excecional no âmbito da pandemia da covid-19 que abrange os doutorandos cujas atividades presenciais, suspensas desde 22 de janeiro, não puderam ser substituídas por meios digitais nas instituições de ensino superior.
Para a ABIC, no entanto, esta é uma “medida avulsa que abrange apenas uma ínfima parte dos bolseiros” e não pode extinguir-se nos doutoramentos, devendo ser alargada a todas as bolsas de investigação.
Por isso, os representantes dos bolseiros lançaram um abaixo-assinado “exigindo a urgente prorrogação de todas as bolsas em curso ou que tenham terminado durante a vigência das medidas de contingência”, explicam em comunicado.
14h12 - Portugal com mais 434 casos e dez vítimas mortais
Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais 434 casos de infeção pelo novo coronavírus, elevando 818.212 total acumulado desde o início da pandemia no país. Foram ainda contados dez novos óbitos no último dia, para um total de 16.794.
Estão internadas menos 28 pessoas em hospitais do país, num total de 743, das quais 159 em unidades de cuidados intensivos, menos seis do que na véspera.
Estão internadas menos 28 pessoas em hospitais do país, num total de 743, das quais 159 em unidades de cuidados intensivos, menos seis do que na véspera.
Segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, dos novos casos detetados, região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou um maior aumento, com mais 157 novos casos, seguindo-se a região Norte (113), a região centro (58), Algarve (28) e Alentejo (20). A Madeira reportou mais 24 casos e os Açores 34.
Dos dez óbitos, cinco foram registados na região norte, três na região de Lisboa e Vale do Tejo, um na região Centro e o outro no Alentejo.
Dos dez óbitos, cinco foram registados na região norte, três na região de Lisboa e Vale do Tejo, um na região Centro e o outro no Alentejo.
Foram dadas como recuperadas da doença mais 1212 pessoas nas últimas 24 horas, passando o total acumulado para 769.086.
Há menos 788 casos ativos, passando o total acumulado para 32.332.
Estão sob vigilância por parte das autoridades de saúde menos 162 pessoas do que ontem. São agora 14.918 os contactos em vigilância.
Há menos 788 casos ativos, passando o total acumulado para 32.332.
Estão sob vigilância por parte das autoridades de saúde menos 162 pessoas do que ontem. São agora 14.918 os contactos em vigilância.
14h10 - AstraZeneca promete dados atualizados ao regulador dos EUA em 48 horas
A AstraZeneca comprometeu-se hoje a dar num prazo de 48 horas dados atualizados sobre os ensaios clínicos da vacina anti-covid-19 ao regulador norte-americano, que esta terça-feira alertou para uma eventual desatualização das informações fornecidas pelo laboratório anglo-sueco.
Num comunicado, a farmacêutica explicou ter utilizado dados anteriores a 17 de fevereiro para os resultados publicados na segunda-feira sobre os ensaios clínicos desenvolvidos nos Estados Unidos da América (EUA).
Na mesma nota, o grupo assegurou que pretende entrar “imediatamente" em contacto com as entidades competentes e fornecer ao Conselho de Monitorização de Dados e Segurança (DSMB, comité de monitorização dos ensaios clínicos) “uma análise com os dados de eficácia mais atualizados possível”, manifestando a intenção “de fornecer os resultados da análise primária num prazo de 48 horas”.
A AstraZeneca comprometeu-se hoje a dar num prazo de 48 horas dados atualizados sobre os ensaios clínicos da vacina anti-covid-19 ao regulador norte-americano, que esta terça-feira alertou para uma eventual desatualização das informações fornecidas pelo laboratório anglo-sueco.
Num comunicado, a farmacêutica explicou ter utilizado dados anteriores a 17 de fevereiro para os resultados publicados na segunda-feira sobre os ensaios clínicos desenvolvidos nos Estados Unidos da América (EUA).
Na mesma nota, o grupo assegurou que pretende entrar “imediatamente" em contacto com as entidades competentes e fornecer ao Conselho de Monitorização de Dados e Segurança (DSMB, comité de monitorização dos ensaios clínicos) “uma análise com os dados de eficácia mais atualizados possível”, manifestando a intenção “de fornecer os resultados da análise primária num prazo de 48 horas”.
13h58 - Farmacêutica de Coimbra desenvolve medicamento para tratar Covid-19
Uma farmacêutica portuguesa, sediada em Coimbra, está a desenvolver um medicamento para o tratamento da Covid-19. A fórmula já é utilizada para outros fins terapêuticos. Os investigadores estão a adaptá-la ao novo coronavírus.
Uma farmacêutica portuguesa, sediada em Coimbra, está a desenvolver um medicamento para o tratamento da Covid-19. A fórmula já é utilizada para outros fins terapêuticos. Os investigadores estão a adaptá-la ao novo coronavírus.
13h55 - Programa de vacinação em França acelera e integra pessoas de 70 a 75 anos
O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou hoje, no norte de França, a expansão da vacinação contra a covid-19 para pessoas de 70 a 75 anos sem comorbidades, para permitir uma aceleração da campanha de vacinação no país.
"Faremos duas coisas" para "acelerar a vacinação a partir deste sábado", disse Macron.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou hoje, no norte de França, a expansão da vacinação contra a covid-19 para pessoas de 70 a 75 anos sem comorbidades, para permitir uma aceleração da campanha de vacinação no país.
"Faremos duas coisas" para "acelerar a vacinação a partir deste sábado", disse Macron.
13h47 - Desalento, críticas e apelos de apoio à Cultura no arranque de 40 audições no parlamento
Sete associações e entidades representativas da Cultura expuseram hoje, no Parlamento, um cenário de desalento pela ausência de retoma de atividade em contexto de pandemia, e por falta de resposta rápida do Governo em apoiar o setor.
A pedido do PSD, 40 estruturas das Artes e da Cultura – a maioria associações – começaram hoje a ser ouvidas no Parlamento, na comissão de Cultura e Comunicação, tendo em conta o cenário de paralisação de atividade por causa da covid-19 e as perspetivas de apoios ao setor.
Sete associações e entidades representativas da Cultura expuseram hoje, no Parlamento, um cenário de desalento pela ausência de retoma de atividade em contexto de pandemia, e por falta de resposta rápida do Governo em apoiar o setor.
A pedido do PSD, 40 estruturas das Artes e da Cultura – a maioria associações – começaram hoje a ser ouvidas no Parlamento, na comissão de Cultura e Comunicação, tendo em conta o cenário de paralisação de atividade por causa da covid-19 e as perspetivas de apoios ao setor.
13h23 - Preços da habitação sobem 8,4% em 2020, mantendo dinamismo apesar da pandemia
Os preços da habitação aumentaram 8,4% em 2020, desacelerando face ao crescimento de 9,6% em 2019, mas mantendo a “dinâmica de crescimento” apesar do “contexto desfavorável” resultante da pandemia, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
“Em 2020, apesar do contexto desfavorável decorrente das restrições impostas no âmbito da pandemia da covid-19, continuou a observar-se uma dinâmica de crescimento dos preços das habitações transacionadas. A taxa de variação média anual do IPHab [Índice de Preços da Habitação] fixou-se em 8,4%, traduzindo uma redução face ao ritmo de crescimento dos preços observado em 2019 (9,6%)”, refere o INE.
Segundo o instituto estatístico, o aumento médio anual dos preços das habitações existentes (8,7%) superou o das habitações novas (7,4%), mas, e em linha com os últimos anos, a diferença no respetivo ritmo de crescimento dos preços reduziu-se, passando de 2,5 pontos percentuais em 2019 para 1,3 pontos percentuais em 2020.
Os preços da habitação aumentaram 8,4% em 2020, desacelerando face ao crescimento de 9,6% em 2019, mas mantendo a “dinâmica de crescimento” apesar do “contexto desfavorável” resultante da pandemia, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
“Em 2020, apesar do contexto desfavorável decorrente das restrições impostas no âmbito da pandemia da covid-19, continuou a observar-se uma dinâmica de crescimento dos preços das habitações transacionadas. A taxa de variação média anual do IPHab [Índice de Preços da Habitação] fixou-se em 8,4%, traduzindo uma redução face ao ritmo de crescimento dos preços observado em 2019 (9,6%)”, refere o INE.
Segundo o instituto estatístico, o aumento médio anual dos preços das habitações existentes (8,7%) superou o das habitações novas (7,4%), mas, e em linha com os últimos anos, a diferença no respetivo ritmo de crescimento dos preços reduziu-se, passando de 2,5 pontos percentuais em 2019 para 1,3 pontos percentuais em 2020.
13h10 – Ministra da Saúde assegura que as vacinas “são seguras”
Questionada sobre confiança das pessoas no processo de vacinação, Marta Temido responde que “qualquer vacina ou medicamento passa por uma avaliação da Agência Europeia do Medicamento (EMA), que tem décadas de trabalho confiável e transparente. Portanto, seguimos as recomendações da EMA”.
A ministra da Saúde assegura que “as vacinas que temos para administrar são seguras, têm um contexto de indicações e restrições como qualquer medicamento e os países têm que as seguir”.
Questionada sobre confiança das pessoas no processo de vacinação, Marta Temido responde que “qualquer vacina ou medicamento passa por uma avaliação da Agência Europeia do Medicamento (EMA), que tem décadas de trabalho confiável e transparente. Portanto, seguimos as recomendações da EMA”.
A ministra da Saúde assegura que “as vacinas que temos para administrar são seguras, têm um contexto de indicações e restrições como qualquer medicamento e os países têm que as seguir”.
Sobre a vacina da AstraZeneca, Marta Temido afirma que o Governo tem seguido as indicações da EMA “e é nessa linha de segurança que continuamos a posicionar-nos”.
A ministra da Saúde chama a atenção para a necessidade de todas as pessoas que já foram vacinadas “estarem atentas” a possíveis efeitos adversos.
13h08 – Resultados da vacinação “estão em linha com aquilo que o Governo ambicionava”
Relativamente à compra de vacinas, Marta Temido afirma que “os resultados do primeiro trimestre estão em linha com aquilo que o Governo ambicionava, ou seja, garantir que pelo menos 80 por cento das pessoas com mais de 80 anos têm pelo menos uma inoculação”, uma meta que se espera atingir esta semana.
Quando à vacinação de pelo menos 80 por cento dos profissionais de saúde, a ministra da Saúde diz que “também estamos em condições de ter esse objetivo cumprido”.
“Naturalmente que se tivéssemos acesso a mais vacinas, teríamos tido a possibilidade de vacinar mais pessoas, mas como sabemos, fizemos um longo caminho e temos de fazer os restantes passos e fazer todos os esforços para que a capacidade industrial acompanhe a resposta da ciência”, sublinha Marta Temido.
Relativamente à compra de vacinas, Marta Temido afirma que “os resultados do primeiro trimestre estão em linha com aquilo que o Governo ambicionava, ou seja, garantir que pelo menos 80 por cento das pessoas com mais de 80 anos têm pelo menos uma inoculação”, uma meta que se espera atingir esta semana.
Quando à vacinação de pelo menos 80 por cento dos profissionais de saúde, a ministra da Saúde diz que “também estamos em condições de ter esse objetivo cumprido”.
“Naturalmente que se tivéssemos acesso a mais vacinas, teríamos tido a possibilidade de vacinar mais pessoas, mas como sabemos, fizemos um longo caminho e temos de fazer os restantes passos e fazer todos os esforços para que a capacidade industrial acompanhe a resposta da ciência”, sublinha Marta Temido.
13h05 - Cobertura de vacinação dos lares chega a 90% esta semana
A cobertura da vacinação contra a covid-19 nos estabelecimentos residenciais para idosos (ERPI) vai atingir esta semana os 90%, assegurou hoje o coordenador da ‘task force’ do plano de vacinação, vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.
“Os ERPI estão praticamente todos cobertos, tirando aqueles que estão a sair dos surtos. Mas já temos mais de 90% dos lares cobertos, uma taxa muito elevada de cobertura, e só não se avançou mais porque estamos à espera de que saiam dos surtos e cumpram as regras após os surtos para podermos vacinar nessas instalações”, disse.
De acordo com os dados fornecidos pelo coordenador da ‘task force’, a cobertura da população com mais de 80 anos será de 83%. “Vamos passar claramente a meta que tínhamos para o mês de março”, referiu o vice-almirante, salientando ainda que no grupo dos 50 até aos 79 anos com comorbilidades tipo 1 a cobertura de vacinação será de 67%.
A cobertura da vacinação contra a covid-19 nos estabelecimentos residenciais para idosos (ERPI) vai atingir esta semana os 90%, assegurou hoje o coordenador da ‘task force’ do plano de vacinação, vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.
“Os ERPI estão praticamente todos cobertos, tirando aqueles que estão a sair dos surtos. Mas já temos mais de 90% dos lares cobertos, uma taxa muito elevada de cobertura, e só não se avançou mais porque estamos à espera de que saiam dos surtos e cumpram as regras após os surtos para podermos vacinar nessas instalações”, disse.
De acordo com os dados fornecidos pelo coordenador da ‘task force’, a cobertura da população com mais de 80 anos será de 83%. “Vamos passar claramente a meta que tínhamos para o mês de março”, referiu o vice-almirante, salientando ainda que no grupo dos 50 até aos 79 anos com comorbilidades tipo 1 a cobertura de vacinação será de 67%.
13h02 – Marta Temido afirma que Portugal está “em contraciclo” no contexto europeu e apela à precaução
No final da reunião com especialistas no Infarmed, Marta Temido fez uma breve síntese sobre as conclusões apresentadas, resumindo em quatro pontos.
Em primeiro lugar, a ministra da Saúde destaca que a situação epidemiológica mantém-se estável, com tendência decrescente de novos casos por Covid-19, internamento e letalidade.
No final da reunião com especialistas no Infarmed, Marta Temido fez uma breve síntese sobre as conclusões apresentadas, resumindo em quatro pontos.
Em primeiro lugar, a ministra da Saúde destaca que a situação epidemiológica mantém-se estável, com tendência decrescente de novos casos por Covid-19, internamento e letalidade.
Sobre o risco epidemiológico, Marta Temido sublinhou que Portugal está hoje com uma incidência entre os 60 e os 120 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias e o risco de transmissão está agora nos 0,88 no território continental, “o que significa que temos assistido a um aumento deste indicador”.
Em terceiro lugar, Marta Temido fala sobre o contexto europeu, considerando-o “adverso e preocupante”.
Em terceiro lugar, Marta Temido fala sobre o contexto europeu, considerando-o “adverso e preocupante”.
Tendo em conta a evolução dos restantes países da Europa, onde Portugal “está em contraciclo”, a ministra da saúde sublinha que “devemos ter uma precaução elevada na forma como abordamos os próximos dias e as próximas semanas, o que implica um reforço da estratégia de testagem, da vacinação e da manutenção das medidas de proteção”.
“O vírus continua a estar presente e, por isso, a mensagem principal é a da necessidade de continuar a combatê-lo, não aliviando as medidas de precaução”, apela Marta Temido.
“O vírus continua a estar presente e, por isso, a mensagem principal é a da necessidade de continuar a combatê-lo, não aliviando as medidas de precaução”, apela Marta Temido.
12h58 - AstraZeneca poderá ter usado dados desatualizados no estudo realizado nos EUA
Há mais uma polémica a envolver a vacina da Astrazeneca. A farmacêutica poderá ter usado dados desatualizados no estudo onde revela 79% de eficácia. A suspeita é avançada pelo comité independente que supervisionou o ensaio clínico que envolveu 32 mil voluntários nos Estados Unidos, no Perú e no Chile.
Há mais uma polémica a envolver a vacina da Astrazeneca. A farmacêutica poderá ter usado dados desatualizados no estudo onde revela 79% de eficácia. A suspeita é avançada pelo comité independente que supervisionou o ensaio clínico que envolveu 32 mil voluntários nos Estados Unidos, no Perú e no Chile.
12h35 - Pandemia já matou mais de 2,73 milhões de pessoas em todo o mundo
A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 2.732.899 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Press.
Mais de 123.597.570 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 11:00 TMG (mesma hora em Lisboa) de hoje com base em fontes oficiais, sabendo-se que alguns países só testam os casos graves e outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.
Na segunda-feira, registaram-se 7.047 mortes e 423.934 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência.
Os países que registaram mais mortes nesse dia foram o Brasil (1.383), Espanha (633) e Estados Unidos (516).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 542.949 mortes e 29.869.514 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 295.425 mortes e 12.047.526 casos, o México com 198.239 mortes (2.197.160 casos), a Índia com 160.166 mortes (11.686.796 casos) e o Reino Unido com 126.172 mortos (4.301.925 casos).
A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 2.732.899 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Press.
Mais de 123.597.570 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 11:00 TMG (mesma hora em Lisboa) de hoje com base em fontes oficiais, sabendo-se que alguns países só testam os casos graves e outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.
Na segunda-feira, registaram-se 7.047 mortes e 423.934 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência.
Os países que registaram mais mortes nesse dia foram o Brasil (1.383), Espanha (633) e Estados Unidos (516).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 542.949 mortes e 29.869.514 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 295.425 mortes e 12.047.526 casos, o México com 198.239 mortes (2.197.160 casos), a Índia com 160.166 mortes (11.686.796 casos) e o Reino Unido com 126.172 mortos (4.301.925 casos).
12h25 - Multas para 322 pessoas por violação das regras em Vila Nova de Gaia
A PSP multou 322 pessoas por violação das medidas de controlo da pandemia durante uma operação de fiscalização a 1.816 condutores e respetivas viaturas em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, informou hoje o comando policial metropolitano.
A maioria das multas situa-se entre 100 e 200 euros, em função da gravidade, e atingem até 266 euros, nos casos de reincidência, esclareceu uma fonte policial contactada pela agência Lusa.
A operação, realizada no fim de semana, centrou-se na “dissuasão de comportamentos de risco”, face à covid-19, na área de jurisdição da Divisão Policial de Vila Nova de Gaia, mormente junto da orla marítima, referiu o comando da PSP no Porto, em comunicado.
Do conjunto de autos por contraordenação associados à pandemia, a maior parte (205) reportou-se à inobservância do dever geral de recolhimento domiciliário, sendo os restantes por incumprimento da limitação de circulação entre concelhos (109) e por consumo de bebidas alcoólicas na via pública (oito).
A PSP multou 322 pessoas por violação das medidas de controlo da pandemia durante uma operação de fiscalização a 1.816 condutores e respetivas viaturas em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, informou hoje o comando policial metropolitano.
A maioria das multas situa-se entre 100 e 200 euros, em função da gravidade, e atingem até 266 euros, nos casos de reincidência, esclareceu uma fonte policial contactada pela agência Lusa.
A operação, realizada no fim de semana, centrou-se na “dissuasão de comportamentos de risco”, face à covid-19, na área de jurisdição da Divisão Policial de Vila Nova de Gaia, mormente junto da orla marítima, referiu o comando da PSP no Porto, em comunicado.
Do conjunto de autos por contraordenação associados à pandemia, a maior parte (205) reportou-se à inobservância do dever geral de recolhimento domiciliário, sendo os restantes por incumprimento da limitação de circulação entre concelhos (109) e por consumo de bebidas alcoólicas na via pública (oito).
12h19 - Índia com 199 mortes e mais de 40 mil casos nas últimas 24 horas
A Índia contabilizou 199 mortes por covid-19 e 40.715 casos nas últimas 24 horas, menos 6.236 do que na véspera, quando o país registou um novo máximo diário em quatro meses, segundo o Ministério da Saúde indiano.
Nos últimos quatro dias, o país diagnosticou mais de 40 mil infeções diárias, fazendo temer uma segunda vaga da doença, apesar de estes valores estarem ainda longe do pico, em meados de setembro de 2020, quando foram diagnosticados 97.894 casos num só dia.
O estado de Maharashtra, cuja capital é Mumbai, tem sido responsável por mais de metade dos casos de covid-19 no país nas últimas semanas. Só nas últimas 24 horas, Maharashtra diagnosticou mais de 24 mil casos.
Desde o início da pandemia, a Índia contabilizou mais de 11,6 milhões de casos de covid-19 (11.686.796), sendo o terceiro país do mundo com mais infeções, atrás dos Estados Unidos e do Brasil.
A Índia contabilizou 199 mortes por covid-19 e 40.715 casos nas últimas 24 horas, menos 6.236 do que na véspera, quando o país registou um novo máximo diário em quatro meses, segundo o Ministério da Saúde indiano.
Nos últimos quatro dias, o país diagnosticou mais de 40 mil infeções diárias, fazendo temer uma segunda vaga da doença, apesar de estes valores estarem ainda longe do pico, em meados de setembro de 2020, quando foram diagnosticados 97.894 casos num só dia.
O estado de Maharashtra, cuja capital é Mumbai, tem sido responsável por mais de metade dos casos de covid-19 no país nas últimas semanas. Só nas últimas 24 horas, Maharashtra diagnosticou mais de 24 mil casos.
Desde o início da pandemia, a Índia contabilizou mais de 11,6 milhões de casos de covid-19 (11.686.796), sendo o terceiro país do mundo com mais infeções, atrás dos Estados Unidos e do Brasil.
12h07 - Agência europeia admite avaliar vacina chinesa Sinopharm
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) disse hoje estar em discussões com o grupo farmacêutico estatal chinês Sinopharm sobre a vacina desenvolvida contra a covid-19, admitindo avaliar este fármaco para dar resposta às necessidades europeias e globais.
“Há várias vacinas produzidas por farmacêuticas chinesas e estamos em discussões com um grupo que produz uma dessas vacinas, a Sinopharm, e esperamos ficar em posição de também avaliar essa vacina”, disse a diretora executiva da EMA, Emer Cooke.
Intervindo numa audição por videoconferência na comissão de Saúde Pública do Parlamento Europeu, a responsável pelo regulador europeu notou serem “necessárias todas as vacinas eficazes e seguras possíveis para não só dar resposta às necessidades da população europeia, como ao nível mundial”.
Em causa está a chamada “análise contínua”, um instrumento regulador que a EMA utiliza para acelerar a avaliação de um medicamento promissor durante uma emergência de saúde pública, já que, ao rever os dados em tempo real à medida que estes ficam disponíveis, pode chegar mais cedo a um parecer final sobre a autorização de comercialização, quando esta der entrada.
Nesta situação de avaliação preliminar encontram-se as vacinas russa Sputnik V, a da alemã CureVac e a da norte-americana Novavax.
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) disse hoje estar em discussões com o grupo farmacêutico estatal chinês Sinopharm sobre a vacina desenvolvida contra a covid-19, admitindo avaliar este fármaco para dar resposta às necessidades europeias e globais.
“Há várias vacinas produzidas por farmacêuticas chinesas e estamos em discussões com um grupo que produz uma dessas vacinas, a Sinopharm, e esperamos ficar em posição de também avaliar essa vacina”, disse a diretora executiva da EMA, Emer Cooke.
Intervindo numa audição por videoconferência na comissão de Saúde Pública do Parlamento Europeu, a responsável pelo regulador europeu notou serem “necessárias todas as vacinas eficazes e seguras possíveis para não só dar resposta às necessidades da população europeia, como ao nível mundial”.
Em causa está a chamada “análise contínua”, um instrumento regulador que a EMA utiliza para acelerar a avaliação de um medicamento promissor durante uma emergência de saúde pública, já que, ao rever os dados em tempo real à medida que estes ficam disponíveis, pode chegar mais cedo a um parecer final sobre a autorização de comercialização, quando esta der entrada.
Nesta situação de avaliação preliminar encontram-se as vacinas russa Sputnik V, a da alemã CureVac e a da norte-americana Novavax.
11h53 - Moscovo e Pequim criticam política do Ocidente em matéria de vacinas
Os chefes da diplomacia russa e chinesa criticaram hoje a política do Ocidente em matéria de vacinas contra a covid-19, demarcando-se de qualquer acusação de "oportunismo" e sublinhando que procuram apenas "salvar vidas".
As críticas surgem numa altura em que existe tensão em torno da aprovação da vacina russa Sputnik V na União Europeia, com a Rússia a acusar Bruxelas de retardar deliberadamente o processo.
Bruxelas, por sua vez, acusa Moscovo e Pequim de "usar vacinas para fins de propaganda".
"Os ocidentais estão a tentar retratar a Rússia e a China como uma espécie de oportunista no campo da chamada diplomacia de vacinas. Isso não é verdade, em absoluto", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergueï Lavrov, em visita oficial à China.
Os chefes da diplomacia russa e chinesa criticaram hoje a política do Ocidente em matéria de vacinas contra a covid-19, demarcando-se de qualquer acusação de "oportunismo" e sublinhando que procuram apenas "salvar vidas".
As críticas surgem numa altura em que existe tensão em torno da aprovação da vacina russa Sputnik V na União Europeia, com a Rússia a acusar Bruxelas de retardar deliberadamente o processo.
Bruxelas, por sua vez, acusa Moscovo e Pequim de "usar vacinas para fins de propaganda".
"Os ocidentais estão a tentar retratar a Rússia e a China como uma espécie de oportunista no campo da chamada diplomacia de vacinas. Isso não é verdade, em absoluto", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergueï Lavrov, em visita oficial à China.
11h42 –70 por cento da população poderá estar vacinada com a primeira dose no início do verão
O almirante Gouveia e Melo, coordenador da task-force da vacinação contra a Covid-19, explica que a meta de inoculação de 70 por cento da população com a primeira dose “continua a ser prevista no fim do verão”. No entanto, esse prazo “pode mudar ligeiramente, para o início do verão, se se confirmar a entrega de 14,9 milhões de vacinas no terceiro trimestre”.
O almirante Gouveia e Melo, coordenador da task-force da vacinação contra a Covid-19, explica que a meta de inoculação de 70 por cento da população com a primeira dose “continua a ser prevista no fim do verão”. No entanto, esse prazo “pode mudar ligeiramente, para o início do verão, se se confirmar a entrega de 14,9 milhões de vacinas no terceiro trimestre”.
Em abril chegarão a território nacional cerca de 1,8 milhões de vacinas.
“Estamos num ritmo crescente de vacinação”, afirma Gouveia e Melo, sublinhando que no segundo trimestre este ritmo vai aumentar até 100 mil vacinas por dia.
Já foram administradas em Portugal 1,3 milhões de vacinas e esta semana vão ser administradas mais 277 mil, nomeadamente 33 mil da vacina da AstraZeneca que ficaram em pausa.
“Estamos num ritmo crescente de vacinação”, afirma Gouveia e Melo, sublinhando que no segundo trimestre este ritmo vai aumentar até 100 mil vacinas por dia.
Já foram administradas em Portugal 1,3 milhões de vacinas e esta semana vão ser administradas mais 277 mil, nomeadamente 33 mil da vacina da AstraZeneca que ficaram em pausa.
11h40 - Regulador europeu planeia inspeções a fábricas russas da vacina Sputnik V
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) disse hoje estar a planear inspeções na Rússia a fábricas e outros locais de produção da vacina russa contra a covid-19, a Sputnik V, garantindo avaliar este fármaco com “os mesmos procedimentos”.
“Estamos a planear inspeções às fábricas e a outros locais clínicos na Rússia e aproveito esta oportunidade para salientar que estamos comprometidos em aplicar os mesmos procedimentos a esta análise contínua do que a qualquer outra”, disse a diretora executiva da EMA, Emer Cooke.
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) disse hoje estar a planear inspeções na Rússia a fábricas e outros locais de produção da vacina russa contra a covid-19, a Sputnik V, garantindo avaliar este fármaco com “os mesmos procedimentos”.
“Estamos a planear inspeções às fábricas e a outros locais clínicos na Rússia e aproveito esta oportunidade para salientar que estamos comprometidos em aplicar os mesmos procedimentos a esta análise contínua do que a qualquer outra”, disse a diretora executiva da EMA, Emer Cooke.
11h22 – Uma em cada cinco pessoas está triste com o distanciamento
Carla Nunes, da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, faz a habitual intervenção para apresentar as conclusões sobre as perceções sociais dos portugueses, de 6 de março a 19 de março.
A perceção sobre o estado de saúde mantém-se estável; já o estado de saúde mental, especificamente, que pergunta se a pessoa se sente ansiosa e agitada, melhorou no verão e na época natalícia. Recentemente, ambos os indicadores mostraram pequenas oscilações, sem “padrões relevantes”. 21,9 por cento das pessoas disseram que se sentiam todos os dias, ou quase, agitadas, ansiosas ou tristes.
Em relação aos comportamentos, Carla Nunes afirma “que houve uma melhoria ao longo da pandemia”.
Ainda assim, nas últimas duas ou três quinzenas, verificou-se “ligeiro aumento de piores comportamentos”. O uso de máscara fora de casa e com outras pessoas diminuiu ligeiramente “os portugueses que a usam “sempre” nestas circunstâncias eram 86 por cento a 19 de março, mas 91 por cento um mês antes”.
Quanto à frequência com que as pessoas saíram de casa no último mês sem ser para ir trabalhar todos ou quase todos os dias foi de 17 por cento a 26,4 por cento%.
“No distanciamento de dois metros, foi de 8,9 por cento para 12,2 por cento Sobre estar com um grupo de dez ou mais pessoas, tem agora 4,9 por cento , quando em fevereiro não passava de 1,8 por cento”
Houve um ligeiro aumento nos maus comportamentos. Com o uso de máscara fora de casa e com outras pessoas a diminuir ligeiramente.
Quanto à frequência com que as pessoas saíram de casa no último mês sem ser para ir trabalhar todos ou quase todos os dias foi de 17 por cento a 26,4 por cento.
Carla Nunes, da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, faz a habitual intervenção para apresentar as conclusões sobre as perceções sociais dos portugueses, de 6 de março a 19 de março.
A perceção sobre o estado de saúde mantém-se estável; já o estado de saúde mental, especificamente, que pergunta se a pessoa se sente ansiosa e agitada, melhorou no verão e na época natalícia. Recentemente, ambos os indicadores mostraram pequenas oscilações, sem “padrões relevantes”. 21,9 por cento das pessoas disseram que se sentiam todos os dias, ou quase, agitadas, ansiosas ou tristes.
Em relação aos comportamentos, Carla Nunes afirma “que houve uma melhoria ao longo da pandemia”.
Ainda assim, nas últimas duas ou três quinzenas, verificou-se “ligeiro aumento de piores comportamentos”. O uso de máscara fora de casa e com outras pessoas diminuiu ligeiramente “os portugueses que a usam “sempre” nestas circunstâncias eram 86 por cento a 19 de março, mas 91 por cento um mês antes”.
Quanto à frequência com que as pessoas saíram de casa no último mês sem ser para ir trabalhar todos ou quase todos os dias foi de 17 por cento a 26,4 por cento%.
“No distanciamento de dois metros, foi de 8,9 por cento para 12,2 por cento Sobre estar com um grupo de dez ou mais pessoas, tem agora 4,9 por cento , quando em fevereiro não passava de 1,8 por cento”
Houve um ligeiro aumento nos maus comportamentos. Com o uso de máscara fora de casa e com outras pessoas a diminuir ligeiramente.
Quanto à frequência com que as pessoas saíram de casa no último mês sem ser para ir trabalhar todos ou quase todos os dias foi de 17 por cento a 26,4 por cento.
11h18 – Vacinação reduziu em metade número de infeções no setor da saúde
Henrique Barros explicou ainda a efetividade vacinal, comparando a frequência de casos de infeção dentro do centro hospitalar do São João, no Porto, e a frequência de casos no país inteiro.
“No início, os trabalhadores do hospital tinham muito mais infeção do que a população geral, depois há uma certa aproximação e após o início da vacinação, a infeção decresce claramente e mais cedo do que no resto do país nestas pessoas”, explica o especialista.
O número de casos de infeção observados nestes profissionais de saúde, que foram os primeiros a serem vacinados, “é cerca de metade do que era esperado”, explica Henrique Barros.
Henrique Barros explicou ainda a efetividade vacinal, comparando a frequência de casos de infeção dentro do centro hospitalar do São João, no Porto, e a frequência de casos no país inteiro.
“No início, os trabalhadores do hospital tinham muito mais infeção do que a população geral, depois há uma certa aproximação e após o início da vacinação, a infeção decresce claramente e mais cedo do que no resto do país nestas pessoas”, explica o especialista.
O número de casos de infeção observados nestes profissionais de saúde, que foram os primeiros a serem vacinados, “é cerca de metade do que era esperado”, explica Henrique Barros.
11h12 - Chile lança campanha de vacinação para os sem-abrigo
O Chile lançou uma operação especial de vacinação contra a covid-19 destinada aos sem-abrigo, um segmento da população em risco sanitário e social, mas que está à margem de uma das mais bem-sucedidas campanhas de vacinação do mundo.
"Temos avançado rapidamente no processo de vacinação. Os chilenos têm ido em massa a vacinar-se. Porém, há um segmento que precisamos de ir buscar: são os moradores de rua. Estão mais expostos à doença e são mais vulneráveis a efeitos graves", explicou aos jornalistas a subsecretária de Saúde Pública, Paula Daza, no lançamento da campanha no albergue Villavicencio em Santiago.
A partir desta semana, equipas especiais do Ministério da Saúde e do Ministério de Desenvolvimento Social vão sair à procura dos moradores de rua, que se estima serem cerca de 16.400.
O Chile lançou uma operação especial de vacinação contra a covid-19 destinada aos sem-abrigo, um segmento da população em risco sanitário e social, mas que está à margem de uma das mais bem-sucedidas campanhas de vacinação do mundo.
"Temos avançado rapidamente no processo de vacinação. Os chilenos têm ido em massa a vacinar-se. Porém, há um segmento que precisamos de ir buscar: são os moradores de rua. Estão mais expostos à doença e são mais vulneráveis a efeitos graves", explicou aos jornalistas a subsecretária de Saúde Pública, Paula Daza, no lançamento da campanha no albergue Villavicencio em Santiago.
A partir desta semana, equipas especiais do Ministério da Saúde e do Ministério de Desenvolvimento Social vão sair à procura dos moradores de rua, que se estima serem cerca de 16.400.
11h10 – “Crianças e adolescentes têm um risco menor de infeção e um papel menor na transmissão” da doença
Sobre o risco de infeção e transmissão nas crianças e adultos, o professor Henrique Barros explica que “como se percebeu que as crianças e adolescentes não tinham um risco aumentado aparente de infeção e transmissão e que as escolas não estavam a contribuir para a infeção, houve uma despreocupação com as medidas de mitigação de infeção”.
“Isto levou à ideia de que o fecho das escolas podia ter um papel determinante não só no acelerar da diminuição do risco de infeção e no combate à infeção”. explica.
Dados primários de estudos demonstram que “globalmente, as crianças e os adolescentes têm um risco menor de infeção e um papel menor na transmissão da infeção”.
Em Portugal, “são as pessoas mais velhas que infetam primeiro”, diz o especialista, sublinhando que “parece haver uma concordância de infeção na comunidade”, que pode significar que, ao contrário de outros países, em Portugal “as medidas de mitigação e proteção no âmbito escolar foram levadas muito a sério e por isso os nossos resultados são diferentes do que noutros países onde isso não aconteceu”.
Na região norte, “a evolução de infeção nas crianças e nos adultos teve um curso completamente independente do curso de abertura das escolas”, sublinha o especialista.
Sobre o risco de infeção e transmissão nas crianças e adultos, o professor Henrique Barros explica que “como se percebeu que as crianças e adolescentes não tinham um risco aumentado aparente de infeção e transmissão e que as escolas não estavam a contribuir para a infeção, houve uma despreocupação com as medidas de mitigação de infeção”.
“Isto levou à ideia de que o fecho das escolas podia ter um papel determinante não só no acelerar da diminuição do risco de infeção e no combate à infeção”. explica.
Dados primários de estudos demonstram que “globalmente, as crianças e os adolescentes têm um risco menor de infeção e um papel menor na transmissão da infeção”.
Em Portugal, “são as pessoas mais velhas que infetam primeiro”, diz o especialista, sublinhando que “parece haver uma concordância de infeção na comunidade”, que pode significar que, ao contrário de outros países, em Portugal “as medidas de mitigação e proteção no âmbito escolar foram levadas muito a sério e por isso os nossos resultados são diferentes do que noutros países onde isso não aconteceu”.
Na região norte, “a evolução de infeção nas crianças e nos adultos teve um curso completamente independente do curso de abertura das escolas”, sublinha o especialista.
11h05 – Novas variantes têm “um risco aumentado de mortalidade”
O risco de morte foi superior nos primeiros meses da pandemia, em março e abril de 2020. A partir daí, o número baixou consideravelmente, mas voltou a aumentar em dezembro e janeiro de 2021. Estes números mostram que “os períodos de grande afluência, de grande carga sobre o SNS, podem ter tido um efeito na maior probabilidade de se morrer” com Covid-19, explica o professor do ISPUP.
Por fim, Henrique Barros explica a relação entre a letalidade e as variantes, sublinhando que “todas as variantes têm aparentemente um risco aumentado de mortalidade”. A variante espanhola é a que tem a mortalidade mais elevada, mas Henrique Barros explica que é possível que a variante inglesa e a brasileira “venham a assumir uma relevância importante quando os números forem maiores e as estimativas mais estáveis”.
O risco de morte foi superior nos primeiros meses da pandemia, em março e abril de 2020. A partir daí, o número baixou consideravelmente, mas voltou a aumentar em dezembro e janeiro de 2021. Estes números mostram que “os períodos de grande afluência, de grande carga sobre o SNS, podem ter tido um efeito na maior probabilidade de se morrer” com Covid-19, explica o professor do ISPUP.
Por fim, Henrique Barros explica a relação entre a letalidade e as variantes, sublinhando que “todas as variantes têm aparentemente um risco aumentado de mortalidade”. A variante espanhola é a que tem a mortalidade mais elevada, mas Henrique Barros explica que é possível que a variante inglesa e a brasileira “venham a assumir uma relevância importante quando os números forem maiores e as estimativas mais estáveis”.
11h00 – Risco de morte “aumenta muito com a idade”
O professor Henrique Barros, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), faz um balanço sobre a pandemia.
O professor Henrique Barros, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), faz um balanço sobre a pandemia.
Relativamente ao risco de morrer, o especialista explica que ao fim de 50 dias de notificação da doença, dois por cento das pessoas estão a falecer depois de terem tido o diagnóstico de infeção. “No sexo masculino, o risco é significativamente maior do que no feminino”, acrescenta.
Tal como explica o professor do ISPUP, “este risco aumenta muito com a idade, passando de dois por cento para acima de 20 por cento na faixa etária dos 90 ou mais anos de idade e acima dos 12 por cento na faixa etária dos 80 aos 89”.
Tal como explica o professor do ISPUP, “este risco aumenta muito com a idade, passando de dois por cento para acima de 20 por cento na faixa etária dos 90 ou mais anos de idade e acima dos 12 por cento na faixa etária dos 80 aos 89”.
10h50 - África com mais 271 mortos e 9.195 infetados nas últimas 24 horas
África registou mais 271 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, para um total de 110.164 desde o início da pandemia, e 9.195 novos casos de infeção, segundo os dados oficiais mais recentes no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de infetados nos 55 Estados-membros da organização é de 4.123.632 e o de recuperados nas últimas 24 horas é de 9.075, para um total de 3.690.718 desde o início da pandemia.
África registou mais 271 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, para um total de 110.164 desde o início da pandemia, e 9.195 novos casos de infeção, segundo os dados oficiais mais recentes no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de infetados nos 55 Estados-membros da organização é de 4.123.632 e o de recuperados nas últimas 24 horas é de 9.075, para um total de 3.690.718 desde o início da pandemia.
10h40 – Variante britânica com prevalência de 80 por cento em Portugal. Chegará aos 90 por cento “dentro de umas semanas”
João Paulo Gomes, do Instituto Ricardo Jorge, apresenta os números relativos à incidência das variantes genéticas do vírus SARS-CoV-2.
Começando pela variante do Reino Unido, o especialista aponta que em Inglaterra esta variante representa já quase 100 por cento dos novos casos registados no país. “O mesmo vai acontecer com o resto dos países, será uma questão de tempo”, diz João Paulo Gomes.
Portugal está com um “crescimento acelerado desta variante, acima dos 50/60 por cento”. Concretamente, a prevalência está nos 70 por cento, mas o especialista ressalva que “a estimativa deve estar um pouco por baixo”, afirmando que os dados mais recentes apontam para uma prevalência desta variante em 80 por cento dos novos casos.
João Paulo Gomes acrescenta que “não é de estranhar” se em Portugal, assim como nos restantes países, esta variante represente 90 por cento dos novos casos "dentro de umas semanas".
Quanto à variante da África do Sul, foram até ao momento identificados 24 casos no nosso país, “o que podemos considerar um número relativamente modesto comparado com outros países”. João Paulo Gomes salienta a importância do controlo de fronteiras nesta altura.
Sobre a variante de Manaus, no Brasil, existem 16 casos identificados em Portugal, um número que está “perfeitamente dentro da média dos restantes outros países, muito distante de Itália que tem 160 casos identificados”.
João Paulo Gomes, do Instituto Ricardo Jorge, apresenta os números relativos à incidência das variantes genéticas do vírus SARS-CoV-2.
Começando pela variante do Reino Unido, o especialista aponta que em Inglaterra esta variante representa já quase 100 por cento dos novos casos registados no país. “O mesmo vai acontecer com o resto dos países, será uma questão de tempo”, diz João Paulo Gomes.
Portugal está com um “crescimento acelerado desta variante, acima dos 50/60 por cento”. Concretamente, a prevalência está nos 70 por cento, mas o especialista ressalva que “a estimativa deve estar um pouco por baixo”, afirmando que os dados mais recentes apontam para uma prevalência desta variante em 80 por cento dos novos casos.
João Paulo Gomes acrescenta que “não é de estranhar” se em Portugal, assim como nos restantes países, esta variante represente 90 por cento dos novos casos "dentro de umas semanas".
Quanto à variante da África do Sul, foram até ao momento identificados 24 casos no nosso país, “o que podemos considerar um número relativamente modesto comparado com outros países”. João Paulo Gomes salienta a importância do controlo de fronteiras nesta altura.
Sobre a variante de Manaus, no Brasil, existem 16 casos identificados em Portugal, um número que está “perfeitamente dentro da média dos restantes outros países, muito distante de Itália que tem 160 casos identificados”.
10h32 – Plano de testagem
Ricardo Mexia, do INSA, revela que a “testagem massiva e sistemática da população” é um dos objetivos do grupo de trabalho agora criado.
“A notificarão da testagem deve ser simplificada”, defendeu.
O especialista defende um “aumento de testes antigénio e a manutenção dos PCR”.
Ricardo Mexia, do INSA, revela que a “testagem massiva e sistemática da população” é um dos objetivos do grupo de trabalho agora criado.
“A notificarão da testagem deve ser simplificada”, defendeu.
O especialista defende um “aumento de testes antigénio e a manutenção dos PCR”.
Em relação à média de testagem, desde o início da pandemia, Ricardo Mexia revela “que há uma certa estabilização nos testes com PCR e um aumento de testes de antigénio”.
“Os testes não se substituem uns aos outros”, diz o especialista que considera que “a vigilância epidemiológica e das variantes que circulem faz com que seja fundamental fazer testes PCR para assegurar estas vertentes”.
Segundo o especialista, a média de testes antigénio, nos últimos 15 dias, subiu, muito pelo regresso ao ensino presencial.
Nas escolas foram feitos mais de 80 mil testes, com 81 casos positivos detetados. Nos estabelecimentos prisionais, foram feitos mais de 14 mil testes, 1.019 positivos. No Governo foram feitos quase 2 mil testes nos últimos 15 dias, com 25 positivos encontrados. Nos cuidados integrados, foram feitos mais de 58 mil testes, com 2.652 positivos e nos lares mais de 150 mil testes com 2,627 positivos.
Nas escolas foram feitos mais de 80 mil testes, com 81 casos positivos detetados. Nos estabelecimentos prisionais, foram feitos mais de 14 mil testes, 1.019 positivos. No Governo foram feitos quase 2 mil testes nos últimos 15 dias, com 25 positivos encontrados. Nos cuidados integrados, foram feitos mais de 58 mil testes, com 2.652 positivos e nos lares mais de 150 mil testes com 2,627 positivos.
10h20 - Madeira administrou 40.582 vacinas desde 31 de dezembro
A Madeira já administrou 40.582 vacinas contra a covid-19 desde o dia 31 de dezembro de 2020, indicou hoje a Direção Regional de Saúde, explicando que 25.153 correspondem à primeira dose e 15.429 à segunda dose.
"As pessoas vacinadas integram os grupos prioritários definidos no Plano Regional de Vacinação contra a covid-19 na Região Autónoma da Madeira, de acordo com a alocação das vacinas à região", refere a autoridade de saúde.
A direção regional destaca o início da vacinação dos profissionais afetos à área da Educação, docentes e não docentes, no dia 19 de março, e sublinha a continuidade da vacinação das pessoas com mais de 80 anos, com primeiras e segundas doses.
"Até ao dia 21 de março, 82% das pessoas residentes na região com mais de 80 anos receberam a primeira dose da vacina e 49,2% destas têm a vacinação completa, mais concretamente 5.438 pessoas", esclarece.
A Madeira já administrou 40.582 vacinas contra a covid-19 desde o dia 31 de dezembro de 2020, indicou hoje a Direção Regional de Saúde, explicando que 25.153 correspondem à primeira dose e 15.429 à segunda dose.
"As pessoas vacinadas integram os grupos prioritários definidos no Plano Regional de Vacinação contra a covid-19 na Região Autónoma da Madeira, de acordo com a alocação das vacinas à região", refere a autoridade de saúde.
A direção regional destaca o início da vacinação dos profissionais afetos à área da Educação, docentes e não docentes, no dia 19 de março, e sublinha a continuidade da vacinação das pessoas com mais de 80 anos, com primeiras e segundas doses.
"Até ao dia 21 de março, 82% das pessoas residentes na região com mais de 80 anos receberam a primeira dose da vacina e 49,2% destas têm a vacinação completa, mais concretamente 5.438 pessoas", esclarece.
10H19 - Ainda não é possível observar efeito da primeira fase de desconfinamento no índice de transmissibilidade
Ainda não é possível avaliar o efeito da abertura de creches, primeiro ciclo e outras atividades no R, o índice de transmissibilidade. O índice está no 0,89, que na anterior reunião do Infarmed estava nos 0,64. A única região que tem um R acima do 1 é o arquipélago dos Açores. No entanto, está em trajetória crescente e vai atingir o 1 nas próximas semanas no país.
Todo o país está na zona verde da matriz de risco e há uma estabilização da incidência de novos casos.
O grupo etário com maior incidência de casos é o dos 20 a 30 anos de idade, enquanto o grupo dos maiores de 80 anos regista uma redução bastante acentuada da incidência. Este grupo dos mais velhos deixou de ser aquele que registava maior incidência, o que faz diminuir o peso da doença, por exemplo nos hospitais e serviços de saúde.
Baltazar Nunes, do Instituto Ricardo Jorge chamou a atenção para o risco que pode representar para Portugal o aumento da incidência da pandemia na Europa Central e de Leste.
Portugal deixou de ser o país com maior redução da mobilidade, substituído pela Grécia e República Checa.
O país está nos 55% do máximo de confinamento que já atingiu, em abril do ano passado. Neste segundo confinamento, o máximo foi de 78% desse valor em termos de permanência em casa. Tem-se registado uma diminuição gradual de confinamento, não uma diminuição abrupta.
Para compensar as medidas de desconfinamento, Baltazar Nunes pede maior testagem, maior isolamento dos casos positivos, medidas preventivas nos locais que reabrem e um aumento da cobertura da vacina, que %u201Cestá no caminho certo%u201D.
Ainda não é possível avaliar o efeito da abertura de creches, primeiro ciclo e outras atividades no R, o índice de transmissibilidade. O índice está no 0,89, que na anterior reunião do Infarmed estava nos 0,64. A única região que tem um R acima do 1 é o arquipélago dos Açores. No entanto, está em trajetória crescente e vai atingir o 1 nas próximas semanas no país.
Todo o país está na zona verde da matriz de risco e há uma estabilização da incidência de novos casos.
O grupo etário com maior incidência de casos é o dos 20 a 30 anos de idade, enquanto o grupo dos maiores de 80 anos regista uma redução bastante acentuada da incidência. Este grupo dos mais velhos deixou de ser aquele que registava maior incidência, o que faz diminuir o peso da doença, por exemplo nos hospitais e serviços de saúde.
Baltazar Nunes, do Instituto Ricardo Jorge chamou a atenção para o risco que pode representar para Portugal o aumento da incidência da pandemia na Europa Central e de Leste.
Portugal deixou de ser o país com maior redução da mobilidade, substituído pela Grécia e República Checa.
O país está nos 55% do máximo de confinamento que já atingiu, em abril do ano passado. Neste segundo confinamento, o máximo foi de 78% desse valor em termos de permanência em casa. Tem-se registado uma diminuição gradual de confinamento, não uma diminuição abrupta.
Para compensar as medidas de desconfinamento, Baltazar Nunes pede maior testagem, maior isolamento dos casos positivos, medidas preventivas nos locais que reabrem e um aumento da cobertura da vacina, que %u201Cestá no caminho certo%u201D.
10h07 - Mantém-se a tendência de descida acumulativa a 14 dias
Em todo o território nacional registou-se uma queda de casos de infeção, revelou André Peralta Santos, da DGS.
Por grupos etários registou-se também uma diminuição generalizada, no entanto André Peralta Santos frisou que “a população ativa voltou a ser com maior incidência”.
Já o grupo com mais de 80 anos “passou a ter uma incidência inferior à média nacional”.
Quanto às hospitalizações em cuidados intensivos, estão abaixo do indicador de 245 camas, revela o especialista. Quanto a hospitalizações por enfermaria, há uma descida muito expressiva no grupo com mais de 60 anos.
Em todo o território nacional registou-se uma queda de casos de infeção, revelou André Peralta Santos, da DGS.
Por grupos etários registou-se também uma diminuição generalizada, no entanto André Peralta Santos frisou que “a população ativa voltou a ser com maior incidência”.
Já o grupo com mais de 80 anos “passou a ter uma incidência inferior à média nacional”.
Quanto às hospitalizações em cuidados intensivos, estão abaixo do indicador de 245 camas, revela o especialista. Quanto a hospitalizações por enfermaria, há uma descida muito expressiva no grupo com mais de 60 anos.
Num cenário como o de janeiro, com grande incidência, só a população dos 40 aos 60 anos é suficiente para ultrapassar o indicador de 245 camas em cuidados intensivos, alerta André Peralta Santos. “Para estarmos completamente seguros, a faixa etária a vacinar terá de ir até estas idades”.
Há também uma descida “bastante pronunciada” das mortes, “já próxima do limiar de segurança”.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo, mais de 702 por cento dos casos são da variante britânica.
Houve uma diminuição da mortalidade na faixa etária superior a 80 anos, um aspeto “bastante positivo”, prossegue o especialista.
Quanto às variantes do vírus, houve um aumento da variante britânica, que está nos 73,3 por cento em Lisboa e Vale do Tejo e ultrapassa os 60 por cento no Norte. A Sul, a incidência desta estirpe é menor.
Quanto aos processos de testagem, o especialista garante que os resultados são agora mais rápidos e que só há atrasos em 10 dez por cento das notificações.
Há também uma descida “bastante pronunciada” das mortes, “já próxima do limiar de segurança”.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo, mais de 702 por cento dos casos são da variante britânica.
Houve uma diminuição da mortalidade na faixa etária superior a 80 anos, um aspeto “bastante positivo”, prossegue o especialista.
Quanto às variantes do vírus, houve um aumento da variante britânica, que está nos 73,3 por cento em Lisboa e Vale do Tejo e ultrapassa os 60 por cento no Norte. A Sul, a incidência desta estirpe é menor.
Quanto aos processos de testagem, o especialista garante que os resultados são agora mais rápidos e que só há atrasos em 10 dez por cento das notificações.
10h06 - Presidente sul-coreano recebeu a primeira dose da vacina da AstraZeneca
9h53 - Laboratório em Melbourne vai avaliar as variantes em Timor-Leste
Um laboratório australiano vai analisar um conjunto de amostras aleatórias positivas recolhidas pelo Laboratório Nacional em Timor-Leste para determinar que variantes do vírus SARS-CoV-2, responsável pela covid-19, estão atualmente presentes no território timorense.
“Não existe atualmente essa capacidade de análise em Timor-Leste, mas o Laboratório Nacional, em parceira com um laboratório internacional, está a preparar o envio de algumas amostras para se fazer esse exame mais detalhado”, disse à Lusa Rui Araújo, coordenador da equipa para a Prevenção e Mitigação da covid-19 da Sala de Situação do Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC).
“O Laboratório tem os seus critérios, em coordenação com o laboratório com quem tem parceria, para fazer a seleção aleatória das amostras e depois poder confirmar se há ou não novas variantes do vírus presentes em Timor-Leste”, explicou.
A deteção das variantes do vírus obriga à realização da sequência de genoma das amostras positivas, algo que ainda não é possível no laboratório em Díli.
Um laboratório australiano vai analisar um conjunto de amostras aleatórias positivas recolhidas pelo Laboratório Nacional em Timor-Leste para determinar que variantes do vírus SARS-CoV-2, responsável pela covid-19, estão atualmente presentes no território timorense.
“Não existe atualmente essa capacidade de análise em Timor-Leste, mas o Laboratório Nacional, em parceira com um laboratório internacional, está a preparar o envio de algumas amostras para se fazer esse exame mais detalhado”, disse à Lusa Rui Araújo, coordenador da equipa para a Prevenção e Mitigação da covid-19 da Sala de Situação do Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC).
“O Laboratório tem os seus critérios, em coordenação com o laboratório com quem tem parceria, para fazer a seleção aleatória das amostras e depois poder confirmar se há ou não novas variantes do vírus presentes em Timor-Leste”, explicou.
A deteção das variantes do vírus obriga à realização da sequência de genoma das amostras positivas, algo que ainda não é possível no laboratório em Díli.
9h30 - República Checa ultrapassa a barreira dos 25 mil mortos
O país, de 10,7 milhões de habitantes, tem a maior taxa per capita de óbitos no mundo.
Em março, a República Checa registou uma média de quase 194 óbitos por dia.
O país, de 10,7 milhões de habitantes, tem a maior taxa per capita de óbitos no mundo.
Em março, a República Checa registou uma média de quase 194 óbitos por dia.
9h17 - Pandemia na Guiné-Bissau fez aumentar violência contra meninas e jovens mulheres
A pandemia do novo coronavírus provocou na Guiné-Bissau um crescimento dos casos de violência contra meninas e jovens mulheres, com o aumento dos casamentos forçados e de mutilação genital feminina, disseram à Lusa organizações não-governamentais.
"A pandemia teve impactos vários nas nossas vidas, sobretudo em relação a meninas e jovens mulheres, não só nos casos de mutilação genital feminina, mas também nos casamentos forçados e violência contra mulheres", afirmou Fatumata Djau Baldé, do Comité Nacional para o Abandono das Práticas Tradicionais Nefastas à Saúde da Mulher e da Criança da Guiné-Bissau.
A mesma opinião é partilhada por Laudolino Medina, da Associação Amigos da Criança, e com uma vasta experiência de apoio a meninas que fogem ao casamento forçado.
"Com a covid-19, as famílias que vivem do quotidiano viram os seus rendimentos cair e as estratégias mudam, nomeadamente através do casamento forçado com um elevado dote", afirmou Laudolino Medina.
"O que é igual a vender crianças e a torná-las num objeto comercial", salientou.
A pandemia do novo coronavírus provocou na Guiné-Bissau um crescimento dos casos de violência contra meninas e jovens mulheres, com o aumento dos casamentos forçados e de mutilação genital feminina, disseram à Lusa organizações não-governamentais.
"A pandemia teve impactos vários nas nossas vidas, sobretudo em relação a meninas e jovens mulheres, não só nos casos de mutilação genital feminina, mas também nos casamentos forçados e violência contra mulheres", afirmou Fatumata Djau Baldé, do Comité Nacional para o Abandono das Práticas Tradicionais Nefastas à Saúde da Mulher e da Criança da Guiné-Bissau.
A mesma opinião é partilhada por Laudolino Medina, da Associação Amigos da Criança, e com uma vasta experiência de apoio a meninas que fogem ao casamento forçado.
"Com a covid-19, as famílias que vivem do quotidiano viram os seus rendimentos cair e as estratégias mudam, nomeadamente através do casamento forçado com um elevado dote", afirmou Laudolino Medina.
"O que é igual a vender crianças e a torná-las num objeto comercial", salientou.
8h59 - Vietname aprova o uso da vacina russa Sputnik V
8h45 - Ucrânia regista 333 óbitos em 24 horas, um novo recorde
A Ucrânia reportou 333 novos mortos pelo novo coronavírus, o número mais elevado desde o início da pandemia. Até agora. O recorde de mortos em 24 horas tinha sido registado a 17 de março, quando morreram 289 pessoas.
Foram ainda registados 11.476 novos casos de infeção. A pandemia de Covid-19 já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas e 30.431 mortos no país.
A partir de 23 de março, todos as pessoas que chegarem ao país vão ser obrigadas a apresentar um teste negativo.
A Ucrânia reportou 333 novos mortos pelo novo coronavírus, o número mais elevado desde o início da pandemia. Até agora. O recorde de mortos em 24 horas tinha sido registado a 17 de março, quando morreram 289 pessoas.
Foram ainda registados 11.476 novos casos de infeção. A pandemia de Covid-19 já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas e 30.431 mortos no país.
A partir de 23 de março, todos as pessoas que chegarem ao país vão ser obrigadas a apresentar um teste negativo.
8h33 - Rússia reporta 8457 novos casos e 429 mortos
A Rússia registou 8457 novos casos de infeção por SARS-CoV-2, dois quais 1042 em Moscovo, elevando os números totais para 4.476.610 infetados e 95.818 mortos desde o início da pandemia.
A Rússia registou 8457 novos casos de infeção por SARS-CoV-2, dois quais 1042 em Moscovo, elevando os números totais para 4.476.610 infetados e 95.818 mortos desde o início da pandemia.
8h20 - AstraZeneca pode ter usado dados desatualizados nos ensaios nos EUA
A AstraZeneca poderá ter incluído dados desatualizados nos ensaios clínicos nos Estados Unidos sobre a vacina contra a covid-19, segundo o regulador americano, que cita um grupo de especialistas independentes.
O grupo teme que “a AstraZeneca possa ter usado informações desatualizadas neste ensaio, o que pode ter resultado numa estimativa incompleta da eficácia da vacina", disse o Instituto Nacional de Doenças infecciosas e Alergias (NIAID), que supervisiona os ensaios clínicos das vacinas.
“Instamos a empresa a trabalhar com o Conselho de Monitorização de Dados e Segurança (DSMB), para avaliar a eficácia dos dados e garantir que os mais precisos, recentes e eficazes possíveis sejam divulgados o mais rápido possível”, é referido na nota.
A AstraZeneca poderá ter incluído dados desatualizados nos ensaios clínicos nos Estados Unidos sobre a vacina contra a covid-19, segundo o regulador americano, que cita um grupo de especialistas independentes.
O grupo teme que “a AstraZeneca possa ter usado informações desatualizadas neste ensaio, o que pode ter resultado numa estimativa incompleta da eficácia da vacina", disse o Instituto Nacional de Doenças infecciosas e Alergias (NIAID), que supervisiona os ensaios clínicos das vacinas.
“Instamos a empresa a trabalhar com o Conselho de Monitorização de Dados e Segurança (DSMB), para avaliar a eficácia dos dados e garantir que os mais precisos, recentes e eficazes possíveis sejam divulgados o mais rápido possível”, é referido na nota.
8h06 - Casos ativos em Timor-Leste aumentam para 227 com 16 novos casos
O número de casos ativos da covid-19 em Timor-Leste aumentou hoje para 227 depois de as autoridades de saúde terem confirmado mais 14 casos positivos em Díli e dois em Viqueque, sendo que a grande maioria dos doentes continua assintomático.
O coordenador da equipa para a Prevenção e Mitigação da covid-19 da Sala de Situação do Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC), Rui Araújo, disse aos jornalistas que os novos casos em Díli se concentraram em quatro focos.
A maioria dos novos casos foram detetados em dois focos considerados atualmente “zonas vermelhas”: nove foram identificados na aldeia 20 de Setembro (Bebobuk), onde há atualmente 50 casos ativos, e outros três na aldeia Tokobaru 2 (Culuhun), com um total de 15 ativos.
As autoridades registaram ainda um caso novo na aldeia Kakeu-Laran (Becora) e outro na aldeia Mota-Klaran (Bidau).
O número de casos ativos da covid-19 em Timor-Leste aumentou hoje para 227 depois de as autoridades de saúde terem confirmado mais 14 casos positivos em Díli e dois em Viqueque, sendo que a grande maioria dos doentes continua assintomático.
O coordenador da equipa para a Prevenção e Mitigação da covid-19 da Sala de Situação do Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC), Rui Araújo, disse aos jornalistas que os novos casos em Díli se concentraram em quatro focos.
A maioria dos novos casos foram detetados em dois focos considerados atualmente “zonas vermelhas”: nove foram identificados na aldeia 20 de Setembro (Bebobuk), onde há atualmente 50 casos ativos, e outros três na aldeia Tokobaru 2 (Culuhun), com um total de 15 ativos.
As autoridades registaram ainda um caso novo na aldeia Kakeu-Laran (Becora) e outro na aldeia Mota-Klaran (Bidau).
7h56 - Cada vez mais famílias a receber RSI
Devido à crise pandémica, só no espaço de um mês quase três mil pessoas passaram a receber esta ajuda do Estado. Os dados do Instituto de Segurança Social revelam que, nesta altura, Portugal já tem mais de 100 mil famílias apoiadas pelo RSI. Antena 1
O distrito do Porto tem o maior número de beneficiários, com a pandemia a fazer aumentar os agregados em situação de pobreza.
7h49 - Testes do pré-escolar ao 3.º ciclo em Oliveira do Bairro
O município de Oliveira do Bairro dá esta terça-feira início a três dias de testes ao SARS-CoV-2 a alunos do pré-escolar e dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos.
Com um universo de cerca de duas mil crianças, a testagem irá incluir 12 escolas e sete instituições do ensino público e privado, recorrendo aos testes rápidos de antigénio por zaragatoa e saliva.
O presidente da Câmara de Oliveira do Bairro, Duarte Novo, assinala que os testes de saliva estão "aprovados pelo Infarmed" e qualquer um dos testes será realizado "com autorização dos encarregados de educação".
"É uma forma de seguir o que diz a tutela: testar, testar, testar, para mitigar a pandemia. Enquanto não houver a vacinação para todos, esta é a forma de trazer maior segurança à nossa população", apontou.
7h31 - Alemanha reforça confinamento
O número de casos de infeção na Alemanha aumentou em 7485 nas últimas 24 horas, para um total de 2.674.710 reportados desde o início da pandemia, segundo o Instituto Robert Koch.
Morreram mais 250 pessoas no mesmo período, para um total acumulado de 74.964.
A Alemanha, afirmou a chanceler Angela Merkel, entrou numa "nova pandemia" devido à propagação de variantes do coronavírus. Antena 1
"Temos um novo vírus (...) muito mais letal, muito mais infeccioso e contagioso durante muito mais tempo", declarou Merkel numa conferência de imprensa em Berlim, ao anunciar o reforço de restrições à circulação no país.
7h12 - Variantes
Um estudo elaborado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o maior centro de investigação científica do Brasil, identificou mutações das variantes do novo coronavírus que estão em circulação no país sul-americano.
Segundo este trabalho, ontem publicado na revista especializada Medrxiv, as novas versões do vírus podem ser capazes de escapar parcialmente à imunidade adquirida por indivíduos.
"Identificámos que linhagens SARS-CoV-2 circulando no Brasil com mutações preocupantes (...). Esses achados apoiam que a contínua transmissão generalizada do SARS-CoV-2 no Brasil está gerando novas linhagens virais que podem ser mais resistentes à neutralização do que as variantes parentais de preocupação", como são conhecidas as estirpes detetadas no Brasil (P.1), no Reino Unido (B.1.1.7) e na África do Sul (B.1.351).
O estudo, assinado por 31 investigadores, partiu de um levantamento genómico que identificou "mutações preocupantes" em 11 sequências do vírus em cinco estados: Amazonas, Baía, Maranhão, Paraná e Rondônia.
6h34 - Ponto de situação
Devido à crise pandémica, só no espaço de um mês quase três mil pessoas passaram a receber esta ajuda do Estado. Os dados do Instituto de Segurança Social revelam que, nesta altura, Portugal já tem mais de 100 mil famílias apoiadas pelo RSI. Antena 1
O distrito do Porto tem o maior número de beneficiários, com a pandemia a fazer aumentar os agregados em situação de pobreza.
7h49 - Testes do pré-escolar ao 3.º ciclo em Oliveira do Bairro
O município de Oliveira do Bairro dá esta terça-feira início a três dias de testes ao SARS-CoV-2 a alunos do pré-escolar e dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos.
Com um universo de cerca de duas mil crianças, a testagem irá incluir 12 escolas e sete instituições do ensino público e privado, recorrendo aos testes rápidos de antigénio por zaragatoa e saliva.
O presidente da Câmara de Oliveira do Bairro, Duarte Novo, assinala que os testes de saliva estão "aprovados pelo Infarmed" e qualquer um dos testes será realizado "com autorização dos encarregados de educação".
"É uma forma de seguir o que diz a tutela: testar, testar, testar, para mitigar a pandemia. Enquanto não houver a vacinação para todos, esta é a forma de trazer maior segurança à nossa população", apontou.
7h31 - Alemanha reforça confinamento
O número de casos de infeção na Alemanha aumentou em 7485 nas últimas 24 horas, para um total de 2.674.710 reportados desde o início da pandemia, segundo o Instituto Robert Koch.
Morreram mais 250 pessoas no mesmo período, para um total acumulado de 74.964.
A Alemanha, afirmou a chanceler Angela Merkel, entrou numa "nova pandemia" devido à propagação de variantes do coronavírus. Antena 1
"Temos um novo vírus (...) muito mais letal, muito mais infeccioso e contagioso durante muito mais tempo", declarou Merkel numa conferência de imprensa em Berlim, ao anunciar o reforço de restrições à circulação no país.
7h12 - Variantes
Um estudo elaborado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o maior centro de investigação científica do Brasil, identificou mutações das variantes do novo coronavírus que estão em circulação no país sul-americano.
Segundo este trabalho, ontem publicado na revista especializada Medrxiv, as novas versões do vírus podem ser capazes de escapar parcialmente à imunidade adquirida por indivíduos.
"Identificámos que linhagens SARS-CoV-2 circulando no Brasil com mutações preocupantes (...). Esses achados apoiam que a contínua transmissão generalizada do SARS-CoV-2 no Brasil está gerando novas linhagens virais que podem ser mais resistentes à neutralização do que as variantes parentais de preocupação", como são conhecidas as estirpes detetadas no Brasil (P.1), no Reino Unido (B.1.1.7) e na África do Sul (B.1.351).
O estudo, assinado por 31 investigadores, partiu de um levantamento genómico que identificou "mutações preocupantes" em 11 sequências do vírus em cinco estados: Amazonas, Baía, Maranhão, Paraná e Rondônia.
6h34 - Ponto de situação
Políticos e especialistas reúnem-se esta terça-feira para avaliar a situação da Covid-19 em Portugal. O encontro no Infarmed realiza-se por videoconferência e junta o Presidente da República, o presidente da Assembleia da República, o primeiro-ministro e representantes dos partidos.O Presidente da República inicia hoje, a partir das
15h30, nova ronda de audiências com os partidos, por videoconferência,
sobre a renovação do estado de emergência.
A ministra da Saúde e o coordenador do programa de vacinação também vão estar reunidos com os especialistas.
Será feito um balanço da primeira fase do desconfinamento e do programa de vacinação. Os indicadores vão servir de base para para a revisão contínua do processo de desconfinamento e a renovação do estado de emergência.
A ministra da Saúde e o coordenador do programa de vacinação também vão estar reunidos com os especialistas.
Será feito um balanço da primeira fase do desconfinamento e do programa de vacinação. Os indicadores vão servir de base para para a revisão contínua do processo de desconfinamento e a renovação do estado de emergência.
Marcelo Rebelo de Sousa admite que o estado de emergência em Portugal se prolongue até maio.
O Chefe de Estado apela aos portugueses para que entendam a importância do desconfinamento, de forma a que depois da Páscoa prossiga a reabertura das escolas.
Testes nas escolas
Foram detetados 80 casos de Covid-19 nas escolas. A taxa de positividade foi assim inferior a 0,1 por cento - 82 mil testes rápidos realizados para 80 casos positivos. Os testes de antigénio foram feitos a professores e pessoal não docente do ensino público e privado. Abrangeram o ensino pré-escolar e 1.º ciclo.
Testes nas escolas
Foram detetados 80 casos de Covid-19 nas escolas. A taxa de positividade foi assim inferior a 0,1 por cento - 82 mil testes rápidos realizados para 80 casos positivos. Os testes de antigénio foram feitos a professores e pessoal não docente do ensino público e privado. Abrangeram o ensino pré-escolar e 1.º ciclo.
Portugal 2020
Mil milhões de euros comunitários destinados ao programa Portugal 2020 foram desviados para fazer face às necessidades da pandemia. A notícia é avançada pelo Jornal de Notícias.
No sector empresarial, 55 milhões foram destinados a adaptações, devido à pandemia, e 245 milhões para desenvolver soluções para a Covid-19.
Foram também direcionados 185 milhões de euros para a compra de computadores para as escolas.
Na área da saúde, 90 milhões de euros foram utilizados para reforçar as unidades de cuidados intensivos com mais camas.
O quadro em Portugal
Morreram mais 16 pessoas em 24 horas, segundo o último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, conhecido ao início da tarde de segunda-feira.
Havia ontem registo de mais 248 casos confirmados de infeção pelo SARS-CoV-2.
Nos hospitais, havia mais seis doentes, para um total de 771. Nos cuidados intensivos estavam menos cinco pessoas, para um total de 165.
O quadro internacional
A pandemia da Covid-19 provocou pelo menos 2.716.035 mortes, resultantes de mais de 123 milhões de casos de infeção, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.
Em Miami Beach, no Estado norte-americano da Florida, foi prolongado o recolher obrigatório por mais três semanas depois da violência do fim de semana. Milhares de pessoas aproveitaram as férias escolares para visitar o Estado onde as restrições sanitárias por causa da pandemia tinham sido levantadas.
Mil milhões de euros comunitários destinados ao programa Portugal 2020 foram desviados para fazer face às necessidades da pandemia. A notícia é avançada pelo Jornal de Notícias.
No sector empresarial, 55 milhões foram destinados a adaptações, devido à pandemia, e 245 milhões para desenvolver soluções para a Covid-19.
Foram também direcionados 185 milhões de euros para a compra de computadores para as escolas.
Na área da saúde, 90 milhões de euros foram utilizados para reforçar as unidades de cuidados intensivos com mais camas.
O quadro em Portugal
Morreram mais 16 pessoas em 24 horas, segundo o último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, conhecido ao início da tarde de segunda-feira.
Havia ontem registo de mais 248 casos confirmados de infeção pelo SARS-CoV-2.
Nos hospitais, havia mais seis doentes, para um total de 771. Nos cuidados intensivos estavam menos cinco pessoas, para um total de 165.
O quadro internacional
A pandemia da Covid-19 provocou pelo menos 2.716.035 mortes, resultantes de mais de 123 milhões de casos de infeção, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.
Em Miami Beach, no Estado norte-americano da Florida, foi prolongado o recolher obrigatório por mais três semanas depois da violência do fim de semana. Milhares de pessoas aproveitaram as férias escolares para visitar o Estado onde as restrições sanitárias por causa da pandemia tinham sido levantadas.