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22h54 - Brasil soma mais de mil mortes pelo quarto dia e ultrapassa 208 mil óbitos
O Brasil ultrapassou hoje a barreira das 208 mil mortes devido à covid-19 (208.246), após somar mais de mil óbitos pelo quarto dia consecutivo (1.151), informou esta sexta-feira o Ministério da Saúde.
Também pelo quarto dia seguido, o país sul-americano somou mais de 60 mil novas infeções pelo novo coronavírus, num total de 69.198 pessoas diagnosticadas nas últimas 24 horas.
Assim, o Brasil, nação lusófona mais afetada pela pandemia e uma das mais atingidas no mundo, concentra agora 8.393.492 casos confirmados desde o início da pandemia, registada oficial no país no final de fevereiro.
A taxa de letalidade da covid-19 no país é hoje de 2,5% e a taxa de incidência está fixada 99 mortes e 3.994 casos por cada 100 mil habitantes.
São Paulo continua a ser o foco da pandemia no Brasil, com 1.605.845 casos positivos, sendo seguido por Minas Gerais (628.966), Santa Catarina (537.036) e Bahia (528.539).
Já a lista dos Estados com mais mortes é liderada por São Paulo (49.600), Rio de Janeiro (27.591), Minas Gerais (13.182) e Ceará (10.209), respetivamente.
Em território brasileiro, que concentra cerca de 212 milhões de habitantes, mais de 7,3 milhões de pessoas diagnosticadas com a covid-19 recuperaram da doença.
O Brasil ultrapassou hoje a barreira das 208 mil mortes devido à covid-19 (208.246), após somar mais de mil óbitos pelo quarto dia consecutivo (1.151), informou esta sexta-feira o Ministério da Saúde.
Também pelo quarto dia seguido, o país sul-americano somou mais de 60 mil novas infeções pelo novo coronavírus, num total de 69.198 pessoas diagnosticadas nas últimas 24 horas.
Assim, o Brasil, nação lusófona mais afetada pela pandemia e uma das mais atingidas no mundo, concentra agora 8.393.492 casos confirmados desde o início da pandemia, registada oficial no país no final de fevereiro.
A taxa de letalidade da covid-19 no país é hoje de 2,5% e a taxa de incidência está fixada 99 mortes e 3.994 casos por cada 100 mil habitantes.
São Paulo continua a ser o foco da pandemia no Brasil, com 1.605.845 casos positivos, sendo seguido por Minas Gerais (628.966), Santa Catarina (537.036) e Bahia (528.539).
Já a lista dos Estados com mais mortes é liderada por São Paulo (49.600), Rio de Janeiro (27.591), Minas Gerais (13.182) e Ceará (10.209), respetivamente.
Em território brasileiro, que concentra cerca de 212 milhões de habitantes, mais de 7,3 milhões de pessoas diagnosticadas com a covid-19 recuperaram da doença.
22h52 - Profissionais de saúde começam domingo a receber segunda dose da vacina
Os primeiros profissionais de saúde que foram vacinados contra a covid-19 no final do ano vão começar a receber domingo a segunda dose do fármaco da BioNTech/Pfizer, anunciou o ministério da Saúde.
"O programa de vacinação vai continuar e já este domingo começam a ser administradas as segundas doses das vacinas contra a covid-19 aos quase 30 mil profissionais de saúde de contextos prioritários de hospitais e cuidados de saúde primários", adiantou a mesma fonte, em comunicado.
O ministério confirmou ainda a informação que, a nível europeu, a companhia farmacêutica BioNTech/Pfizer vai proceder a uma "alteração às quantidades de entrega de vacinas contra a covid-19, afetando parcialmente a entrega da semana de 18 de janeiro".
"Portugal e a Presidência Portuguesa estão em contacto com a Comissão Europeia e com a própria BioNTech/Pfizer, tendo-se realizado esta tarde uma reunião a nível europeu em que participaram a Comissão e representantes de todos os Estados-membros, no sentido de ser apresentado o planeamento da recuperação dos fornecimentos e para confirmar as quantidades das próximas entregas", referiu.
A 27 de dezembro iniciou-se a primeira fase da vacinação contra o vírus SARS-CoV-2, abrangendo os profissionais dos centros hospitalares universitários do Porto, Coimbra, Lisboa Norte e Lisboa Central, que receberam a vacina desenvolvida pela Pfizer-BioNTech.
Os primeiros profissionais de saúde que foram vacinados contra a covid-19 no final do ano vão começar a receber domingo a segunda dose do fármaco da BioNTech/Pfizer, anunciou o ministério da Saúde.
"O programa de vacinação vai continuar e já este domingo começam a ser administradas as segundas doses das vacinas contra a covid-19 aos quase 30 mil profissionais de saúde de contextos prioritários de hospitais e cuidados de saúde primários", adiantou a mesma fonte, em comunicado.
O ministério confirmou ainda a informação que, a nível europeu, a companhia farmacêutica BioNTech/Pfizer vai proceder a uma "alteração às quantidades de entrega de vacinas contra a covid-19, afetando parcialmente a entrega da semana de 18 de janeiro".
"Portugal e a Presidência Portuguesa estão em contacto com a Comissão Europeia e com a própria BioNTech/Pfizer, tendo-se realizado esta tarde uma reunião a nível europeu em que participaram a Comissão e representantes de todos os Estados-membros, no sentido de ser apresentado o planeamento da recuperação dos fornecimentos e para confirmar as quantidades das próximas entregas", referiu.
A 27 de dezembro iniciou-se a primeira fase da vacinação contra o vírus SARS-CoV-2, abrangendo os profissionais dos centros hospitalares universitários do Porto, Coimbra, Lisboa Norte e Lisboa Central, que receberam a vacina desenvolvida pela Pfizer-BioNTech.
22h31 - Médicos de saúde pública preocupados com impacto do excesso de mortalidade
O presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública (ANMSP), Ricardo Mexia, manifestou hoje preocupação com o impacto que os mais de 600 óbitos diários podem ter nos serviços de saúde e funerários.
A Associação Nacional das Empresas Lutuosas (ANEL) fez um apelo para que sejam criadas condições que assegurem a preservação dos corpos com dignidade até à realização dos funerais, face ao pico de óbitos que está a deixar o sistema em rutura.
Questionado pela Lusa sobre esta situação, Ricardo Mexia afirmou estão "muito preocupados" porque há "uma pressão enorme sobre os serviços de saúde" e que de alguma forma é materializada por "um aumento muito importante da mortalidade".
"Mais de 600 óbitos diários é algo que não nos pode deixar indiferente e infelizmente o cenário provável é a situação vir a agravar-se fruto desta manutenção do número de novos casos diários (de covid-19) e também a mortalidade associada a outras doenças", além do impacto das temperaturas muito baixas que também afeta a mortalidade.
Portanto, sublinhou, existe "um conjunto de fatores" que faz com que o país esteja a enfrentar "uma mortalidade anormalmente alta que, naturalmente, além de colocar sobre pressão os serviços de saúde, coloca toda a componente associada a isso" como a preservação dos corpos até ao funeral.
"A situação é complicada em diversos domínios e, portanto, também a indústria (funerária) está seguramente a sofrer os impactos deste enorme excesso de mortalidade", frisou.
Para o especialista em saúde pública, esta situação gera apreensão, sendo necessário controlar rapidamente este excesso de mortalidade, mas para isso é necessário reforçar os recursos da vigilância epidemiológica.
O presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública (ANMSP), Ricardo Mexia, manifestou hoje preocupação com o impacto que os mais de 600 óbitos diários podem ter nos serviços de saúde e funerários.
A Associação Nacional das Empresas Lutuosas (ANEL) fez um apelo para que sejam criadas condições que assegurem a preservação dos corpos com dignidade até à realização dos funerais, face ao pico de óbitos que está a deixar o sistema em rutura.
Questionado pela Lusa sobre esta situação, Ricardo Mexia afirmou estão "muito preocupados" porque há "uma pressão enorme sobre os serviços de saúde" e que de alguma forma é materializada por "um aumento muito importante da mortalidade".
"Mais de 600 óbitos diários é algo que não nos pode deixar indiferente e infelizmente o cenário provável é a situação vir a agravar-se fruto desta manutenção do número de novos casos diários (de covid-19) e também a mortalidade associada a outras doenças", além do impacto das temperaturas muito baixas que também afeta a mortalidade.
Portanto, sublinhou, existe "um conjunto de fatores" que faz com que o país esteja a enfrentar "uma mortalidade anormalmente alta que, naturalmente, além de colocar sobre pressão os serviços de saúde, coloca toda a componente associada a isso" como a preservação dos corpos até ao funeral.
"A situação é complicada em diversos domínios e, portanto, também a indústria (funerária) está seguramente a sofrer os impactos deste enorme excesso de mortalidade", frisou.
Para o especialista em saúde pública, esta situação gera apreensão, sendo necessário controlar rapidamente este excesso de mortalidade, mas para isso é necessário reforçar os recursos da vigilância epidemiológica.
22h09 - Políticos brasileiros pedem destitução de Bolsonaro após emergência em Manaus
A abertura de um processo de destituição contra o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, tem sido exigida nas últimas horas por vários políticos nas redes sociais, após a situação de emergência que afeta os hospitais de Manaus.
Bolsonaro tem sido responsabilizado, nas rede sociais, pelo agravamento da situação dentro dos hospitais do Estado do Amazonas, cuja capital é Manaus, e que enfrentam graves problemas de abastecimento de oxigénio para tratar pacientes com covid-19 e que já levou a diversas mortes por asfixia, segundo fontes oficiais.
Ao longo do dia de hoje, a 'hashtag' #ImpeachmentBolsonaroUrgente foi um dos assuntos mais comentados no Twitter, elevando a pressão para que o presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Rodrigo Maia, abra um processo de destituição contra o chefe de Estado.
"Mais uma prova contundente da responsabilidade do Governo Federal pelas mortes em Manaus. Bolsonaro é um genocida. Rodrigo Maia, abra o processo de 'impeachment'! Deixe o povo saber de todos os crimes cometidos por Bolsonaro! Ele deve ir para a cadeia!", escreveu no Twitter Ciro Gomes, ex-candidato à Presidência do Brasil.
Também Fernando Haddad e Guilherme Boulos, que enfrentaram Bolsonaro nas presidenciais de 2018 e que saíram derrotados, usaram as redes sociais para apelar à mobilização política pela abertura do processo de afastamento do Presidente.
"Pessoas morrendo asfixiadas depois de quase um ano de pandemia. Não há maior prova de incompetência. (...) É preciso abrir o placar do 'impeachment' com o nome de todos os deputados federais e começar a pressão dos eleitores sobre cada um deles, por todos os meios. Sem isso, o afastamento não vai acontecer", indicou Haddad.
"Bolsonaro e Pazuello (ministro da Saúde) devem responder por cada doente sem oxigénio em Manaus (...). Pela ausência de Governo no Brasil, 60 bebés prematuros podem ficar sem oxigénio em Manaus. E tem gente discutindo 'se é o caso' de abrir processo de 'impeachment'", escreveu por sua vez Boulos.
Entre as vozes que pedem a saída de Bolsonaro do executivo está o seu ex-aliado, o deputado Alexandre Frota, que deixou um apelo ao presidente da Câmara dos Deputados: "Rodrigo, faço um apelo para você, abra o processo de 'impeachment' do Jair Bolsonaro, como o seu último ato e deixe o resto com a gente. Olhe para Manaus".
A abertura de um processo de destituição contra o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, tem sido exigida nas últimas horas por vários políticos nas redes sociais, após a situação de emergência que afeta os hospitais de Manaus.
Bolsonaro tem sido responsabilizado, nas rede sociais, pelo agravamento da situação dentro dos hospitais do Estado do Amazonas, cuja capital é Manaus, e que enfrentam graves problemas de abastecimento de oxigénio para tratar pacientes com covid-19 e que já levou a diversas mortes por asfixia, segundo fontes oficiais.
Ao longo do dia de hoje, a 'hashtag' #ImpeachmentBolsonaroUrgente foi um dos assuntos mais comentados no Twitter, elevando a pressão para que o presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Rodrigo Maia, abra um processo de destituição contra o chefe de Estado.
"Mais uma prova contundente da responsabilidade do Governo Federal pelas mortes em Manaus. Bolsonaro é um genocida. Rodrigo Maia, abra o processo de 'impeachment'! Deixe o povo saber de todos os crimes cometidos por Bolsonaro! Ele deve ir para a cadeia!", escreveu no Twitter Ciro Gomes, ex-candidato à Presidência do Brasil.
Também Fernando Haddad e Guilherme Boulos, que enfrentaram Bolsonaro nas presidenciais de 2018 e que saíram derrotados, usaram as redes sociais para apelar à mobilização política pela abertura do processo de afastamento do Presidente.
"Pessoas morrendo asfixiadas depois de quase um ano de pandemia. Não há maior prova de incompetência. (...) É preciso abrir o placar do 'impeachment' com o nome de todos os deputados federais e começar a pressão dos eleitores sobre cada um deles, por todos os meios. Sem isso, o afastamento não vai acontecer", indicou Haddad.
"Bolsonaro e Pazuello (ministro da Saúde) devem responder por cada doente sem oxigénio em Manaus (...). Pela ausência de Governo no Brasil, 60 bebés prematuros podem ficar sem oxigénio em Manaus. E tem gente discutindo 'se é o caso' de abrir processo de 'impeachment'", escreveu por sua vez Boulos.
Entre as vozes que pedem a saída de Bolsonaro do executivo está o seu ex-aliado, o deputado Alexandre Frota, que deixou um apelo ao presidente da Câmara dos Deputados: "Rodrigo, faço um apelo para você, abra o processo de 'impeachment' do Jair Bolsonaro, como o seu último ato e deixe o resto com a gente. Olhe para Manaus".
22h05 - Órgão regulador do Brasil autoriza oxigénio com pureza menor para Amazonas
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão regulador brasileiro, autorizou hoje a produção e a distribuição de oxigénio medicinal com teor de 95%, um grau de pureza inferior aos 99% habituais, devido à emergência no Amazonas.
"A Anvisa informa que autorizou o pedido da empresa White Martins Gases Industriais do Norte Ltda. para produzir e distribuir oxigénio medicinal a 95% de teor (em vez de 99%) nas unidades da Rede Estadual de Saúde do Amazonas. Conforme solicitado, a medida valerá pelo prazo de 180 dias", indicou o órgão em comunicado.
A medida visa aumentar a capacidade de produção da empresa, e assim abastecer o Estado do Amazonas, cujos hospitais enfrentam uma situação caótica devido à escassez de oxigénio e do aumento de internações por covid-19.
Para aprovar esta exceção, a Anvisa colocou duas condições: que os profissionais e serviços de saúde sejam informados sobre a correta pureza do produto de cada cilindro (95% e não 99%); e que a utilização do oxigénio com menor grau de pureza cesse assim que a situação de saúde na região esteja normalizada.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão regulador brasileiro, autorizou hoje a produção e a distribuição de oxigénio medicinal com teor de 95%, um grau de pureza inferior aos 99% habituais, devido à emergência no Amazonas.
"A Anvisa informa que autorizou o pedido da empresa White Martins Gases Industriais do Norte Ltda. para produzir e distribuir oxigénio medicinal a 95% de teor (em vez de 99%) nas unidades da Rede Estadual de Saúde do Amazonas. Conforme solicitado, a medida valerá pelo prazo de 180 dias", indicou o órgão em comunicado.
A medida visa aumentar a capacidade de produção da empresa, e assim abastecer o Estado do Amazonas, cujos hospitais enfrentam uma situação caótica devido à escassez de oxigénio e do aumento de internações por covid-19.
Para aprovar esta exceção, a Anvisa colocou duas condições: que os profissionais e serviços de saúde sejam informados sobre a correta pureza do produto de cada cilindro (95% e não 99%); e que a utilização do oxigénio com menor grau de pureza cesse assim que a situação de saúde na região esteja normalizada.
21h57 - Última noite antes do confinamento foi de enchente nas ruas
21h17 - A Madeira regista hoje 140 novos casos positivos de covid-19, um novo máximo desde 09 de janeiro, altura em que foram notificadas 115 infeções, passando a contabilizar 3.218 doentes confirmados.
21h07 - Confinamento. Pais queixam-se de não ter onde deixar os filhos
21h05 - Bens não essenciais deixarão de estar à venda nos supermercados
20h46 - Brasil. Nova variante do coronavírus causa explosão do número de casos
20h45 - Variante brasileira. Angola decide suspender voos de ligação a Portugal
20h41 - A Universidade de Aveiro ultrapassou os 500 casos de covid-19, tendo sido registados mais sete contágios entre a comunidade académica e mais uma hospitalização nas últimas 24 horas, informou a instituição.
20h40 - O secretário de Estado para a Saúde Pública de Angola anunciou hoje mais 66 novos casos de covid-19, três mortes e 112 doentes recuperados.
20h39 - Von der Leyen promete que Pfizer cumprirá entrega de vacinas
20h35 - Amazonas vai transferir bebés prematuros devido a risco de falta de oxigénio
O executivo estadual do Amazonas irá transferir para outros estados brasileiros bebés prematuros devido ao risco de falta de oxigénio, problema que afeta gravemente os hospitais da região, informaram hoje fontes oficiais.
Segundo a Secretaria de Saúde do Amazonas, citada pelo portal de notícias G1, os recém-nascidos serão transferidos após autorização dos pais e serão acompanhados pelas mães nos voos que estão a ser preparados pelas autoridades locais.
Apesar de as unidades federativas que acolherão os bebés ainda não terem sido reveladas, o governador de São Paulo anunciou hoje a disponibilização de camas para receber 60 prematuros.
"Em solidariedade aos brasileiros do Amazonas, vamos enviar 40 ventiladores (...) e disponibilizar camas na rede pública de São Paulo pata oferecer assistência aos pacientes, incluindo 60 bebés prematuros que lutam pela vida. São Paulo sempre estará ao lado dos brasileiros", escreveu o governador, João Doria, na rede social Twitter.
"Tenho a sensação de que o Governo de Jair Bolsonaro [Presidente do Brasil] gosta do cheiro da morte, e não de celebrar a vida, pois se quisesse celebrar a vida já teria contribuído com o estado do Amazonas para oferecer condições mínimas de atendimento aos cidadãos que lá vivem. Não teríamos assistido às cenas dramáticas que vimos ontem [quinta-feira] na televisão", disse ainda Doria, em conferência de imprensa, lançando duras críticas ao executivo brasileiro.
O executivo estadual do Amazonas irá transferir para outros estados brasileiros bebés prematuros devido ao risco de falta de oxigénio, problema que afeta gravemente os hospitais da região, informaram hoje fontes oficiais.
Segundo a Secretaria de Saúde do Amazonas, citada pelo portal de notícias G1, os recém-nascidos serão transferidos após autorização dos pais e serão acompanhados pelas mães nos voos que estão a ser preparados pelas autoridades locais.
Apesar de as unidades federativas que acolherão os bebés ainda não terem sido reveladas, o governador de São Paulo anunciou hoje a disponibilização de camas para receber 60 prematuros.
"Em solidariedade aos brasileiros do Amazonas, vamos enviar 40 ventiladores (...) e disponibilizar camas na rede pública de São Paulo pata oferecer assistência aos pacientes, incluindo 60 bebés prematuros que lutam pela vida. São Paulo sempre estará ao lado dos brasileiros", escreveu o governador, João Doria, na rede social Twitter.
"Tenho a sensação de que o Governo de Jair Bolsonaro [Presidente do Brasil] gosta do cheiro da morte, e não de celebrar a vida, pois se quisesse celebrar a vida já teria contribuído com o estado do Amazonas para oferecer condições mínimas de atendimento aos cidadãos que lá vivem. Não teríamos assistido às cenas dramáticas que vimos ontem [quinta-feira] na televisão", disse ainda Doria, em conferência de imprensa, lançando duras críticas ao executivo brasileiro.
20h29 - Excepções ao confinamento suscitam críticas
20h26 - O que muda com a entrada em vigor do novo confinamento
20h23 - Hospital de Santa Maria vai alargar o plano de contingência Covid
20h21 - Trabalhadores das escolas não são prioritários na vacinação
20h18 - Experiência de vacinação confirma eficácia das vacinas
19h31 - OMS quer que vacinação chegue a todos os países dentro de 100 dias
A Organização Mundial da Saúde (OMS) pretende que a vacinação contra a covid-19 chegue a todos os países num prazo de pouco mais de três meses, mas advertiu que a vacina "não é a solução para todos os problemas".
Na habitual videoconferência de imprensa transmitida da sede da OMS, em Genebra, o diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que quer "ver a vacinação a começar em todos os países nos próximos 100 dias para que os profissionais de saúde e as pessoas em risco estejam protegidos em primeiro lugar".
A este propósito, lembrou que a rede mundial Covax, cogerida pela OMS, pretende "garantir a quem precisa" as vacinas para a covid-19.
De acordo com a OMS, 46 países, a maioria (38) desenvolvidos, iniciaram as suas campanhas de vacinação contra a covid-19. A meta estabelecida pela OMS para 2021 é vacinar 20% da população mundial, incluindo os habitantes dos países mais pobres.
Portugal começou a sua campanha de vacinação em 27 de dezembro com a inoculação de profissionais de saúde de hospitais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) pretende que a vacinação contra a covid-19 chegue a todos os países num prazo de pouco mais de três meses, mas advertiu que a vacina "não é a solução para todos os problemas".
Na habitual videoconferência de imprensa transmitida da sede da OMS, em Genebra, o diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que quer "ver a vacinação a começar em todos os países nos próximos 100 dias para que os profissionais de saúde e as pessoas em risco estejam protegidos em primeiro lugar".
A este propósito, lembrou que a rede mundial Covax, cogerida pela OMS, pretende "garantir a quem precisa" as vacinas para a covid-19.
De acordo com a OMS, 46 países, a maioria (38) desenvolvidos, iniciaram as suas campanhas de vacinação contra a covid-19. A meta estabelecida pela OMS para 2021 é vacinar 20% da população mundial, incluindo os habitantes dos países mais pobres.
Portugal começou a sua campanha de vacinação em 27 de dezembro com a inoculação de profissionais de saúde de hospitais.
19h15 - Número de mortos ultrapassa os dois milhões em todo o mundo
O número global de mortes provocadas pela covid-19 ultrapassou hoje os dois milhões desde que o novo coronavírus foi detetado em dezembro de 2019 em Wuhan, China, segundo a contabilidade hoje divulgada pela agência France-Presse.
Segundo a agência noticiosa francesa, que data a contagem das 18:25 TMG (mesma hora em Lisboa), foram já contabilizados 2.000.066 óbitos entre os 93.321.070 casos de infeção declarados, com a Europa a constituir-se como a região mais afetada, registando cerca de 650.000 mortes.
A seguir figura a região da América Latina/Caraíbas (com 542.410) e a dos Estados Unidos/Canadá (407.090.
Os países com maior número de mortes associadas à covid-19 são os Estados Unidos, com 389.581, Brasil (207.095), Índia (151.918), México (137.916), Reino Unido (87.295) e Itália (81.325).
Estes seis países representam mais de metade do número total de óbitos em todo o mundo.
O número global de mortes provocadas pela covid-19 ultrapassou hoje os dois milhões desde que o novo coronavírus foi detetado em dezembro de 2019 em Wuhan, China, segundo a contabilidade hoje divulgada pela agência France-Presse.
Segundo a agência noticiosa francesa, que data a contagem das 18:25 TMG (mesma hora em Lisboa), foram já contabilizados 2.000.066 óbitos entre os 93.321.070 casos de infeção declarados, com a Europa a constituir-se como a região mais afetada, registando cerca de 650.000 mortes.
A seguir figura a região da América Latina/Caraíbas (com 542.410) e a dos Estados Unidos/Canadá (407.090.
Os países com maior número de mortes associadas à covid-19 são os Estados Unidos, com 389.581, Brasil (207.095), Índia (151.918), México (137.916), Reino Unido (87.295) e Itália (81.325).
Estes seis países representam mais de metade do número total de óbitos em todo o mundo.
18h56 - Restaurantes com `take away` sem restrições de horários
Os restaurantes a funcionar em regime de `take away` durante o atual confinamento geral não terão limites nos horários de funcionamento, disse hoje à Lusa o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres.
"Tal como sucedeu no primeiro período de confinamento, em que foi igualmente prevista a possibilidade de `take away`, não existe explicitamente uma restrição aos horários de funcionamento", afirmou o governante.
João Torres sublinhou, no entanto, que o dever de recolhimento obrigatório previsto no diploma que regulamenta o estado de emergência deve ser cumprido.
O diploma "não prevê nenhum tipo de limites horários" para os restaurantes com `take away`, mas "esta disposição deve ser compreendida à luz do espírito global do decreto que regulamenta o estado de emergência e, como tal, à semelhança do que aconteceu no primeiro confinamento entre março e maio, é muito importante que consigamos cumprir as suas disposições, em particular naquilo que diz respeito ao dever de recolhimento domiciliário", defendeu o secretário de Estado.
Sobre as plataformas intermediárias de entrega ao domicílio, como a Uber Eats ou a Glovo, João Torres explicou que os limites às comissões anunciados na quinta-feira pelo Governo têm como objetivo "um melhor equilíbrio de mercado" face ao encerramento da restauração.
O secretário de Estado explicou que o Governo decidiu neste período excecional "criar uma regulamentação" para as plataformas intermediárias com base em três dimensões fundamentais, sendo a primeira o limite às comissões que são cobradas aos restaurantes.
"Está impedida a cobrança aos restaurantes, aos operadores económicos, de taxas de serviço e de comissões que globalmente consideradas excedam 20% do valor de venda ao público do bem ou do serviço", referiu João Torres.
Os restaurantes a funcionar em regime de `take away` durante o atual confinamento geral não terão limites nos horários de funcionamento, disse hoje à Lusa o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres.
"Tal como sucedeu no primeiro período de confinamento, em que foi igualmente prevista a possibilidade de `take away`, não existe explicitamente uma restrição aos horários de funcionamento", afirmou o governante.
João Torres sublinhou, no entanto, que o dever de recolhimento obrigatório previsto no diploma que regulamenta o estado de emergência deve ser cumprido.
O diploma "não prevê nenhum tipo de limites horários" para os restaurantes com `take away`, mas "esta disposição deve ser compreendida à luz do espírito global do decreto que regulamenta o estado de emergência e, como tal, à semelhança do que aconteceu no primeiro confinamento entre março e maio, é muito importante que consigamos cumprir as suas disposições, em particular naquilo que diz respeito ao dever de recolhimento domiciliário", defendeu o secretário de Estado.
Sobre as plataformas intermediárias de entrega ao domicílio, como a Uber Eats ou a Glovo, João Torres explicou que os limites às comissões anunciados na quinta-feira pelo Governo têm como objetivo "um melhor equilíbrio de mercado" face ao encerramento da restauração.
O secretário de Estado explicou que o Governo decidiu neste período excecional "criar uma regulamentação" para as plataformas intermediárias com base em três dimensões fundamentais, sendo a primeira o limite às comissões que são cobradas aos restaurantes.
"Está impedida a cobrança aos restaurantes, aos operadores económicos, de taxas de serviço e de comissões que globalmente consideradas excedam 20% do valor de venda ao público do bem ou do serviço", referiu João Torres.
18h47 - OMS: "Este é um momento decisivo na pandemia"
18h25 - CGTP alerta Governo para situação de trabalhadores sem ATL para os filhos
A CGTP interpelou o Governo sobre o encerramento de atividades de ocupação dos tempos livres (ATL) e centros de explicações, que levou muitos trabalhadores a gastarem férias para cuidar dos filhos menores de 12 anos.
A central sindical enviou uma carta à ministra do Trabalho a alertar para as consequências do encerramento dos ATL e a defender que os trabalhadores não podem perder retribuição devido à decisão do Governo.
"Considerando que, no âmbito da regulamentação do estado de emergência decretado pelo Presidente da República, o Governo determinou, nos termos do ponto 3 do Anexo I do Decreto nº 3-A/2021, de 14 de Janeiro, encerrar as instituições de atividades de ocupação dos tempos livres e os centros de explicações, que prestam apoio às famílias durante os períodos em que as crianças (...) não se encontram nas respetivas escolas, os trabalhadores estão a ver-se confrontados com a necessidade de conciliar a assistência aos filhos com o trabalho", salientou.
A CGTP considerou que os trabalhadores não devem "sofrer simultaneamente uma perda de retribuição neste período tão difícil".
A CGTP interpelou o Governo sobre o encerramento de atividades de ocupação dos tempos livres (ATL) e centros de explicações, que levou muitos trabalhadores a gastarem férias para cuidar dos filhos menores de 12 anos.
A central sindical enviou uma carta à ministra do Trabalho a alertar para as consequências do encerramento dos ATL e a defender que os trabalhadores não podem perder retribuição devido à decisão do Governo.
"Considerando que, no âmbito da regulamentação do estado de emergência decretado pelo Presidente da República, o Governo determinou, nos termos do ponto 3 do Anexo I do Decreto nº 3-A/2021, de 14 de Janeiro, encerrar as instituições de atividades de ocupação dos tempos livres e os centros de explicações, que prestam apoio às famílias durante os períodos em que as crianças (...) não se encontram nas respetivas escolas, os trabalhadores estão a ver-se confrontados com a necessidade de conciliar a assistência aos filhos com o trabalho", salientou.
A CGTP considerou que os trabalhadores não devem "sofrer simultaneamente uma perda de retribuição neste período tão difícil".
18h23 - Risco de insolvências nos restaurantes da Figueira da Foz
Os restaurantes e a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF), no distrito de Coimbra, antecipam um cenário negro para o setor com o novo confinamento e temem que alguns daqueles espaços não voltem a abrir as portas.
Jorge Simões, vice-presidente da ACIFF para o turismo, disse à agência Lusa que a situação "é muito preocupante, porque na realidade os restaurantes vão estar restringidos ao `take-away` e entregas ao domicílio, o que é manifestamente pouco e não dá para fazer face às despesas fixas das empresas".
"As empresas continuam a acumular dívida mês após mês, dívida essa que agora cresce ainda mais", sublinhou o dirigente, salientando que os empresários que têm meios próprios ou de financiamento "ainda se vão conseguindo aguentar, mas outros, que estão numa situação muito debilitada, não".
Segundo Jorge Simões, vários restaurantes encerraram com a indicação de que reabrem na Páscoa, mas disse temer que "alguns já não voltem a abrir portas".
Para o vice-presidente da ACIFF para o turismo, o facto de o Governo não ter encerrado as escolas neste segundo período de confinamento "deixa os restaurantes muito preocupados, porque esta medida vai retardar a estabilidade do mercado".
"Se as escolas encerrassem, talvez um mês de confinamento fosse suficiente para fazer regredir a pandemia, assim talvez seja necessário dois meses, o que faz toda a diferença neste setor", sublinhou.
Os restaurantes e a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF), no distrito de Coimbra, antecipam um cenário negro para o setor com o novo confinamento e temem que alguns daqueles espaços não voltem a abrir as portas.
Jorge Simões, vice-presidente da ACIFF para o turismo, disse à agência Lusa que a situação "é muito preocupante, porque na realidade os restaurantes vão estar restringidos ao `take-away` e entregas ao domicílio, o que é manifestamente pouco e não dá para fazer face às despesas fixas das empresas".
"As empresas continuam a acumular dívida mês após mês, dívida essa que agora cresce ainda mais", sublinhou o dirigente, salientando que os empresários que têm meios próprios ou de financiamento "ainda se vão conseguindo aguentar, mas outros, que estão numa situação muito debilitada, não".
Segundo Jorge Simões, vários restaurantes encerraram com a indicação de que reabrem na Páscoa, mas disse temer que "alguns já não voltem a abrir portas".
Para o vice-presidente da ACIFF para o turismo, o facto de o Governo não ter encerrado as escolas neste segundo período de confinamento "deixa os restaurantes muito preocupados, porque esta medida vai retardar a estabilidade do mercado".
"Se as escolas encerrassem, talvez um mês de confinamento fosse suficiente para fazer regredir a pandemia, assim talvez seja necessário dois meses, o que faz toda a diferença neste setor", sublinhou.
18h18 - Estudo indica que idosos em lares ou centros de dia têm várias doenças e dependência
Os idosos que vivem em lares ou frequentam os centros de dia têm múltiplas doenças e dependência e as instituições têm de adaptar a prestação de cuidados destas pessoas, revelam os resultados preliminares de um estudo nacional.
Os primeiros resultados do estudo "As respostas sociais no percurso de cuidados à pessoa com dependência", da autoria da Universidade de Évora, encomendado pela Confederação Nacional de Instituições de Solidariedade (CNIS), dá conta de que a multimorbilidade e a dependência são as duas características mais marcantes na saúde dos idosos portugueses.
O estudo, que ainda decorre, procurou analisar duas das três respostas sociais previstas atualmente, no caso as Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI) e os Centros de Dia, com o objetivo de compreender e caracterizar a dependência das pessoas cuidadas e desenvolver modelos de cuidados com base nas características encontradas.
Tal como explicou o coordenador da investigação, foram realizados três estudos, um para avaliar o perfil funcional e cognitivo das pessoas idosas que frequentam estas estruturas, outro para conhecer as condições estruturais do contexto onde os cuidados são prestados e um terceiro para avaliar o enquadramento legislativo e regulamentar de funcionamento das ERPI e dos Centros de Dia, para depois ser possível propor um modelo de intervenção.
De acordo com Manuel Lopes, os resultados preliminares mostram que é necessário repensar o modelo de cuidados prestados aos idosos que vivem numa ERPI ou frequentam os Centros de Dia, apontando que não há um critério sobre quem pode fazer o diagnóstico das necessidades de cada utente, já que em algumas instituições é um enfermeiro, noutras o assistente social ou às vezes outro profissional de saúde, independentemente de ter ou não formação para isso.
Nesse sentido, defende que o modelo de cuidados precisa reconsiderar o enquadramento legislativo, o enquadramento organizacional, as necessidades das pessoas e os resultados que procura atingir.
O estudo, que foi apresentado hoje no âmbito das comemorações dos 40 anos da CNIS, foi feito com base na avaliação de 645 pessoas, 537 das quais a viver em ERPI, onde, aliás, a média de idades é mais alta (86,3 anos) do que nos Centros de Dia (83,2 anos).
A multimorbilidade, ou seja, ter duas ou mais doenças, é uma realidade, se bem que mais acentuada entre os idosos das ERPI, onde quase 70% dos idosos padece dessa condição, entre 69,4% dos homens e 70,4% das mulheres, contrariamente ao que se passa nos Centros de Dia, onde apenas 36,4% dos homens apresenta multimorbilidade, apesar de 66% das mulheres também ter.
As doenças mais prevalentes são as do aparelho circulatório (58,3%%), sistema nervoso (37,3%) e doenças do sistema musculoesquelético (30,5%), tendo sido também analisados indicadores de deterioração cognitiva, um dos primeiros sinais de doenças como a demência.
A análise revelou que nos Centros de Dia 43,3% das mulheres e 35,3% dos homens tem sinais de deterioração cognitiva, enquanto nas ERPI esses valores aumentam para 59,6% de mulheres e 50% de homens.
"Ou seja, metade ou mais das pessoas que estão em ERPI tem sinais de deterioração cognitiva", sublinhou Manuel Lopes, acrescentando que "deve merecer maior atenção" o facto de tanto numa resposta como noutra haver uma prevalência tão elevada de idosos com sinais de deterioração cognitiva.
Depois da constatação, a equipa de investigadores escalonou o grau de degradação cognitiva e constatou que quase metade dos idosos que residem numa ERPI (40%) têm uma deterioração moderada ou grave, sendo que 22% tem de forma grave, "uma dimensão extremamente importante e que condiciona os cuidados prestados a estas pessoas", referiu Manuel Lopes.
Constataram também que as pessoas que residem em ERPI são muito mais dependentes do que as que frequentam os Centros de Dia, sendo que quase 60% delas tem níveis de dependência acentuados, entre 29% com problemas moderados, 20% com problemas graves e 7,5% com problemas complexos e a precisarem de ajuda para tudo.
Já nos Centros de Dia, 66% das pessoas tem problemas ligeiros e 14,2% não tem qualquer dependência, contra 7,3% nas ERPI.
O estudo refere também que há uma diferença de género e que as mulheres apresentam pior perfil funcional e mais degradação cognitiva do que os homens, além de ter notado uma maior degradação cognitiva entre os idosos solteiros, viúvos ou divorciados, entre as pessoas que nunca frequentaram a escola, e entre os que estão institucionalizados em ERPI.
Os idosos que vivem em lares ou frequentam os centros de dia têm múltiplas doenças e dependência e as instituições têm de adaptar a prestação de cuidados destas pessoas, revelam os resultados preliminares de um estudo nacional.
Os primeiros resultados do estudo "As respostas sociais no percurso de cuidados à pessoa com dependência", da autoria da Universidade de Évora, encomendado pela Confederação Nacional de Instituições de Solidariedade (CNIS), dá conta de que a multimorbilidade e a dependência são as duas características mais marcantes na saúde dos idosos portugueses.
O estudo, que ainda decorre, procurou analisar duas das três respostas sociais previstas atualmente, no caso as Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI) e os Centros de Dia, com o objetivo de compreender e caracterizar a dependência das pessoas cuidadas e desenvolver modelos de cuidados com base nas características encontradas.
Tal como explicou o coordenador da investigação, foram realizados três estudos, um para avaliar o perfil funcional e cognitivo das pessoas idosas que frequentam estas estruturas, outro para conhecer as condições estruturais do contexto onde os cuidados são prestados e um terceiro para avaliar o enquadramento legislativo e regulamentar de funcionamento das ERPI e dos Centros de Dia, para depois ser possível propor um modelo de intervenção.
De acordo com Manuel Lopes, os resultados preliminares mostram que é necessário repensar o modelo de cuidados prestados aos idosos que vivem numa ERPI ou frequentam os Centros de Dia, apontando que não há um critério sobre quem pode fazer o diagnóstico das necessidades de cada utente, já que em algumas instituições é um enfermeiro, noutras o assistente social ou às vezes outro profissional de saúde, independentemente de ter ou não formação para isso.
Nesse sentido, defende que o modelo de cuidados precisa reconsiderar o enquadramento legislativo, o enquadramento organizacional, as necessidades das pessoas e os resultados que procura atingir.
O estudo, que foi apresentado hoje no âmbito das comemorações dos 40 anos da CNIS, foi feito com base na avaliação de 645 pessoas, 537 das quais a viver em ERPI, onde, aliás, a média de idades é mais alta (86,3 anos) do que nos Centros de Dia (83,2 anos).
A multimorbilidade, ou seja, ter duas ou mais doenças, é uma realidade, se bem que mais acentuada entre os idosos das ERPI, onde quase 70% dos idosos padece dessa condição, entre 69,4% dos homens e 70,4% das mulheres, contrariamente ao que se passa nos Centros de Dia, onde apenas 36,4% dos homens apresenta multimorbilidade, apesar de 66% das mulheres também ter.
As doenças mais prevalentes são as do aparelho circulatório (58,3%%), sistema nervoso (37,3%) e doenças do sistema musculoesquelético (30,5%), tendo sido também analisados indicadores de deterioração cognitiva, um dos primeiros sinais de doenças como a demência.
A análise revelou que nos Centros de Dia 43,3% das mulheres e 35,3% dos homens tem sinais de deterioração cognitiva, enquanto nas ERPI esses valores aumentam para 59,6% de mulheres e 50% de homens.
"Ou seja, metade ou mais das pessoas que estão em ERPI tem sinais de deterioração cognitiva", sublinhou Manuel Lopes, acrescentando que "deve merecer maior atenção" o facto de tanto numa resposta como noutra haver uma prevalência tão elevada de idosos com sinais de deterioração cognitiva.
Depois da constatação, a equipa de investigadores escalonou o grau de degradação cognitiva e constatou que quase metade dos idosos que residem numa ERPI (40%) têm uma deterioração moderada ou grave, sendo que 22% tem de forma grave, "uma dimensão extremamente importante e que condiciona os cuidados prestados a estas pessoas", referiu Manuel Lopes.
Constataram também que as pessoas que residem em ERPI são muito mais dependentes do que as que frequentam os Centros de Dia, sendo que quase 60% delas tem níveis de dependência acentuados, entre 29% com problemas moderados, 20% com problemas graves e 7,5% com problemas complexos e a precisarem de ajuda para tudo.
Já nos Centros de Dia, 66% das pessoas tem problemas ligeiros e 14,2% não tem qualquer dependência, contra 7,3% nas ERPI.
O estudo refere também que há uma diferença de género e que as mulheres apresentam pior perfil funcional e mais degradação cognitiva do que os homens, além de ter notado uma maior degradação cognitiva entre os idosos solteiros, viúvos ou divorciados, entre as pessoas que nunca frequentaram a escola, e entre os que estão institucionalizados em ERPI.
18h16 - Espanha registou hoje 40.197 novos casos de covid-19 notificados nas últimas 24 horas, o máximo diário de toda a pandemia, elevando para 2.252.164 o total de infetados.
18h03 - Brasil confirma primeira reinfeção provocada por nova estirpe do vírus
O governo brasileiro confirmou a primeira reinfeção provocada por uma nova estirpe do SARS-CoV-2 detetada na Amazónia e que preocupa as autoridades por ser potencialmente mais contagiosa do que as identificadas no Reino Unido e África do Sul.
"O Ministério da Saúde foi notificado nesta quarta-feira (13/01), pelo estado do Amazonas, sobre caso confirmado de reinfecção por nova cepa variante do SARS-CoV-2", refere um comunicado do governo.
O comunicado também destacou que, em 12 de janeiro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do estado do Amazonas identificou uma variante do novo coronavírus numa mulher de 29 anos, com sintomas leves da doença.
A mulher foi diagnosticada com covid-19, pela primeira vez, em 24 de março e, em 30 de dezembro, obteve o segundo diagnóstico positivo para covid-19 num teste RT-PCR.
"A segunda análise realizada mostrou um padrão de mutações, compatível com a variante do vírus SARS-CoV-2, identificada recentemente pelo Ministério da Saúde do Japão, mas de origem no Amazonas", frisou o comunicado.
O governo brasileiro confirmou a primeira reinfeção provocada por uma nova estirpe do SARS-CoV-2 detetada na Amazónia e que preocupa as autoridades por ser potencialmente mais contagiosa do que as identificadas no Reino Unido e África do Sul.
"O Ministério da Saúde foi notificado nesta quarta-feira (13/01), pelo estado do Amazonas, sobre caso confirmado de reinfecção por nova cepa variante do SARS-CoV-2", refere um comunicado do governo.
O comunicado também destacou que, em 12 de janeiro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do estado do Amazonas identificou uma variante do novo coronavírus numa mulher de 29 anos, com sintomas leves da doença.
A mulher foi diagnosticada com covid-19, pela primeira vez, em 24 de março e, em 30 de dezembro, obteve o segundo diagnóstico positivo para covid-19 num teste RT-PCR.
"A segunda análise realizada mostrou um padrão de mutações, compatível com a variante do vírus SARS-CoV-2, identificada recentemente pelo Ministério da Saúde do Japão, mas de origem no Amazonas", frisou o comunicado.
18h01 - Recolher obrigatório às 20:00 em São Miguel só a partir de segunda-feira
O recolher obrigatório às 20:00 nos dias úteis na ilha de São Miguel apenas será aplicado a partir de segunda-feira, de acordo com o decreto do Governo Regional dos Açores.
O diploma, publicado em Diário da República na quinta-feira à noite, determina que, à exceção da implementação das cercas sanitárias em Ponta Garça (Vila Franca do Campo) e Rabo de Peixe (Ribeira Branca), as restantes novas medidas só entram em vigor às 00:00 de sábado.
Na quarta-feira, o presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, tinha anunciado que as novas medidas entrariam em vigor hoje e, numa nota publicada no 'site' do executivo açoriano, foi igualmente referido que "a implementação de novas medidas de contenção da propagação do vírus na ilha de S. Miguel" começaria a ser aplicada "a partir das 00:00 horas de sexta-feira".
Contudo, no decreto é estabelecido que o diploma entra "em vigor às 00:00 do dia 16 de janeiro de 2021 (sábado), cessando às 23:59 do dia 22 de janeiro de 2021", sem prejuízo do determinado no artigo sobre a implementação das cercas sanitárias.
Nesse artigo é referido que "as cercas sanitárias vigoram a partir das 00:00 do dia 15 de janeiro de 2021 (hoje), cessando às 23:59 do dia 22 de janeiro de 2021".
Ou seja, entrando em vigor apenas no sábado as restantes medidas previstas, o recolher obrigatório a partir das 20:00 entre segunda e sexta só pode ser aplicado a partir da próxima segunda-feira, dia 18.
O diploma, publicado em Diário da República na quinta-feira à noite, determina que, à exceção da implementação das cercas sanitárias em Ponta Garça (Vila Franca do Campo) e Rabo de Peixe (Ribeira Branca), as restantes novas medidas só entram em vigor às 00:00 de sábado.
Na quarta-feira, o presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, tinha anunciado que as novas medidas entrariam em vigor hoje e, numa nota publicada no 'site' do executivo açoriano, foi igualmente referido que "a implementação de novas medidas de contenção da propagação do vírus na ilha de S. Miguel" começaria a ser aplicada "a partir das 00:00 horas de sexta-feira".
Contudo, no decreto é estabelecido que o diploma entra "em vigor às 00:00 do dia 16 de janeiro de 2021 (sábado), cessando às 23:59 do dia 22 de janeiro de 2021", sem prejuízo do determinado no artigo sobre a implementação das cercas sanitárias.
Nesse artigo é referido que "as cercas sanitárias vigoram a partir das 00:00 do dia 15 de janeiro de 2021 (hoje), cessando às 23:59 do dia 22 de janeiro de 2021".
Ou seja, entrando em vigor apenas no sábado as restantes medidas previstas, o recolher obrigatório a partir das 20:00 entre segunda e sexta só pode ser aplicado a partir da próxima segunda-feira, dia 18.
17h59 - DGS defende que professores não são grupo de risco
Os professores não são considerados um grupo de risco que deva ser integrado entre as prioridades de vacinação contra a covid-19 somente pelo critério de atividade profissional, defendeu a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.
"Independentemente de serem trabalhadores em escolas, são pessoas com determinado grupo etário e determinados fatores de risco. Portanto, serão vacinados de acordo com esse risco, uma vez que pela profissão não têm um risco acrescido", afirmou Graça Freitas numa audição por videoconferência na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia e do processo de recuperação económica e social.
Questionada pela deputada do PAN Bebiana Cunha sobre a eventual priorização da vacina ao pessoal docente e não docente, face à manutenção da atividade letiva presencial no novo confinamento decretado pelo Governo devido ao agravamento da pandemia em Portugal nas últimas semanas, a líder da Direção-Geral da Saúde (DGS) reconheceu a importância destes profissionais "para o funcionamento do país", mas rejeitou considerá-los um grupo de risco.
"O seu risco na comunidade poderá ser maior do que o risco no exercício da profissão, uma vez que lidam com um grupo etário que não transmite muito a doença. Só pela profissão não são um grupo de risco", observou, acrescentando que a operacionalização da testagem em escolas "é da responsabilidade das cinco ARS (Administrações Regionais de Saúde), em conjunto com os ACES (Agrupamentos de Centros de Saúde)".
"Independentemente de serem trabalhadores em escolas, são pessoas com determinado grupo etário e determinados fatores de risco. Portanto, serão vacinados de acordo com esse risco, uma vez que pela profissão não têm um risco acrescido", afirmou Graça Freitas numa audição por videoconferência na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia e do processo de recuperação económica e social.
Questionada pela deputada do PAN Bebiana Cunha sobre a eventual priorização da vacina ao pessoal docente e não docente, face à manutenção da atividade letiva presencial no novo confinamento decretado pelo Governo devido ao agravamento da pandemia em Portugal nas últimas semanas, a líder da Direção-Geral da Saúde (DGS) reconheceu a importância destes profissionais "para o funcionamento do país", mas rejeitou considerá-los um grupo de risco.
"O seu risco na comunidade poderá ser maior do que o risco no exercício da profissão, uma vez que lidam com um grupo etário que não transmite muito a doença. Só pela profissão não são um grupo de risco", observou, acrescentando que a operacionalização da testagem em escolas "é da responsabilidade das cinco ARS (Administrações Regionais de Saúde), em conjunto com os ACES (Agrupamentos de Centros de Saúde)".
17h57 - O Reino Unido registou 1.280 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas e 55.761 novos casos, de acordo com o Governo britânico, que acabou com os corredores aéreos com alguns países que permitiam evitar fazer quarentena.
17h47 - Von der Leyen considera restrições "absolutamente fundamentais" face à covid-19
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defendeu que "as restrições são absolutamente fundamentais" para fazer face à pandemia de covid-19, lembrando a preocupação em torno da nova variante do vírus.
Ursula von der Leyen falava em conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro, António Costa, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, após uma reunião plenária com o Governo português no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE).
A presidente da Comissão Europeia começou por dizer que a presidência portuguesa "não podia ocorrer numa altura mais sensível para a União Europeia do que esta", admitindo que "a situação é muito grave em vários Estados-membros".
Von der Leyen admitiu que as novas variantes que têm sido descobertas no Reino Unido e no Brasil "são preocupantes, uma vez que aumentam a rapidez da disseminação do vírus".
Por isso, e ainda que as restrições tenham "um impacto tremendo nas pessoas", a presidente da Comissão Europeia defende que "são absolutamente fundamentais" para fazer face à pandemia de covid-19, pelo que "é imperativo" que os cidadãos se mantenham seguros.
"É duro, mas estamos nisto juntos e temos de ultrapassar esta pandemia juntos. A União Europeia vai apoiar os Estados-membros em todas as formas possíveis", garantiu.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defendeu que "as restrições são absolutamente fundamentais" para fazer face à pandemia de covid-19, lembrando a preocupação em torno da nova variante do vírus.
Ursula von der Leyen falava em conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro, António Costa, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, após uma reunião plenária com o Governo português no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE).
A presidente da Comissão Europeia começou por dizer que a presidência portuguesa "não podia ocorrer numa altura mais sensível para a União Europeia do que esta", admitindo que "a situação é muito grave em vários Estados-membros".
Von der Leyen admitiu que as novas variantes que têm sido descobertas no Reino Unido e no Brasil "são preocupantes, uma vez que aumentam a rapidez da disseminação do vírus".
Por isso, e ainda que as restrições tenham "um impacto tremendo nas pessoas", a presidente da Comissão Europeia defende que "são absolutamente fundamentais" para fazer face à pandemia de covid-19, pelo que "é imperativo" que os cidadãos se mantenham seguros.
"É duro, mas estamos nisto juntos e temos de ultrapassar esta pandemia juntos. A União Europeia vai apoiar os Estados-membros em todas as formas possíveis", garantiu.
17h45 - A Itália contabilizou nas últimas 24 horas mais 16.146 novos casos de covid-19 e 447 mortes associadas à doença, em linha com os últimos dias.
17h39 - Escolas de Mêda e Fornos de Algodres retomam aulas presenciais
Os Agrupamentos de Escolas de Mêda e Fornos de Algodres, no distrito da Guarda, vão retomar as aulas presenciais na segunda-feira e na terça-feira, respetivamente, após duas semanas de aulas à distância devido à covid-19.
Em comunicado divulgado hoje, nas redes sociais, o presidente do Agrupamento de Escolas de Mêda, Luís Filipe Lopes, salienta que, na segunda-feira, naquele Agrupamento, serão "retomadas as atividades letivas presenciais em todos os ciclos de ensino".
O responsável refere que "os membros da comunidade educativa que se encontrem em isolamento decretado pelas autoridades de saúde devem permanecer em casa até ao final do período de tempo que lhes foi comunicado, informando a escola, o professor titular ou o diretor de turma desse facto".
Os Agrupamentos de Escolas de Mêda e Fornos de Algodres, no distrito da Guarda, vão retomar as aulas presenciais na segunda-feira e na terça-feira, respetivamente, após duas semanas de aulas à distância devido à covid-19.
Em comunicado divulgado hoje, nas redes sociais, o presidente do Agrupamento de Escolas de Mêda, Luís Filipe Lopes, salienta que, na segunda-feira, naquele Agrupamento, serão "retomadas as atividades letivas presenciais em todos os ciclos de ensino".
O responsável refere que "os membros da comunidade educativa que se encontrem em isolamento decretado pelas autoridades de saúde devem permanecer em casa até ao final do período de tempo que lhes foi comunicado, informando a escola, o professor titular ou o diretor de turma desse facto".
17h21 - OMS aposta na sequenciação genómica para detetar variantes
O Comité de Emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS) defendeu que todos os países devem aumentar os esforços de sequenciação genómica do novo coronavírus para detetar as novas variantes que surjam.
Na sua sexta reunião de acompanhamento da pandemia da covid-19, o comité apelou para uma "expansão global" das técnicas de sequenciação que permitem reconhecer mutações do SARS-CoV-2 e para a partilha dessa informação entre todos.
O Comité de Emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS) defendeu que todos os países devem aumentar os esforços de sequenciação genómica do novo coronavírus para detetar as novas variantes que surjam.
Na sua sexta reunião de acompanhamento da pandemia da covid-19, o comité apelou para uma "expansão global" das técnicas de sequenciação que permitem reconhecer mutações do SARS-CoV-2 e para a partilha dessa informação entre todos.
17h12 - Medidas param 90% do mercado livreiro
Editores e livreiros protestaram contra a decisão do Governo de encerrar livrarias e proibir venda de livros em hipermercados, estagnando 90% do mercado livreiro, uma situação "gravíssima" a que se juntam apoios financeiros que "não resolvem nada".
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) manifestou também o seu descontentamento pelo facto de o setor não ter sido ouvido pela tutela, antes de decidir as novas medidas de confinamento para combater a pandemia, e que passam pelo encerramento das livrarias, com possibilidade de venda ao postigo, e de permitir a abertura dos hipermercados apenas para venda de bens essenciais, o que não inclui os livros.
Este é outro ponto da questão que preocupa a associação, que considera "fundamental" que "o livro não fique esquecido e continue a ser considerado um produto de primeira necessidade".
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) manifestou também o seu descontentamento pelo facto de o setor não ter sido ouvido pela tutela, antes de decidir as novas medidas de confinamento para combater a pandemia, e que passam pelo encerramento das livrarias, com possibilidade de venda ao postigo, e de permitir a abertura dos hipermercados apenas para venda de bens essenciais, o que não inclui os livros.
Este é outro ponto da questão que preocupa a associação, que considera "fundamental" que "o livro não fique esquecido e continue a ser considerado um produto de primeira necessidade".
17h07 - Centro de explicações em Coimbra não esperava ter de fechar portas
16h54 - Atraso na produção não afetará vacinação na Europa, diz Van der Leyen
16h42 - Estados Unidos recomendam aos norte-americanos que não viajem para Portugal
"O Departamento de Estado aconselha os cidadãos dos EUA a reconsiderar a viagem a Portugal devido ao COVID-19", lê-se num comunicado publicado esta sexta-feira na página da Internet da Embaixada dos EUA em Portugal.
A nota acrescenta que os "cidadãos norte-americanos que viajam diretamente dos Estados Unidos para Portugal para viagens não essenciais (turísticas) estão atualmente proibidos de entrar em Portugal."
A Embaixada dos EUA lembra que o país entrou em confinamento geral às zero horas desta sexta-feira.
"O Departamento de Estado aconselha os cidadãos dos EUA a reconsiderar a viagem a Portugal devido ao COVID-19", lê-se num comunicado publicado esta sexta-feira na página da Internet da Embaixada dos EUA em Portugal.
A nota acrescenta que os "cidadãos norte-americanos que viajam diretamente dos Estados Unidos para Portugal para viagens não essenciais (turísticas) estão atualmente proibidos de entrar em Portugal."
A Embaixada dos EUA lembra que o país entrou em confinamento geral às zero horas desta sexta-feira.
16h41 - Sociedade de Autores defende que o "apoio maior" é o controlo da pandemia
A SPA reagiu hoje ao anúncio de medidas de emergência ao setor da Cultura, anunciadas na quinta-feira, no âmbito da resposta à covid-19, afirmando que "o apoio maior" será o controlo da pandemia.
"O apoio maior terá de ser o controle da própria pandemia, circunstância que permitirá ao público regressar aos espaços culturais e à estabilidade da vida quotidiana sem o fantasma da contaminação", escreve a SPA, na mensagem hoje divulgada, na sequência das medidas de resposta à pandemia, apresentadas na quinta-feira ao final da tarde, em conferência de imprensa conjunta da ministra da Cultura, Graça Fonseca, e do ministro da Economia, Pedro Siza Vieira.
A SPA considera "relevante" o apoio anunciado, que "regista com grande expectativa", tendo em conta que o setor cultural se debate há 10 meses "com uma preocupante situação de empobrecimento e de falta de perspetivas de recuperação", lê-se no comunicado da SPA.
A cooperativa refere-se diretamente ao programa Garantir Cultura, que prevê a dotação de 42 milhões, numa primeira fase, que dará um apoio "universal, não concursal e a fundo perdido", a entidades coletivas (todas as empresas, salas de espetáculos, promotores, agentes, salas de cinema independentes, cineclubes), e também a pessoas singulares, como artistas, técnicos e autores.
"O apoio maior terá de ser o controle da própria pandemia, circunstância que permitirá ao público regressar aos espaços culturais e à estabilidade da vida quotidiana sem o fantasma da contaminação", escreve a SPA, na mensagem hoje divulgada, na sequência das medidas de resposta à pandemia, apresentadas na quinta-feira ao final da tarde, em conferência de imprensa conjunta da ministra da Cultura, Graça Fonseca, e do ministro da Economia, Pedro Siza Vieira.
A SPA considera "relevante" o apoio anunciado, que "regista com grande expectativa", tendo em conta que o setor cultural se debate há 10 meses "com uma preocupante situação de empobrecimento e de falta de perspetivas de recuperação", lê-se no comunicado da SPA.
A cooperativa refere-se diretamente ao programa Garantir Cultura, que prevê a dotação de 42 milhões, numa primeira fase, que dará um apoio "universal, não concursal e a fundo perdido", a entidades coletivas (todas as empresas, salas de espetáculos, promotores, agentes, salas de cinema independentes, cineclubes), e também a pessoas singulares, como artistas, técnicos e autores.
16h38 - Sá Fernandes infetado. Julgamento do assassínio de Ihor Homeniuk adiado
O julgamento do caso da morte de Ihor Homeniuk iria começar a 20 de janeiro mas soube-se agora que serão adiadas as duas primeiras sessões porque um dos advogados do processo, Sá Fernandes, está com Covid-19 e solicitou o adiamento.
O julgamento do caso da morte de Ihor Homeniuk iria começar a 20 de janeiro mas soube-se agora que serão adiadas as duas primeiras sessões porque um dos advogados do processo, Sá Fernandes, está com Covid-19 e solicitou o adiamento.
16h34 - António Costa diz que recuperação económica é prioridade até junho
O primeiro-ministro afirmou que a recuperação económica será o primeiro dos três principais objetivos da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, com a operacionalização até junho de todos os instrumentos financeiros já concebidos.
O primeiro-ministro afirmou que a recuperação económica será o primeiro dos três principais objetivos da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, com a operacionalização até junho de todos os instrumentos financeiros já concebidos.
António Costa assumiu esta posição em conferência de imprensa conjunta com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no Centro Cultural de Belém, onde decorreu a reunião plenária entre o Governo português e o colégio de comissários.
"Esta presidência portuguesa ocorre num momento muito importante do combate à pandemia de covid-19, que está a ter graves consequências económicas e sociais", declarou António Costa, elogiando depois o trabalho desenvolvido pelas instituições europeias, em especial a Comissão, na resposta à crise económica, social e sanitária.
De acordo com o primeiro-ministro, nas três dimensões fundamentais da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, "a recuperação económica é o principal objetivo".
"Todos os instrumentos financeiros concebidos têm de ser operacionalizados o mais depressa possível. A `bazuca` europeia [verbas do fundo europeu de recuperação] tem mesmo de ser disparada", disse, antes de se referir às restantes duas prioridades da presidência portuguesa: O desenvolvimento do Pilar Social da União Europeia e o "reforço da autonomia estratégico" da Europa no mundo.
"Esta presidência portuguesa ocorre num momento muito importante do combate à pandemia de covid-19, que está a ter graves consequências económicas e sociais", declarou António Costa, elogiando depois o trabalho desenvolvido pelas instituições europeias, em especial a Comissão, na resposta à crise económica, social e sanitária.
De acordo com o primeiro-ministro, nas três dimensões fundamentais da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, "a recuperação económica é o principal objetivo".
"Todos os instrumentos financeiros concebidos têm de ser operacionalizados o mais depressa possível. A `bazuca` europeia [verbas do fundo europeu de recuperação] tem mesmo de ser disparada", disse, antes de se referir às restantes duas prioridades da presidência portuguesa: O desenvolvimento do Pilar Social da União Europeia e o "reforço da autonomia estratégico" da Europa no mundo.
16h30 - Área Metropolitana do Porto garante oferta de transporte "próxima do atual"
A AMP diz que está garantido um nível de oferta de transporte "próximo do atual" durante o período de confinamento que vigora até 30 de janeiro.
"Para o período de confinamento que vigora até 30 de janeiro, e uma vez que se mantêm as escolas em funcionamento, a AMP continuará a garantir um nível de oferta próximo do atual, que se tem revelado ajustado às necessidades dos passageiros e ao cumprimento das regras de prevenção do contágio por covid-19".
Em resposta à Lusa, a AMP sublinha que tem vindo, desde o início da pandemia, a emitir instruções aos operadores de transporte público de forma a assegurar, em cada momento, um nível de serviço adequado às necessidades dos passageiros, garantindo o reforço da oferta e o financiamento aos operadores.
A AMP diz que está garantido um nível de oferta de transporte "próximo do atual" durante o período de confinamento que vigora até 30 de janeiro.
"Para o período de confinamento que vigora até 30 de janeiro, e uma vez que se mantêm as escolas em funcionamento, a AMP continuará a garantir um nível de oferta próximo do atual, que se tem revelado ajustado às necessidades dos passageiros e ao cumprimento das regras de prevenção do contágio por covid-19".
Em resposta à Lusa, a AMP sublinha que tem vindo, desde o início da pandemia, a emitir instruções aos operadores de transporte público de forma a assegurar, em cada momento, um nível de serviço adequado às necessidades dos passageiros, garantindo o reforço da oferta e o financiamento aos operadores.
16h25 - Pinhel testa pessoal docente e não docente para regresso às aulas presenciais
O município de Pinhel, no distrito da Guarda, realizou hoje testes rápidos ao pessoal docente e não docente do Agrupamento de Escolas, para "garantir o regresso em segurança às aulas presenciais" na segunda-feira.
"Sendo responsabilidade do município o despiste dos colaboradores afetos ao seu quadro de pessoal, a autarquia entendeu por bem estender essa ação a todos os funcionários, incluindo docentes, que queiram realizar o teste", refere em comunicado o município presidido por Rui Ventura.
As aulas presenciais foram suspensas no concelho de Pinhel nas duas últimas semanas por causa da situação epidemiológica.
A decisão foi tomada no início do mês, quando o município registava 129 casos de infetados por coronavírus na comunidade, mais 48 no lar da Santa Casa da Misericórdia de Pinhel, que foi atingido por um surto.
16h24 - Os Açores diagnosticaram, nas últimas 24 horas, 39 novos casos positivos de covid-19, 33 dos quais em São Miguel, quatro na Terceira, um nas Flores e outro no Pico, e há mais 50 doentes que recuperaram.O município de Pinhel, no distrito da Guarda, realizou hoje testes rápidos ao pessoal docente e não docente do Agrupamento de Escolas, para "garantir o regresso em segurança às aulas presenciais" na segunda-feira.
"Sendo responsabilidade do município o despiste dos colaboradores afetos ao seu quadro de pessoal, a autarquia entendeu por bem estender essa ação a todos os funcionários, incluindo docentes, que queiram realizar o teste", refere em comunicado o município presidido por Rui Ventura.
As aulas presenciais foram suspensas no concelho de Pinhel nas duas últimas semanas por causa da situação epidemiológica.
A decisão foi tomada no início do mês, quando o município registava 129 casos de infetados por coronavírus na comunidade, mais 48 no lar da Santa Casa da Misericórdia de Pinhel, que foi atingido por um surto.
16h23 - UE receberá doses contratualizadas com o Pfizer até ao final de março
A garantia é de Von der Leyen. As doses das vacinas anti-covid da Pfizer que deveriam ser entregues à União Europeia no primeiro trimestre vão ser entregues até ao final de março, apesar dos atrasos agora anunciados, garantiu a presidente da Comissão Europeia.
"Hoje, recebi a notícia, como muitos de vocês, que a Pfizer anunciou atrasos. Telefonei imediatamente ao diretor-geral da Pfizer e ele explicou que há um atraso de produção nas próximas semanas, mas assegurou-me que todas as doses garantidas para o primeiro trimestre serão entregues no primeiro trimestre", declarou Ursula Von der Leyen.
"Hoje, recebi a notícia, como muitos de vocês, que a Pfizer anunciou atrasos. Telefonei imediatamente ao diretor-geral da Pfizer e ele explicou que há um atraso de produção nas próximas semanas, mas assegurou-me que todas as doses garantidas para o primeiro trimestre serão entregues no primeiro trimestre", declarou Ursula Von der Leyen.
16h21 - Sobe para 60 número de infetados na Universidade de Aveiro
A Universidade de Aveiro (UA) registou um agravamento de casos de covid-19 nos últimos dias, existindo atualmente 61 pessoas infetadas com o novo coronavírus na instituição, que encerrou hoje três espaços de alimentação devido ao confinamento geral.
De acordo com dados divulgados pela UA, as autoridades de saúde confirmaram nos últimos dois dias mais 29 infeções por SARS-CoV-2 entre a comunidade académica.
Só na quinta-feira, foram registadas 19 infeções pelo novo coronavírus, o segundo maior número de casos diário, desde que foi detetado um surto naquela instituição de ensino há mais de três meses.
Desde o início da pandemia, segundo a UA, foram registadas 498 infeções entre alunos, professores e funcionários, sendo que 437 pessoas já recuperaram da doença, havendo um doente hospitalizado.
Apesar deste aumento de casos, a UA mantém as aulas e avaliações presenciais, tendo feito apenas algumas alterações no funcionamento das cantinas, bares e restaurantes, devido ao novo confinamento que entrou em vigor à meia-noite.
Entre as medidas anunciadas esta manhã está o encerramento de três espaços de alimentação: Restaurante Universitário, Restaurante Vegetariano e o Bar do Ambiente.
As cantinas de Santiago e de Águeda estão abertas ao almoço e jantar, em regime exclusivamente de "take-away", podendo as refeições aqui adquiridas ser consumidas no interior da sala.
Já a cantina do Crasto funciona em "take-away" só ao almoço e até 19 de janeiro. A partir daí, estará encerrada, reabrindo a 25 de fevereiro.
A Universidade de Aveiro (UA) registou um agravamento de casos de covid-19 nos últimos dias, existindo atualmente 61 pessoas infetadas com o novo coronavírus na instituição, que encerrou hoje três espaços de alimentação devido ao confinamento geral.
De acordo com dados divulgados pela UA, as autoridades de saúde confirmaram nos últimos dois dias mais 29 infeções por SARS-CoV-2 entre a comunidade académica.
Só na quinta-feira, foram registadas 19 infeções pelo novo coronavírus, o segundo maior número de casos diário, desde que foi detetado um surto naquela instituição de ensino há mais de três meses.
Desde o início da pandemia, segundo a UA, foram registadas 498 infeções entre alunos, professores e funcionários, sendo que 437 pessoas já recuperaram da doença, havendo um doente hospitalizado.
Apesar deste aumento de casos, a UA mantém as aulas e avaliações presenciais, tendo feito apenas algumas alterações no funcionamento das cantinas, bares e restaurantes, devido ao novo confinamento que entrou em vigor à meia-noite.
Entre as medidas anunciadas esta manhã está o encerramento de três espaços de alimentação: Restaurante Universitário, Restaurante Vegetariano e o Bar do Ambiente.
As cantinas de Santiago e de Águeda estão abertas ao almoço e jantar, em regime exclusivamente de "take-away", podendo as refeições aqui adquiridas ser consumidas no interior da sala.
Já a cantina do Crasto funciona em "take-away" só ao almoço e até 19 de janeiro. A partir daí, estará encerrada, reabrindo a 25 de fevereiro.
16h17 - Moçambique registou a morte de mais cinco pacientes infetados pelo novo coronavírus, subindo o total de óbitos para 216. Há ainda 735 novos casos de covid-19.
16h15 - União Distrital das IPSS registou 10 surtos em Castelo Branco
A presidente da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade (UDIPSS) de Castelo Branco disse hoje que dos 52 lares residenciais seus associados, 10 registaram surtos de covid-19.
"A UDIPSS tem 96 associados no distrito de Castelo Branco. Destes, 52 são lares residenciais onde tivemos 10 surtos (de covid-19), sendo que o maior até agora foi registado no Lar Major Rato, em Alcains", afirmou à agência Lusa Maria de Lurdes Pombo.
Segundo a dirigente, o melhor mesmo era não se ter registado qualquer surto de covid-19.
Contudo, destaca "o bom trabalho" realizado junto dos associados, para cumprirem os respetivos planos de contingência.
"Fizemos cursos de formação muito importantes para os colaboradores. O trabalho de formação e de informação permanente para todos os nossos associados foi muito importante", reconheceu Maria de Lurdes Pombo.
"A UDIPSS tem 96 associados no distrito de Castelo Branco. Destes, 52 são lares residenciais onde tivemos 10 surtos (de covid-19), sendo que o maior até agora foi registado no Lar Major Rato, em Alcains", afirmou à agência Lusa Maria de Lurdes Pombo.
Segundo a dirigente, o melhor mesmo era não se ter registado qualquer surto de covid-19.
Contudo, destaca "o bom trabalho" realizado junto dos associados, para cumprirem os respetivos planos de contingência.
"Fizemos cursos de formação muito importantes para os colaboradores. O trabalho de formação e de informação permanente para todos os nossos associados foi muito importante", reconheceu Maria de Lurdes Pombo.
16h07 - Lisboa e Vale do Tejo ultrapassa as 3 mil mortes desde inicio da pandemia
A região de Lisboa e Vale do Tejo ultrapassou as três mil mortes relacionados com a covid-19 desde o início da pandemia, ao registar 65 mortos num dia, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Segundo o boletim epidemiológico da DGS a região de Lisboa, que registou 4.280 novas infeções nas últimas 24 horas, tem um acumulado de 3.046 mortes com a doença, aproximando-se da região Norte que tem o maior número de mortes (3.639).
Relativamente às infeções a região Norte, que nas últimas 24 horas registou 3.295, tem um total de 248.965 infeções. Lisboa e Vale do Tejo tem um total de 175.898 infeções.
A região Centro, que hoje registou 2.040 casos, tem um acumulado de 69.353 infeções. Nas últimas 24 horas foram notificadas 34 mortes totalizando 1.332 óbitos.
No Alentejo as autoridades dão conta de 577 novos casos e 15 mortes. Desde o início da pandemia a região registou 17 302 infeções e 371 óbitos.
A região do Algarve tem hoje notificados 328 novos casos, somando 11.710 infeções e 111 mortos.
A Madeira registou 93 novos casos. Esta região autónoma contabiliza 2.410 infeções e 22 mortes devido à covid-19.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados 49 novos casos nas últimas 24 horas, somando 2.831 infeções e 22 mortos.
Segundo o boletim epidemiológico da DGS a região de Lisboa, que registou 4.280 novas infeções nas últimas 24 horas, tem um acumulado de 3.046 mortes com a doença, aproximando-se da região Norte que tem o maior número de mortes (3.639).
Relativamente às infeções a região Norte, que nas últimas 24 horas registou 3.295, tem um total de 248.965 infeções. Lisboa e Vale do Tejo tem um total de 175.898 infeções.
A região Centro, que hoje registou 2.040 casos, tem um acumulado de 69.353 infeções. Nas últimas 24 horas foram notificadas 34 mortes totalizando 1.332 óbitos.
No Alentejo as autoridades dão conta de 577 novos casos e 15 mortes. Desde o início da pandemia a região registou 17 302 infeções e 371 óbitos.
A região do Algarve tem hoje notificados 328 novos casos, somando 11.710 infeções e 111 mortos.
A Madeira registou 93 novos casos. Esta região autónoma contabiliza 2.410 infeções e 22 mortes devido à covid-19.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados 49 novos casos nas últimas 24 horas, somando 2.831 infeções e 22 mortos.
15h39 - Autarca do Cartaxo pede que Governo reconsidere fecho do comércio local
O presidente da Câmara do Cartaxo contesta o encerramento do pequeno comércio e vai pedir ao Governo que reconsidere esta medida, que afeta "pequenos negócios de apoio à população" e que "são o sustento de muitas famílias".
Em comunicado, o socialista Pedro Magalhães Ribeiro afirma que o comércio local "está a ser castigado apesar do cumprimento estrito das normas da Direção Geral da Saúde" (DGS), sublinhando que no concelho nunca existiu qualquer surto conhecido de transmissão com origem nesses estabelecimentos.
Para o autarca, negócios como cabeleireiros, barbeiros ou esteticistas, que "em grandes cidades podem ser estabelecimentos com muito movimento, espaços enormes, que obrigam a muita mobilidade quer de clientes, quer de trabalhadores", no concelho "são espaços muito mais pequenos, que na maioria funcionam por marcação, com um cliente de cada vez".
Nesse sentido, a Comissão Municipal de Proteção Civil, reunida na quinta-feira, aprovou uma proposta no sentido de apelar ao Governo "para que o comércio local seja entendido de modo diferente, porque é de facto diferente".
No comunicado é referido que na reunião foi destacado "o investimento financeiro e de alteração de funcionamento que o pequeno comércio e os serviços locais fizeram para cumprir todas as normas impostas pela DGS, que seguiram de forma rigorosa".
Pedro Magalhães Ribeiro vai ainda pedir ao Governo, "esperando que possa ser considerado ainda antes da revisão" das medidas anunciadas na quarta-feira, a abertura dos centros de estudos e de explicações, "pelo seu papel no apoio às famílias e também pela sua relevância no processo de aprendizagem das crianças e jovens".
"O argumento do Governo para manter os estabelecimentos de ensino abertos, apesar de se saber que implicam mobilidade e contacto entre muitas pessoas - com o qual concordamos - é o mesmo argumento que se aplica aos centros de estudos e explicações", refere o autarca na nota, sublinhando as preocupações das famílias com a "recuperação das aprendizagens dos seus filhos, em especial depois do ano letivo transato em que, claramente, é sabido que as crianças não tiveram na escola formal o espaço de aprendizagem habitual".
O presidente da Câmara do Cartaxo contesta o encerramento do pequeno comércio e vai pedir ao Governo que reconsidere esta medida, que afeta "pequenos negócios de apoio à população" e que "são o sustento de muitas famílias".
Em comunicado, o socialista Pedro Magalhães Ribeiro afirma que o comércio local "está a ser castigado apesar do cumprimento estrito das normas da Direção Geral da Saúde" (DGS), sublinhando que no concelho nunca existiu qualquer surto conhecido de transmissão com origem nesses estabelecimentos.
Para o autarca, negócios como cabeleireiros, barbeiros ou esteticistas, que "em grandes cidades podem ser estabelecimentos com muito movimento, espaços enormes, que obrigam a muita mobilidade quer de clientes, quer de trabalhadores", no concelho "são espaços muito mais pequenos, que na maioria funcionam por marcação, com um cliente de cada vez".
Nesse sentido, a Comissão Municipal de Proteção Civil, reunida na quinta-feira, aprovou uma proposta no sentido de apelar ao Governo "para que o comércio local seja entendido de modo diferente, porque é de facto diferente".
No comunicado é referido que na reunião foi destacado "o investimento financeiro e de alteração de funcionamento que o pequeno comércio e os serviços locais fizeram para cumprir todas as normas impostas pela DGS, que seguiram de forma rigorosa".
Pedro Magalhães Ribeiro vai ainda pedir ao Governo, "esperando que possa ser considerado ainda antes da revisão" das medidas anunciadas na quarta-feira, a abertura dos centros de estudos e de explicações, "pelo seu papel no apoio às famílias e também pela sua relevância no processo de aprendizagem das crianças e jovens".
"O argumento do Governo para manter os estabelecimentos de ensino abertos, apesar de se saber que implicam mobilidade e contacto entre muitas pessoas - com o qual concordamos - é o mesmo argumento que se aplica aos centros de estudos e explicações", refere o autarca na nota, sublinhando as preocupações das famílias com a "recuperação das aprendizagens dos seus filhos, em especial depois do ano letivo transato em que, claramente, é sabido que as crianças não tiveram na escola formal o espaço de aprendizagem habitual".
15h28 - Cabo Verde alivia medidas mas São Vicente fica em situação de calamidade
O Governo cabo-verdiano vai aliviar algumas restrições impostas anteriormente para travar a pandemia de covid-19, apesar da situação de calamidade decretada para a ilha de São Vicente e de contingência para as restantes.
Em conferência de imprensa para anunciar as medidas sanitárias e plano de contingência, a regulamentar, para os próximos 30 dias, o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, explicou que se "traduz na adoção, manutenção ou levantamento de medidas restritivas de funcionamento das atividades que propiciam o ajuntamento de pessoas".
"Ainda que optando por um leque menos intenso de restrições", apontou o governante.
Assim, a ilha de São Vicente passa a estar em situação de calamidade -- o nível mais grave na lei que estabelece as bases da Proteção Civil em Cabo Verde -, e na qual deixa de estar a ilha do Fogo, que baixa para contingência (segundo de três níveis), a mesma em que continuam todas as restantes ilhas.
A ilha de São Vicente, com 216 casos ativos de covid-19, dos 555 que estavam oficialmente contabilizados em todo o país em 14 de janeiro, é atualmente o principal foco da pandemia em Cabo Verde.
O Governo cabo-verdiano vai aliviar algumas restrições impostas anteriormente para travar a pandemia de covid-19, apesar da situação de calamidade decretada para a ilha de São Vicente e de contingência para as restantes.
Em conferência de imprensa para anunciar as medidas sanitárias e plano de contingência, a regulamentar, para os próximos 30 dias, o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, explicou que se "traduz na adoção, manutenção ou levantamento de medidas restritivas de funcionamento das atividades que propiciam o ajuntamento de pessoas".
"Ainda que optando por um leque menos intenso de restrições", apontou o governante.
Assim, a ilha de São Vicente passa a estar em situação de calamidade -- o nível mais grave na lei que estabelece as bases da Proteção Civil em Cabo Verde -, e na qual deixa de estar a ilha do Fogo, que baixa para contingência (segundo de três níveis), a mesma em que continuam todas as restantes ilhas.
A ilha de São Vicente, com 216 casos ativos de covid-19, dos 555 que estavam oficialmente contabilizados em todo o país em 14 de janeiro, é atualmente o principal foco da pandemia em Cabo Verde.
15h23 - Unidade de Cuidados Continuados na Marinha Grande com 39 infetados
A Unidade de Cuidados Continuados da Misericórdia da Marinha Grande tem 39 pessoas infetadas com covid-19, entre utentes e funcionários, disse à Lusa o provedor da instituição: "Dos 42 utentes, 34 estão com covid-19 e cinco funcionárias também contraíram a doença", afirmou Joaquim João Pereira.
Segundo este responsável, os utentes, que "não tiveram sintomas nos primeiros dias", estão "todos bem-dispostos", não se encontrando ninguém hospitalizado.
O provedor adiantou que as cinco funcionárias que testaram positivo para o novo coronavírus "estão em casa e estão bem", havendo outras duas que estão em isolamento profilático.
A Unidade de Cuidados Continuados da Misericórdia da Marinha Grande tem 39 pessoas infetadas com covid-19, entre utentes e funcionários, disse à Lusa o provedor da instituição: "Dos 42 utentes, 34 estão com covid-19 e cinco funcionárias também contraíram a doença", afirmou Joaquim João Pereira.
Segundo este responsável, os utentes, que "não tiveram sintomas nos primeiros dias", estão "todos bem-dispostos", não se encontrando ninguém hospitalizado.
O provedor adiantou que as cinco funcionárias que testaram positivo para o novo coronavírus "estão em casa e estão bem", havendo outras duas que estão em isolamento profilático.
15h21 - Mais de 100 mil pessoas já foram vacinadas em Portugal
São cerca de 106 mil as pessoas já vacinadas contra a covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde: "Até ao momento, já foram administradas 106 mil vacinas em Portugal continental", revela o ministério num comunicado publicado no `site´ do Portal do SNS.
A partir de hoje, adianta, "este número pode ser consultado nas plataformas 'online' do Ministério da Saúde e do Governo, garantindo transparência em todo o processo de vacinação".
O plano de vacinação contra a covid-19 em Portugal começou em 27 de dezembro nos hospitais, abrangendo os profissionais de saúde, e já se estendeu aos lares de idosos.
A primeira fase do plano, até final de março, abrange também profissionais das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos. Nesta fase, serão igualmente vacinadas, a partir de fevereiro, pessoas de idade igual ou superior a 50 anos com pelo menos uma das seguintes patologias: insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal ou doença respiratória crónica sob suporte ventilatório e/ou oxigenoterapia de longa duração.
A segunda fase arranca a partir de abril e inclui pessoas de idade igual ou superior a 65 anos e pessoas entre os 50 e os 64 anos, inclusive, com pelo menos uma das seguintes patologias: diabetes, neoplasia maligna ativa, doença renal crónica, insuficiência hepática, hipertensão arterial, obesidade e outras doenças com menor prevalência que poderão ser definidas posteriormente, em função do conhecimento científico.
Na terceira fase, será vacinada a restante população, em data a determinar. As pessoas a vacinar ao longo do ano serão contactadas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).
São cerca de 106 mil as pessoas já vacinadas contra a covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde: "Até ao momento, já foram administradas 106 mil vacinas em Portugal continental", revela o ministério num comunicado publicado no `site´ do Portal do SNS.
A partir de hoje, adianta, "este número pode ser consultado nas plataformas 'online' do Ministério da Saúde e do Governo, garantindo transparência em todo o processo de vacinação".
O plano de vacinação contra a covid-19 em Portugal começou em 27 de dezembro nos hospitais, abrangendo os profissionais de saúde, e já se estendeu aos lares de idosos.
A primeira fase do plano, até final de março, abrange também profissionais das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos. Nesta fase, serão igualmente vacinadas, a partir de fevereiro, pessoas de idade igual ou superior a 50 anos com pelo menos uma das seguintes patologias: insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal ou doença respiratória crónica sob suporte ventilatório e/ou oxigenoterapia de longa duração.
A segunda fase arranca a partir de abril e inclui pessoas de idade igual ou superior a 65 anos e pessoas entre os 50 e os 64 anos, inclusive, com pelo menos uma das seguintes patologias: diabetes, neoplasia maligna ativa, doença renal crónica, insuficiência hepática, hipertensão arterial, obesidade e outras doenças com menor prevalência que poderão ser definidas posteriormente, em função do conhecimento científico.
Na terceira fase, será vacinada a restante população, em data a determinar. As pessoas a vacinar ao longo do ano serão contactadas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).
15h08 - Presidente espera que confinamento não ultrapasse um mês
O Presidente da República e recandidato ao cargo, Marcelo Rebelo de Sousa, espera que o atual confinamento, com dever geral de recolhimento e encerramento de um conjunto de atividades, não ultrapasse um mês.
"Esperamos que não ultrapasse um mês, mas vamos ver, esperamos que não", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, durante uma ação de campanha enquanto candidato às eleições presidenciais de 24 de janeiro, em Lisboa.
Questionado se acredita que o confinamento hoje iniciado só irá durar um mês, respondeu: "Eu espero que seja só um mês. Se nós conseguirmos - isso depende muito de todos nós - nestes quinze dias, e depois na renovação, quando for feita, já no final do mês, chegarmos perto do Carnaval e tivermos bom senso, se isso acontecer, e se funcionar, se nós curvarmos, invertermos a tendência".
"Isso permite fechar o problema ou reduzi-lo na sua fase mais crítica, a uma parte importante do primeiro trimestre. O que nós queremos é evitar que isto sobre para o segundo trimestre, então já é meio ano e é um problema", acrescentou.
"Esperamos que não ultrapasse um mês, mas vamos ver, esperamos que não", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, durante uma ação de campanha enquanto candidato às eleições presidenciais de 24 de janeiro, em Lisboa.
Questionado se acredita que o confinamento hoje iniciado só irá durar um mês, respondeu: "Eu espero que seja só um mês. Se nós conseguirmos - isso depende muito de todos nós - nestes quinze dias, e depois na renovação, quando for feita, já no final do mês, chegarmos perto do Carnaval e tivermos bom senso, se isso acontecer, e se funcionar, se nós curvarmos, invertermos a tendência".
"Isso permite fechar o problema ou reduzi-lo na sua fase mais crítica, a uma parte importante do primeiro trimestre. O que nós queremos é evitar que isto sobre para o segundo trimestre, então já é meio ano e é um problema", acrescentou.
14h34 - Portugal com 10663 novos casos e 159 óbitos em 24 horas
Nas últimas 24 horas deram-se mais 10663 casos de infeção por Covid-19 em Portugal, elevando o total desde o início da pandemia para 528469.
Houve ainda mais 159 vítimas mortais, um novo máximo diário, para um total de 8543.
Houve ainda mais 159 vítimas mortais, um novo máximo diário, para um total de 8543.
Dos novos casos de infeção, 3295 aconteceram na região Norte do país, 2041 no Centro, 4280 em Lisboa e Vale do Tejo, 577 no Alentejo, 328 no Algarve, 49 nos Açores e 93 na Madeira.
Os dados da Direção-Geral da Saúde apontam ainda para mais 6458 pessoas dadas como recuperadas da doença, num total de 394065 recuperações desde que o vírus chegou ao país.
Os internamentos hospitalares continuam a aumentar. Há hoje mais 192 pessoas internadas (4560 no total). Em Unidades de Cuidados Intensivos encontram-se agora 622 pacientes, mais 11 do que na véspera.
14h05 – Farmacêutica Sanofi estuda possibilidade de fabricar vacinas de concorrentes
A farmacêutica Sanofi e o governo francês estão a estudar a possibilidade de o grupo francês usar as suas cadeias de produção para fabricar vacinas contra a Covid-19 dos laboratórios Pfizer-BioNTech e Janssen, disse hoje a ministra da Economia.
O grupo farmacêutico francês está a desenvolver duas vacinas, mas que não deverão estar disponíveis antes do final de 2021.
A ministra francesa da Economia, Agnès Pannier-Runacher, disse hoje que pediu ao grupo que estudasse a possibilidade de disponibilizar as suas cadeias de produção até então para a fabricação de vacinas anti-Covid de outros grupos farmacêuticos como a BioNTech e a Janssen.
Sem citar o nome do laboratório, a Sanofi, citada pela agência AFP, indicou que "avalia em particular a viabilidade técnica de realizar temporariamente certas etapas de fabricação para apoiar outros fabricantes de vacinas Covid-19", enfatizando que é "nesta fase" uma "reflexão ainda muito preliminar".
Segundo a ministra francesa, a questão é antes de mais de natureza "técnica", se tem equipas suficientes e quanto tempo demoraria a desenvolver esta produção.
A farmacêutica Sanofi e o governo francês estão a estudar a possibilidade de o grupo francês usar as suas cadeias de produção para fabricar vacinas contra a Covid-19 dos laboratórios Pfizer-BioNTech e Janssen, disse hoje a ministra da Economia.
O grupo farmacêutico francês está a desenvolver duas vacinas, mas que não deverão estar disponíveis antes do final de 2021.
A ministra francesa da Economia, Agnès Pannier-Runacher, disse hoje que pediu ao grupo que estudasse a possibilidade de disponibilizar as suas cadeias de produção até então para a fabricação de vacinas anti-Covid de outros grupos farmacêuticos como a BioNTech e a Janssen.
Sem citar o nome do laboratório, a Sanofi, citada pela agência AFP, indicou que "avalia em particular a viabilidade técnica de realizar temporariamente certas etapas de fabricação para apoiar outros fabricantes de vacinas Covid-19", enfatizando que é "nesta fase" uma "reflexão ainda muito preliminar".
Segundo a ministra francesa, a questão é antes de mais de natureza "técnica", se tem equipas suficientes e quanto tempo demoraria a desenvolver esta produção.
13h48 – StayAway Covid. 60 por cento dos utilizadores apagou a app
13h36 – Muitos aproveitaram para conviver antes do novo confinamento
13h34 – Pfizer atrasa entrega de vacinas na Europa para melhorar produção
O laboratório norte-americano Pfizer advertiu hoje para uma quebra “a partir da próxima semana” nas entregas das vacinas contra a Covid-19 na Europa, com vista a melhorar a sua capacidade de produção, anunciaram hoje as autoridades norueguesas.
“A redução temporária afetará todos os países europeus”, indicou o Instituto de Saúde Pública norueguês.
“Não é conhecido, de momento, o tempo que poderá levar até a Pfizer regressar à capacidade máxima de produção, que será aumentada de 1,3 para dois mil milhões de doses” por semana, segundo a mesma fonte.
O laboratório norte-americano Pfizer advertiu hoje para uma quebra “a partir da próxima semana” nas entregas das vacinas contra a Covid-19 na Europa, com vista a melhorar a sua capacidade de produção, anunciaram hoje as autoridades norueguesas.
“A redução temporária afetará todos os países europeus”, indicou o Instituto de Saúde Pública norueguês.
“Não é conhecido, de momento, o tempo que poderá levar até a Pfizer regressar à capacidade máxima de produção, que será aumentada de 1,3 para dois mil milhões de doses” por semana, segundo a mesma fonte.
13h18 – Profissionais do Ensino Superior querem ser grupo prioritário da vacinação
Professores, investigadores e restantes funcionários do ensino superior querem pertencer aos grupos prioritários de vacinação contra a Covid-19, uma vez que as escolas permanecem abertas durante o novo confinamento que começou hoje.
"Estamos perante um novo cenário em que todos os profissionais estão numa situação de exceção, porque mantêm um contacto diário com alunos e colegas", disse Mariana Gaio Alves, a nova presidente do Sindicato Nacional de Ensino Superior (SNESup), defendendo que "este cenário obriga a repensar as prioridades de vacinação" definidas no final do ano passado.
Começou hoje um novo confinamento em que "a regra é ficar em casa" mas, entre as exceções, estão os estabelecimentos de ensino, que se mantêm abertos com ensino presencial, ao contrário do que aconteceu em março quando também a comunidade escolar ficou fechada em casa.
Professores, investigadores e restantes funcionários do ensino superior querem pertencer aos grupos prioritários de vacinação contra a Covid-19, uma vez que as escolas permanecem abertas durante o novo confinamento que começou hoje.
"Estamos perante um novo cenário em que todos os profissionais estão numa situação de exceção, porque mantêm um contacto diário com alunos e colegas", disse Mariana Gaio Alves, a nova presidente do Sindicato Nacional de Ensino Superior (SNESup), defendendo que "este cenário obriga a repensar as prioridades de vacinação" definidas no final do ano passado.
Começou hoje um novo confinamento em que "a regra é ficar em casa" mas, entre as exceções, estão os estabelecimentos de ensino, que se mantêm abertos com ensino presencial, ao contrário do que aconteceu em março quando também a comunidade escolar ficou fechada em casa.
13h16 – Lisboa e Porto praticamente vazias
A RTP captou imagens aéreas de Lisboa e do Porto neste dia em que se inicia um novo confinamento. As duas principais cidades do país estão praticamente vazias, com muito poucas pessoas ou veículos, mas ainda assim regista-se mais movimento do que em março do ano passado, altura do primeiro confinamento no país.
A RTP captou imagens aéreas de Lisboa e do Porto neste dia em que se inicia um novo confinamento. As duas principais cidades do país estão praticamente vazias, com muito poucas pessoas ou veículos, mas ainda assim regista-se mais movimento do que em março do ano passado, altura do primeiro confinamento no país.
13h10 - Quase dois milhões de mortos no mundo desde início da pandemia
A pandemia de Covid-19 já causou pelo menos 1.994.833 mortos no mundo desde que o novo coronavírus foi descoberto no final de 2019 na China, indica o balanço diário realizado pela agência France-Presse (AFP) com base em fontes oficiais.
Mais de 93.062.400 casos de infeção com o novo coronavírus foram diagnosticados oficialmente no mesmo período no mundo, dos quais pelo menos 56.977.000 são pessoas já consideradas como recuperadas e curadas, de acordo com os dados reunidos pela agência francesa.
Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 15.404 mortes e 752.723 novos casos da doença Covid-19 em todo o mundo, segundo a AFP.
Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram os Estados Unidos, com 3.882 óbitos, o Reino Unido (1.248) e o Brasil (1.131).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 388.705 mortes entre 23.314.238 casos recenseados, segundo o balanço da universidade norte-americana Johns Hopkins.
A pandemia de Covid-19 já causou pelo menos 1.994.833 mortos no mundo desde que o novo coronavírus foi descoberto no final de 2019 na China, indica o balanço diário realizado pela agência France-Presse (AFP) com base em fontes oficiais.
Mais de 93.062.400 casos de infeção com o novo coronavírus foram diagnosticados oficialmente no mesmo período no mundo, dos quais pelo menos 56.977.000 são pessoas já consideradas como recuperadas e curadas, de acordo com os dados reunidos pela agência francesa.
Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 15.404 mortes e 752.723 novos casos da doença Covid-19 em todo o mundo, segundo a AFP.
Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram os Estados Unidos, com 3.882 óbitos, o Reino Unido (1.248) e o Brasil (1.131).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 388.705 mortes entre 23.314.238 casos recenseados, segundo o balanço da universidade norte-americana Johns Hopkins.
12h57 - Cabo Verde decreta estado de calamidade na ilha de São Vicente
O Governo cabo-verdiano anunciou hoje que vai decretar o estado de calamidade na ilha de São Vicente, principal foco da pandemia de Covid-19 no arquipélago, baixando o nível de alerta na ilha do Fogo para contingência.
As medidas foram anunciadas em conferência de imprensa, na cidade da Praia, pelo ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, numa altura em que a ilha de São Vicente com 216 casos ativos de Covid-19, dos 555 que estavam oficialmente contabilizados em todo o país em 14 de janeiro.
Todas as restantes ilhas vão permanecer em estado de contingência, incluindo a do Fogo, que baixa de nível, aliviando assim algumas restrições, face ao estado anterior, que vigorou até agora, de calamidade.
As medidas, implicando limitações nomeadamente aos horários de funcionamento de estabelecimentos de restauração ou no acesso às praias, vão vigorar por 30 dias, sucedendo ao estado anterior, que tinha sido decretado em 14 de dezembro, na altura apenas com a ilha do Fogo em estado de calamidade.
O Governo cabo-verdiano anunciou hoje que vai decretar o estado de calamidade na ilha de São Vicente, principal foco da pandemia de Covid-19 no arquipélago, baixando o nível de alerta na ilha do Fogo para contingência.
As medidas foram anunciadas em conferência de imprensa, na cidade da Praia, pelo ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, numa altura em que a ilha de São Vicente com 216 casos ativos de Covid-19, dos 555 que estavam oficialmente contabilizados em todo o país em 14 de janeiro.
Todas as restantes ilhas vão permanecer em estado de contingência, incluindo a do Fogo, que baixa de nível, aliviando assim algumas restrições, face ao estado anterior, que vigorou até agora, de calamidade.
As medidas, implicando limitações nomeadamente aos horários de funcionamento de estabelecimentos de restauração ou no acesso às praias, vão vigorar por 30 dias, sucedendo ao estado anterior, que tinha sido decretado em 14 de dezembro, na altura apenas com a ilha do Fogo em estado de calamidade.
12h40 - Crise no turismo
O INE confirma o agravar da tendência de contração da atividade turística em novembro do ano passado, com menos 76,8 por cento de hóspedes e uma descida de 76,9 por cento nas dormidas, em termos homólogos.
"O setor do alojamento turístico registou 407,1 mil hóspedes e 940,2 mil dormidas em novembro de 2020, correspondendo a variações de -76,8% e -76,9%, respetivamente (-60,1% e -63,6% em outubro, pela mesma ordem)", refere a informação atualizada pelo instituto.
12h24 - Bruxelas segue "atentamente" nova mutação identificada no Brasil
A Comissão Europeia afirma estar a "acompanhar atentamente" as novas mutações do SARS-CoV-2, desde logo a variante originária do Brasil, e está em contacto com empresas farmacêuticas para garantir que as vacinas contra a Covid-19 asseguram proteção.
"A Comissão e em particular a Agência Europeia do Medicamento estão a seguir atentamente as mutações e as novas estirpes [do novo coronavírus]", declarou o porta-voz da Comissão Europeia para a área da Saúde, Stefan De Keersmaecker, em conferência de imprensa.
Sem responder diretamente sobre qual o nível de preocupação da Comissão Europeia face à estirpe brasileira, Stefan De Keersmaecker colocou a tónica na vacinação: "Estamos em contacto com vários produtores de vacinas para garantir que as vacinas podem também assegurar proteção".
11h55 - Mortalidade em 60 concelhos 1,5 vezes superior à média de cinco anos
A mortalidade em 60 concelhos do país foi, durante o mês de dezembro de 2020, 1,5 vezes superior à média dos últimos cinco anos para o mesmo período, mostram dados agora publicados pelo Instituto Nacional de Estatística.
Num boletim relativo ao impacto da Covid-19, o INE sublinha ainda que 61 por cento dos novos casos confirmados de contágio pelo SARS-CoV-2, nos últimos 14 dias, foram registados nas regiões Norte e Centro.
O "aumento exponencial de novos casos confirmados" a partir de 28 de dezembro atingiu na passada quarta-feira o maior número de novas infeções a sete dias desde o início da pandemia: 61.273.
11h34 - Restrições apertadas em Madrid
O acelerar da propagação do SARS-CoV-2 em Madrid, onde a incidência acumulada de 14 dias é de 636,1 casos por 100 mil habitantes, levou as autoridades locais a acentuarem as restrições em toda a comunidade.
O recolher obrigatório passa a ter início às 23h00, prolongando-se até às 6h00. A restauração tem de fechar as portas às 22h00.
11h21 - 50 infetados no Lar Barro Sénior Residence
Um surto com 50 infetados foi detetado no Lar Barro Sénior Residence, também em Torres Vedras, adianta o município.
Entre os 50 infetados, 36 são utentes e 14 são funcionários. As autoridades sanitárias testaram, ao todo, 36 utentes e 29 funcionários e estão a acompanhar a situação.
11h20 - 124 casos em lar de Torres Vedras
O surto de Covid-19 no Lar de São José, em Torres Vedras, registou um aumento do número de infetados, de 79 para 124, e duas mortes, de acordo com o último boletim epidemiológico municipal.
Ocorreram três mortes desde que o surto começou.
11h13 - Gás de garrafa com preço regulado a partir de segunda-feira
A partir da próxima segunda-feira e até ao fim do mês de janeiro, os preços máximos para o gás engarrafado variam entre os 19,54 e os 87,75 euros, segundo a tipologia.
Em comunicado, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos esclarece que, até final do mês, a garrafa de 12,5 quilos de GPL (Gás de Petróleo Liquefeito) butano, de tipologia T3 custará, no máximo, 22,95 euros, ao passo que a garrafa de 13 quilos terá como valor máximo os 23,87 euros.
O GPL propano, também na tipologia T3, terá um preço máximo de 19,54 euros, na garrafa de nove quilos, e de 23,89 euros, na garrafa de 11 quilos.
Relativamente à tipologia T5, o preço do GPL propano não poderá ultrapassar, na garrafa de 35 quilos, os 68,25 euros e, na garrafa de 45, os 87,75 euros.
10h56 - Prolongada interdição de cruzeiros
A interdição do desembarque e licenças para terra de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro em portos portugueses vai ser prolongada até ao final de janeiro, o que acontece pela 14ª vez desde maio passado. O despacho foi publicado esta sexta-feira.
A interdição foi determinada pela primeira vez às 0h00 de 14 de maio de 2020, até 15 de junho, e sucessivamente prorrogada, como medidas de contenção das possíveis linhas de contágio, "sendo que a situação epidemiológica, quer em Portugal quer noutros países, permanece por controlar", recorda o Governo no diploma.
"A experiência internacional demonstra o elevado risco decorrente do desembarque de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro".
10h56 - África com mais 1043 mortes em 24 horas
O Continente Africano registou, nas últimas 24 horas, mais 1043 mortes associadas à Covid-19, para um total de 76.762 desde o início da pandemia. Foram ainda registados 34.003 novos casos de infeção.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana, o total de infetados é de 3.176.784 e o de recuperados nos 55 Estados-membros da organização nas últimas 24 horas foi de 31.127, para um total de 2.594.088.
A África Austral é ainda a região mais afetada, registando 1.473.968 infetados e 38.694 óbitos. Na África do Sul, o país mais atingido pela Covid-19 no continente, há registo de 1.296.806 casos e 35.852 mortes.
10h50 - Mais de três mil assinatuas em petição por salas de estudo abertas
Mais de três mil pessoas assinaram até esta manhã uma petição que defende que as salas de estudo se mantenham abertas durante o confinamento.
Os promotores da petição, que até às 10h15 tinha já reunido 3069 nomes, recordam que o Governo decidiu manter as escolas abertas, mas optou por mandar encerrar as salas de estudo, que "prestam apoio educativo aos alunos, ajudando a promover o sucesso escolar" e que os promotores consideram "um apoio fundamental".
"Para além deste importante pilar para crianças e jovens, importa destacar e compreender que as salas de estudo são um apoio fundamental aos encarregados de educação que não têm retaguarda familiar, ficando agora sem saber a quem confiarão o acompanhamento dos filhos durante o período em que estes não estão na escola [que funciona por blocos horários]", explicam.
10h45 - O custo social do lockdown inglês
O epidemiologista britânico Andrew Hayward, membro do painel de conselheiros do Governo de Boris Johnson, admite que a aparente redução do número de casos em Inglaterra estará "provavelmente relacionada com as medidas de confinamento".
Em declarações à rádio Times, o especialista manifestou-se, todavia, preocupado, com o que descreve como "uma divisão da população em dois: aqueles que têm meios para ficar em casa a trabalhar e aqueles que não podem".
10h32 - Suspensos voos de Portugal e América do Sul para o Reino Unido
O Governo britânico determinou a suspensão de voos de Portugal e da América do Sul com o objetivo declarado de evitar que a nova estirpe do SARS-CoV-2 detetada no Brasil afete o programa de vacinação do Reino Unido.
O ministro britânico dos Transportes, Grant Shapps, afirmou, em declarações à Sky News, que os cientistas "não estão a dizer que as vacinas não serão eficazes contra a estirpe", mas que é preciso tomar desde já precauções.
"Estamos nesta etapa avançada [da vacinação], chegámos tão longe, conseguimos dar vacinas a três milhões de britânicos, o que é mais do que França, Espanha, Alemanha, Itália juntas, e não queremos tropeçar neste momento", enfatizou o governante.
A partir desta sexta-feira, voos diretos de Portugal e de 14 países da América do Sul, assim como de Cabo Verde, estão suspensos devido ao risco apresentado pela nova estirpe do SARS-CoV-2 identificada no Brasil.
10h30 - Visíveis, mas inacessíveis
Ao contrário do que aconteceu no primeiro confinamento, desta feita os super e hipermercados não podem vender livros, roupa ou objectos de decoração, mas eles vão continuar nas prateleiras.
O Governo determinou a proibição de venda de bens não-essenciais nas grandes superfícies, durante este período de confinamento geral. Frederico Moreno - Antena 1
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição promete acatar a decisão, embora a conteste, por conseiderar que muitos consumidores vão perder o acesso a este tipo de produtos.
10h18 - PSP e GNR já estão a fiscalizar deslocações nas estradas
As autoridades verificam se os portugueses estão a cumprir as regras do confinamento. É o caso de uma operação na Ponte 25 de Abril, em Lisboa.
9h55 - O futuro do SARS-CoV-2
Um estudo recentemente publicado na revista Science estima que, dentro de dez anos, o coronavírus responsável pela Covid-19 cause apenas uma "leve constipação" em crianças, poupando os adultos. O patogénico, antevêem os investigadores, tenderá a atenuar-se quando a maioria da população estiver vacinada.
Os autores do estudo chegaram a estas conclusões a partir de um modelo matemático que retrata a propagação do vírus.
"O nosso modelo sugere que esta transformação levará entre um a dez anos", afirma Jennie Lavine, investigadora da Universidade Emory, nos Estados Unidos, citada pelo jornal espanhol El País.
9h22 - Ordem dos Enfermeiros vê exceções a mais no confinamento
Luís Barreira, número dois da Ordem dos Enfermeiros, considera que há demasiadas exceções no novo confinamento geral decretado, considerando que o caso do ensino é "muito problemático", argumentando que serão quase dois milhões de pessoas que vão continuar a circular.
O responsável da Ordem dos Enfermeiros diz que se está a esmagar a economia, mas ao mesmo tempo está-se a deixar "a porta aberta" à pandemia. Luís Barreira critica ainda a incapacidade de manter enfermeiros ou atrair aqueles que emigraram.
Não tem dúvidas que o SNS está em rutura por falta de profissionais.
9h13 - Equipa da OMS já opera em Wuhan
A equipa da Organização Mundial da Saúde que vai investigar as origens do SARS-CoV-2 dão hoje início a uma série de reuniões por videoconferência em Wuhan, o epicentro da pandemia, no centro da China, com responsáveis chineses.
Recorde-se que dois dos elementos desta equipa ficaram retidos, na quinta-feira, em Singapura, depois de terem testado positivo para anticorpos contra a Covid-19. Um destes investigadores testou, entretanto, negativo e estará a ultimar os preparativos para se juntar aos restantes cientistas.
O zoólogo Peter Daszak tweetou, a partir de Wuhan, que a equipa está a ser "muito bem tratada pelos anfitriões".
9h09 - Nova estirpe provoca calamidade no Estado do Amazonas A reportagem é do correspondente da RTP no Brasil, Pedro Sá Guerra.
8h53 - Médicos de Saúde Pública avisam que medidas ligeiras terão impacto mais lento
Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, compara as medidas tomadas agora com o quadro de março do ano passado e diz que, com estas medidas mais ligeiras, o impacto será mais lento e menos significativo. A dúvida é se teremos velocidade suficiente ou não para reduzir de forma necessária o número de novos casos.
8h52 - Prorrogadas restrições a voos de fora da União Europeia
Portugal prolongou até final de janeiro as medidas restritivas para o tráfego aéreo de fora da União Europeia e do Espaço Schengen: permanece assim limitado a "viagens essenciais" e sujeito a teste prévio negativo à Covid-19.
Nos termos do despacho publicado em Diário da República, as medidas que incialmente vigoravam até final de dezembro de 2020 estendem-se até final do mês de janeiro. O documento pode ser revisto "em qualquer altura, em função da evolução da situação epidemiológica".
"Mantém-se a necessidade de prorrogação das medidas restritivas do tráfego aéreo, devidamente alinhadas com as preocupações de saúde pública do momento atual", indica o Governo.
Deste modo, o tráfego aéreo com destino e a partir de Portugal continental de todos os voos de e para os países que integram a União Europeia continua a ser autorizado, bem como dos países associados ao Espaço Schengen - Liechtenstein, Noruega, Islândia e Suíça.
8h42 - Ordem dos Médicos defende maiores restrições
Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos, considera que se tem de diminuir rapidamente o número de infetados para aliviar os hospitais, algo que só se conseguiria com medidas mais restritivas de imediato.
"Meios termos não resolvem nem a economia, nem a pandemia", referindo-se às medidas tomadas em dezembro. Realça a necessidade de mais meios de saúde pública e o fim do que chama de "estigma" sobre o uso de recursos de fora do Serviço Nacional de Saúde.
8h31 - Rússia com registo de mais de 3,5 milhões de infeções
A Rússia reportou hoje 24.715 novas infeções por SARS-CoV-2 em 24 horas, das quais 5534 em Moscovo. O total desde o início da pandemia excede assim os 3,5 milhões de casos.
Morreram, no mesmo período, mais 555 pessoas, para um total de 64.495.
8h10 - China reporta 144 novos casos
A Comissão de Saúde da China revelou ter identificado 144 novos casos de Covid-19 nas províncias de Hebei e Heilongjiang, nas últimas 24 horas, dos quais 135 de contágio local.
Este número não era registado na China desde março de 2020. Hebei, que tem nesta altura várias cidades seladas e milhões de habitantes em quarentena, diagnosticou 90 casos de origem local. Em Heilongjiang, província na fronteira com a Rússia, foram registados 43 contágios locais.
7h40 - Alemanha ultrapassa os dois milhões de casos
As autoridades sanitárias da Alemanha registaram 22.368 casos confirmados de infeção em 24 horas, para um total de 2.000.958 desde o início da pandemia.
No mesmo período, o Instituto Robert Koch registou 1113 óbitos associados à Covid-19, elevando o total para 44.994.
7h24 - Ponto de situação
Está em vigor desde as 0h00 o novo confinamento, com o dever de recolhimento domiciliário.
As pessoas só devem sair para o que for mesmo necessário: trabalhar, nos casos em que o teletrabalho não é possível, comprar alimentos, ir à farmácia, prestar assistência à família ou cumprir os deveres de responsabilidade parental.O primeiro-ministro afirma que o país fez tudo para evitar o novo confinamento. Em entrevista à TVI, António Costa diz mesmo que não se pode fazer um julgamento coletivo.
As multas para quem violar as regras do confinamento duplicaram.
Quem não usar máscara nos locais e situações obrigatórias fica sujeito ao pagamento de uma coima que pode ir de 100 a 500 euros, no caso de pessoas singulares. No caso das empresas, a multa vai de mil a dez mil euros. A violação do regime de teletrabalho prevê coimas de 2040 euros até mais de 60 mil, consoante o volume de negócios das empresas.
Pressão sobre hospitais intensifica-se
Os médicos dos cuidados intensivos alertam que as próximas quatro semanas vão ser muito complicadas. Há já hospitais a recorrerem a camas da pediatria para outro tipo de internamento.
Vacinas nas instituições privadas de saúde
As vacinas contra a Covid-19 chegaram aos hospitais privados. A imunização, neste caso, ocorrerá apenas nos hospitais que estão a tratar doentes infetados, em colaboração com o Serviço Nacional de Saúde.
Para esta sexta-feira está prevista a vacinação dos primeiros profissionais no Hospital da Luz.
A CUF Porto e a CUF Tejo também já dispõem de vacinas e está a ser feito o agendamento com os profissionais.
As contas da imunidade
Em Portugal, a vacina deu imunidade de 95 por cento aos médicos e enfermeiros. O Jornal de Notícias escreve que nos primeiros 15 dias, após a vacinação, médicos e enfermeiros ganharam anticorpos.
O Hospital de São João está a monitorizar os profissionais de saúde e chegou àquela conclusão. Só a primeira dose da vacina está já a garantir uma elevada imunidade.
O quadro em Portugal
O último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, conhecido na tarde de quinta-feira, reportava mais 148 mortes associadas à Covid-19 em 24 horas.
Havia registo de mais 10.698 casos confirmados de infeção.
Haviam sido internadas mais 128 pessoas, para um total de 4368. Nos cuidados intensivos estavam mais 15 pessoas, para um total de 611. A Direção-Geral da Saúde alerta para a dificuldade crescente em controlar a propagação do coronavírus.
O quadro internacional
A pandemia da Ccovid-19 provocou pelo menos 1.979.596 mortos resultantes de mais de 92,3 milhões de casos de infeção, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.
A França vai exigir um teste à Covid-19 negativo a todas as pessoas que cheguem de fora da União Europeia já a partir de segunda-feira. O Governo francês alargou também o recolher obrigatório entre as 18h00 e as 8h00 a todo o território do país.
A Covid-19 é a doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, identificado no final de dezembro de 2019 em Wuhan, cidade da província de Hubei, no centro da China.
O INE confirma o agravar da tendência de contração da atividade turística em novembro do ano passado, com menos 76,8 por cento de hóspedes e uma descida de 76,9 por cento nas dormidas, em termos homólogos.
"O setor do alojamento turístico registou 407,1 mil hóspedes e 940,2 mil dormidas em novembro de 2020, correspondendo a variações de -76,8% e -76,9%, respetivamente (-60,1% e -63,6% em outubro, pela mesma ordem)", refere a informação atualizada pelo instituto.
12h24 - Bruxelas segue "atentamente" nova mutação identificada no Brasil
A Comissão Europeia afirma estar a "acompanhar atentamente" as novas mutações do SARS-CoV-2, desde logo a variante originária do Brasil, e está em contacto com empresas farmacêuticas para garantir que as vacinas contra a Covid-19 asseguram proteção.
"A Comissão e em particular a Agência Europeia do Medicamento estão a seguir atentamente as mutações e as novas estirpes [do novo coronavírus]", declarou o porta-voz da Comissão Europeia para a área da Saúde, Stefan De Keersmaecker, em conferência de imprensa.
Sem responder diretamente sobre qual o nível de preocupação da Comissão Europeia face à estirpe brasileira, Stefan De Keersmaecker colocou a tónica na vacinação: "Estamos em contacto com vários produtores de vacinas para garantir que as vacinas podem também assegurar proteção".
11h55 - Mortalidade em 60 concelhos 1,5 vezes superior à média de cinco anos
A mortalidade em 60 concelhos do país foi, durante o mês de dezembro de 2020, 1,5 vezes superior à média dos últimos cinco anos para o mesmo período, mostram dados agora publicados pelo Instituto Nacional de Estatística.
Num boletim relativo ao impacto da Covid-19, o INE sublinha ainda que 61 por cento dos novos casos confirmados de contágio pelo SARS-CoV-2, nos últimos 14 dias, foram registados nas regiões Norte e Centro.
O "aumento exponencial de novos casos confirmados" a partir de 28 de dezembro atingiu na passada quarta-feira o maior número de novas infeções a sete dias desde o início da pandemia: 61.273.
11h34 - Restrições apertadas em Madrid
O acelerar da propagação do SARS-CoV-2 em Madrid, onde a incidência acumulada de 14 dias é de 636,1 casos por 100 mil habitantes, levou as autoridades locais a acentuarem as restrições em toda a comunidade.
O recolher obrigatório passa a ter início às 23h00, prolongando-se até às 6h00. A restauração tem de fechar as portas às 22h00.
11h21 - 50 infetados no Lar Barro Sénior Residence
Um surto com 50 infetados foi detetado no Lar Barro Sénior Residence, também em Torres Vedras, adianta o município.
Entre os 50 infetados, 36 são utentes e 14 são funcionários. As autoridades sanitárias testaram, ao todo, 36 utentes e 29 funcionários e estão a acompanhar a situação.
11h20 - 124 casos em lar de Torres Vedras
O surto de Covid-19 no Lar de São José, em Torres Vedras, registou um aumento do número de infetados, de 79 para 124, e duas mortes, de acordo com o último boletim epidemiológico municipal.
Ocorreram três mortes desde que o surto começou.
11h13 - Gás de garrafa com preço regulado a partir de segunda-feira
A partir da próxima segunda-feira e até ao fim do mês de janeiro, os preços máximos para o gás engarrafado variam entre os 19,54 e os 87,75 euros, segundo a tipologia.
Em comunicado, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos esclarece que, até final do mês, a garrafa de 12,5 quilos de GPL (Gás de Petróleo Liquefeito) butano, de tipologia T3 custará, no máximo, 22,95 euros, ao passo que a garrafa de 13 quilos terá como valor máximo os 23,87 euros.
O GPL propano, também na tipologia T3, terá um preço máximo de 19,54 euros, na garrafa de nove quilos, e de 23,89 euros, na garrafa de 11 quilos.
Relativamente à tipologia T5, o preço do GPL propano não poderá ultrapassar, na garrafa de 35 quilos, os 68,25 euros e, na garrafa de 45, os 87,75 euros.
10h56 - Prolongada interdição de cruzeiros
A interdição do desembarque e licenças para terra de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro em portos portugueses vai ser prolongada até ao final de janeiro, o que acontece pela 14ª vez desde maio passado. O despacho foi publicado esta sexta-feira.
A interdição foi determinada pela primeira vez às 0h00 de 14 de maio de 2020, até 15 de junho, e sucessivamente prorrogada, como medidas de contenção das possíveis linhas de contágio, "sendo que a situação epidemiológica, quer em Portugal quer noutros países, permanece por controlar", recorda o Governo no diploma.
"A experiência internacional demonstra o elevado risco decorrente do desembarque de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro".
10h56 - África com mais 1043 mortes em 24 horas
O Continente Africano registou, nas últimas 24 horas, mais 1043 mortes associadas à Covid-19, para um total de 76.762 desde o início da pandemia. Foram ainda registados 34.003 novos casos de infeção.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana, o total de infetados é de 3.176.784 e o de recuperados nos 55 Estados-membros da organização nas últimas 24 horas foi de 31.127, para um total de 2.594.088.
A África Austral é ainda a região mais afetada, registando 1.473.968 infetados e 38.694 óbitos. Na África do Sul, o país mais atingido pela Covid-19 no continente, há registo de 1.296.806 casos e 35.852 mortes.
10h50 - Mais de três mil assinatuas em petição por salas de estudo abertas
Mais de três mil pessoas assinaram até esta manhã uma petição que defende que as salas de estudo se mantenham abertas durante o confinamento.
Os promotores da petição, que até às 10h15 tinha já reunido 3069 nomes, recordam que o Governo decidiu manter as escolas abertas, mas optou por mandar encerrar as salas de estudo, que "prestam apoio educativo aos alunos, ajudando a promover o sucesso escolar" e que os promotores consideram "um apoio fundamental".
"Para além deste importante pilar para crianças e jovens, importa destacar e compreender que as salas de estudo são um apoio fundamental aos encarregados de educação que não têm retaguarda familiar, ficando agora sem saber a quem confiarão o acompanhamento dos filhos durante o período em que estes não estão na escola [que funciona por blocos horários]", explicam.
10h45 - O custo social do lockdown inglês
O epidemiologista britânico Andrew Hayward, membro do painel de conselheiros do Governo de Boris Johnson, admite que a aparente redução do número de casos em Inglaterra estará "provavelmente relacionada com as medidas de confinamento".
Em declarações à rádio Times, o especialista manifestou-se, todavia, preocupado, com o que descreve como "uma divisão da população em dois: aqueles que têm meios para ficar em casa a trabalhar e aqueles que não podem".
10h32 - Suspensos voos de Portugal e América do Sul para o Reino Unido
O Governo britânico determinou a suspensão de voos de Portugal e da América do Sul com o objetivo declarado de evitar que a nova estirpe do SARS-CoV-2 detetada no Brasil afete o programa de vacinação do Reino Unido.
O ministro britânico dos Transportes, Grant Shapps, afirmou, em declarações à Sky News, que os cientistas "não estão a dizer que as vacinas não serão eficazes contra a estirpe", mas que é preciso tomar desde já precauções.
"Estamos nesta etapa avançada [da vacinação], chegámos tão longe, conseguimos dar vacinas a três milhões de britânicos, o que é mais do que França, Espanha, Alemanha, Itália juntas, e não queremos tropeçar neste momento", enfatizou o governante.
A partir desta sexta-feira, voos diretos de Portugal e de 14 países da América do Sul, assim como de Cabo Verde, estão suspensos devido ao risco apresentado pela nova estirpe do SARS-CoV-2 identificada no Brasil.
10h30 - Visíveis, mas inacessíveis
Ao contrário do que aconteceu no primeiro confinamento, desta feita os super e hipermercados não podem vender livros, roupa ou objectos de decoração, mas eles vão continuar nas prateleiras.
O Governo determinou a proibição de venda de bens não-essenciais nas grandes superfícies, durante este período de confinamento geral. Frederico Moreno - Antena 1
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição promete acatar a decisão, embora a conteste, por conseiderar que muitos consumidores vão perder o acesso a este tipo de produtos.
10h18 - PSP e GNR já estão a fiscalizar deslocações nas estradas
As autoridades verificam se os portugueses estão a cumprir as regras do confinamento. É o caso de uma operação na Ponte 25 de Abril, em Lisboa.
9h55 - O futuro do SARS-CoV-2
Um estudo recentemente publicado na revista Science estima que, dentro de dez anos, o coronavírus responsável pela Covid-19 cause apenas uma "leve constipação" em crianças, poupando os adultos. O patogénico, antevêem os investigadores, tenderá a atenuar-se quando a maioria da população estiver vacinada.
Os autores do estudo chegaram a estas conclusões a partir de um modelo matemático que retrata a propagação do vírus.
"O nosso modelo sugere que esta transformação levará entre um a dez anos", afirma Jennie Lavine, investigadora da Universidade Emory, nos Estados Unidos, citada pelo jornal espanhol El País.
9h22 - Ordem dos Enfermeiros vê exceções a mais no confinamento
Luís Barreira, número dois da Ordem dos Enfermeiros, considera que há demasiadas exceções no novo confinamento geral decretado, considerando que o caso do ensino é "muito problemático", argumentando que serão quase dois milhões de pessoas que vão continuar a circular.
O responsável da Ordem dos Enfermeiros diz que se está a esmagar a economia, mas ao mesmo tempo está-se a deixar "a porta aberta" à pandemia. Luís Barreira critica ainda a incapacidade de manter enfermeiros ou atrair aqueles que emigraram.
Não tem dúvidas que o SNS está em rutura por falta de profissionais.
9h13 - Equipa da OMS já opera em Wuhan
A equipa da Organização Mundial da Saúde que vai investigar as origens do SARS-CoV-2 dão hoje início a uma série de reuniões por videoconferência em Wuhan, o epicentro da pandemia, no centro da China, com responsáveis chineses.
Recorde-se que dois dos elementos desta equipa ficaram retidos, na quinta-feira, em Singapura, depois de terem testado positivo para anticorpos contra a Covid-19. Um destes investigadores testou, entretanto, negativo e estará a ultimar os preparativos para se juntar aos restantes cientistas.
Finally here in Wuhan! Team now undergoing the mandatory 14 days quarantine & being treated very well by our hosts. Work begins today, day 1, in teleconf. mtgs w/ China team. https://t.co/gi7Mjr1iBf
— Peter Daszak (@PeterDaszak) January 15, 2021
O zoólogo Peter Daszak tweetou, a partir de Wuhan, que a equipa está a ser "muito bem tratada pelos anfitriões".
9h09 - Nova estirpe provoca calamidade no Estado do Amazonas A reportagem é do correspondente da RTP no Brasil, Pedro Sá Guerra.
8h53 - Médicos de Saúde Pública avisam que medidas ligeiras terão impacto mais lento
Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, compara as medidas tomadas agora com o quadro de março do ano passado e diz que, com estas medidas mais ligeiras, o impacto será mais lento e menos significativo. A dúvida é se teremos velocidade suficiente ou não para reduzir de forma necessária o número de novos casos.
8h52 - Prorrogadas restrições a voos de fora da União Europeia
Portugal prolongou até final de janeiro as medidas restritivas para o tráfego aéreo de fora da União Europeia e do Espaço Schengen: permanece assim limitado a "viagens essenciais" e sujeito a teste prévio negativo à Covid-19.
Nos termos do despacho publicado em Diário da República, as medidas que incialmente vigoravam até final de dezembro de 2020 estendem-se até final do mês de janeiro. O documento pode ser revisto "em qualquer altura, em função da evolução da situação epidemiológica".
"Mantém-se a necessidade de prorrogação das medidas restritivas do tráfego aéreo, devidamente alinhadas com as preocupações de saúde pública do momento atual", indica o Governo.
Deste modo, o tráfego aéreo com destino e a partir de Portugal continental de todos os voos de e para os países que integram a União Europeia continua a ser autorizado, bem como dos países associados ao Espaço Schengen - Liechtenstein, Noruega, Islândia e Suíça.
8h42 - Ordem dos Médicos defende maiores restrições
Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos, considera que se tem de diminuir rapidamente o número de infetados para aliviar os hospitais, algo que só se conseguiria com medidas mais restritivas de imediato.
"Meios termos não resolvem nem a economia, nem a pandemia", referindo-se às medidas tomadas em dezembro. Realça a necessidade de mais meios de saúde pública e o fim do que chama de "estigma" sobre o uso de recursos de fora do Serviço Nacional de Saúde.
8h31 - Rússia com registo de mais de 3,5 milhões de infeções
A Rússia reportou hoje 24.715 novas infeções por SARS-CoV-2 em 24 horas, das quais 5534 em Moscovo. O total desde o início da pandemia excede assim os 3,5 milhões de casos.
Morreram, no mesmo período, mais 555 pessoas, para um total de 64.495.
8h10 - China reporta 144 novos casos
A Comissão de Saúde da China revelou ter identificado 144 novos casos de Covid-19 nas províncias de Hebei e Heilongjiang, nas últimas 24 horas, dos quais 135 de contágio local.
Este número não era registado na China desde março de 2020. Hebei, que tem nesta altura várias cidades seladas e milhões de habitantes em quarentena, diagnosticou 90 casos de origem local. Em Heilongjiang, província na fronteira com a Rússia, foram registados 43 contágios locais.
7h40 - Alemanha ultrapassa os dois milhões de casos
As autoridades sanitárias da Alemanha registaram 22.368 casos confirmados de infeção em 24 horas, para um total de 2.000.958 desde o início da pandemia.
No mesmo período, o Instituto Robert Koch registou 1113 óbitos associados à Covid-19, elevando o total para 44.994.
7h24 - Ponto de situação
Está em vigor desde as 0h00 o novo confinamento, com o dever de recolhimento domiciliário.
As pessoas só devem sair para o que for mesmo necessário: trabalhar, nos casos em que o teletrabalho não é possível, comprar alimentos, ir à farmácia, prestar assistência à família ou cumprir os deveres de responsabilidade parental.O primeiro-ministro afirma que o país fez tudo para evitar o novo confinamento. Em entrevista à TVI, António Costa diz mesmo que não se pode fazer um julgamento coletivo.
As multas para quem violar as regras do confinamento duplicaram.
Quem não usar máscara nos locais e situações obrigatórias fica sujeito ao pagamento de uma coima que pode ir de 100 a 500 euros, no caso de pessoas singulares. No caso das empresas, a multa vai de mil a dez mil euros. A violação do regime de teletrabalho prevê coimas de 2040 euros até mais de 60 mil, consoante o volume de negócios das empresas.
Pressão sobre hospitais intensifica-se
Os médicos dos cuidados intensivos alertam que as próximas quatro semanas vão ser muito complicadas. Há já hospitais a recorrerem a camas da pediatria para outro tipo de internamento.
Vacinas nas instituições privadas de saúde
As vacinas contra a Covid-19 chegaram aos hospitais privados. A imunização, neste caso, ocorrerá apenas nos hospitais que estão a tratar doentes infetados, em colaboração com o Serviço Nacional de Saúde.
Para esta sexta-feira está prevista a vacinação dos primeiros profissionais no Hospital da Luz.
A CUF Porto e a CUF Tejo também já dispõem de vacinas e está a ser feito o agendamento com os profissionais.
As contas da imunidade
Em Portugal, a vacina deu imunidade de 95 por cento aos médicos e enfermeiros. O Jornal de Notícias escreve que nos primeiros 15 dias, após a vacinação, médicos e enfermeiros ganharam anticorpos.
O Hospital de São João está a monitorizar os profissionais de saúde e chegou àquela conclusão. Só a primeira dose da vacina está já a garantir uma elevada imunidade.
O quadro em Portugal
O último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, conhecido na tarde de quinta-feira, reportava mais 148 mortes associadas à Covid-19 em 24 horas.
Havia registo de mais 10.698 casos confirmados de infeção.
Haviam sido internadas mais 128 pessoas, para um total de 4368. Nos cuidados intensivos estavam mais 15 pessoas, para um total de 611. A Direção-Geral da Saúde alerta para a dificuldade crescente em controlar a propagação do coronavírus.
O quadro internacional
A pandemia da Ccovid-19 provocou pelo menos 1.979.596 mortos resultantes de mais de 92,3 milhões de casos de infeção, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.
A França vai exigir um teste à Covid-19 negativo a todas as pessoas que cheguem de fora da União Europeia já a partir de segunda-feira. O Governo francês alargou também o recolher obrigatório entre as 18h00 e as 8h00 a todo o território do país.
A Covid-19 é a doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, identificado no final de dezembro de 2019 em Wuhan, cidade da província de Hubei, no centro da China.