Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional. Portugal registou, esta quarta-feira, mais três mortos e 313 casos de infeção.
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15h31 - Mais de 511 mil mortos e 10,5 milhões de infetados
As "más chefias" elencadas pelo presidente da Câmara de Lisboa não são a Direção Geral de Saúde nem o Ministério tutelado por Marta Temido. Fernando Medina esclarece em entrevista ao podcast do partido socialista "política com palavra" que as "más chefias" são as autoridades de saúde regionais. O autarca de lisboa refere que apesar dos milhares de testes que foram feitos, falhou o controlo nos vários surtos detetados na região de Lisboa e Vale do Tejo.
A cerimónia conta com a presença do Presidente da República, primeiro-ministro, e ainda do rei de Espanha e do primeiro-ministro espanhol.
A média de novos casos diários nos Estados Unidos está desde a semana passada acima dos 40 mil, muito por causa da propagação do novo coronavírus nos Estados do sul e oeste, como Florida, Texas, Califórnia e Arizona.
"Hoje assinalamos ao mais alto nível a normalização do trânsito terrestre da fronteira entre Portugal e Espanha. É um reencontro entre vizinhos, que são irmãos e amigos. Desta fronteira aberta depende a nossa prosperidade partilhada e um destino comum no projeto europeu", escreve o primeiro-ministro na rede social.
Ainda segundo António Costa, a pandemia da Covid-19 "ofereceu-nos uma visão de um passado ao qual não queremos voltar: um continente de fronteiras encerradas".
"A liberdade de circulação consolidou-se no espírito dos cidadãos europeus como um dos princípios fundamentais da ideia de Europa", prossegue.
Para concluir: "Espanha e Portugal devem ser atores de primeira linha na construção de uma #Europa cujo modelo económico e social reforce a convergência e que, mais do que esperanças, dê certezas a todos. Teremos mais peso se travarmos esse combate lado a lado, Portugal e Espanha".
7h46 - Acesso de imigrantes a direitos "é importante para lá da pandemia"
O acesso por parte de todos os imigrantes, incluindo aqueles por regularizar, a direitos básicos, nomeadamente à saúde e às prestações sociais, "é importante para lá da pandemia" da Covid-19, frisa a alta-comissária para as Migrações.
No final de março, o Governo publicou um despacho informando que todos os cidadãos estrangeiros com processos pendentes no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) à data de 18 de março, quando foi declarado o estado de emergência, passariam a ter acesso às prestações sociais e aos serviços de saúde nas mesmas condições dos cidadãos nacionais.
"Criar essa possibilidade foi excecional e um sinal de que existe essa vontade política, que é muito importante, de dar a todos a possibilidade de existirem de forma plena, numa sociedade, com acesso a direitos", considera, na primeira entrevista desde que assumiu funções, em março, a alta-comissária para as Migrações, Sónia Pereira, acrescentando ao lote dos direitos básicos a educação e a habitação.
Ouvida pela Lusa na sede do Alto Comissariado para as Migrações, em Lisboa, Sónia Pereira sublinhou que não lhe compete "dar a garantia" de que o mecanismo criado pelo Governo sobreviverá à pandemia, mas não esconde que "é importante que haja acesso a direitos básicos para lá da pandemia".
Assinalando que "há coisas positivas que se instalam em momentos de crise" e que "pode ser que algumas delas possam perdurar", a alta-comissária sublinha que "tudo também depende dos contextos que viermos a enfrentar no futuro, as decisões que possam vir a ser tomadas provavelmente não vão estar desligadas do contexto, quer económico, quer das necessidades sociais e de saúde".
7h36 - China regista três novos casos em Pequim nas últimas 24 horas
A China diagnosticou três novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, todos em Pequim e com origem em contágio local, revelaram as autoridades do país asiático.
Pequim detetou um surto do vírus no início do mês passado, num mercado abastecedor da cidade, somando até à data 328 infetados.
Os três casos agora anunciados representam uma queda no número de novas infeções, que nos dois dias anteriores acenderam, respetivamente, a 19 e a 12.
O número de casos ativos fixou-se em 421, entre os quais sete em estado grave. A Comissão de Saúde da China não relatou novas mortes em todo o país.
Segundo os dados oficiais, desde o início da pandemia, a China registou 83.534 infetados e 4634 mortos devido à Covid-19.
6h40 - Ponto de situação
Começa esta quarta-feira o desconfinamento do país a três velocidades. Estão vigor desde a meia-noite os modos distintos.
Portugal continental está agora em situação de alerta, a menos gravosa; a Área Metropolitana de Lisboa está em situação de contingência, ou seja, intermédia; dezanove freguesias dos concelhos de Lisboa, Loures, Odivelas, Sintra e Amadora mantêm a situação de calamidade, a mais grave.As medidas do estado de calamidade aplicam-se apenas às 19 freguesias dos concelhos de Amadora, Odivelas, Sintra, Loures e Lisboa.
Para as 19 freguesias em estado de calamidade aplica-se o dever cívico de recolhimento domiciliário. As pessoas só devem sair de casa para ir trabalhar, ao supermercado e a farmácias.
Ficam proíbidas as feiras e mercados e os ajuntamentos são limitados a cinco pessoas.
Vai ser reforçada a vigilância dos confinamentos obrigatórios.
Já o estado de contingência na Área Metropolitana de Lisboa significa que os super e hipermercados voltam a encerrar às 22h00. As demais lojas fecham às 20h00, com exceção dos restaurantes e serviços de entrega ao domicílio. Exceção também para os postos de abastecimento de combustível, as clínicas e consultórios, as farmácias e os equipamentos desportivos.
Mantém-se ainda a proibição de venda de álcool nas estações de serviço e os ajuntamentos estão limitados a dez pessoas.
Multas para quem prevaricar
Para pessoas singulares, a multa será entre os 100 e os 500 euros. No caso das empresas será entre mil e cinco mil euros.
As coimas podem ser aplicadas a quem não utilizar máscara nos locais obrigatórios e quem não mantiver o distanciamento social ou não respeitar o límite máximo para ajuntamentos.
As forças de segurança passam a ter maior capacidade de intervenção e estão autorizadas a autuar.
Reabertas as fronteiras com Espanha
Erguem-se esta quarta-feira todas as barreiras em todos os pontos de passagem. Os automobilistas já podem passar para os dois lados.
As fronteiras entre Portugal e Espanha foram encerradas há três meses e meio por causa da pandemia. A reabertura oficial é assinalada com cerimónias, ao mais alto nível, na fronteira entre entre Elvas e Badajoz.
A cerimónia acontece esta manhã e vai juntar o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o Rei de Espanha, Felipe VI, e ainda os chefes dos governos dos dois países, António Costa e Pedro Sánchez.
Tráfego aéreo
O Governo decidiu prolongar medidas restritivas do tráfego aéreo de e para Portugal. Mas há exceções.
Até 15 de julho, está autorizado o tráfego aéreo com destino e origem em Portugal de todos os voos de e para os países que integram a União Europeia, do Reino Unido e dos países associados ao Espaço Schengen, que inclui o Liechtenstein, a Noruega, a Islândia e a Suíça.
Há ainda países "com uma avaliação positiva" para onde os voos estão autorizados, mas ficam dependentes de uma "confirmação de reciprocidade". Na lista de países sujeitos a esta condição encontram-se a Argélia, o Canadá, a Coreia do Sul, Marrocos, Tunísia e China.
Para os países que não integram a União Europeia ou o Espaço Schengen também há exceções, sobretudo para "para viagens essenciais". Este critério aplica-se aos países de expressão oficial portuguesa, sendo que do Brasil apenas serão admitidos os voos provenientes de e para São Paulo e de e para o Rio de Janeiro.O mesmo critério das "viagens essenciais" aplica-se aos voos com origem nos Estados Unidos.
Há ainda uma regra que tem de ser cumprida: os passageiros dos voos provenientes dos países de língua oficial portuguesa e dos EUA têm de apresentar, no momento da partida, um comprovativo de teste à Covid-19, com resultado negativo, realizado nas últimas 72 horas antes do embarque, sob pena de lhes ser recusada a entrada em território nacional.
O quadro em Portugal
De acordo com os dados do último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, conhecido na tarde de terça-feira, o número de novos infetados em Portugal desceu para o valor mais baixo desde 14 de junho.
Há mais 229 casos para um total de 42.141. Morreram mais oito pessoas, para um total de 1576 óbitos.
Estão internados 491 doentes, dos quais 73 em unidades de cuidados intensivos.
Já recuperaram da Covid-19, a doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, 27.505 pessoas.
O quadro internacional
A pandemia do novo coronavirus já provocou quase 507 mil mortos e infetou mais de 10,37 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.
Os Estados Unidos são o país com mais mortes (126.512) e mais casos de infeção (mais de 2,61 milhões).
Seguem-se Brasil (59.594 mortes, mais de 1,40 milhões de casos), Reino Unido (43.730 mortos, mais de 312.500 casos), Itália (34.767 mortos e mais de 240 mil casos), França (29.843 mortos, mais de 201 mil casos) e Espanha (28.355 mortos, mais de 249 mil casos).
A Rússia, com 9306 mortos, é o terceiro país do mundo em número de infetados, depois de América e Brasil, com mais de 646 mil, seguindo-se a Índia, com mais de 566 mil casos e 16.893 mortos.
23h45 - Brasil ultrapassa as 60 mil vítimas mortais
O Brasil ultrapassou hoje a barreira das 60 mil mortes devido à covid-19, após registar 1.038 óbitos e 46.712 novos casos nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde brasileiro.
O país sul-americano totaliza assim 60.632 vítimas mortais e 1.448.753 pessoas diagnosticadas desde 26 de fevereiro, data oficial do registo do primeiro caso do novo coronavírus no Brasil.
Segundo o Governo, 521 das 1.038 mortes ocorreram nos últimos três dias, mas foram incluídas nos dados de hoje, estando ainda a ser investigada uma eventual relação de 3.931 vítimas mortais com a covid-19.
Até ao momento, 826.866 pacientes já recuperaram da covid-19 e 561.255 infetados continuam sob acompanhamento.
Já a taxa de letalidade da doença no país desceu hoje para 4,2%.
São Paulo, o estado mais rico e populoso do Brasil, mas também foco da pandemia no país, totaliza agora 289.935 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus e 15.030 vítimas mortais.
O Brasil ultrapassou hoje a barreira das 60 mil mortes devido à covid-19, após registar 1.038 óbitos e 46.712 novos casos nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde brasileiro.
O país sul-americano totaliza assim 60.632 vítimas mortais e 1.448.753 pessoas diagnosticadas desde 26 de fevereiro, data oficial do registo do primeiro caso do novo coronavírus no Brasil.
Segundo o Governo, 521 das 1.038 mortes ocorreram nos últimos três dias, mas foram incluídas nos dados de hoje, estando ainda a ser investigada uma eventual relação de 3.931 vítimas mortais com a covid-19.
Até ao momento, 826.866 pacientes já recuperaram da covid-19 e 561.255 infetados continuam sob acompanhamento.
Já a taxa de letalidade da doença no país desceu hoje para 4,2%.
São Paulo, o estado mais rico e populoso do Brasil, mas também foco da pandemia no país, totaliza agora 289.935 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus e 15.030 vítimas mortais.
22h50 - Marta Temido diz que “não se pode falar em descontrolo” na região de Lisboa
Em entrevista à RTP, a ministra da Saúde explicou, relativamente à atual situação epidemiológica em Portugal, que “aquilo que nos inspira maior preocupação é a circunstância de estarmos com um planalto persistente, com dificuldade em quebrar cadeias de transmissão”.
Questionada sobre se se poderá falar em descontrolo na região de Lisboa e Vale do Tejo, Marta Temido negou. “Não. De forma nenhuma. Não se pode falar em descontrolo”, assegurou a ministra. “O que se pode falar é numa situação de dificuldade em quebrar cadeias de transmissão que se têm mantido de uma forma persistente”, explicou Marta Temido.
“Para nós dizermos que temos um descontrolo, tínhamos que ter um crescimento exponencial – que não é aquilo que estamos a assistir – e desse crescimento exponencial teríamos de ter reflexos em termos da sobre utilização do Serviço Nacional de Saúde. Também não é isso, felizmente, que está a acontecer”, continuou a argumentar a ministra da Saúde.
“O que sucede é que nós, de facto, tivemos uma primeira fase de que causou uma expectativa de que este fosse um problema eventualmente ultrapassado com mais facilidade do que aquilo que na realidade foi e que pudéssemos também ter o país todo a responder homogeneamente, e não é isso que está a acontecer”, afirmou Marta Temido, acrescentando que este é também o cenário atual de outros países.
De forma a explicar a situação atual na região de Lisboa, a ministra explicou que existem “indícios que sugerem que zonas mais densamente povoadas têm maior risco de transmissão”. Porém, Marta Temido sublinha que “aquilo que aconteceu com a situação em Lisboa foi que a curva epidémica nunca baixou tanto como noutros pontos do país”.
Questionada sobre se Portugal ainda se mantém no topo dos países com maior risco de transmissão (RT), Marta Temido garante que “não continuamos no topo”. De acordo com os últimos dados, de 24 a 28 de junho, o RT era de 0,99 a nível nacional. “Baixou ligeiramente”, disse a ministra da Saúde.
Questionada sobre se se poderá falar em descontrolo na região de Lisboa e Vale do Tejo, Marta Temido negou. “Não. De forma nenhuma. Não se pode falar em descontrolo”, assegurou a ministra. “O que se pode falar é numa situação de dificuldade em quebrar cadeias de transmissão que se têm mantido de uma forma persistente”, explicou Marta Temido.
“Para nós dizermos que temos um descontrolo, tínhamos que ter um crescimento exponencial – que não é aquilo que estamos a assistir – e desse crescimento exponencial teríamos de ter reflexos em termos da sobre utilização do Serviço Nacional de Saúde. Também não é isso, felizmente, que está a acontecer”, continuou a argumentar a ministra da Saúde.
“O que sucede é que nós, de facto, tivemos uma primeira fase de que causou uma expectativa de que este fosse um problema eventualmente ultrapassado com mais facilidade do que aquilo que na realidade foi e que pudéssemos também ter o país todo a responder homogeneamente, e não é isso que está a acontecer”, afirmou Marta Temido, acrescentando que este é também o cenário atual de outros países.
De forma a explicar a situação atual na região de Lisboa, a ministra explicou que existem “indícios que sugerem que zonas mais densamente povoadas têm maior risco de transmissão”. Porém, Marta Temido sublinha que “aquilo que aconteceu com a situação em Lisboa foi que a curva epidémica nunca baixou tanto como noutros pontos do país”.
Questionada sobre se Portugal ainda se mantém no topo dos países com maior risco de transmissão (RT), Marta Temido garante que “não continuamos no topo”. De acordo com os últimos dados, de 24 a 28 de junho, o RT era de 0,99 a nível nacional. “Baixou ligeiramente”, disse a ministra da Saúde.
22h15 - Pandemia deixou pelo menos 890 angolanos retidos em Portugal
Vieram em trabalho, passeio ou por questões de saúde, e muitos foram dizer ao embaixador de Angola em Lisboa que a sua situação se tornou insustentável.
Vieram em trabalho, passeio ou por questões de saúde, e muitos foram dizer ao embaixador de Angola em Lisboa que a sua situação se tornou insustentável.
22h00 - Sobrelotação transportes. Oposição acusa ministro de estar "em negação"
O Ministro das Infrestruturas admitiu que nem tudo está bem nos transportes coletivos em Lisboa.
Mas Pedro Nuno Santos insiste que a ocupação está abaixo dos números antes da pandemia, argumentos que não convenceram a oposição, que acusou o Governo de estar em estado de negação.
O Ministro das Infrestruturas admitiu que nem tudo está bem nos transportes coletivos em Lisboa.
Mas Pedro Nuno Santos insiste que a ocupação está abaixo dos números antes da pandemia, argumentos que não convenceram a oposição, que acusou o Governo de estar em estado de negação.
21h50 - Profissionais de saúde vão ter mais férias e prémios de desempenho
Os profissionais de saúde que combateram a Covid-19 vão ter mais férias e prémios de desempenho. A medida foi aprovada por todos os partidos no Parlamento. Também os sócios-gerentes de micro e pequenas empresas afetadas pela pandemia vão ter apoio.
Os profissionais de saúde que combateram a Covid-19 vão ter mais férias e prémios de desempenho. A medida foi aprovada por todos os partidos no Parlamento. Também os sócios-gerentes de micro e pequenas empresas afetadas pela pandemia vão ter apoio.
21h35 - Portugal com `stock` e acesso imediato a medicamento remdesivir
O Infarmed assegurou hoje que Portugal tem `stock` disponível e reserva para uso imediato do medicamento remdesivir, que tem sido usado contra a covid-19, e que o laboratório não antecipa constrangimentos no seu acesso aos doentes portugueses.
"Podemos informar que existe `stock` disponível do medicamento remdesivir, de acordo com as alocações que têm vindo a ser feitas ao nosso país, constituindo uma primeira reserva que garante o acesso imediato ao medicamento", destacou, em comunicado, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde.
O Infarmed revelou ainda que, após contacto com o laboratório titular do medicamento remdesivir, este confirmou que "antecipa que não venha a existir qualquer constrangimento no acesso ao tratamento por parte dos doentes portugueses, tendo a garantia de acompanhamento conjunto da situação".
A autoridade para o medicamento em Portugal explica que o remdesivir obteve um parecer positivo do Comité de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), "cuja autorização deverá ser concedida em breve pela Comissão Europeia".
O parecer emitido tem a indicação terapêutica para o tratamento da covid-19 em adultos e adolescentes a partir dos 12 anos com pneumonia e que requerem oxigénio suplementar, acrescenta.
O Infarmed assegurou hoje que Portugal tem `stock` disponível e reserva para uso imediato do medicamento remdesivir, que tem sido usado contra a covid-19, e que o laboratório não antecipa constrangimentos no seu acesso aos doentes portugueses.
"Podemos informar que existe `stock` disponível do medicamento remdesivir, de acordo com as alocações que têm vindo a ser feitas ao nosso país, constituindo uma primeira reserva que garante o acesso imediato ao medicamento", destacou, em comunicado, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde.
O Infarmed revelou ainda que, após contacto com o laboratório titular do medicamento remdesivir, este confirmou que "antecipa que não venha a existir qualquer constrangimento no acesso ao tratamento por parte dos doentes portugueses, tendo a garantia de acompanhamento conjunto da situação".
A autoridade para o medicamento em Portugal explica que o remdesivir obteve um parecer positivo do Comité de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), "cuja autorização deverá ser concedida em breve pela Comissão Europeia".
O parecer emitido tem a indicação terapêutica para o tratamento da covid-19 em adultos e adolescentes a partir dos 12 anos com pneumonia e que requerem oxigénio suplementar, acrescenta.
21h30 - Mais de 180 voos voltam a encher aeroportos portugueses
Aumentou o movimento nos aeroportos portugueses. A reabertura do espaço aéreo aos países da União Europeia, do Espaço Shenghen e também ao Reino Unido trouxe mais de 180 voos ao território português.
Aumentou o movimento nos aeroportos portugueses. A reabertura do espaço aéreo aos países da União Europeia, do Espaço Shenghen e também ao Reino Unido trouxe mais de 180 voos ao território português.
21h15 - Autarca de Cascais e passageiros exigem mais transportes
O Presidente da Câmara de Cascais ameaçou proibir a entrada dos autocarros de Sintra e Oeiras no concelho.
Carlos Carreiras acusou a Área Metropolitana de Lisboa de pôr em causa a saúde pública e exigiu a reposição total da oferta de transportes públicos.
O Presidente da Câmara de Cascais ameaçou proibir a entrada dos autocarros de Sintra e Oeiras no concelho.
Carlos Carreiras acusou a Área Metropolitana de Lisboa de pôr em causa a saúde pública e exigiu a reposição total da oferta de transportes públicos.
21h00 - Egas Moniz com 31 infetados com SARS-Cov-2
O número de infetados no surto no Hospital Egas Moniz subiu para 31. São 11 médicos, oito enfermeiros e 12 doentes.
A administração garantiu que a situação está controlada.
Dos 19 médicos e enfermeiros contaminados, apenas um está internado. Todos os outros não apresentam, para já, sintomas e estão em casa, em isolamento profilático.
O número de infetados no surto no Hospital Egas Moniz subiu para 31. São 11 médicos, oito enfermeiros e 12 doentes.
A administração garantiu que a situação está controlada.
Dos 19 médicos e enfermeiros contaminados, apenas um está internado. Todos os outros não apresentam, para já, sintomas e estão em casa, em isolamento profilático.
20h35 - Governo perde por dia o rasto a 100 doentes infetados com coronavírus
O Governo alegou que a identificação de infetados está a ser dificultada por moradas falsas.
Há doentes a dar endereços inexistentes e outros alteram a residência, o que impede o rastreamento das cadeias de transmissão.
O Governo alegou que a identificação de infetados está a ser dificultada por moradas falsas.
Há doentes a dar endereços inexistentes e outros alteram a residência, o que impede o rastreamento das cadeias de transmissão.
20h20 - Comissão Europeia está a negociar compra de medicamento remdesivir
A Comissão Europeia está a negociar com a empresa produtora a compra e reserva do medicamento remdesivir, que tem sido usado na luta contra a covid-19, anunciou hoje a instituição, sem pormenores.
"A comissária Kyriakides (Stella Kyriakides, da área da Saúde e Segurança dos Alimentos) tem estado em múltiplas conversações com o produtor, Gilead, incluindo em relação à sua capacidade de produção. A Comissão está atualmente também em negociações com a Gilead para reservar doses de Remdesivir. Dada a confidencialidade destas conversações, não podemos partilhar mais detalhes neste momento", disse à Lusa Stefan de Keersmaecker, porta-voz da Comissão Europeia, responsável pelo tema de saúde pública.
A informação surge a propósito do anúncio dos Estados Unidos de que compraram à empresa Gilead Sciences praticamente toda a reserva para três meses do medicamento remdesivir, o primeiro aprovado no país no tratamento de covid-19.
A Comissão Europeia está a negociar com a empresa produtora a compra e reserva do medicamento remdesivir, que tem sido usado na luta contra a covid-19, anunciou hoje a instituição, sem pormenores.
"A comissária Kyriakides (Stella Kyriakides, da área da Saúde e Segurança dos Alimentos) tem estado em múltiplas conversações com o produtor, Gilead, incluindo em relação à sua capacidade de produção. A Comissão está atualmente também em negociações com a Gilead para reservar doses de Remdesivir. Dada a confidencialidade destas conversações, não podemos partilhar mais detalhes neste momento", disse à Lusa Stefan de Keersmaecker, porta-voz da Comissão Europeia, responsável pelo tema de saúde pública.
A informação surge a propósito do anúncio dos Estados Unidos de que compraram à empresa Gilead Sciences praticamente toda a reserva para três meses do medicamento remdesivir, o primeiro aprovado no país no tratamento de covid-19.
20h05 - Foco de infeção confirmado em fábrica de conservas de Vila do Conde
Um foco de covid-19 foi detetado numa fábrica de conservas em Vila do Conde, após algumas trabalhadoras terem testado positivo ao novo coronavirus, confirmou fonte da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte à agência Lusa.
O número total trabalhadoras infetadas não foi divulgado pela mesma fonte, que apenas confirmou "a existência de casos" e garantiu que "já está em marcha um plano de ação para lidar com a situação".
"Foram tomadas as medidas previamente definidas para estas situações, que estão a ser articuladas com a autoridade de saúde local. Confirmamos a existência de casos na empresa, mas não iremos divulgar números concretos", acrescentou a fonte da ARS-Norte.
A Gencoal S.A, situada em Caxinas, tem várias dezenas de funcionários e a sua atividade está vocacionada para produção e exportação de conservas de sardinha, cavala e salmão.
A empresa mantém-se em funcionamento, embora com medidas preventivas contempladas no seu plano de contingência, com a paragem de algumas das linhas de produção.
Um foco de covid-19 foi detetado numa fábrica de conservas em Vila do Conde, após algumas trabalhadoras terem testado positivo ao novo coronavirus, confirmou fonte da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte à agência Lusa.
O número total trabalhadoras infetadas não foi divulgado pela mesma fonte, que apenas confirmou "a existência de casos" e garantiu que "já está em marcha um plano de ação para lidar com a situação".
"Foram tomadas as medidas previamente definidas para estas situações, que estão a ser articuladas com a autoridade de saúde local. Confirmamos a existência de casos na empresa, mas não iremos divulgar números concretos", acrescentou a fonte da ARS-Norte.
A Gencoal S.A, situada em Caxinas, tem várias dezenas de funcionários e a sua atividade está vocacionada para produção e exportação de conservas de sardinha, cavala e salmão.
A empresa mantém-se em funcionamento, embora com medidas preventivas contempladas no seu plano de contingência, com a paragem de algumas das linhas de produção.
19h45 - França regista mais 18 mortes nas últimas 24 horas
A França contabilizou nas últimas 24 horas 18 mortes associadas à covid-19, elevando o total de óbitos desde o início da pandemia para 29.861, indicaram hoje as autoridades sanitárias francesas em comunicado.
A França contabilizou nas últimas 24 horas 18 mortes associadas à covid-19, elevando o total de óbitos desde o início da pandemia para 29.861, indicaram hoje as autoridades sanitárias francesas em comunicado.
19h30 - Diretor-geral da OMS alerta para impacto da pandemia em mulheres, crianças e adolescentes
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou hoje para as consequências da pandemia de covid-19 na saúde e bem-estar das mulheres, crianças e adolescentes devido à interrupção de serviços de vacinação ou planeamento familiar.
“A covid-19 amplifica desigualdades que muitas mulheres, crianças e adolescentes já enfrentam. Muitos países estão a registar perturbações em serviços rotineiros de saúde, como imunizações, planeamento familiar e cuidados pré-natais, apoio a crianças doentes e gestão de subnutrição”, alertou Ghebreyesus.
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou hoje para as consequências da pandemia de covid-19 na saúde e bem-estar das mulheres, crianças e adolescentes devido à interrupção de serviços de vacinação ou planeamento familiar.
“A covid-19 amplifica desigualdades que muitas mulheres, crianças e adolescentes já enfrentam. Muitos países estão a registar perturbações em serviços rotineiros de saúde, como imunizações, planeamento familiar e cuidados pré-natais, apoio a crianças doentes e gestão de subnutrição”, alertou Ghebreyesus.
19h20 - OMS desvaloriza informações sobre nova estirpe de vírus de gripe suína
Um estudo divulgado na segunda-feira indicava a possibilidade de uma nova pandemia a partir de uma estirpe do vírus da gripe suína descoberto na China, mas especialistas da OMS relativizaram a situação durante uma conferência de imprensa ‘online’, a partir da sede da organização em Genebra, sobre a covid-19, a pandemia que já infetou mais de 10 milhões de pessoas em todo o mundo. A China também já o tinha feito hoje.
Questionados pelos jornalistas, quer Mike Ryan, do programa de emergências em saúde da OMS, quer Maria Van Kerkhove, epidemiologista e diretora técnica para a covid-19 na organização, disseram que o vírus, como outros, está em vigilância há quase uma década.
Um estudo divulgado na segunda-feira indicava a possibilidade de uma nova pandemia a partir de uma estirpe do vírus da gripe suína descoberto na China, mas especialistas da OMS relativizaram a situação durante uma conferência de imprensa ‘online’, a partir da sede da organização em Genebra, sobre a covid-19, a pandemia que já infetou mais de 10 milhões de pessoas em todo o mundo. A China também já o tinha feito hoje.
Questionados pelos jornalistas, quer Mike Ryan, do programa de emergências em saúde da OMS, quer Maria Van Kerkhove, epidemiologista e diretora técnica para a covid-19 na organização, disseram que o vírus, como outros, está em vigilância há quase uma década.
19h08 - Três infetados entre 2.000 trabalhadores dos comboios da CP
O Governo referiu hoje que, dos dois mil funcionários da CP que todos os dias trabalham nos comboios, houve três infetados com covid-19, não havendo qualquer registo entre as 700 pessoas que diariamente limpam aqueles meios de transporte.
O Governo referiu hoje que, dos dois mil funcionários da CP que todos os dias trabalham nos comboios, houve três infetados com covid-19, não havendo qualquer registo entre as 700 pessoas que diariamente limpam aqueles meios de transporte.
18h55 - Conselho de Segurança da ONU aprova resolução sobre cessar-fogo global
O Conselho de Segurança da ONU aprovou hoje, por unanimidade, uma resolução que pede um cessar-fogo global, de forma a facilitar a luta contra a pandemia da doença covid-19, indicaram fontes diplomáticas.
Após mais de três meses de intensas negociações, o texto da resolução, redigido em conjunto pela Tunísia e França, foi aprovado por voto escrito, uma vez que os trabalhos do Conselho de Segurança da ONU estão a decorrer por meios virtuais por causa da pandemia do novo coronavírus.
O embaixador da Tunísia junto da ONU, Kais Kabtani, saudou a adoção do documento, mencionado que esta votação foi uma “conquista histórica” para os dois países.
Segundo as agências internacionais, vários analistas duvidam dos efeitos práticos deste documento, que esteve retido durante muito tempo no Conselho de Segurança, o que prejudicou a sua credibilidade.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou hoje, por unanimidade, uma resolução que pede um cessar-fogo global, de forma a facilitar a luta contra a pandemia da doença covid-19, indicaram fontes diplomáticas.
Após mais de três meses de intensas negociações, o texto da resolução, redigido em conjunto pela Tunísia e França, foi aprovado por voto escrito, uma vez que os trabalhos do Conselho de Segurança da ONU estão a decorrer por meios virtuais por causa da pandemia do novo coronavírus.
O embaixador da Tunísia junto da ONU, Kais Kabtani, saudou a adoção do documento, mencionado que esta votação foi uma “conquista histórica” para os dois países.
Segundo as agências internacionais, vários analistas duvidam dos efeitos práticos deste documento, que esteve retido durante muito tempo no Conselho de Segurança, o que prejudicou a sua credibilidade.
18h35 - EUA compram quase todo o "stock" de remdesivir
Os Estados Unidos registam picos de Covid-19 e um novo recorde diário volta a ser ultrapassado, com mais de 48 mil novas infeções.
Entretanto, os EUA compraram praticamente toda a reserva para três meses do medicamento remdesivir, o primeiro aprovado no país no tratamento de Covid-19.
Os Estados Unidos registam picos de Covid-19 e um novo recorde diário volta a ser ultrapassado, com mais de 48 mil novas infeções.
Entretanto, os EUA compraram praticamente toda a reserva para três meses do medicamento remdesivir, o primeiro aprovado no país no tratamento de Covid-19.
18h15 - Itália com mais 21 óbitos e 182 novos casos nas últimas 24 horas
Itália registou mais 21 mortes associadas à covid-19 e mais 182 novos casos confirmados de contágio do novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo o balanço mais recente publicado hoje pela Proteção Civil italiana.
Itália registou mais 21 mortes associadas à covid-19 e mais 182 novos casos confirmados de contágio do novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo o balanço mais recente publicado hoje pela Proteção Civil italiana.
18h00 - Costa disse ser "fundamental continuar a política de testar, testar, testar"
Na reabertura de fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha ficam os conselhos dos primeiros-ministros dos dois países. É preciso manter cuidados, com António Costa a falar sobre o que está a ser feito na região mais complicada nesta altura, Lisboa e Vale do Tejo (LVT).
O primeiro-ministro disse ser fundamental o executivo seguir "a política de testar, testar, testar, porque é fundamental para identificar entre as pessoas assintomáticas aquelas que estão sãs e as que não estão".
Na reabertura de fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha ficam os conselhos dos primeiros-ministros dos dois países. É preciso manter cuidados, com António Costa a falar sobre o que está a ser feito na região mais complicada nesta altura, Lisboa e Vale do Tejo (LVT).
O primeiro-ministro disse ser fundamental o executivo seguir "a política de testar, testar, testar, porque é fundamental para identificar entre as pessoas assintomáticas aquelas que estão sãs e as que não estão".
17h50 - Seis pessoas infetadas em lar de Alcabideche no concelho de Cascais
Dois funcionários e quatro utentes de um lar de Alcabideche, no concelho de Cascais, distrito de Lisboa, testaram positivo à covid-19, adiantou hoje o presidente da autarquia, Carlos Carreira (PSD).
Em causa está o lar de São Vicente, pertencente ao Centro Social e Paroquial de Alcabideche.
Dois funcionários e quatro utentes de um lar de Alcabideche, no concelho de Cascais, distrito de Lisboa, testaram positivo à covid-19, adiantou hoje o presidente da autarquia, Carlos Carreira (PSD).
Em causa está o lar de São Vicente, pertencente ao Centro Social e Paroquial de Alcabideche.
17h40 - Espanha regista oito mortes e 149 novos casos nas últimas 24 horas
Espanha registou oito mortes nas últimas 24 horas com a covid-19, menos uma do que na terça-feira, e 149 novos casos de pessoas infetadas, mais 50 do que no dia anterior, anunciou hoje o Ministério da Saúde espanhol.
Os serviços sanitários espanhóis atualizaram para 28.363 o número total de óbitos com a pandemia, mais oito do que terça-feira, havendo 19 óbitos notificados na última semana, dos quais sete na comunidade autónoma de Madrid, a mais atingida pela pandemia.
Por outro lado, o total de pessoas infetadas desde o início da doença é de 249.659, dos quais 149 diagnosticados nas últimas 24 horas, um aumento em relação aos 99 de segunda-feira.
A comunidade autónoma de Madrid é a região com mais novos casos (40), seguida da Andaluzia (21) e de Aragão (20).
Espanha registou oito mortes nas últimas 24 horas com a covid-19, menos uma do que na terça-feira, e 149 novos casos de pessoas infetadas, mais 50 do que no dia anterior, anunciou hoje o Ministério da Saúde espanhol.
Os serviços sanitários espanhóis atualizaram para 28.363 o número total de óbitos com a pandemia, mais oito do que terça-feira, havendo 19 óbitos notificados na última semana, dos quais sete na comunidade autónoma de Madrid, a mais atingida pela pandemia.
Por outro lado, o total de pessoas infetadas desde o início da doença é de 249.659, dos quais 149 diagnosticados nas últimas 24 horas, um aumento em relação aos 99 de segunda-feira.
A comunidade autónoma de Madrid é a região com mais novos casos (40), seguida da Andaluzia (21) e de Aragão (20).
17h15 - Veículos já viajam entre Algarve e Andaluzia pela ponte sobre Guadiana
A circulação pela fronteira luso-espanhola da ponte internacional do Guadiana já se faz esta quarta-feira sem qualquer limitação, com veículos a circular entre o Algarve e a Andaluzia, após três meses e meio condicionada devido à pandemia de Covid-19.
A circulação pela fronteira luso-espanhola da ponte internacional do Guadiana já se faz esta quarta-feira sem qualquer limitação, com veículos a circular entre o Algarve e a Andaluzia, após três meses e meio condicionada devido à pandemia de Covid-19.
17h00 - Países da UE reabrem fronteiras externas de forma pouco ordenada
O Conselho da UE, que reúne os 27 Estados-membros, aprovou formalmente por procedimento escrito na terça-feira uma lista de 15 países aos quais será permitido retomar viagens “não indispensáveis” para a Europa, mais de três meses depois do maior encerramento de fronteiras da história da União, motivado pela pandemia de covid-19.
A lista divulgada integra Argélia, Austrália, Canadá, Geórgia, Japão, Montenegro, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Coreia do Sul, Tailândia, Tunísia, Uruguai e China, mas neste último caso sujeito a confirmação de reciprocidade, ou seja, quando o país asiático reabrir as suas fronteiras à UE.
Mas, dado que cada Estado-membro é soberano na gestão das suas fronteiras, a lista acaba por ser uma recomendação para que a reabertura das fronteiras externas seja ordenada e os 27 afirmam que “com total transparência”, os Estados-membros “podem levantar apenas progressivamente as restrições de viagem para os países listados”.
Ainda assim, adverte que “um Estado-membro não deve decidir levantar restrições de viagens a países que não integrem a lista antes de tal ser decidido de forma coordenada” com os restantes.
Hoje, data da entrada em vigor da recomendação, pelo menos dois países anunciaram a reabertura de fronteiras a um país que não consta da lista, e pelo menos quatro mantiveram as restrições a alguns dos países na lista.
O Conselho da UE, que reúne os 27 Estados-membros, aprovou formalmente por procedimento escrito na terça-feira uma lista de 15 países aos quais será permitido retomar viagens “não indispensáveis” para a Europa, mais de três meses depois do maior encerramento de fronteiras da história da União, motivado pela pandemia de covid-19.
A lista divulgada integra Argélia, Austrália, Canadá, Geórgia, Japão, Montenegro, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Coreia do Sul, Tailândia, Tunísia, Uruguai e China, mas neste último caso sujeito a confirmação de reciprocidade, ou seja, quando o país asiático reabrir as suas fronteiras à UE.
Mas, dado que cada Estado-membro é soberano na gestão das suas fronteiras, a lista acaba por ser uma recomendação para que a reabertura das fronteiras externas seja ordenada e os 27 afirmam que “com total transparência”, os Estados-membros “podem levantar apenas progressivamente as restrições de viagem para os países listados”.
Ainda assim, adverte que “um Estado-membro não deve decidir levantar restrições de viagens a países que não integrem a lista antes de tal ser decidido de forma coordenada” com os restantes.
Hoje, data da entrada em vigor da recomendação, pelo menos dois países anunciaram a reabertura de fronteiras a um país que não consta da lista, e pelo menos quatro mantiveram as restrições a alguns dos países na lista.
16h45 - Reino Unido registou 176 mortes, aumento relativamente à véspera
O Reino Unido registou 176 mortes de pessoas infetadas pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, mais 21 do que na véspera, aumentando para 43.906 o total desde o início da pandemia covid-19, informou o ministério da Saúde britânico.
O Reino Unido registou 176 mortes de pessoas infetadas pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, mais 21 do que na véspera, aumentando para 43.906 o total desde o início da pandemia covid-19, informou o ministério da Saúde britânico.
16h30 - Reforçados autocarros na freguesia de Santa Clara em Lisboa
Na freguesia de Santa Clara, a única do Concelho de Lisboa em estado de calamidade, muitos desconhecem ainda que as medidas se mantêm e que são uma exceção na capital.
Na freguesia de Santa Clara, a única do Concelho de Lisboa em estado de calamidade, muitos desconhecem ainda que as medidas se mantêm e que são uma exceção na capital.
16h14 – Casos na região norte estão “dispersos”
Relativamente à “distribuição de casos” na região norte do país, Graça Freitas esclareceu que estas situações “têm uma distribuição pontual”, estando “espalhados pelo território em geral”.
Não há atrasos nem casos por atualizar, esclareceu a diretora-geral. “Os casos estão a ser reportados”.
“Têm uma característica de estarem dispersos pelo território”, podendo haver “zonas que não estão afetadas”.
Além disso, “a grande maioria destes casos tem uma cadeia epidemiológica que se consegue identificar – o que é um sinal positivo”.
Relativamente à “distribuição de casos” na região norte do país, Graça Freitas esclareceu que estas situações “têm uma distribuição pontual”, estando “espalhados pelo território em geral”.
Não há atrasos nem casos por atualizar, esclareceu a diretora-geral. “Os casos estão a ser reportados”.
“Têm uma característica de estarem dispersos pelo território”, podendo haver “zonas que não estão afetadas”.
Além disso, “a grande maioria destes casos tem uma cadeia epidemiológica que se consegue identificar – o que é um sinal positivo”.
16h13 – Contágio entre coabitantes e familiares é o “mais importante”
De acordo com os dados da Direção-Geral da Saúde, os contágios entre coabitantes e famílias “continua a ser o mais importante”.
Isto significa que “as pessoas se podem infetar ou em ambiente laboral – o segundo sitio de contágio mais frequente – ou infetar-se em ambiente social, mas depois, evidentemente, transportam o vírus para o interior da sua casa”, explicou Graça Freitas.
A diretora-geral voltou a apelar que os doentes de Covid-19 se mantenham isolados “dentro da sua própria habitação”, porque as casas continuam a ser “o principal sítio de contágio”.
De acordo com os dados da Direção-Geral da Saúde, os contágios entre coabitantes e famílias “continua a ser o mais importante”.
Isto significa que “as pessoas se podem infetar ou em ambiente laboral – o segundo sitio de contágio mais frequente – ou infetar-se em ambiente social, mas depois, evidentemente, transportam o vírus para o interior da sua casa”, explicou Graça Freitas.
A diretora-geral voltou a apelar que os doentes de Covid-19 se mantenham isolados “dentro da sua própria habitação”, porque as casas continuam a ser “o principal sítio de contágio”.
16h08 – Há 13 profissionais infetados no surto do Egas Moniz
Quanto ao surto no hospital Egas Moniz, Graça Freitas informou que há 13 profissionais infetados com o novo coronavírus – quatro médicos, sete enfermeiros, um assistente operacional e uma pessoa de um empresa externa dos serviços de limpeza.
Quanto ao surto no hospital Egas Moniz, Graça Freitas informou que há 13 profissionais infetados com o novo coronavírus – quatro médicos, sete enfermeiros, um assistente operacional e uma pessoa de um empresa externa dos serviços de limpeza.
“Um dos profissionais de saúde está internado”, acrescentou.
16h07 – Surto no Egas Moniz infetou 20 doentes
O surto no Hospital Egas Moniz já infetou 20 doentes, “todos positivos do serviço de enfermaria com Covid, portanto claramente isolados”, garantiu Jamila Madeira.
Há apenas um profissional internado. Todos os outros estão em isolamento nos respetivos domicílios.
O surto no Hospital Egas Moniz já infetou 20 doentes, “todos positivos do serviço de enfermaria com Covid, portanto claramente isolados”, garantiu Jamila Madeira.
Há apenas um profissional internado. Todos os outros estão em isolamento nos respetivos domicílios.
16h05 – Surto no IPO “continua em observação”
Em relação à situação do IPO, Graça Freitas lembrou que o instituto de oncologia tem “um sistema de vigilância que permite todos os dias testar, pelo menos, 160 pessoas”, entre profissionais de saúde e utentes.
Até à data, foram identificados um total de 110 casos de infeção no IPO. “Quanto ao surto atual tínhamos, pelo menos 33 profissionais que testaram positivo”, adiantou a diretora-geral da Saúde.
Ainda sobre o surto atualmente ativo no IPO, Graça Freitas informou que foram identificados 21 doentes, que na sua maioria teve alta e ficaram isolados em casa.
“Este surto ainda continua sob observação, continuam a ser testadas pessoas. Continua a política de testes do IPO todos os dias”, continuou. “O serviço continua a funcionar e o IPO está numa situação de atender, regularmente e em segurança, os seus doentes (…) sem grandes constrangimentos”.
Em relação à situação do IPO, Graça Freitas lembrou que o instituto de oncologia tem “um sistema de vigilância que permite todos os dias testar, pelo menos, 160 pessoas”, entre profissionais de saúde e utentes.
Até à data, foram identificados um total de 110 casos de infeção no IPO. “Quanto ao surto atual tínhamos, pelo menos 33 profissionais que testaram positivo”, adiantou a diretora-geral da Saúde.
Ainda sobre o surto atualmente ativo no IPO, Graça Freitas informou que foram identificados 21 doentes, que na sua maioria teve alta e ficaram isolados em casa.
“Este surto ainda continua sob observação, continuam a ser testadas pessoas. Continua a política de testes do IPO todos os dias”, continuou. “O serviço continua a funcionar e o IPO está numa situação de atender, regularmente e em segurança, os seus doentes (…) sem grandes constrangimentos”.
16h01 – Reforços na monitorização de passageiros nos aeroportos
Relativamente à monitorização dos passageiros de voos que cheguem a Portugal, explicado pela secretária de Estado da Saúde, Graça Freitas afirmou que na quinta-feira se vai realizar uma reunião para “operacionalizar” os reforços para os processos de controlo e monitorização das viagens e dos passageiros.
“Temos informações de passageiros satisfeitos pelo atendimento que tiveram”, tanto a bordo do avião como no controlo e monitorização da “temperatura” à chegada, anunciou ainda a diretora-geral da Saúde.
Relativamente à monitorização dos passageiros de voos que cheguem a Portugal, explicado pela secretária de Estado da Saúde, Graça Freitas afirmou que na quinta-feira se vai realizar uma reunião para “operacionalizar” os reforços para os processos de controlo e monitorização das viagens e dos passageiros.
“Temos informações de passageiros satisfeitos pelo atendimento que tiveram”, tanto a bordo do avião como no controlo e monitorização da “temperatura” à chegada, anunciou ainda a diretora-geral da Saúde.
15h56 – “Críticas são sempre bem-vindas”
Questionada sobre as críticas de Fernando Medina às autoridades de saúde regionais, que responsabilizou pela situação da pandemia em Lisboa e Vale do Tejo, a secretária de Estado Adjunta e da Saúde afirmou que “as críticas são sempre bem-vindas e fazem parte da vida democrática”.
“Naturalmente nós vemo-las sempre como construtivas e numa lógica de procurar fazer melhor. É isso que tentamos fazer todos os dias”, umas vezes com mais sucesso e outras com menos, admitiu a responsável do Governo.
Jamila Madeira sinalizou ainda “a cooperação com todas as autoridades”, sejam elas locais, de Proteção Civil ou profissionais de saúde.
Quanto às férias desses mesmos profissionais de saúde naquela que é uma fase delicada da pandemia em Portugal, a secretária de Estado garantiu que “a questão das férias é vista pelo Ministério da Saúde como essencial”.
“O direito ao descanso é algo absolutamente essencial. Mas nós estamos no meio de uma pandemia e por isso temos de conseguir conciliar este direito ao descanso com a operacionalização das soluções de resposta a esta pandemia”, considerou.
Questionada sobre as críticas de Fernando Medina às autoridades de saúde regionais, que responsabilizou pela situação da pandemia em Lisboa e Vale do Tejo, a secretária de Estado Adjunta e da Saúde afirmou que “as críticas são sempre bem-vindas e fazem parte da vida democrática”.
“Naturalmente nós vemo-las sempre como construtivas e numa lógica de procurar fazer melhor. É isso que tentamos fazer todos os dias”, umas vezes com mais sucesso e outras com menos, admitiu a responsável do Governo.
Jamila Madeira sinalizou ainda “a cooperação com todas as autoridades”, sejam elas locais, de Proteção Civil ou profissionais de saúde.
Quanto às férias desses mesmos profissionais de saúde naquela que é uma fase delicada da pandemia em Portugal, a secretária de Estado garantiu que “a questão das férias é vista pelo Ministério da Saúde como essencial”.
“O direito ao descanso é algo absolutamente essencial. Mas nós estamos no meio de uma pandemia e por isso temos de conseguir conciliar este direito ao descanso com a operacionalização das soluções de resposta a esta pandemia”, considerou.
15h52 – Surtos em lares continuam a ser “monitorizados”
Graça Freitas garantiu, na conferência de imprensa da DGS, que as autoridades de saúde continuam a “monitorizar o aparecimento dos surtos em lares”, relembrando os mais recentes na região de Lisboa e Vale do Tejo e em Reguengos de Monsaraz.
“As situações estão controladas”, declarou a diretora-geral da Saúde, lamentando, no entanto, as mortes confirmadas em alguns lares em todo o país devido à Covid-19.
“Há surtos que estão ativos”, afirmou Graça Freitas referindo-se principalmente aos da região de Lisboa. Mas também “há surtos que felizmente estão encerrados e é esse o trabalho que estamos a fazer para não continuar a dar o acumulado do total de surtos”. “Aqueles que acabaram, acabaram”.
Contudo, Graça Freitas lembra que há ainda situações em que têm aparecido “surtos completamente novos” e noutras em que “se encontra uma segunda vaga” de surtos na mesma instituição.
Ou seja, são contabilizados os “surtos ativos” separando-os dos que “já não estão ativos”. Os surtos ativos são situações que têm ainda “casos a ser investigados, com testes a serem feitos”.
Graça Freitas garantiu, na conferência de imprensa da DGS, que as autoridades de saúde continuam a “monitorizar o aparecimento dos surtos em lares”, relembrando os mais recentes na região de Lisboa e Vale do Tejo e em Reguengos de Monsaraz.
“As situações estão controladas”, declarou a diretora-geral da Saúde, lamentando, no entanto, as mortes confirmadas em alguns lares em todo o país devido à Covid-19.
“Há surtos que estão ativos”, afirmou Graça Freitas referindo-se principalmente aos da região de Lisboa. Mas também “há surtos que felizmente estão encerrados e é esse o trabalho que estamos a fazer para não continuar a dar o acumulado do total de surtos”. “Aqueles que acabaram, acabaram”.
Contudo, Graça Freitas lembra que há ainda situações em que têm aparecido “surtos completamente novos” e noutras em que “se encontra uma segunda vaga” de surtos na mesma instituição.
Ou seja, são contabilizados os “surtos ativos” separando-os dos que “já não estão ativos”. Os surtos ativos são situações que têm ainda “casos a ser investigados, com testes a serem feitos”.
15h50 – Infarmed pediu informação sobre stock de Remdesivir
A secretária de Estado Adjunta e da Saúde avançou que o Infarmed pediu informação sobre o stock do antiviral Remdesivir, depois de noticiado que os Estados Unidos tinham adquirido a maioria das reservas desse medicamento.
Esclarecendo que o antiviral está “disponível desde o primeiro dia da pandemia em Portugal”, Jamila Madeira explicou que todos os médicos que consideraram que, para os doentes tratados em Portugal, seria útil a utilização do Remdesivir, este medicamento foi disponibilizado.
“Não temos nenhum sinal de que uma intervenção do género que a dos EUA” levaram a cabo pudesse ser positiva, acrescentou.
Por segurança, o Infarmed pediu informação sobre o stock para garantir que este continua disponível, estando ainda a aguardar uma resposta por parte da empresa responsável.
A secretária de Estado Adjunta e da Saúde avançou que o Infarmed pediu informação sobre o stock do antiviral Remdesivir, depois de noticiado que os Estados Unidos tinham adquirido a maioria das reservas desse medicamento.
Esclarecendo que o antiviral está “disponível desde o primeiro dia da pandemia em Portugal”, Jamila Madeira explicou que todos os médicos que consideraram que, para os doentes tratados em Portugal, seria útil a utilização do Remdesivir, este medicamento foi disponibilizado.
“Não temos nenhum sinal de que uma intervenção do género que a dos EUA” levaram a cabo pudesse ser positiva, acrescentou.
Por segurança, o Infarmed pediu informação sobre o stock para garantir que este continua disponível, estando ainda a aguardar uma resposta por parte da empresa responsável.
15h49 – Governo admite dificuldades no rastreamento de alguns contactos
Na conferência de imprensa desta quarta-feira, a secretária de Estado Adjunta e da Saúde admitiu que existem dificuldades na localização de alguns dos contactos próximos de doentes com Covid-19.
“Existe um empenho muito claro de estabelecer, desde a primeira hora, com as autoridades de saúde, todos os esforços” para que sejam rastreados os contactos próximos dos casos ativos, começou por garantir Jamila Madeira.
“Nesse contexto há dificuldades”, admitiu, explicando que estas se devem a “moradas falsas, alterações de morada, dificuldades de contacto”. Quando tal acontece, são encontrados “outros caminhos para identificar e localizar essas pessoas”, mas “não com a celeridade desejada”, afirmou a responsável.
Na conferência de imprensa desta quarta-feira, a secretária de Estado Adjunta e da Saúde admitiu que existem dificuldades na localização de alguns dos contactos próximos de doentes com Covid-19.
“Existe um empenho muito claro de estabelecer, desde a primeira hora, com as autoridades de saúde, todos os esforços” para que sejam rastreados os contactos próximos dos casos ativos, começou por garantir Jamila Madeira.
“Nesse contexto há dificuldades”, admitiu, explicando que estas se devem a “moradas falsas, alterações de morada, dificuldades de contacto”. Quando tal acontece, são encontrados “outros caminhos para identificar e localizar essas pessoas”, mas “não com a celeridade desejada”, afirmou a responsável.
15h44 - Portugal com mais três mortos, 313 casos confirmados e 293 recuperados
Desde o início da pandemia houve 1.579 óbitos, 42.454 casos confirmados e 27.798 casos recuperados. Dos 293 novos casos, 70 por cento foram registados em Lisboa e Vale do Tejo.
A secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Jamila Madeira, destacou que, dos casos ativos, há 96,2 por cento dos doentes em domicílio, 3,2 por cento em enfermaria e 0,6 por cento em cuidados intensivos.
A taxa de letalidade global é de 3,7 por cento e de 16,3 por cento em doentes com mais de 70 anos.
Jamila Madeira destacou o reforço de meios que tem sido feito na região de Lisboa e Vale do Tejo e ainda a capacidade de funcionamento em rede nas unidades de saúde mais afetadas.
"É preciso que ninguém baixe a guarda e todos cumpram as regras sanitárias", sublinhou a governante.
A secretária de Estado lembrou os desafios ultrapassados pelo SNS desde o início da pandemia, desde logo a linha SNS24, que deu resposta a mais de um milhão de chamadas nos últimos meses.
A pandemia de covid-19 já matou 511.312 pessoas e infetou mais de 10,5 milhões em todo o mundo desde dezembro. De acordo com o balanço da agência France Presse, houve 10.509.550 casos de infeção oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios nos últimos meses.
15h29 - Novo caso nos Açores é uma criança de dez anos
Os Açores diagnosticaram, nas últimas 24 horas, um caso positivo de covid-19 em São Miguel, uma criança de 10 anos, não residente no arquipélago, que desembarcou na região proveniente do continente.
No seu comunicado diário, a Autoridade de Saúde Regional informa que a criança chegou aos Açores no dia 27 de junho.
A criança, segundo a Autoridade de Saúde dos Açores, "é filho do mais recente caso positivo registado na região e com o qual coabita", "apresenta situação clínica estável e está a cumprir "isolamento profilático, desde a chegada à região, no local onde se encontra alojado".
15h08 - Aprovado apoio para trabalhadores sem proteção social
Os deputados aprovaram esta quarta-feira uma proposta do PS que prevê a atribuição de um apoio extraordinário, a pagar entre julho e dezembro, a trabalhadores sem proteção social e sem acesso aos mecanismos de proteção criados no âmbito da Covid-19.
A prestação terá um valor equivalente a um IAS (Indexante de Apoio Social), ou seja, 438,81 euros, e visa apoiar os trabalhadores que estejam em "situação de cessação de atividade como trabalhadores por conta de outrem ou como trabalhador independente, paragem, redução ou suspensão da atividade laboral ou quebra de, pelo menos, 40% dos serviços habitualmente prestados".
Como contrapartida, a medida prevê que o beneficiário deste novo apoio terá de integrar o sistema de segurança social "pelo menos" por um período de 30 meses findo o prazo da concessão da prestação social - medida que tem como o objetivo "integrar" um conjunto de cidadãos com um trabalho caracterizado pela informalidade.
Como contrapartida, a medida prevê que o beneficiário deste novo apoio terá de integrar o sistema de segurança social "pelo menos" por um período de 30 meses findo o prazo da concessão da prestação social - medida que tem como o objetivo "integrar" um conjunto de cidadãos com um trabalho caracterizado pela informalidade.
14h36 - Medina esclarece que más chefias são as autoridades de saúde regionais
As "más chefias" elencadas pelo presidente da Câmara de Lisboa não são a Direção Geral de Saúde nem o Ministério tutelado por Marta Temido. Fernando Medina esclarece em entrevista ao podcast do partido socialista "política com palavra" que as "más chefias" são as autoridades de saúde regionais. O autarca de lisboa refere que apesar dos milhares de testes que foram feitos, falhou o controlo nos vários surtos detetados na região de Lisboa e Vale do Tejo.
14h08 - Autoridades detiveram 36 pessoas durante os três meses de fecho das fronteiras
De acordo com o Ministério da Administração Interna, foram detidas 36 pessoas e 6.790 foram impedidas de entrar em Portugal nos três meses em que as fronteiras com Espanha estiveram encerradas.
Segundo o MAI, o SEF controlou um total de 882.958 pessoas nas fronteiras com Espanha, 6.790 dos quais foram impedidos de entrar no país e 36 foram detidos.
De acordo com o MAI, os Pontos de Passagem Autorizados onde mais pessoas foram controladas foi o de Valença, no distrito de Viana do Castelo, com um total de 339.634, seguido de Caia, Elvas (136.047), Vilar Formoso, Guarda (111.363) e Vila Verde da Raia, Chaves (106.918).
Seguiram-se os pontos de Castro Marim, Faro (66.507), Vila Verde de Ficalho, Beja (34.247), Quintanilha, Bragança (34.225), Termas de Monfortinho, Castelo Branco (18.401), Marvão, Portalegre (9.363).
Seguiram-se os pontos de Castro Marim, Faro (66.507), Vila Verde de Ficalho, Beja (34.247), Quintanilha, Bragança (34.225), Termas de Monfortinho, Castelo Branco (18.401), Marvão, Portalegre (9.363).
Este controlo de fronteiras foi feito essencialmente com o objetivo de impedir as deslocações turísticas e de lazer entre os dois países, sendo apenas permitida circulação de transportes de mercadorias, de trabalhadores transfronteiriços, trabalhadores sazonais, veículos de emergência e socorro e de serviço de urgência.
13h58 - Funcionária de lar é sexta vítima em Reguengos de Monsaraz
Uma funcionária do lar de Reguengos de Monsaraz onde surgiu um foco de Covid-19 morreu hoje no hospital de Évora, onde estava internada. A mulher tinha cerca de 40 anos morreu esta quarta-feira ao início da manhã na unidade de cuidados intensivos Covid-19 do Hospital Espírito Santo de Évora.
É a sexta vítima mortal na sequência do foco no lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva e a primeira vítima entre os funcionários da instituição que testaram positivo.
13h38 - Aeroportos portugueses registam maior movimento
A reabertura do espaço aéreo aos países da União Europeia, do espaço Shengen e também ao Reino Unido faz esta quarta-feira aterrar mais de 180 voos em território português.
Os passageiros dividem-se entre a sensação de confiança e alguma incerteza perante as medidas de segurança.
Os passageiros dividem-se entre a sensação de confiança e alguma incerteza perante as medidas de segurança.
13h11 - Parlamento aprova prémio aos profissionais do SNS
Os deputados aprovaram hoje por unanimidade uma proposta do PSD que atribui um prémio de desempenho equivalente a 50% da remuneração aos trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e majoração das férias.
"Durante o ano de 2020, o Governo atribui a todos os profissionais do SNS que, na vigência do estado de emergência e suas renovações, exercessem funções em regime de trabalho subordinado no SNS e tenham praticado, nesse período, de forma continuada e relevante, atos diretamente relacionados com a pessoa de suspeitos e de doentes infetados por covid-19, um prémio de desempenho, pago uma única vez, correspondente ao valor equivalente a 50% da remuneração base mensal do trabalhador ao qual seja atribuído", determina a proposta.
Foi, além disso aprovada uma majoração dos dias de férias para estes profissionais.
Ambas as propostas foram aprovadas sem votos contra ou abstenções.
Ambas as propostas foram aprovadas sem votos contra ou abstenções.
12h48 - "Se tivesse que apostar, diria que hoje será o dia da solução para a TAP"
O primeiro-ministro afirma que esta quarta-feira ou, no limite, nos próximos dias, será o dia de ser conhecida uma solução final para a TAP.
Uma solução que António Costa diz esperar que seja “negociada e por acordo com sócios privados e não um ato de imposição do Estado”.
No entanto, avisa, isso será feito caso seja necessário.
Uma solução que António Costa diz esperar que seja “negociada e por acordo com sócios privados e não um ato de imposição do Estado”.
No entanto, avisa, isso será feito caso seja necessário.
11h41 - Ministra nega rutura em unidades hospitalares de Lisboa
Na mesma audição no Parlamento, a ministra da Saúde negou que a capacidade de internamento para doentes com Covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo esteja em rutura.
De acordo com a ministra, na terça-feira, das 491 camas ocupadas no país com doentes com Covid-19, 362 (ou seja 74%) eram em LVT e, das 73 camas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) ocupadas, 68 (ou seja 93%) eram em LVT.
A ministra sublinhou ainda que em LVT existiam 362 utentes em enfermarias Covid-19, mas a região tem 6.101 camas.
A ministra sublinhou ainda que em LVT existiam 362 utentes em enfermarias Covid-19, mas a região tem 6.101 camas.
Quanto às camas em UCI, Marta Temido destacou que há 68 camas ocupadas, sendo que, em LVT, existe um total de 271 camas disponíveis em UCI polivalentes de adultos, das quais 95 "estão apenas afetas à Covid-19".
Marta Temido destacou ainda "a capacidade de o sistema funcionar em rede" com outras unidades hospitalares da região.
11h24 - Transportes públicos não estão associados a novos casos, garante a ministra
A ministra da Saúde afirmou esta quarta-feira que os transportes públicos não estão associados a nenhum dos novos casos de infeção na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT).
"Os transportes públicos não estão associados a nenhum dos novos casos de infeção", afirmou Marta Temido na comissão parlamentar da Saúde, onde está hoje a ser ouvida.
"Os transportes públicos não estão associados a nenhum dos novos casos de infeção", afirmou Marta Temido na comissão parlamentar da Saúde, onde está hoje a ser ouvida.
11h12 - Costa apela ao cumprimento das normas para evitar novo encerramento de fronteiras
Em entrevista à Rádio Nacional de Espanha, o primeiro-ministro português, António Costa, apelou ao cumprimento "com muito rigor" de todas as normas de segurança e saúde contra a Covid-19 para evitar a possibilidade de as fronteiras entre Portugal e Espanha voltarem a fechar.
"A última coisa que podemos pensar é termos de voltar de novo ao fecho da fronteira e da atividade económica. Temos de tentar evitá-lo e cumprir com muito rigor todas as normas de segurança e saúde", disse o primeiro-ministro.
10h55 - Surtos localizados em Espanha
Em Espanha, a chamada nova normalidade está a ser marcada pelo uso de máscaras e por cuidados acrescidos, mas também pelo aparecimento de novos focos de infeção.
Apesar de estarem todos sob controlo pelas autoridades de saúde, os mais de 50 surtos localizados continuam a preocupar o país, que se encontra na última fase de desconfinamento.
10h04 - Cerimónia de reabertura de fronteiras
10h00 - Menos 902 mil consultas hospitalares e 85 mil cirurgias
A ministra da Saúde está a ser ouvida esta quarta-feira na Assembleia da República, numa audição da Comissão Parlamentar de Saúde. Marta Temido revelou que os hospitais fizeram menos 902 mil consultas e menos 85 mil cirurgias até maio, por comparação ao mesmo período no ano de 2019.
Das 902 mil consultas, 371 mil eram primeiras consultas. A governante sublinhou a necessidade de recuperar a atividade assistencial suspensa pela pandemia de Covid-19.
9h49 - Alergias com sintomas semelhantes
Os sintomas da Covid-19 e das alergias podem ser semelhantes. Em caso de infeção pelo novo coronavírus, a terapia de um doente alérgico tem que mudar.
O médico alergologista Mário Morais de Almeida esclareceu na RTP alguns dos pontos comuns entre a Covid-19 e as alergias respiratórias e como despistar os sintomas.
O médico alergologista Mário Morais de Almeida esclareceu na RTP alguns dos pontos comuns entre a Covid-19 e as alergias respiratórias e como despistar os sintomas.
9h22 - Testar assintomáticos
O pneumologista Filipe Froes diz que o caminho no combate ao novo coronavírus tem de passar por testar, identificar e encontrar todos os infetados.
Este especialista acrescenta que as decisões têm de ser tomadas com a informação disponível em cada momento.
9h14 - Quase 1.200 mortos e mais de 42 mil novos infetados nos EUA
Os Estados Unidos registaram 1.199 mortos e 42.528 infetados por Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins.
O país soma 127.322 óbitos e 2.629.372 casos desde o início da pandemia, segundo o balanço realizado à 1h00 desta quarta-feira em Lisboa.
A média de novos casos diários nos Estados Unidos está desde a semana passada acima dos 40 mil, muito por causa da propagação do novo coronavírus nos Estados do sul e oeste, como Florida, Texas, Califórnia e Arizona.
8h39 - Infetados incontactáveis
A cada dia há uma centena de infetados com o coronavírus que as autoridades de saúde não conseguem contactar. A notícia é avançada esta quarta-feira pelo Público.
8h32 - Quais são as regras a partir de hoje?
Portugal entrou à meia-noite numa nova fase no controlo da pandemia, a diferentes velocidades. O país fica dividido em três.
As medidas mais apertadas são aplicadas em 19 freguesias da zona de Lisboa ,que vão continuar em estado de calamidade.
As autoridades deixam também de ter uma função pedagógica e passam a autuar quem quebrar as regras com multas que podem ir até aos 500 euros. Estas medidas vão durar pelo menos quinze dias.
As autoridades deixam também de ter uma função pedagógica e passam a autuar quem quebrar as regras com multas que podem ir até aos 500 euros. Estas medidas vão durar pelo menos quinze dias.
8h14 - Mais 466 casos e 12 mortos na Alemanha
O número de casos confirmados no país desde o início da pandemia é agora de 194.725. Quando ao número de óbitos, já morreram 8.985 pesssoas na Alemanha.
7h50 - António Costa assinala no Twitter a reabertura de fronteiras com Espanha
"Hoje assinalamos ao mais alto nível a normalização do trânsito terrestre da fronteira entre Portugal e Espanha. É um reencontro entre vizinhos, que são irmãos e amigos. Desta fronteira aberta depende a nossa prosperidade partilhada e um destino comum no projeto europeu", escreve o primeiro-ministro na rede social.
Ainda segundo António Costa, a pandemia da Covid-19 "ofereceu-nos uma visão de um passado ao qual não queremos voltar: um continente de fronteiras encerradas".
Hoje assinalamos ao mais alto nível a normalização do trânsito terrestre da #fronteira entre #Portugal e #Espanha. É um reencontro entre vizinhos, que são irmãos e amigos. Desta fronteira aberta depende a nossa prosperidade partilhada e um destino comum no projeto europeu.
— António Costa (@antoniocostapm) July 1, 2020
"A liberdade de circulação consolidou-se no espírito dos cidadãos europeus como um dos princípios fundamentais da ideia de Europa", prossegue.
Para concluir: "Espanha e Portugal devem ser atores de primeira linha na construção de uma #Europa cujo modelo económico e social reforce a convergência e que, mais do que esperanças, dê certezas a todos. Teremos mais peso se travarmos esse combate lado a lado, Portugal e Espanha".
7h46 - Acesso de imigrantes a direitos "é importante para lá da pandemia"
O acesso por parte de todos os imigrantes, incluindo aqueles por regularizar, a direitos básicos, nomeadamente à saúde e às prestações sociais, "é importante para lá da pandemia" da Covid-19, frisa a alta-comissária para as Migrações.
No final de março, o Governo publicou um despacho informando que todos os cidadãos estrangeiros com processos pendentes no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) à data de 18 de março, quando foi declarado o estado de emergência, passariam a ter acesso às prestações sociais e aos serviços de saúde nas mesmas condições dos cidadãos nacionais.
"Criar essa possibilidade foi excecional e um sinal de que existe essa vontade política, que é muito importante, de dar a todos a possibilidade de existirem de forma plena, numa sociedade, com acesso a direitos", considera, na primeira entrevista desde que assumiu funções, em março, a alta-comissária para as Migrações, Sónia Pereira, acrescentando ao lote dos direitos básicos a educação e a habitação.
Ouvida pela Lusa na sede do Alto Comissariado para as Migrações, em Lisboa, Sónia Pereira sublinhou que não lhe compete "dar a garantia" de que o mecanismo criado pelo Governo sobreviverá à pandemia, mas não esconde que "é importante que haja acesso a direitos básicos para lá da pandemia".
Assinalando que "há coisas positivas que se instalam em momentos de crise" e que "pode ser que algumas delas possam perdurar", a alta-comissária sublinha que "tudo também depende dos contextos que viermos a enfrentar no futuro, as decisões que possam vir a ser tomadas provavelmente não vão estar desligadas do contexto, quer económico, quer das necessidades sociais e de saúde".
7h36 - China regista três novos casos em Pequim nas últimas 24 horas
A China diagnosticou três novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, todos em Pequim e com origem em contágio local, revelaram as autoridades do país asiático.
Pequim detetou um surto do vírus no início do mês passado, num mercado abastecedor da cidade, somando até à data 328 infetados.
Os três casos agora anunciados representam uma queda no número de novas infeções, que nos dois dias anteriores acenderam, respetivamente, a 19 e a 12.
O número de casos ativos fixou-se em 421, entre os quais sete em estado grave. A Comissão de Saúde da China não relatou novas mortes em todo o país.
Segundo os dados oficiais, desde o início da pandemia, a China registou 83.534 infetados e 4634 mortos devido à Covid-19.
6h40 - Ponto de situação
Começa esta quarta-feira o desconfinamento do país a três velocidades. Estão vigor desde a meia-noite os modos distintos.
Portugal continental está agora em situação de alerta, a menos gravosa; a Área Metropolitana de Lisboa está em situação de contingência, ou seja, intermédia; dezanove freguesias dos concelhos de Lisboa, Loures, Odivelas, Sintra e Amadora mantêm a situação de calamidade, a mais grave.As medidas do estado de calamidade aplicam-se apenas às 19 freguesias dos concelhos de Amadora, Odivelas, Sintra, Loures e Lisboa.
Para as 19 freguesias em estado de calamidade aplica-se o dever cívico de recolhimento domiciliário. As pessoas só devem sair de casa para ir trabalhar, ao supermercado e a farmácias.
Ficam proíbidas as feiras e mercados e os ajuntamentos são limitados a cinco pessoas.
Vai ser reforçada a vigilância dos confinamentos obrigatórios.
Já o estado de contingência na Área Metropolitana de Lisboa significa que os super e hipermercados voltam a encerrar às 22h00. As demais lojas fecham às 20h00, com exceção dos restaurantes e serviços de entrega ao domicílio. Exceção também para os postos de abastecimento de combustível, as clínicas e consultórios, as farmácias e os equipamentos desportivos.
Mantém-se ainda a proibição de venda de álcool nas estações de serviço e os ajuntamentos estão limitados a dez pessoas.
Multas para quem prevaricar
Para pessoas singulares, a multa será entre os 100 e os 500 euros. No caso das empresas será entre mil e cinco mil euros.
As coimas podem ser aplicadas a quem não utilizar máscara nos locais obrigatórios e quem não mantiver o distanciamento social ou não respeitar o límite máximo para ajuntamentos.
As forças de segurança passam a ter maior capacidade de intervenção e estão autorizadas a autuar.
Reabertas as fronteiras com Espanha
Erguem-se esta quarta-feira todas as barreiras em todos os pontos de passagem. Os automobilistas já podem passar para os dois lados.
As fronteiras entre Portugal e Espanha foram encerradas há três meses e meio por causa da pandemia. A reabertura oficial é assinalada com cerimónias, ao mais alto nível, na fronteira entre entre Elvas e Badajoz.
A cerimónia acontece esta manhã e vai juntar o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o Rei de Espanha, Felipe VI, e ainda os chefes dos governos dos dois países, António Costa e Pedro Sánchez.
Tráfego aéreo
O Governo decidiu prolongar medidas restritivas do tráfego aéreo de e para Portugal. Mas há exceções.
Até 15 de julho, está autorizado o tráfego aéreo com destino e origem em Portugal de todos os voos de e para os países que integram a União Europeia, do Reino Unido e dos países associados ao Espaço Schengen, que inclui o Liechtenstein, a Noruega, a Islândia e a Suíça.
Há ainda países "com uma avaliação positiva" para onde os voos estão autorizados, mas ficam dependentes de uma "confirmação de reciprocidade". Na lista de países sujeitos a esta condição encontram-se a Argélia, o Canadá, a Coreia do Sul, Marrocos, Tunísia e China.
Para os países que não integram a União Europeia ou o Espaço Schengen também há exceções, sobretudo para "para viagens essenciais". Este critério aplica-se aos países de expressão oficial portuguesa, sendo que do Brasil apenas serão admitidos os voos provenientes de e para São Paulo e de e para o Rio de Janeiro.O mesmo critério das "viagens essenciais" aplica-se aos voos com origem nos Estados Unidos.
Há ainda uma regra que tem de ser cumprida: os passageiros dos voos provenientes dos países de língua oficial portuguesa e dos EUA têm de apresentar, no momento da partida, um comprovativo de teste à Covid-19, com resultado negativo, realizado nas últimas 72 horas antes do embarque, sob pena de lhes ser recusada a entrada em território nacional.
O quadro em Portugal
De acordo com os dados do último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, conhecido na tarde de terça-feira, o número de novos infetados em Portugal desceu para o valor mais baixo desde 14 de junho.
Há mais 229 casos para um total de 42.141. Morreram mais oito pessoas, para um total de 1576 óbitos.
Estão internados 491 doentes, dos quais 73 em unidades de cuidados intensivos.
Já recuperaram da Covid-19, a doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, 27.505 pessoas.
O quadro internacional
A pandemia do novo coronavirus já provocou quase 507 mil mortos e infetou mais de 10,37 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.
Os Estados Unidos são o país com mais mortes (126.512) e mais casos de infeção (mais de 2,61 milhões).
Seguem-se Brasil (59.594 mortes, mais de 1,40 milhões de casos), Reino Unido (43.730 mortos, mais de 312.500 casos), Itália (34.767 mortos e mais de 240 mil casos), França (29.843 mortos, mais de 201 mil casos) e Espanha (28.355 mortos, mais de 249 mil casos).
A Rússia, com 9306 mortos, é o terceiro país do mundo em número de infetados, depois de América e Brasil, com mais de 646 mil, seguindo-se a Índia, com mais de 566 mil casos e 16.893 mortos.