O Governo decidiu esta segunda-feira dar um passo atrás no desconfinamento na região de Lisboa e Vale do Tejo. O estado de calamidade vai manter-se nas freguesias mais afetadas desta região e haverá novas regras a cumprir a partir da meia-noite. Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a progressão do SARS-CoV-2 à escala internacional.
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O Ministério da Saúde brasileiro explicou que 267 dos 654 óbitos ocorreram nos últimos três dias, mas foram incluídos nos dados de hoje.
No Brasil, 571.649 pacientes infetados pelo novo coronavírus já recuperaram e 483.550 doentes continuam sob acompanhamento.
O executivo brasileiro informou ainda que a letalidade da covid-19 no Brasil, segundo país do mundo com mais mortes e também com mais casos confirmados, está hoje nos 4,6%.
O país tem uma incidência de 24,4 mortes e 526,5 casos da doença por cada 100 mil habitantes, numa nação com uma população estimada de 210 milhões de pessoas.
Em causa estão os ajuntamentos com mais de dez pessoas ou o consumo de bebidas alcoólicas na via pública, fora das esplanadas ou a venda dessas bebidas em estações de serviço ou postos de combustíveis.
O mesmo crime será aplicado aos proprietários dos estabelecimentos que não encerrarem até às 20 horas.
Também haverá aplicação de multas, mas os valores só serão definidos pelo governo na próxima quinta-feira. As medidas entram em vigor a partir da meia-noite desta terça-feira.
"Todos os restantes casos mantêm-se em isolamento domiciliário", acrescenta.
Nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores não foram reportados novos casos.
“Temos testado mais na região de Lisboa e Vale do Tejo por razões óbvias. Cerca de 40 por cento dos testes têm sido feitos nesta região”, revelou o secretário de Estado da Saúde.
“Continuamos a fazer este esforço de testagem e, portanto, é natural que, ao testarmos mais, também encontremos mais casos”, explicou Lacerda Sales.
“Mas isso é um elemento de confiança relativamente à nossa capacidade de testagem”, sublinhou Lacerda Sales, garantindo que “podemos estar tranquilos em relação a essa matéria porque, de facto, temos reserva estratégica de testes e capacidade de testagem”.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, os hospitais mais pressionados da região de Lisboa e Vale do Tejo relativamente a internamentos por Covid-19 são o Hospital Fernando Fonseca, com 93 por cento de ocupação, o Beatriz Ângelo, com ocupação a 100 por cento e o de Setúbal com 86 por cento.
Por sua vez, os hospitais menos pressionados serão o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, com 57 por cento de ocupação, Médio Tejo com 26 por cento e Lisboa Norte com 75 a 80 por cento de ocupação.
Ainda em relação às unidades de cuidados intensivos, o secretário de Estado da Saúde adiantou que, em 531 camas disponíveis, estão ocupadas 332 e 199 vagas.
A taxa de ocupação a nível nacional é de 63 por cento, “ligeiramente superior àquela que é, neste momento, a taxa de Lisboa ou Vale do Tejo (59 por cento).
“Destes 63 por cento, a taxa de ocupação por Covid-19 é de 21 por cento, muito semelhante à taxa de Lisboa e Vale do Tejo”, acrescentou Lacerda Sales.
Questionado sobre o aumento do número de jovens infetados e a percentagem de internados, Lacerda Sales disse não saber números exatos, mas garantiu que “os serviços de saúde de Lisboa e Vale do Tejo não estão sob uma grande pressão”.
As unidades de cuidados intensivos desta região têm uma taxa de ocupação de 59 por cento. Das 218 camas, estão ocupadas 129 e livres 89, adiantou o secretário de Estado da Saúde.
“O conjunto de camas livres na área metropolitana de Lisboa afeta está um pouco abaixo de 50 por cento. Isto significa que não existe uma pressão excessiva sobre os serviços de saúde, o que nos dá um espaço de conforto para uma eventual maior pressão”, concluiu Lacerda Sales.
Os Açores não registaram nas últimas 24 horas novos casos positivos de covid-19, mantendo atualmente um caso positivo ativo de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, adiantou hoje a Autoridade de Saúde Regional.
Os testes à covid-19 aos utentes do Lar da Santa Casa da Misericórdia do Fundão deram todos negativos, mas uma das funcionárias entretanto testada deu positivo, anunciou o provedor da instituição, Jorge Gaspar.
O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa identificou mais quatro pessoas diagnosticadas com a covid-19, três das quais doentes que estiveram ali internados e foram agora testados nos hospitais das suas áreas de residência. Em comunicado, o IPO informou que já foram identificados 34 casos de infeção no Serviço de Hematologia, mais quatro em relação aos últimos dados, avançados na sexta-feira.
Entre os quatro novos casos, três foram testados em outros hospitais - em Faro, Évora e Covilhã - depois de terem estado internados no IPO de Lisboa e um foi testado no instituto, tratando-se todos de utentes.
O IPO Lisboa adianta ainda que entre os 18 doentes testados e diagnosticados no IPO, sete estão a recuperar em casa e 11 estão internados em outros hospitais: três no Curry Cabral, cinco em Santa Maria, um em Setúbal e dois no Hospital Amadora Sintra.
O doente que na semana passada estava internado nos cuidados intensivos já está em enfermaria.
Entre os profissionais, não foram registados novos casos, mantendo-se os 13 identificados até sexta-feira.
Desde o início da pandemia, já foram confirmados 92 casos no IPO Lisboa, 42 dos quais profissionais, 35 doentes e 15 prestadores externos.
Em Faro, os testes à covid-19 a funcionárias e professores da Escola Secundária Pinheiro e Rosa deram todos negativos. A escola foi encerrada, as aulas presenciais terminaram, depois de três funcionárias estarem infetadas. Os alunos dos 11.º e 12.º anos regressaram a casa uma semana mais cedo.
Em comparação com os dados de domingo, hoje constatou-se um aumento de óbitos de 0,3%. Já os casos de infeção subiram 0,7%.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se tem registado o maior número de surtos, a pandemia de covid-19 atingiu os 16.926 casos confirmados, mais 164 do que no domingo, o que corresponde a 63% dos novos contágios.
Os presidentes das câmaras de Lisboa, Sintra, Amadora, Odivelas e Loures foram chamados a São Bento para debater soluções para a zona do país com mais dificuldades, em travar a pandemia. Na reunião participam também a ministra da Saúde e o ministro da Administração Interna. Em cima da mesa está a possibilidade de impor mais restrições nestes concelhos.
Com os casos a aumentar na área de Lisboa e Vale do Tejo, há quem peça uma cerca sanitária. O presidente da Câmara de Ovar, Salvador Malheiro, já veio dizer que a região está a colocar todo o país em risco e questiona a coragem política nesta situação.
Os cinco concelhos da região de Lisboa mais atingidos pela covid-19 concentraram metade dos novos casos de contágio verificados em Portugal nas últimas duas semanas, registando um aumento de 2.230 infeções.
Tendo por base os boletins divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS) entre 7 e 21 de junho, os concelhos de Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Sintra acumularam 50,2% do total de novos casos neste período em Portugal - 4.440.
Sintra, com 695 novas infeções, era o concelho mais afetado, seguido de Lisboa, com 521, Loures, com 414, Amadora, com 397, e Odivelas, com 203.
Os números nestes cinco concelhos, que reúnem aproximadamente 1,4 milhões de habitantes, correspondem a um rácio de 154 novos casos por 100 mil habitantes, um valor três vezes e meia superior ao verificado em todo o país, que foi de 43,3.
A Amadora é, neste indicador, o concelho mais atingido, com 219 novas infeções por 100 mil habitantes nas duas últimas semanas, à frente de Loures, com 196, Sintra, com 179, Odivelas, com 128, e Lisboa, com 103.
A capital é a que apresenta o registo mais perto da média da Área Metropolitana de Lisboa, que somou 3.055 novos casos no período analisado (68,8% do total), o que corresponde a cerca de 107 por cada 100 mil habitantes, numa região com uma população que ronda os 2,8 milhões.
Com 83,1% dos novos contágios registados entre 7 e 21 de junho, ou seja, 3.689, a região de Lisboa e Vale do Tejo apresenta um rácio de 101 novos casos por 100 mil habitantes, numa população de 3,6 milhões, aproximadamente.
Lisboa e Vale do Tejo, com 16.762 infetados até dia 21, segue em contraciclo com a Região Norte, que continua a ter o maior número de casos desde o início da epidemia (17.249 a 21 de junho), mas somou apenas 340 novas infeções com o novo coronavírus nas duas últimas semanas. O Centro, com 3.991 infetados, acumulou 168 neste período.
Nos cinco concelhos mais atingidos no Norte, apenas Vila Nova de Gaia registou novos casos (19), chegando aos 1.611, enquanto no Porto (1.414), Braga (1.256), Matosinhos (1.292) e Gondomar (1.093) não houve alterações.
A sul, o Algarve teve um crescimento de casos a rondar os 33% neste período, passando de 389 para 521, dos quais 126 só nos últimos sete dias - 28,7 por 100 mil habitantes, acima da média nacional de 23,8. A maioria destes contágios está relacionada com uma festa que reuniu dezenas de pessoas num clube em Odiáxere, no concelho de Lagos.
O Alentejo, a região menos atingida pelo novo coronavírus, acumulou 106 novas infeções neste período - 92 na última semana -, o que corresponde a um crescimento de 40%, para 374.
Portugal contabilizava no domingo 1.530 mortos associados à covid-19 em 39.133 casos confirmados de infeção, segundo o boletim da DGS.
Os consumidores têm de enviar uma declaração sob compromisso de honra que ateste quebra de rendimentos do agregado familiar igual ou superior a 20% aos fornecedores para evitarem o corte de água, luz, gás e comunicações, segundo diploma hoje publicado.
Para efetivar a não suspensão do fornecimento daqueles serviços essenciais, o diploma exige o envio aos fornecedores de uma "declaração sob compromisso de honra que ateste quebra de rendimentos do agregado familiar igual ou superior a 20%", mas ressalva que posteriormente podem ainda ser solicitados documentos que comprovem esses factos.
A demonstração da quebra de rendimentos para a não suspensão do fornecimento de água, eletricidade, gás natural e comunicações eletrónicas foi hoje publicada em Diário da República e entra em vigor na terça-feira, produzindo efeitos até 30 de setembro.
Dezenas de organizações, incluindo a Amnistia Internacional e a Oxfam, pedem aos governos da África Oriental que reabram as fronteiras aos requerentes de asilo, alegando que o fecho, devido à covid-19, "viola o direito internacional dos refugiados".
Numa declaração conjunta, as organizações apelaram aos países da região para que implementem "medidas que permitam gerir a atual emergência sanitária e, simultaneamente, que os requerentes de asilo possam procurar proteção".
O Corno de África e a África Central e Oriental acolhem atualmente cerca de 4,6 milhões de refugiados e requerentes de asilo numa região com uma "longa história" de acolhimento e de garantia da sua proteção.
Antes da pandemia, os países recebiam continuamente pessoas que procuravam segurança e proteção contra a violência e os conflitos, a perseguição política ou outras ameaças.
A pandemia já causou a morte a pelo menos 468.518 pessoas e infetou quase nove milhões em todo o mundo desde dezembro. De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias AFP até às 12:00 de Lisboa, há também mais de 8.979.750 infetados em 196 países e territórios. Pelo menos 4.200.700 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 119.977 e 2.280.969 casos, respetivamente. Pelo menos 617.460 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 50.617 mortes em 1.085.038 casos, Reino Unido com 42.632 mortes (304.331 casos), Itália com 34.634 mortes (238.499 casos) e França com 29.640 mortos (196.878 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 83.378 casos (26 novos entre domingo e hoje), incluindo 4.634 mortes (nenhuma nova) e 78.413 curados.
A Europa totalizou 192.860 mortes para 2.532.159 casos, Estados Unidos e Canadá 128.448 mortes (2.382.255 casos), América Latina e Caraíbas 95.912 mortes (2.058.781 casos), Ásia 29.432 mortes (1.046.176 casos), Médio Oriente 13.645 mortes (644.308 casos), África 8.090 mortes (307.167 casos) e Oceânia 131 mortes (8.908 casos).
Cerca de 72 por cento das mortes por Covid-19 em Espanha foram registadas em casas de repouso e lares de idosos. A escassez de profissionais de saúde e a dificuldade em transferir estes doentes para os hospitais foram os principais problemas do país durante a pandemia.
O foco infecioso começou num lar, onde já foram registados 63 casos entre utentes e funcionários. Os 45 idosos que testaram positivo foram observados pela unidade local de saúde. Há três utentes hospitalizados e dois em observação. Aguarda-se ainda muitos resultados dos mais de 200 testes realizados este fim de semana.
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 34% em maio face ao mesmo mês do ano anterior e 4,2% comparando com abril, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Os trabalhadores não qualificados foram os que mais contribuíram para a subida. A região do Algarve registou o maior aumento homólogo, de quase 200 por cento.
O total de desempregados aumentou em 103.763 (mais 34%) em termos homólogos e em 16.611 (mais 4,2%) em relação ao mês anterior.
É preciso recuar a janeiro de 2018, quando se registaram 415.539 desempregados inscritos no IEFP, para encontrar um número superior ao verificado em maio de 2020.
Cinco jogadores do Estrela Vermelha testaram positivo ao novo coronavírus, anunciou o campeão sérvio de futebol, no qual alinha o avançado português Tomané.
O Estrela Vermelha adiantou que os cinco jogadores - Marko Gobeljic, Njegos Petrovic, Dusan Jovancic, Marko Konatar e Branko Jovicic – foram colocados em isolamento, tendo quatro apresentado sintomas relacionados com a covid-19, sem especificar quais, e um permanecido assintomático.
Os cinco futebolistas não estiveram presentes no jogo de sábado com o Proleter, da última jornada do campeonato, mas integraram a equipa que disputou o encontro das meias-finais da Taça da Sérvia, frente ao rival Partizan (derrota por 1-0), em 10 de junho, no qual Tomané foi suplente utilizado.
O tenista croata Borna Coric informou ter testado positivo à covid-19, um dia depois de o búlgaro Grigor Dimitrov, com quem tinha jogado, ter comunicado que estava infetado com o novo coronavírus.
“Quero comunicar que testei positivo à covid-19. Quero pedir a todos que estiveram em contacto comigo nos últimos dias que façam o teste. Estou verdadeiramente desolado pelo mal que possa ter feito”, escreveu o croata (33.º do ranking mundial) na rede social Twitter.
— borna coric (@borna_coric) June 22, 2020
António Costa admitiu punir quem organize festas ilegais ou ajuntamentos descontrolados. O primeiro-ministro afirmou hoje que pretende criar um quadro legal que responsabilize quem coloca a saúde dos outros em risco.
A associação que representa os médicos de Saúde Pública em Portugal pede rapidez na resposta à situação em Lisboa e Vale do Tejo ao crescente de números de casos do novo coronavírus.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) registou este domingo um aumento recorde do número diário de casos de infeção por covid-19 a nível mundial. Nas últimas 24 horas, mais 183 mil pessoas em todo o mundo foram diagnosticadas com o novo coronavírus. O continente americano detém o maior aumento diário.
De acordo com o relatório diário da OMS, as últimas 24 horas permitiram o maior aumento diário desde o início da pandemia e o continente americano foi onde se detetaram mais casos diários (mais de 116 mil), seguido do sudeste asiático (mais de 20 mil).
A nível de óbitos, 4.743 pessoas em todo o mundo morreram por infeção com o novo coronavírus nas últimas 24 horas. O maior aumento diário foi registado igualmente no continente americano, com mais de três mil óbitos.
Os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia a nível mundial, com quase 120 mil mortos. Nas últimas 24 horas, o país registou mais 304 mortes e 21 mil novos casos de infeção, elevando o total para mais de 2,2 milhões de casos confirmados.
O Brasil é o segundo país do continente americano mais afetado pela pandemia e nas últimas 24 horas ultrapassou a fasquia das 50 mil mortes, com um aumento diário do número de óbitos em 641. Nas últimas 24 horas, o país registou ainda 17.459 novos casos, perfazendo um total de 1.085.038 infetados.
O Estado brasileiro de São Paulo, que lidera em número de casos e mortes provocadas pela covid-19, registou um total de 219.185 infeções e 12.588 óbitos. Já no Rio de Janeiro, o segundo Estado brasileiro com mais casos da doença, registaram-se 96.133 infeções e 8.875 óbitos.
O Boletim Oficial do Estado espanhol publica uma disposição para prorrogar até 30 de junho os controlos nas fronteiras internas com Portugal, tendo em conta a necessária "natureza bilateral das medidas a tomar".
"Foram realizadas consultas com os Estados-Membros vizinhos, tendo em conta a necessária natureza bilateral das medidas a tomar" para levantar as barreiras em vigor desde 16 de março devido à crise sanitária provocada pela pandemia de covid-19. "Em resultado destas consultas, considera-se adequado manter os controlos nas fronteiras internas com Portugal durante um período adicional razoável", de acordo com essa disposição.
Espanha entrou às 0:00 de domingo na chamada "nova normalidade", com o fim dos entraves à deslocação de pessoas em todo o território e a abertura das fronteiras com os países europeus (Schengen) com a exceção de Portugal, a pedido de Lisboa. Essa abertura coincidiu com o fim do estado de emergência em vigor desde 15 de março último para conter a pandemia de covid-19.
Apenas os cidadãos espanhóis residentes em Espanha, que devem provar a sua residência habitual, ou residentes noutros Estados-Membros ou Estados associados de Schengen que se encontrem a caminho do seu local de residência serão autorizados a entrar no território nacional através das fronteiras com Portugal.
Além disso, podem entrar em Espanha as pessoas que vão transitar ou permanecer em território espanhol por qualquer motivo exclusivo de trabalho, desde que apresentem documentos justificativos, e pessoas que apresentem documentos a provar motivos de força maior ou de uma situação de necessidade.
A última exceção abrange o pessoal estrangeiro acreditado como membro de missões diplomáticas, postos consulares e organizações internacionais localizadas em Espanha, desde que se desloquem no âmbito do exercício das suas funções oficiais.
Portugal e Espanha vão reabrir a 1 de julho as suas fronteiras numa cerimónia presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo rei de Espanha, Felipe VI, com a presença dos chefes dos governos, António Costa e Pedro Sánchez.
Cabo Verde vai passar a usar um aplicativo de telemóvel para rastreamento e deteção de quem esteve próximo a uma pessoa infetada com covid-19 e respetivo percurso. Trata-se de uma estratégia do governo para procurar conter a propagação da doença.
A resolução do Conselho de Ministros entrou em vigor este domingo dando o aval a uma "proposta de um grupo de cidadãos nacionais" para o desenvolvimento de uma aplicação de "rastreamento de contactos de proximidade" para utilização em Cabo Verde.
O executivo diz-se "ciente de que soluções tecnológicas levantam, naturalmente, preocupações com a privacidade".
Moscovo fez saber esta segunda-feira que 7600 novas infeções fizeram crescer o total de casos para 592.280, o terceiro pior registo em todo o mundo.
O Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) aprovou uma doação de um milhão de dólares (892,6 mil euros) para apoiar a resposta do Governo timorense à pandemia.
A doação destinada em particular a assistência alimentar urgente a famílias vulneráveis vai ser financiada pelo Governo do Japão através do Fundo de Resposta a Desastres da Ásia-Pacífico.
O presidente da câmara de Ovar diz que Lisboa está a pôr todo o país em risco e deixou implícita a sugestão de uma cerca sanitária para lisboa.
A 17/3 percebeu-se o cerco em Ovar. Era o único Município em contaminação comunitária.
— salvador malheiro (@slvdrmalheiro) June 21, 2020
Depois todo o País passou a essa condição. Não fazia sentido fazer cercos.
Entretanto tudo melhorou.
Hoje Lisboa está a colocar em risco todo o País.
Não esperem mais.
Ou só há coragem p/Ovar? pic.twitter.com/5EP7FjYbCm
Salvador Malheiro escreveu no Twitter que não se deve esperar mais e questionou se só há coragem para Ovar. Este concelho esteve em cerca sanitária durante um mês.
Os números incluem nove em Pequim e sete oriundos do exterior.
No entanto, ao contrário das medidas de confinamento geral, adotadas a nível nacional, aquando do primeiro surto na China, em janeiro passado, as autoridades optaram por medidas localizadas e parciais, abrangendo apenas áreas da cidade consideradas de risco.
Entre os autarcas convocados para a reunião, agendada para as 10h00 na residência oficial do primeiro-ministro, estão Fernando Medina (Lisboa), Basílio Horta (Sintra), Carla Tavares (Amadora), Hugo Martins (Odivelas) e Bernardino Soares (Loures).
Em cima da mesa está o eventual aprofundamento das medidas de contenção da pandemia nas áreas com maior incidência atual da doença provocada pelo vírus SARS-CoV-2.
Na conferência de imprensa de sexta-feira da Direção-Geral da Saúde (DGS), Marta Temido reconheceu “dificuldades em quebrar as cadeias de transmissão” nestes cinco concelhos, que já desde meados de maio concentram de forma consistente a grande maioria dos contágios em Portugal.
António Costa disse na sexta-feira que serão dados passos atrás se houver necessidade e ontem mesmo admitiu a criação de um quadro sancionatório para quem desrespeitasse as regras da DGS, nomeadamente quanto a festas e ajuntamentos.
Covid-19. António Costa admite punir organizadores e participantes em festas ilegais https://t.co/rQI8qlxOpr
— RTPNotícias (@RTPNoticias) June 22, 2020
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assegurou no domingo que apoiará o que o Governo decidir depois desta reunião, naquilo “que for necessário fazer para impedir o descontrolo” do desconfinamento na região de Lisboa.
Covid-19. Marcelo apoia o que for preciso fazer para conter descontrolo em Lisboa https://t.co/aAR7lmy9An
— RTPNotícias (@RTPNoticias) June 22, 2020
No sábado, o primeiro-ministro, António Costa, garantiu que, se for preciso dar passos atrás no desconfinamento, o fará, mas prefere controlar a situação, considerando que a melhor forma de solidariedade e de retoma é todos cumprirem as regras.
A reunião ocorre num momento em que Portugal regista 1.530 mortes e 39.133 casos desde o que foi reportado o primeiro caso de contaminação pelo novo coronavírus, em 2 de março.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se tem registado recentemente o maior número de surtos, a pandemia de covid-19 atingiu até domingo os 16.762 casos confirmados, mais 225 do que no sábado, o que corresponde a 77% dos 292 novos contágios reportados em relação ao dia anterior.