Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

José Coelho - Lusa

O Governo decidiu esta segunda-feira dar um passo atrás no desconfinamento na região de Lisboa e Vale do Tejo. O estado de calamidade vai manter-se nas freguesias mais afetadas desta região e haverá novas regras a cumprir a partir da meia-noite. Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a progressão do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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23h40 - Brasil regista 654 mortos e 21.432 infetados nas últimas 24 horas

O Brasil registou 654 mortos e 21.432 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, estando ainda a ser investigada uma eventual relação de 3.912 óbitos com a doença, informou hoje o executivo.

No total, o país sul-americano contabilizou 51.271 vítimas mortais e 1.106.470 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus desde o início da pandemia.

O Ministério da Saúde brasileiro explicou que 267 dos 654 óbitos ocorreram nos últimos três dias, mas foram incluídos nos dados de hoje.

No Brasil, 571.649 pacientes infetados pelo novo coronavírus já recuperaram e 483.550 doentes continuam sob acompanhamento.

O executivo brasileiro informou ainda que a letalidade da covid-19 no Brasil, segundo país do mundo com mais mortes e também com mais casos confirmados, está hoje nos 4,6%.

O país tem uma incidência de 24,4 mortes e 526,5 casos da doença por cada 100 mil habitantes, numa nação com uma população estimada de 210 milhões de pessoas.

22h10 - Mais de 469 mil mortos em todo o mundo

De acordo com o balanço da agência France Presse, há registo de 469.060 óbitos e nove milhões de pessoas infetadas em todo o mundo desde o início da pandemia.

Os dados foram recolhidos até às 20h00 desta segunda-feira.

21h20 - Crime de desobediência para quem violar novas restrições na Área Metropolitana de Lisboa

O Conselho de Ministros decidiu esta segunda-feira que quem violar as novas restrições impostas à Área Metropolitana de Lisboa incorre no crime de desobediencia, o que pode levar a pena de prisão até um ano. Bastará uma primeira violação dessas regras para poder ser acusado.

Em causa estão os ajuntamentos com mais de dez pessoas ou o consumo de bebidas alcoólicas na via pública, fora das esplanadas ou a venda dessas bebidas em estações de serviço ou postos de combustíveis.

O mesmo crime será aplicado aos proprietários dos estabelecimentos que não encerrarem até às 20 horas.

Também haverá aplicação de multas, mas os valores só serão definidos pelo governo na próxima quinta-feira. As medidas entram em vigor a partir da meia-noite desta terça-feira.

21h00 - Hospitais de Lisboa sob pressão? Governo diz que não

O executivo assegura que os hospitais ainda têm margem para receber novos casos e não estão sob grande pressão. No entanto, de forma contraditória, admite que há unidades de saúde com a capacidade quase esgotada. Por exemplo, o Hospital Beatriz Ângelo em Loures tem uma taxa de ocupação de 100 por cento, o Hospital Fernando Fonseca na Amadora de 93 por cento e o Hospital de Setúbal de 86 por cento.


20h39 - Concelho de Loures é um dos mais afetados

Apesar de compreenderem as medidas anunciadas hoje pelo Governo os proprietários de pequenos estabelecimentos receiam um novo e forte impacto financeiro.


19h38 - Número de infetados devido a festa ilegal em Lagos sobe para 111

O número de casos positivos de Covid-19 associados à festa em Odiáxere, no concelho de Lagos, subiu para 111, dos quais 19 são crianças com menos de nove anos.

A ARS algarvia adiantou ainda que há duas pessoas internadas, com 27 e 39 anos, no Centro Hospitalar Universitário do Algarve - Hospital de Faro. Não há registo de internamentos em cuidados intensivos no Algarve.

"Todos os restantes casos mantêm-se em isolamento domiciliário", acrescenta.

19h26 - Casais com ambos os elementos no desemprego aumentam 21,7%

O número de casais com ambos os elementos inscritos nos centros de emprego aumentou 21,7% (mais 1.207 casais) em maio face ao mesmo mês de 2019, de acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional.

Por comparação com abril de 2020, mês em que os efeitos da pandemia de covid-19 já se tinham começado a sentir na economia e na atividade das empresas, o número de casais com ambos os elementos no desemprego aumentou 2,4% (+160 casais).

18h49 - OMS desafia laboratórios a aumentarem produção de dexametasona

A Organização Mundial de Saúde desafiou os laboratórios farmacêuticos a aumentarem a produção do anti-inflamatório dexametasona. Reitera, no entanto, que este fármaco apenas deve ser administrado a doentes em estado grave e com supervisão médica.

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, admitiu esta segunda-feira que a dexametasona "pode salvar doentes em estado grave", mas apenas deve ser administrado a estes pacientes e sob "supervisão clínica".

"O desafio, agora, é aumentar a produção e distribuir rapidamente, e de forma equitativa, o dexametasona em todo o mundo, focando-nos onde é mais necessário", afirmou.

O responsável disse ainda que a procura por este medicamento aumentou depois de ter sido divulgado um estudo realizado no Reino Unido que revela que o fármaco poderá reduzir a mortalidade de doentes com Covid-19 com dificuldades respiratórias, com necessidade de oxigénio ou estar ligados a um ventilador.

"É um medicamento barato, existem muitos fabricantes em todo o mundo que podem acelerar a produção", sublinhou o diretor-geral da OMS, exortando os países a serem solidários, a trabalharem "juntos" para que o fármaco "chegue aos países e aos doentes mais necessitados".

Na semana passada, o presidente do Infarmed disse que o medicamento poderia já estar a ser usado em Portugal para tratar casos graves de Covid-19. No entanto, pediu cautela na interpretação dos resultados.

Rui Santos Ivo salientou que o fármaco está autorizado em Portugal desde os anos 60.

18h33 - Três passageiros vindos de Lisboa testam positivo em São Tomé

De acordo com o Ministério da Saúde de São Tomé, três passageiros chegados ao país no sábado, vindos de Lisboa, testaram positivo. Estes três casos chegaram num voo da STP Airways.

Os passageiros deste voo especial realizado no sábado a partir da capital portuguesa tiveram de apresentar comprovativos de testes negativos da doença feitos 72 horas antes da viagem.

Assim, o número de casos positivos no país subiu para 702.

16h30 - Lisboa e Vale do Tejo com 63 por cento das novas infeções

Segundo o novo boletim desta segunda-feira, a região LVT registou 63,3% dos novos casos, enquanto a região Norte teve 27,4% das infeções.

O Algarve registou oito novos casos, representando 3%, e no Alentejo dois novos casos, representando 0,8%.

Nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores não foram reportados novos casos.

Os quatro óbitos registados esta segunda-feira foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo.

15h55 – Lisboa concentra 40 por cento da testagem

“Temos testado mais na região de Lisboa e Vale do Tejo por razões óbvias. Cerca de 40 por cento dos testes têm sido feitos nesta região”, revelou o secretário de Estado da Saúde.

“Continuamos a fazer este esforço de testagem e, portanto, é natural que, ao testarmos mais, também encontremos mais casos”, explicou Lacerda Sales.

“Mas isso é um elemento de confiança relativamente à nossa capacidade de testagem”, sublinhou Lacerda Sales, garantindo que “podemos estar tranquilos em relação a essa matéria porque, de facto, temos reserva estratégica de testes e capacidade de testagem”.

15h53 – Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, com 100 por cento de ocupação

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, os hospitais mais pressionados da região de Lisboa e Vale do Tejo relativamente a internamentos por Covid-19 são o Hospital Fernando Fonseca, com 93 por cento de ocupação, o Beatriz Ângelo, com ocupação a 100 por cento e o de Setúbal com 86 por cento.

Por sua vez, os hospitais menos pressionados serão o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, com 57 por cento de ocupação, Médio Tejo com 26 por cento e Lisboa Norte com 75 a 80 por cento de ocupação.


15h47 – Taxa de ocupação em cuidados intensivos a nível nacional é de 21 por cento

Ainda em relação às unidades de cuidados intensivos, o secretário de Estado da Saúde adiantou que, em 531 camas disponíveis, estão ocupadas 332 e 199 vagas.

A taxa de ocupação a nível nacional é de 63 por cento, “ligeiramente superior àquela que é, neste momento, a taxa de Lisboa ou Vale do Tejo (59 por cento).

“Destes 63 por cento, a taxa de ocupação por Covid-19 é de 21 por cento, muito semelhante à taxa de Lisboa e Vale do Tejo”, acrescentou Lacerda Sales.

15h42 - Lar de Caneças com dezenas de infetados

Em resposta a uma questão da RTP, a diretora-geral da Saúde confirmou esta segunda-feira que há 60 utentes de um lar em Caneças que testaram positivo, bem como 27 profissionais desse mesmo lar.

15h38 - Donos de estabelecimentos têm "papel pedagógico"

Graça Freitas deixou o apelo aos donos de estabelecimentos, desde lojas a cafés e restaurantes, destacando que têm um "papel pedagógico" e devem pedir aos clientes que respeitem as regras no caso de uma distração, por exemplo.

Dessa forma, estarão a zelar por si, pelos próprios clientes, permitindo igualmente que o negócio possa continuar aberto e em segurança.

15h37 - Lares. Profissionais "são os grandes vetores da doença"

Sobre a situação dos lares, a diretora-geral da Saúde disse que a situação continua a ter grande foco por parte das autoridades de saúde.

Ainda sobre essa questão, Graça Freitas destacou que os profissionais que trabalham nestas estruturas "são os grandes vetores da doença", deixando um apelo ao respeito pelas regras, sobretudo para funcionários que trabalham em mais do que uma instituição.

Estes casos são ainda mais preocupantes do que as visitas, que acontecem em tempo limitado e com regras específicas. No entanto, quando é detetado um caso num lar, as visitas são automaticamente suspensas, esclareceu a responsável.

15h31 - "Só podemos atacar aquilo que conhecemos"

Graça Freitas voltou a lembrar as recomendações que têm sido feitas ao longo dos últimos meses, desde logo o distanciamento social e físico, evitando ajuntamentos, higienização das mãos, utilização de máscara sempre possível ou necessário, medidas de etiqueta respiratória e cuidados com a desinfeção das superfícies.

Estas medidas, detaca a diretora-geral da Saúde, aplicam-se "a qualquer freguesia" e não só à região de Lisboa e Vale do Tejo, que tem sido a mais afetada nas últimas semanas.

A responsável apelou ainda a quem tenha sintomas para que procurem ajuda e não deixem arrastar a situação. "Só podemos atacar aquilo que conhecemos", frisou.

Nesse sentido, o Serviço Nacional de Saúde e os laboratórios têm um papel fundamental para que haja celeridade nos testes. Dessa forma, as autoridades de saúde poderão atuar perante um caso confirmado, procurando testar quem contactou com aquela pessoa em concreto.

Graça Freitas destacou a importância de cumprimento das regras mesmo para quem tenha sintomas ligeiros, respeitando o confinamento. "Não sair, não sair, não sair", repetiu a responsável, acrescentando que quem o fizer estará a colocar em perigo familiares, amigos e vizinhos.

Ainda neste leque de conselhos, Graça Freitas disse que "não é uma fatalidade" que um caso confirmado vá infetar pessoas que residam na mesma casa, adotando cuidados redobrados nessas situações específicas.

15h30 – Serviços de saúde de Lisboa e Vale do Tejo “não estão sob grande pressão”

Questionado sobre o aumento do número de jovens infetados e a percentagem de internados, Lacerda Sales disse não saber números exatos, mas garantiu que “os serviços de saúde de Lisboa e Vale do Tejo não estão sob uma grande pressão”.

As unidades de cuidados intensivos desta região têm uma taxa de ocupação de 59 por cento. Das 218 camas, estão ocupadas 129 e livres 89, adiantou o secretário de Estado da Saúde.

“O conjunto de camas livres na área metropolitana de Lisboa afeta está um pouco abaixo de 50 por cento. Isto significa que não existe uma pressão excessiva sobre os serviços de saúde, o que nos dá um espaço de conforto para uma eventual maior pressão”, concluiu Lacerda Sales.

15h28 - DGS alerta para perigos do calor

Na conferência de imprensa, a diretora-geral da Saúde alertou para as subidas de temperatura e sublinhou a importância de dar atenção a quem tem uma saúde mais fragilizada durante ondas de calor, nomeadamente para os idosos. Graça Freitas falou da importância da hidratação, entre outros cuidados especiais a ter.


15h25 – Região de Lisboa e Vale do Tejo reforçada com profissionais de saúde

Durante a conferência de imprensa desta segunda-feira, o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, afirmou que a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser aquela que concentra maior atenção.

Por este motivo, houve um reforço de profissionais de saúde nas unidades de saúde da Amadora, Sintra, Loures, Odivelas “que já duplicaram a capacidade de realização de inquéritos epidemiológicos, uma ferramenta crucial para identificar, isolar e quebrar cadeias de transmissão”.

“São mais cerca de 20 recursos humanos alocados a estes serviços”, revelou Lacerda Sales.

“Estamos a falar de focos e tal como nos focos de incêndios, é preciso acudir com os meios disponíveis para impedir que a situação se alastre”, explicou o secretário de Estado, relembrando que “o bem-estar coletivo continua a depender da responsabilidade individual”.

“Desconfinar não é relaxar nem responsabilizar”, sublinha Lacerda Sales. “Temos a obrigação de continuar a cuidar uns dos outros. Os mais novos têm a obrigação de proteger os mais velhos e mais frágeis. Ainda não passou. Ainda não temos vacina e continua a haver o risco para a saúde”, apelou o secretário de Estado da Saúde.

A taxa de letalidade global é de 3,9 por cento e acima dos 70 anos é de 16,8 por cento.

15h20 - Limite de ajuntamentos em Lisboa é agora de dez pessoas

O primeiro-ministro anunciou ainda que o limite de ajuntamentos na Área Metropolitana de Lisboa desce de 20 para dez pessoas a partir da meia-noite de terça-feira. No resto do país, os ajuntamentos têm o limite de 20 pessoas.

Na conferência de imprensa, António Costa descartou a hipótese de impor uma cerca sanitária na zona de Lisboa ou em freguesias específicas. O primeiro-ministro frisou a importância de controlar a infeção em zonas de residência.

Com o programa "Bairros saudáveis", apresentado hoje pelo Governo, pretende-se "desenvolver projetos comunitários de reforço da prevenção nas áreas residenciais mais afetadas".

Para além disso, haverá uma "articulação mais forte entre os municípios e as autoridades de saúde", com o objetivo de "encurtar os prazos de notificação dos resultados laboratoriais, encurtar os prazos da realização dos inquéritos epidemiológicos e reforçar significativamente as visitas de vigilância para assegurar o cumprimento dos confinamentos obrigatórios".

António Costa confirmou ainda que haverá mais elementos das forças de segurança nas ruas (PSP e GNR), com a vertente pedagógica mas também para agir e passar multas caso seja necessário.

Outra das novidades diz respeito aos horários em Lisboa: estabelecimentos comerciais como lojas e cafés vão fechar a partir das 20h. Os restaurantes podem continuar a funcionar depois dessa hora, mas apenas para venda de refeições, excluíndo-se a venda de bebidas.

15h06 - Estado de calamidade mantém-se nos concelhos mais afetados de Lisboa

No final da reunião, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o estado de calamidade se irá manter nos concelhos de Lisboa mais afetados pela Covid-19. A questão será novamente abordada na próxima reunião do Conselho de Ministros, na quinta-feira.

De acordo com o chefe de Governo, o problema da região de Lisboa e Vale do Tejo concentra-se sobretudo em 15 freguesias, com especial foco em determinadas áreas de residência.

15h00 - Primeiro-ministro anuncia medidas para Lisboa após reunião

Terminou a reunião entre o Governo com os autarcas dos concelhos de Lisboa, Loures, Odivelas, Sintra e Amadora. A reunião durou mais de quatro horas e contou com a presença de várias entidades, desde o primeiro-ministro, ministra da Saúde eministro da Administração Interna, entre outros responsáveis. 

14h35 - Açores mantêm um caso ativo

Os Açores não registaram nas últimas 24 horas novos casos positivos de covid-19, mantendo atualmente um caso positivo ativo de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, adiantou hoje a Autoridade de Saúde Regional.

14h34 - Testes a utentes em Lar da Misericórdia do Fundão negativos

Os testes à covid-19 aos utentes do Lar da Santa Casa da Misericórdia do Fundão deram todos negativos, mas uma das funcionárias entretanto testada deu positivo, anunciou o provedor da instituição, Jorge Gaspar.

"Apesar de tudo, é uma boa notícia, porque temos os nossos 86 utentes negativos e isto mostra que a instituição adotou os planos de contingência adequados e que as normas foram cumpridas escrupulosamente por todos os funcionários porque, de outra forma, poderíamos ter uma situação muito mais complicada", referiu Jorge Gaspar.

14h25 - Quatro novas infeções no IPO de Lisboa, três já tinham tido alta

O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa identificou mais quatro pessoas diagnosticadas com a covid-19, três das quais doentes que estiveram ali internados e foram agora testados nos hospitais das suas áreas de residência. Em comunicado, o IPO informou que já foram identificados 34 casos de infeção no Serviço de Hematologia, mais quatro em relação aos últimos dados, avançados na sexta-feira.

Entre os quatro novos casos, três foram testados em outros hospitais - em Faro, Évora e Covilhã - depois de terem estado internados no IPO de Lisboa e um foi testado no instituto, tratando-se todos de utentes.

O IPO Lisboa adianta ainda que entre os 18 doentes testados e diagnosticados no IPO, sete estão a recuperar em casa e 11 estão internados em outros hospitais: três no Curry Cabral, cinco em Santa Maria, um em Setúbal e dois no Hospital Amadora Sintra.

O doente que na semana passada estava internado nos cuidados intensivos já está em enfermaria.

Entre os profissionais, não foram registados novos casos, mantendo-se os 13 identificados até sexta-feira.

Desde o início da pandemia, já foram confirmados 92 casos no IPO Lisboa, 42 dos quais profissionais, 35 doentes e 15 prestadores externos.

14h21 - Santos Silva defende "mão dura" para quem desrespeitar as normas

O ministro dos Negócios Estrangeiros diz que Portugal é dos países que melhor está a controlar a pandemia. Em entrevista a RTP, Augusto Santos Silva sublinhou que o espaço Schengen é para abrir em pleno a partir de 1 de julho.


14h17 - Surto no Algarve com sinais de abrandamento

Em Faro, os testes à covid-19 a funcionárias e professores da Escola Secundária Pinheiro e Rosa deram todos negativos. A escola foi encerrada, as aulas presenciais terminaram, depois de três funcionárias estarem infetadas. Os alunos dos 11.º e 12.º anos regressaram a casa uma semana mais cedo.

14h15 - Protecção Civil não quer balões de São João no ar

Por prevenção e para evitar incêndios desnecessários a Proteção Civil não quer que os tradicionais balões dos festejos do São João, no Porto, sejam lançados.

13h53 - Covid-19. Portugal com mais 4 mortos, 259 casos e 172 recuperados

Os dados da DGS indicam 1.534 mortes relacionadas com a covid-19 e 39.392 casos confirmados desde o início da pandemia.

Em comparação com os dados de domingo, hoje constatou-se um aumento de óbitos de 0,3%. Já os casos de infeção subiram 0,7%.

Na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se tem registado o maior número de surtos, a pandemia de covid-19 atingiu os 16.926 casos confirmados, mais 164 do que no domingo, o que corresponde a 63% dos novos contágios.

13h33 - António Costa reunido com cinco autarcas da região de Lisboa e Vale do Tejo

Os presidentes das câmaras de Lisboa, Sintra, Amadora, Odivelas e Loures foram chamados a São Bento para debater soluções para a zona do país com mais dificuldades, em travar a pandemia. Na reunião participam também a ministra da Saúde e o ministro da Administração Interna. Em cima da mesa está a possibilidade de impor mais restrições nestes concelhos.

13h26 - Autarca de Ovar fala em cerca sanitária para área de Lisboa

Com os casos a aumentar na área de Lisboa e Vale do Tejo, há quem peça uma cerca sanitária. O presidente da Câmara de Ovar, Salvador Malheiro, já veio dizer que a região está a colocar todo o país em risco e questiona a coragem política nesta situação.


13h15 - Cinco concelhos da região de Lisboa com metade dos novos casos em duas semanas

Os cinco concelhos da região de Lisboa mais atingidos pela covid-19 concentraram metade dos novos casos de contágio verificados em Portugal nas últimas duas semanas, registando um aumento de 2.230 infeções.

Tendo por base os boletins divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS) entre 7 e 21 de junho, os concelhos de Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Sintra acumularam 50,2% do total de novos casos neste período em Portugal - 4.440.

Sintra, com 695 novas infeções, era o concelho mais afetado, seguido de Lisboa, com 521, Loures, com 414, Amadora, com 397, e Odivelas, com 203.

Os números nestes cinco concelhos, que reúnem aproximadamente 1,4 milhões de habitantes, correspondem a um rácio de 154 novos casos por 100 mil habitantes, um valor três vezes e meia superior ao verificado em todo o país, que foi de 43,3.

A Amadora é, neste indicador, o concelho mais atingido, com 219 novas infeções por 100 mil habitantes nas duas últimas semanas, à frente de Loures, com 196, Sintra, com 179, Odivelas, com 128, e Lisboa, com 103.

A capital é a que apresenta o registo mais perto da média da Área Metropolitana de Lisboa, que somou 3.055 novos casos no período analisado (68,8% do total), o que corresponde a cerca de 107 por cada 100 mil habitantes, numa região com uma população que ronda os 2,8 milhões.

Com 83,1% dos novos contágios registados entre 7 e 21 de junho, ou seja, 3.689, a região de Lisboa e Vale do Tejo apresenta um rácio de 101 novos casos por 100 mil habitantes, numa população de 3,6 milhões, aproximadamente.

Lisboa e Vale do Tejo, com 16.762 infetados até dia 21, segue em contraciclo com a Região Norte, que continua a ter o maior número de casos desde o início da epidemia (17.249 a 21 de junho), mas somou apenas 340 novas infeções com o novo coronavírus nas duas últimas semanas. O Centro, com 3.991 infetados, acumulou 168 neste período.

Nos cinco concelhos mais atingidos no Norte, apenas Vila Nova de Gaia registou novos casos (19), chegando aos 1.611, enquanto no Porto (1.414), Braga (1.256), Matosinhos (1.292) e Gondomar (1.093) não houve alterações.

A sul, o Algarve teve um crescimento de casos a rondar os 33% neste período, passando de 389 para 521, dos quais 126 só nos últimos sete dias - 28,7 por 100 mil habitantes, acima da média nacional de 23,8. A maioria destes contágios está relacionada com uma festa que reuniu dezenas de pessoas num clube em Odiáxere, no concelho de Lagos.

O Alentejo, a região menos atingida pelo novo coronavírus, acumulou 106 novas infeções neste período - 92 na última semana -, o que corresponde a um crescimento de 40%, para 374.

Portugal contabilizava no domingo 1.530 mortos associados à covid-19 em 39.133 casos confirmados de infeção, segundo o boletim da DGS.

13h05 - Basta declaração de queda de rendimentos para evitar corte em serviços essenciais

Os consumidores têm de enviar uma declaração sob compromisso de honra que ateste quebra de rendimentos do agregado familiar igual ou superior a 20% aos fornecedores para evitarem o corte de água, luz, gás e comunicações, segundo diploma hoje publicado.

Para efetivar a não suspensão do fornecimento daqueles serviços essenciais, o diploma exige o envio aos fornecedores de uma "declaração sob compromisso de honra que ateste quebra de rendimentos do agregado familiar igual ou superior a 20%", mas ressalva que posteriormente podem ainda ser solicitados documentos que comprovem esses factos.

A demonstração da quebra de rendimentos para a não suspensão do fornecimento de água, eletricidade, gás natural e comunicações eletrónicas foi hoje publicada em Diário da República e entra em vigor na terça-feira, produzindo efeitos até 30 de setembro.

13h04 - Organizações humanitárias apelam a reabertura de fronteiras a refugiados

Dezenas de organizações, incluindo a Amnistia Internacional e a Oxfam, pedem aos governos da África Oriental que reabram as fronteiras aos requerentes de asilo, alegando que o fecho, devido à covid-19, "viola o direito internacional dos refugiados".

Numa declaração conjunta, as organizações apelaram aos países da região para que implementem "medidas que permitam gerir a atual emergência sanitária e, simultaneamente, que os requerentes de asilo possam procurar proteção".

O Corno de África e a África Central e Oriental acolhem atualmente cerca de 4,6 milhões de refugiados e requerentes de asilo numa região com uma "longa história" de acolhimento e de garantia da sua proteção.

Antes da pandemia, os países recebiam continuamente pessoas que procuravam segurança e proteção contra a violência e os conflitos, a perseguição política ou outras ameaças.

12h59 - Pelo menos 468 mil mortos e quase nove milhões de infetados em todo mundo

A pandemia já causou a morte a pelo menos 468.518 pessoas e infetou quase nove milhões em todo o mundo desde dezembro. De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias AFP até às 12:00 de Lisboa, há também mais de 8.979.750 infetados em 196 países e territórios. Pelo menos 4.200.700 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 119.977 e 2.280.969 casos, respetivamente. Pelo menos 617.460 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 50.617 mortes em 1.085.038 casos, Reino Unido com 42.632 mortes (304.331 casos), Itália com 34.634 mortes (238.499 casos) e França com 29.640 mortos (196.878 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 83.378 casos (26 novos entre domingo e hoje), incluindo 4.634 mortes (nenhuma nova) e 78.413 curados.

A Europa totalizou 192.860 mortes para 2.532.159 casos, Estados Unidos e Canadá 128.448 mortes (2.382.255 casos), América Latina e Caraíbas 95.912 mortes (2.058.781 casos), Ásia 29.432 mortes (1.046.176 casos), Médio Oriente 13.645 mortes (644.308 casos), África 8.090 mortes (307.167 casos) e Oceânia 131 mortes (8.908 casos).


Espanha é um dos países, tanto na Europa como no mundo, mais afetados pela pandemia da Covid-19, contabilizando já mais de 246 mil infetados e mais de 28 mil mortos. A maioria das vítimas mortais eram pessoas acima dos 65 anos e estavam aos cuidados de residências de terceira idade.

11h47 - Surto fecha creches, jardins de infância e escolas em Reguengos de Monsaraz

O foco infecioso começou num lar, onde já foram registados 63 casos entre utentes e funcionários. Os 45 idosos que testaram positivo foram observados pela unidade local de saúde. Há três utentes hospitalizados e dois em observação. Aguarda-se ainda muitos resultados dos mais de 200 testes realizados este fim de semana.


11h45 - Número de desempregados inscritos aumenta 34% em maio

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 34% em maio face ao mesmo mês do ano anterior e 4,2% comparando com abril, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

De acordo com o IEFP, no final de maio estavam registados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas 408.934 desempregados, número que representa 75,1% de um total de 544.351 pedidos de emprego.

Os trabalhadores não qualificados foram os que mais contribuíram para a subida. A região do Algarve registou o maior aumento homólogo, de quase 200 por cento.

O total de desempregados aumentou em 103.763 (mais 34%) em termos homólogos e em 16.611 (mais 4,2%) em relação ao mês anterior.

É preciso recuar a janeiro de 2018, quando se registaram 415.539 desempregados inscritos no IEFP, para encontrar um número superior ao verificado em maio de 2020.

11h40 - Cinco jogadores infetados no Estrela Vermelha

Cinco jogadores do Estrela Vermelha testaram positivo ao novo coronavírus, anunciou o campeão sérvio de futebol, no qual alinha o avançado português Tomané.

O Estrela Vermelha adiantou que os cinco jogadores - Marko Gobeljic, Njegos Petrovic, Dusan Jovancic, Marko Konatar e Branko Jovicic – foram colocados em isolamento, tendo quatro apresentado sintomas relacionados com a covid-19, sem especificar quais, e um permanecido assintomático.

Os cinco futebolistas não estiveram presentes no jogo de sábado com o Proleter, da última jornada do campeonato, mas integraram a equipa que disputou o encontro das meias-finais da Taça da Sérvia, frente ao rival Partizan (derrota por 1-0), em 10 de junho, no qual Tomané foi suplente utilizado.

11h15 - Borna Coric testou positivo no Adria Tour

O tenista croata Borna Coric informou ter testado positivo à covid-19, um dia depois de o búlgaro Grigor Dimitrov, com quem tinha jogado, ter comunicado que estava infetado com o novo coronavírus.

O tenista croata Borna Coric informou ter testado positivo à covid-19, um dia depois de o búlgaro Grigor Dimitrov, com quem tinha jogado, ter comunicado que estava infetado com o novo coronavírus.

“Quero comunicar que testei positivo à covid-19. Quero pedir a todos que estiveram em contacto comigo nos últimos dias que façam o teste. Estou verdadeiramente desolado pelo mal que possa ter feito”, escreveu o croata (33.º do ranking mundial) na rede social Twitter.



10h59 - Taxa de contágio na Alemanha volta a subir para 2,88

A taxa de contágio da covid-19 voltou a subir de 1,79 para 2,88 na Alemanha, o que significa que cada portador de covid-19 infeta, em média, quase três pessoas.

10h15 - África passa os oito mil mortos e os 300 mil casos

O número de mortos em África devido à covid-19 passou os oito mil mortos, mais 190 nas últimas 24 horas, e os 300 mil casos. De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos é de 8.115 e o de infetados 306.567, uma subida de 9.215 casos nas últimas 24 horas.

O número de recuperados é de 146.212, mais 3.467.

A África Austral regista o maior número de casos e passa agora os 100 mil (101.669), contabilizando 1.978 mortos, a grande maioria concentrada na África do Sul, o país com mais casos em todo o continente (97.302) e que regista 1.930 vítimas mortais.

O Norte de África lidera no número de mortes (3.421), em 81.495 infeções.

A África Ocidental conta 1.141 mortos em 62.421 infetados, a África Oriental regista 939 vítimas mortais e 31.444 casos, enquanto na África Central há 636 mortos em 29.538 infeções.

O Egito, o país africano com mais vítimas mortais, contabiliza hoje 2.193 mortos e 55.233 casos de infeção, seguindo-se a África do Sul e depois a Argélia, com 845 vítimas mortais e 11.771 infetados.

Entre os cinco países mais afetados, está também a Nigéria, com 518 mortos e que passou hoje os 20 mil infetados (20.244), e o Gana, com 85 mortes em 14.154 infeções.

Quanto aos países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções e mortes, com 1.541 casos e 17 vítimas mortais. Cabo Verde tem 890 infeções e oito mortos e São Tomé e Príncipe contabiliza 693 casos e 12 mortos. Moçambique conta 733 doentes infetados e cinco mortos e Angola tem 183 casos confirmados de covid-19 e nove mortos.

A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), regista 1.664 casos e 32 mortos, de acordo com o último relatório do Governo daquele país.

9h53 - Marcelo defende medidas mais duras de controlo e responsabilização

Marcelo Rebelo de Sousa apoia o que for preciso fazer para "impedir o descontrolo" da covid-19 na Grande Lisboa. Tal como o primeiro-ministro, também o Presidente da República deixa claro que quem coloca em risco a população deverá ser judicialmente responsabilizado. Os autarcas dos cinco concelhos mais afetados vão procurar com o primeiro-ministro uma solução para o surto de Lisboa.

9h50 - Primeiro-ministro admite criar "quadro punitivo" para quem organiza ajuntamentos

António Costa admitiu punir quem organize festas ilegais ou ajuntamentos descontrolados. O primeiro-ministro afirmou hoje que pretende criar um quadro legal que responsabilize quem coloca a saúde dos outros em risco.

9h47 - Associação de Médicos de Saúde Pública preocupada com crescendo da covid-19

A associação que representa os médicos de Saúde Pública em Portugal pede rapidez na resposta à situação em Lisboa e Vale do Tejo ao crescente de números de casos do novo coronavírus.

9h45 - Novo recorde com 183 mil novos casos em todo o mundo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) registou este domingo um aumento recorde do número diário de casos de infeção por covid-19 a nível mundial. Nas últimas 24 horas, mais 183 mil pessoas em todo o mundo foram diagnosticadas com o novo coronavírus. O continente americano detém o maior aumento diário.

De acordo com o relatório diário da OMS, as últimas 24 horas permitiram o maior aumento diário desde o início da pandemia e o continente americano foi onde se detetaram mais casos diários (mais de 116 mil), seguido do sudeste asiático (mais de 20 mil).

A nível de óbitos, 4.743 pessoas em todo o mundo morreram por infeção com o novo coronavírus nas últimas 24 horas. O maior aumento diário foi registado igualmente no continente americano, com mais de três mil óbitos.

Os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia a nível mundial, com quase 120 mil mortos. Nas últimas 24 horas, o país registou mais 304 mortes e 21 mil novos casos de infeção, elevando o total para mais de 2,2 milhões de casos confirmados.

O Brasil é o segundo país do continente americano mais afetado pela pandemia e nas últimas 24 horas ultrapassou a fasquia das 50 mil mortes, com um aumento diário do número de óbitos em 641. Nas últimas 24 horas, o país registou ainda 17.459 novos casos, perfazendo um total de 1.085.038 infetados.

O Estado brasileiro de São Paulo, que lidera em número de casos e mortes provocadas pela covid-19, registou um total de 219.185 infeções e 12.588 óbitos. Já no Rio de Janeiro, o segundo Estado brasileiro com mais casos da doença, registaram-se 96.133 infeções e 8.875 óbitos.

9h31 - Espanha prolonga até 30 de junho controlos nas fronteiras com Portugal

O Boletim Oficial do Estado espanhol publica uma disposição para prorrogar até 30 de junho os controlos nas fronteiras internas com Portugal, tendo em conta a necessária "natureza bilateral das medidas a tomar".

"Foram realizadas consultas com os Estados-Membros vizinhos, tendo em conta a necessária natureza bilateral das medidas a tomar" para levantar as barreiras em vigor desde 16 de março devido à crise sanitária provocada pela pandemia de covid-19. "Em resultado destas consultas, considera-se adequado manter os controlos nas fronteiras internas com Portugal durante um período adicional razoável", de acordo com essa disposição.

Espanha entrou às 0:00 de domingo na chamada "nova normalidade", com o fim dos entraves à deslocação de pessoas em todo o território e a abertura das fronteiras com os países europeus (Schengen) com a exceção de Portugal, a pedido de Lisboa. Essa abertura coincidiu com o fim do estado de emergência em vigor desde 15 de março último para conter a pandemia de covid-19.

Apenas os cidadãos espanhóis residentes em Espanha, que devem provar a sua residência habitual, ou residentes noutros Estados-Membros ou Estados associados de Schengen que se encontrem a caminho do seu local de residência serão autorizados a entrar no território nacional através das fronteiras com Portugal.

Além disso, podem entrar em Espanha as pessoas que vão transitar ou permanecer em território espanhol por qualquer motivo exclusivo de trabalho, desde que apresentem documentos justificativos, e pessoas que apresentem documentos a provar motivos de força maior ou de uma situação de necessidade.

A última exceção abrange o pessoal estrangeiro acreditado como membro de missões diplomáticas, postos consulares e organizações internacionais localizadas em Espanha, desde que se desloquem no âmbito do exercício das suas funções oficiais.

Portugal e Espanha vão reabrir a 1 de julho as suas fronteiras numa cerimónia presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo rei de Espanha, Felipe VI, com a presença dos chefes dos governos, António Costa e Pedro Sánchez.

9h20 - Telemóveis para avisar sobre contacto com infetados em Cabo Verde

Cabo Verde vai passar a usar um aplicativo de telemóvel para rastreamento e deteção de quem esteve próximo a uma pessoa infetada com covid-19 e respetivo percurso. Trata-se de uma estratégia do governo para procurar conter a propagação da doença.

A resolução do Conselho de Ministros entrou em vigor este domingo dando o aval a uma "proposta de um grupo de cidadãos nacionais" para o desenvolvimento de uma aplicação de "rastreamento de contactos de proximidade" para utilização em Cabo Verde.

O executivo diz-se "ciente de que soluções tecnológicas levantam, naturalmente, preocupações com a privacidade".

9h15 - Monchique usa ozono para desinfeção, autoridades questionam eficácia

A Câmara de Monchique adquiriu duas máquinas de ozono para purificar o ar como prevenção para a covid-19, mas as autoridades de saúde questionam a eficácia deste método de desinfeção.

8h53 - Mais 7600 novos casos na Rússia

Moscovo fez saber esta segunda-feira que 7600 novas infeções fizeram crescer o total de casos para 592.280, o terceiro pior registo em todo o mundo.

Nas últimas 24 horas morreram na Rússia 95 pessoas, com o total de óbitos a subir para 8.206.

8h31 - BAD aprova apoio de um milhão de dólares para Timor-Leste

O Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) aprovou uma doação de um milhão de dólares (892,6 mil euros) para apoiar a resposta do Governo timorense à pandemia.

A doação destinada em particular a assistência alimentar urgente a famílias vulneráveis vai ser financiada pelo Governo do Japão através do Fundo de Resposta a Desastres da Ásia-Pacífico.

7h35 – Autarca de Ovar acusa Lisboa de pôr país em risco

O presidente da câmara de Ovar diz que Lisboa está a pôr todo o país em risco e deixou implícita a sugestão de uma cerca sanitária para lisboa.

Salvador Malheiro escreveu no Twitter que não se deve esperar mais e questionou se só há coragem para Ovar. Este concelho esteve em cerca sanitária durante um mês.

7h25 - China diagnosticou 18 novos casos da covid-19 nas últimas 24 horas

Os números incluem nove em Pequim e sete oriundos do exterior.

O novo surto foi detetado em Pequim, em 11 de junho passado, num dos maiores mercados abastecedores da região. Pequim aumentou o nível de emergência, visando conter a disseminação do surto, que somou 236 casos.

No entanto, ao contrário das medidas de confinamento geral, adotadas a nível nacional, aquando do primeiro surto na China, em janeiro passado, as autoridades optaram por medidas localizadas e parciais, abrangendo apenas áreas da cidade consideradas de risco.
Reunião sobre Lisboa e Vale do Tejo

O primeiro ministro, António Costa, reúne-se esta segunda-feira com os presidentes dos cinco municípios da área metropolitana de Lisboa que despertam maior preocupação devido ao elevado número de novos casos de covid-19 nas últimas semanas.
Entre os autarcas convocados para a reunião, agendada para as 10h00 na residência oficial do primeiro-ministro, estão Fernando Medina (Lisboa), Basílio Horta (Sintra), Carla Tavares (Amadora), Hugo Martins (Odivelas) e Bernardino Soares (Loures).

Em cima da mesa está o eventual aprofundamento das medidas de contenção da pandemia nas áreas com maior incidência atual da doença provocada pelo vírus SARS-CoV-2.

Na conferência de imprensa de sexta-feira da Direção-Geral da Saúde (DGS), Marta Temido reconheceu “dificuldades em quebrar as cadeias de transmissão” nestes cinco concelhos, que já desde meados de maio concentram de forma consistente a grande maioria dos contágios em Portugal.

António Costa disse na sexta-feira que serão dados passos atrás se houver necessidade e ontem mesmo admitiu a criação de um quadro sancionatório para quem desrespeitasse as regras da DGS, nomeadamente quanto a festas e ajuntamentos.


O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assegurou no domingo que apoiará o que o Governo decidir depois desta reunião, naquilo “que for necessário fazer para impedir o descontrolo” do desconfinamento na região de Lisboa.


No sábado, o primeiro-ministro, António Costa, garantiu que, se for preciso dar passos atrás no desconfinamento, o fará, mas prefere controlar a situação, considerando que a melhor forma de solidariedade e de retoma é todos cumprirem as regras.

A reunião ocorre num momento em que Portugal regista 1.530 mortes e 39.133 casos desde o que foi reportado o primeiro caso de contaminação pelo novo coronavírus, em 2 de março.

Na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se tem registado recentemente o maior número de surtos, a pandemia de covid-19 atingiu até domingo os 16.762 casos confirmados, mais 225 do que no sábado, o que corresponde a 77% dos 292 novos contágios reportados em relação ao dia anterior.

Na distribuição dos casos infetados por concelhos, o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de infeções (3.135), seguido de Sintra (2.253), Vila Nova de Gaia (1.611), Loures (1.623), Amadora (1.428), Porto (1.414), Matosinhos (1.292), Braga (1.256), Maia (950) e Odivelas (881).

A nível mundial, a OMS registou este domingo um novo recorde diário de infetados com covid-19: são mais de 183 mil.