Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a progressão do SARS-CoV-2 à escala internacional.
O Chile registou, nas últimas 24h, mais 222 óbitos e 6.754 novos casos de infeção pelo coronavírus que causa a Covid-19, o balanço diário mais grave desde o primeiro caso registado no país a 3 de março. O país, de 18 milhões de habitantes, conta ao todo 160.846 casos e 2.870 mortos.
"A situação no nosso país continua a agravar-se, sobretudo na região metropolitana" de Santiago, declarou arturo Zuniga, um dos responsáveis do Ministério da Saúde chileno.
Os sete milhões de Santiago estão sob confinamento há quase um mês. As cidade de Valparaíso e de Viña del Mar estão igualmente sob confinamento desde sexta-feira, assim como várias outras localidades.
As autoridades sanitárias dizem que os serviços de reanimação atingiram a capacidade máxima mas não estão sob perigo de rutura. Zuniga referiu que há 1.319 pacientes em reanimação, incluindo 372 em estado crítico.
O Brasil ultrapassou hoje o Reino Unido e tornou-se no segundo país do mundo com o maior número total de mortos pela covid-19, após ter registado mais 909 óbitos nas últimas 24 horas, informaram fontes oficiais.
Nas últimas 24 horas, além das 909 vítimas mortais, o Brasil registou ainda 25.982 novos infetados pelo novo coronavírus, totalizando agora 41.828 óbitos e 828.810 casos confirmados desde o início da pandemia, segundo o Governo brasileiro.
Além de ser o segundo país do mundo com mais mortes devido ao novo coronavírus, o país sul-americano é também a segunda nação com mais casos registados, de acordo com o portal Worldometer, que compila quase em tempo real informações da Organização Mundial da Saúde, dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, de fontes oficiais dos países, de publicações científicas e de órgãos de informação.
Segundo o Ministério da Saúde brasileiro, a letalidade da doença no Brasil é de 5%, estando ainda a ser investigada uma eventual ligação de 4.033 mortes com a covid-19.
A tutela avançou ainda que o Brasil soma 19,9 mortes e 394,4 casos por cada 100 mil habitantes, num país com uma população estimada de 210 milhões de pessoas.
Até ao momento, o país registou a recuperação de 365.063 pacientes infetados, sendo que 421.919 doentes continuam sob acompanhamento.
A pandemia de covid-19 já provocou quase 423 mil mortos e infetou mais de 7,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A nova pandemia de covid-19 matou já 422.851 pessoas e infetou mais de 7,5 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP. De acordo com o balanço da agência noticiosa francesa, 7.569.860 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro passado, dos quais 3.384.300 são considerados curados.
Desde a contagem de quinta-feira, 5.007 novas mortes e 131.826 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países com mais mortes nas últimas 24 horas são o Brasil, com 1.239, os Estados Unidos (856) e o México (587).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de número de óbitos e de casos, com 114.065 mortes em 2.031.173 casos.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido, com 41.481 óbitos e 292.950 casos, o Brasil, com 40.919 mortes (802.828 casos), a Itália, com 34.223 mortes (236.305 casos) e a França, com 29.374 mortes (193.090 casos).
Entre os países mais atingidos, a Bélgica continua a ser o que apresenta mais óbitos face à sua população, com 83 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pelo Reino Unido (61), Espanha (58), Itália (57) e Suécia (48).
O México perdeu um milhão de empregos formais desde o início da crise de covid-19, indicou hoje o Instituto Mexicano da Segurança Social (IMSS), reportando, num comunicado, os dados referentes a maio.
Ao anunciar os números, o IMSS indicou que, em maio, perderam-se 344.526 postos de trabalho, que se somam aos 555.247 desempregados em abril e aos 198.033 registados entre 13 e 31 de março, o que perfaz um total de 1.097.086.
O IMSS atribuiu a queda de maio "aos efeitos ligados à emergência sanitária" que o Governo mexicano decretou a 30 de março, quando suspendeu s atividades não essenciais por causa do novo coronavírus, que já infetou quase 134.000 e provocou quase 16.000 mortes.
As companhias aéreas British Airways, EasyJet e Ryanair vão processar o governo britânico. Em causa está a imposição de uma quarentena aos viajantes que chegam ao Reino Unido. As empresas entendem que a medida terá um "efeito devastador" no turismo e que vai destruir "milhares de empregos".
A Organização Mundial de Saúde expressou a sua preocupação com a capacidade do Brasil de gerir o surgimento de novos casos de covid-19, mas indicou que, até agora, o sistema de saúde está a conseguir responder à situação.
O diretor do programa de Emergências Sanitárias da OMS, Michael Ryan, disse que algumas das 27 unidades federativas do Brasil "exercem bastante pressão sobre o sistema de cuidados intensivos", com alguns locais em "estágio crítico".
Segundo a Universidade John Hopkins, o Brasil aproxima-se das 41 mil mortes e totaliza mais 802 mil casos confirmados de covid-19, sendo o segundo país do mundo com maior número de infetados, depois dos Estados Unidos.
"De uma forma geral, o sistema de saúde está sob pressão, mas ainda está a conseguir lidar com o número de casos graves. Mas, com a continuação da transmissão de casos severos, veremos", advogou o diretor.
Durante a pandemia, a Autoridade para as Condições de Trabalho fiscalizou mais de 40 mil trabalhadores. Foram detectados muitos vínculos precários e ilegais. As coimas aplicadas às empresas podem chegar aos 170 mil euros.
A Câmara Municipal de Espinho identificou hoje "uma potencial cadeia de transmissão ativa de covid-19" no bairro piscatório da Marinha, na freguesia de Silvalde, tendo já procedido ao confinamento dos envolvidos e identificado terceiros eventualmente contaminados.
Joaquim Pinto Moreira, presidente da autarquia, admitiu à Lusa que, ao contrário de outros casos detetados no município, esta cadeia de transmissão "envolve uma família inteira", particularmente "conhecida no bairro piscatório" e, por isso, com uma extensa rede de contactos.
Nessa perspetiva, "a situação está a ser acompanhada de perto e em permanência pelas autoridades competentes", mas o autarca defende que o caso "não justifica, para já, outras medidas para além das que estão a ser tomadas pelas autoridades de saúde e pelos Serviços Municipais".
Pinto Moreira apela assim à "serenidade e responsabilidade nesta altura".
Os centros comerciais vão dar um apoio de mais de 300 milhões de euros aos lojistas para diminuir o impacto da pandemia. Entre as medidas acordadas estão descontos, incentivos e reduções de custos de operação. Há ainda um regime excepcional de moratória de rendas que vai permitir que mensalidades deste ano possam ser pagas em 2021 e 2022.
Um lote de testes serológicos rápidos para deteção de anticorpos à covid-19 vai ser recolhido, após se terem verificado dois resultados "falsos negativos" em Portugal, indicou o Infarmed.
Numa circular pública, o Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde informa que o distribuidor nacional dos testes rápidos de anticorpos "Tell Me Fast Rapid Diagnostic Test Coronavirus", do fabricante Biocan Diagnostics Inc, está a efetuar a recolha voluntária de um lote, após se terem verificado dois resultados falsos negativos em Portugal.
O fabricante, indica o Infarmed, justificou o incidente com o facto de o lote fazer parte da produção inicial do teste e, por isso, "não incluir as melhorias entretanto introduzidas para aumentar a sua sensibilidade e especificidade para a deteção de baixos níveis de anticorpos".
O país registou 12 novas infeções pelo novo coronavírus, elevando para 130 os casos positivos, com cinco óbitos e 42 recuperados, informou a ministra da Saúde angolana, Sílvia Lutucuta. Todos os novos casos positivos estão internados no Centro de Tratamento de Viana, na Zona Económica Especial, em Viana.
"Da Clínica Multiperfil temos um [caso] com 92 anos de idade, internado e assintomático, a sua doença de base já está controlada e, por esta altura, testou positivo e está estável", referiu a ministra.
Ainda na Clínica Multiperfil foi registado um segundo caso entre profissionais de saúde, uma médica, que trabalha no serviço de urgência, com Sílvia Lutucuta areferir a necessidade de tomar várias decisões em relação à cerca sanitária da Multiperfil, cuja previsão de levantamento era para hoje, dependendo da avaliação epidemiológica.
"Todas as pessoas que estão na cerca da Multiperfil foram testadas, essa testagem foi efetuada há mais de sete dias e, por esta altura, todos os exames negativos que temos na Multiperfil têm que ser reavaliados", disse a ministra.
Uma equipa de vigilância epidemiológica da Direção Nacional de Saúde Pública e a Direção Nacional dos Hospitais do Ministério da Saúde estão a trabalhar com a direção da Clínica Multiperfil, tendo sido decido manter a cerca sanitária.
O avião, fretado, é operado pela companhia aérea portuguesa Hifly e tem 367 passageiros confirmados. Entre os 184 portugueses, três dezenas são oriundos da ilha da Madeira e vão depois ser encaminhados para o Funchal. Os restantes passageiros são cidadãos europeus com residência oficial em países da União Europeia.
Este é o primeiro voo de repatriamento organizado por Portugal, país que prestou assistência, através dos consulados e da Embaixada lusa na Venezuela, a 51 portugueses que foram repatriados desde finais de março, em voos organizados pela União Europeia e Espanha para cidadãos europeus.
A DGS passa a partir de hoje a autorizar o uso dos chuveiros nos ginásios e espaços de prática de exercício físico. Com a atualização da norma da Direção-Geral da Saúde de 29 de maio, a utilização dos balneários é permitida "se for possível assegurar as condições de distanciamento físico, higienização, limpeza e desinfeção", pelo que aconselha que estes espaços "devam ser sujeitos a um aumento da frequência de limpeza e higienização".
A DGS estabelece que a utilização dos chuveiros deve ser feita mantendo o distanciamento físico "de pelo menos dois metros" entre utilizadores.
A autorização do uso de chuveiros era uma das principais reivindicações do setor dos ginásios depois de ter sido autorizada a sua abertura, alegando a Associação de Ginásios e Academias de Portugal (AGAP) que a sua interdição era um "forte condicionamento" à retoma.
Nesta revisão da norma pela DGS mantém-se a não retoma de sessões de grupo dedicadas a grávidas, idosos, ou pessoas com doenças crónicas, "pelo risco acrescido que estas populações parecem apresentar", assim como devem permanecer encerradas saunas, banhos turcos, hidromassagem, jacuzzi e equipamentos similares.
Falando numa conferência de imprensa virtual na sede da Organização Mundial da Saúde, em Genebra, o responsável salientou que a questão foi estudada detalhadamente na OMS e acrescentou que as crianças têm um baixo risco em relação à doença covid-19, mas estão muito expostas a outras doenças e infeções que são prevenidas pelo leite materno.
Tedros Adhanom Ghebreyesus disse ainda que mesmo em casos de mães com suspeitas de infeção ou com infeção pelo novo coronavírus, estas devem ser encorajadas a começar ou continuar o aleitamento e não devem ser separadas dos filhos.
Anshu Banerjee, diretor da OMS para a área da saúde maternoinfantil, disse também que até agora não foi ainda detetado o vírus ativo no leite materno nem foi estabelecida a transmissão da covid-19 de mãe para filho através do leite materno.
Portugal é o segundo país da União Europeia com mais novos casos nos últimos 14 dias, sendo que mais de 90% são na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde na última semana foram identificados quase 2.000 infetados, observa. Segundo Roque da Cunha, há "centenas de doentes" com covid-19 por contactar, "ainda com inquérito epidemiológico por realizar", desconhecendo-se assim os respetivos contactos.
"Daí que estes números poderão ser a ponta do iceberg de um gravíssimo problema de saúde pública", salienta na carta, em que saúda a criação do gabinete de intervenção nomeado pelo Governo, "face ao descontrolo da situação na região de Lisboa e Vale do Tejo", afirmando que "apenas peca por ser tardia".
O governo de Angela Merkel vai suspender segunda-feira à noite os controlos de fronteiras com os países vizinhos europeus.
Os controlos fronteiriços serão "oficialmente levantados a 15 de junho, à meia-noite", declarou um porta-voz do ministro do Interior, acrescentando que esse levantamento seria efetivo "da noite de segunda-feira a terça-feira".
António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, denunciou a situação de centenas de milhares de marinheiros retidos nos navios devido às restrições impostas para evitar a propagação da pandemia e apelou aos governos para que garantam o seu repatriamento.
António Guterres está "preocupado com a crescente crise humanitária e de segurança" vivida por marinheiros em todo o mundo: "O secretário-geral apela a todos os países para designar formalmente os marinheiros e pessoal associado à marinha mercante como trabalhadores essenciais e garantir que as substituições de tripulação aconteçam e sejam seguras".
O chefe da ONU destacou que, como resultado das restrições às viagens relacionadas com a covid-19, há centenas de milhares de profissionais que estão há meses no mar.
"Sem possibilidade de deixar os navios, o tempo máximo no mar estipulado nas convenções internacionais está a ser ignorado, com alguns marinheiros abandonados no mar durante 15 meses", refere.
A associação PRO.VAR - Promover e Inovar a Restauração Nacional mostrou-se "chocada" com os resultados de um inquérito junto dos empresários do setor, que pretendeu perceber a evolução da faturação pós-reabertura, devido à covid-19.
Em comunicado, a PRO.VAR explica que o inquérito incidiu sobre 852 estabelecimentos, com 6.853 colaboradores, permitiu concluir que reabriram 92,5% dos espaços de restauração inquiridos, mas que metade (50,1%) regista "quebras superiores a 80% e dois em cada três restaurantes têm quebras superiores a 70%". Face a estes números, a associação "apela ao Governo que procure soluções imediatas para responder a este grave problema de faturação".
"Já não bastam as propostas que a PRO.VAR apresentou, no passado recente, entre as quais, a redução do IVA das comidas de 13% para os 6%, o PERS, o Plano Especial de Revitalização Simplificado, pedimos agora medidas com caráter urgente de implementação imediata, pois não resta grande margem ao setor para suportar os elevados custos", alerta.
"Os estabelecimentos de restauração abriram, mas na sua maioria, não conseguem faturar o suficiente para fazer face às despesas, as medidas apresentadas há dias são muito insuficientes e não chegam para garantir a sobrevivência, pedimos por isso que sejam implementadas medidas com caráter imediato", defende a associação representativa do setor.
Rendas variáveis até ao final de 2021, para todos os estabelecimentos de restauração, com a implementação de um novo modelo de cálculo de renda em função do peso nas vendas do período homólogo e obrigatoriedade de comunicação automática dos documentos, em tempo real, é uma das medidas pedidas pela associação.
Outra das medidas é a antecipação e a garantia de dois salários mínimos por trabalhador à data de 1 de julho, "independentemente de a empresa continuar ou não no programa substituto do lay-off simplificado".
Duas centenas de pessoas, entre os quais representantes de 50 bares, pediram ao primeiro-ministro que pondere, com "moderação e cuidados", a reabertura imediata dos "bares tradicionais", salientando que esses estabelecimentos são "cafés com um diferente horário".
"Uma boa parte dos portugueses aguarda o momento para regressar ao convívio nos bares tradicionais, de lugar sentado, e, com enorme alegria, abrir a garrafa de vinho português que fará a economia nacional rolar", lê-se numa carta do MAB - Movimento pela Abertura dos Bares hoje enviada ao primeiro-ministro, António Costa.
A carta é subscrita por mais de 200 pessoas, entre as quais o músico Manuel João Vieira, o escritor João Tordo, o embaixador Seixas da Costa, a atriz Soraia Chaves e Teresa Ricou, do Chapitô. Representantes de mais de 50 bares subscrevem também a carta em que é recordado que, há mais de três meses, "milhares de gestores e clientes" dos bares portugueses "têm sido exemplares no cumprimento de uma lei seca social", imposta pela pandemia de covid-19.
É, contudo, salientado que a maioria do setor da restauração e hotelaria voltou a reabrir, ainda que de forma condicionada, e os bares continuam encerrados: "Por isso, em nome de muitos, pedimos a Vexa. que pondere, com a devida moderação e cuidados, a reabertura imediata dos bares tradicionais. Estes pequenos bares não são mais do que as pastelarias e cafés, com diferente horário".
A missiva refere que os donos destes bares estão dispostos a "draconianas medidas, a bem dos seus clientes e da saúde pública", chamando a atenção para o facto de "a lei seca começar a fazer fechar contas bancárias, a atrasar rendas, a dificultar a vida com os razoáveis fornecedores".
Face à possibilidade de ajuntamentos, o Jardim do Morro, em Vila Nova de Gaia, foi encerrado por tempo indeterminado.
"O Jardim do Morro foi encerrado uma vez que nos últimos dias temos verificado um elevado ajuntamento de pessoas neste local, o que motivou algumas queixas por parte dos moradores devido ao ruído. Estará encerrado por tempo indeterminado", explicou a autarquia liderada por Eduardo Vítor Rodrigues em resposta à agência Lusa.
O espaço foi encerrado na terça-feira, antes dos dois feriados desta semana.
Marcelo Rebelo de Sousa promulgou o diploma que alarga a moratória dos créditos bancários de famílias, empresas e instituições particulares de solidariedade social (IPSS) até final de março de 2021.
O "decreto-lei n.º 354/XXII/2020 amplia também a moratória aos cidadãos emigrantes e passa a considerar a quebra de rendimento quanto a qualquer elemento do agregado familiar.
O Governo alargou os beneficiários e o âmbito das moratórias bancárias, passando a incluir os emigrantes e o crédito ao consumo para educação.
O parlamento finlandês rejeitou a proposta da Comissão Europeia para a criação de um fundo comunitário de recuperação de 750 mil milhões de euros com vista a superar o impacto económico da pandemia de covid-19.
Os 27 membros da UE pretendem negociar, a partir de 19 de junho, a proposta da Comissão Europeia que contempla a criação de um fundo de 750 mil milhões de euros para gastar até 2024 e um orçamento para o período 2021-2027, de 1,1 bilião de euros, para compensar o impacto económico da crise sanitária global.
A comissão parlamentar responsável pelas políticas europeias da Finlândia apoiou a posição do Governo, a favor da redução do valor desse fundo comunitário global, bem como do fundo alocado a subvenções (de 500 mil milhões de euros), para dar mais peso à componente de empréstimos dos Estados-membros.
O Governo finlandês, de centro-esquerda, quer reduzir a validade do plano de recuperação da União Europeia - estabelecido em quatro anos, segundo os planos da Comissão Europeia -- bem como o prazo máximo para os empréstimos aos países, atualmente estabelecido em 30 anos.
A Finlândia reforçou assim a posição dos chamados "países frugais", que criticam o peso excessivo das subvenções neste fundo comunitário. Do outro lado da balança estão os países mais afetados pela crise, como Espanha e Itália, acompanhados pelas posições favoráveis a esta solução da Alemanha e da França.
🇧🇷 100 graves were dug on Copacabana beach by an NGO on Thursday in a symbolic criticism of the Brazilian government's handling of #Covid19.
— Bloomberg QuickTake (@QuickTake) June 12, 2020
Brazil has the 2nd highest number of cases worldwide and over 40,000 deaths pic.twitter.com/rJoLshq6P8
O número de pedidos de apoio alimentar no concelho cresceu 50% entre abril e junho devido à pandemia. São neste momento apoiadas 1.842 pessoas, de acordo com a Segurança Social.
A coordenadora da Segurança Social nos concelhos de Loures e Odivelas, Catarina Magalhães, referiu durante uma conferência de imprensa sobre a covid-19, que juntou também o presidente da Câmara Municipal de Loures e o diretor do Agrupamento de Centros de Saúde, que durante os meses de abril e junho houve mais 733 pessoas a procurar ajuda alimentar, num total de 1.842 que beneficiam atualmente deste apoio.
"Nós tivemos a capacidade, quer com técnicos presenciais, quer com colegas em teletrabalho, de manter contactos diários com as famílias já referenciadas, para apoio social, e de chegar a um grande número de utentes, que veio a crescer efetivamente com esta situação", apontou.
A responsável referiu que a Segurança Social prestou um apoio de cerca de 158 mil euros, para fazer face a necessidades urgentes, como a aquisição de fraldas ou o pagamento de bens e serviços essenciais, como água e luz.
As províncias de Nampula (153), Cabo Delgado (83) e cidade de Maputo (41) lideram com o maior número de casos ativos no país.
As autoridades de saúde registam 3.556 profissionais de saúde infetados com o novo coronavírus, responsável pela doença covid-19, entre os quais 1.154 enfermeiros e 505 médicos, revelou esta tarde a secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Jamila Madeira.
Os dados mais recentes foram avançados durante a habitual conferência de imprensa de atualização de dados sobre a pandemia em Portugal.
Entre os profissionais de saúde infetados, estão também 1059 assistentes operacionais, 166 assistentes técnicos e 108 técnicos superiores de diagnostico e terapêutica.
Jamila Madeira adiantou ainda que, comparativamente aos últimos dados divulgados, há mais 198 profissionais de saúde recuperados da doença.
A Noruega vai abrir na segunda-feira as suas fronteiras aos países nórdicos, excluindo nesta fase quase a totalidade da Suécia, onde a pandemia continua ativa, anunciou hoje o Governo norueguês.
Oslo já planeara permitir viagens com a Dinamarca a partir de 15 de junho e agora vai estender a autorização à Finlândia, Islândia e Suécia, "mas isso só diz respeito a regiões onde o nível de epidemia é aceitável", disse a primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg, numa conferência de imprensa.
Na prática, no que diz respeito aos critérios quantitativos e qualitativos utilizados, apenas a ilha sueca de Gotland (sudeste, localizada no mar Báltico) estará inicialmente aberta a viagens de lazer, sem necessidade de quarentena.
"Na Noruega, a epidemia está sob controlo", disse Solberg.
"A contaminação do estrangeiro representa um risco de ressurgimento aqui no país", referiu ainda a primeira-ministra.
A situação epidemiológica na zona nórdica será revista pelo menos a cada 14 dias.
O Conselho de Ministros alemão aprovou hoje várias medidas do plano de relançamento da economia, estimado em 130.000 milhões de euros, que combina alívios fiscais com apoios a empresas e famílias, depois da recessão gerada pela pandemia da Covid-19.
Um dos pontos principais do pacote de medidas acordado pelos partidos da coligação do Governo na semana passada é a redução temporária do IVA de 19% para 16%, com o propósito de estimular a procura interna, e também uma descida do IVA para bens de primeira necessidade e outros produtos como livros de 7% para 5%.
As novas taxas vão aplicar-se durante seis meses e entram em vigor a 1 de julho e o propósito, segundo o ministro das Finanças, Olaf Scholz, é que os consumidores não adiem certas aquisições.
“A Alemanha precisa de se preparar para o futuro e não podemos permitir uma quebra duradoura na conjuntura”, afirmou Scholz, ao explicar as medidas aprovadas durante a reunião extraordinária em Berlim.
Esta é a primeira vez na história que há uma redução das taxas do IVA na Alemanha, desde que esse imposto foi introduzido há cerca de 50 anos.
Cabo Verde registou hoje mais 40 casos de infeção pelo novo coronavírus, dos quais 24 na ilha de Santiago e 16 no Sal, aumentando o total acumulado no país para 697, informou o Ministério da Saúde.
Do total de novos casos, 17 foram diagnosticados na cidade da Praia e sete em Santa Cruz, ambos concelhos da ilha de Santiago, e 16 na ilha do Sal.
Com mais estes 40 casos, Cabo Verde passa a ter um total acumulado de 697, desde 19 de março, distribuídos pelas ilhas de Santiago (587), Boa Vista (57), Sal (40), São Vicente (10) e Santo Antão (3).
Do total, o Ministério da Saúde referiu que há 294 doentes que foram dados como recuperados, seis óbitos, dois doentes foram transferidos para os seus respetivos países, pelo que o país conta neste momento com 392 casos ativos.
"Os doentes com infeção ativa continuam em isolamento sendo que dois dos doentes internados nos serviços de saúde encontram-se em estado grave", deu conta o Ministério da Saúde na nota, assinada pelo ministro da tutela, Arlindo do Rosário.
Uma creche em Quarteira, no concelho de Loulé, foi encerrada hoje depois de ter sido detetado um caso de Covid-19 numa funcionária, disse à agência Lusa fonte da Administração Regional de Saúde do Algarve.
Segundo a mesma fonte, o caso positivo foi reportado na quinta-feira, tendo já sido realizados testes a 30 funcionários daquela instituição - pertencente à Fundação António Aleixo -, que se revelaram negativos.
Durante o dia de hoje serão feitos testes de despiste à doença provocada pelo novo coronavírus aos restantes funcionários da creche, sendo que as crianças "não vão ser testadas", indicou a fonte da ARS/Algarve.
Durante o fim de semana, a autoridade de saúde vai avaliar se a creche reabrirá durante a próxima semana, concluiu.
A Guiné-Bissau registou mais 71 casos de infeções por Covid-19, aumentando o total acumulado para 1.460, e mais três vítimas mortais, que subiram para 15, disse hoje o Centro de Operações de Emergência de Saúde.
Segundo o coordenador do Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES), Dionísio Cumba, entre terça-feira e quinta-feira foram analisadas mais 107 amostras, das quais 71 deram positivo.
Dionísio Cumba afirmou também que o número de vítimas mortais subiu para 15, depois de terem sido registados mais três mortes, incluindo a de uma jovem de 22 anos no hospital de Cumura por falta de oxigénio.
O médico guineense informou também que há 24 pessoas internadas, nomeadamente 11 no hospital de Cumura, e 13 no Hospital Nacional Simão Mendes.
Das pessoas internadas no Hospital Simão Mendes, seis estão a precisar de oxigénio, três das quais estão em estado grave.
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 421.691 pessoas e infetou mais de 7,5 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
Pelo menos 3.361.200 foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
Contudo, a AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, e outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento, e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 113.820 e 2.023.147, respetivamente.
O presidente da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto disse hoje que as medidas tomadas pela autarquia para a noite de São João eram expectáveis, mas serão insuficientes para travar os tradicionais arraiais em família nas ruas.
"Ao nível do setor, estas medidas vão ter de ser cumpridas, mas nestas coisas o povo é soberano. Faz a sua festa e não há lei", afirmou, em declarações à agência Lusa, António Fonseca.
"Haverá outras oportunidades de serem compensados. Depois de tantos meses com todos os cuidados, uma festa desta podia deitar por terra todo o sacrifício que foi feito e provavelmente não teríamos outro São João, ou outro Carnaval, ou outras coisas assim parecidas", defendeu.
A precariedade habitacional, laboral e a necessidade de utilização de transportes públicos são as principais causas para o aumento das infeções no concelho de Loures, anunciou hoje a autarquia.
Loures é um dos concelhos da região de Lisboa e Vale do Tejo que regista mais casos positivos da Covid-19, com um total acumulado de 1.383 desde o início da pandemia. Desses casos, mantêm-se ativos 33%, ou seja, cerca de 500.
O autarca explicou que existe uma equipa de trabalho, composta por elementos da Saúde Pública, Segurança Social e Câmara Municipal no terreno e que "todos os focos estão identificados", assim como "as medidas necessárias para os controlar".
"Estamos a falar de uma população ativa que trabalha. A subsistência acaba por ser mais forte do que o confinamento. Confirma-se que não estamos todos no mesmo barco e que as condições sociais são um fator agravante da Covid-19", apontou.
14h09 - Disparidades no número de casos deve-se às moradas efetivas dos doentes
Relativamente ao facto de o autarca de Póvoa de Varzim ter tido acesso a números diferentes dos casos de infeção nessa localidade do que aqueles que constam do boletim da Direção-Geral da Saúde, Graça Freitas explicou que tal se deve à morada efetiva dos pacientes positivos.
“A variação dos números tem a ver com a afinação e a granularidade da informação”, justificou. “Nós, a nível nacional, captamos uma notificação que é feita por um médico”, que preenche um formulário relativamente a cada doente positivo, sendo que “uma das coisas que lá vem é a morada oficial do doente”. Posteriormente, por vezes verifica-se que essa não corresponde à morada efetiva.
Por essa razão, concelhos que antes tinham menos casos podem passar a ter mais, e vice-versa, explicou a DGS.
14h01 - “Questão das sequelas tem de ser muito bem monitorizada”
Questionada sobre eventuais sequelas em pacientes que estão ou estiveram infetados pelo novo coronavírus, Graça Freitas explicou que, “felizmente, a maior parte das pessoas tem uma situação de doença muito ligeira” e recupera “relativamente depressa”, regressando à sua vida normal.
“À medida que a gravidade da doença aumenta, nomeadamente em pessoas que ficam internadas (…), é mais difícil a recuperação”, continuou.
“A questão das sequelas tem de ser muito bem monitorizada para perceber se persistem para além do período de convalescença. O que os hospitais fazem habitualmente em relação aos seus doentes que estiveram em unidades de cuidados intensivos, e principalmente aos que estiveram ventilados, é o acompanhamento desses doentes, medindo parâmetros que permitem verificar se existem ou não essas sequelas, nomeadamente a nível pulmonar”, elucidou a responsável.
Graça Freitas acrescentou que estão a ser realizados estudos dispersos pelo mundo sobre estas eventuais sequelas, sendo que também Portugal está a fazer estudos em alguns hospitais, “mas é cedo para tirar conclusões definitivas”.
14h00 - Orçamento suplementar é “continuidade” da ação do Governo
Relativamente ao Orçamento Suplementar do Orçamento de Estado para 2020, Jamila Madeira explicou que se trata de “uma continuidade da ação do Governo relativamente a um conjunto de medidas e em que se tornou necessário ter uma intervenção excecional, para acomodar o esforço não previsto associado a uma pandemia”.
A pandemia teve “impactos” em diversos setores e a “saúde não foi exceção”, relembra a secretária de Estado.
O ano de 2020 “foi um ano de exceção também para a saúde, fora a pandemia Covid-19”, uma vez que houve “o maior reforço inicial ao orçamento da saúde de sempre”, e ainda “houve um reforço muito significativo” que permitiu que o nível de pagamentos em atraso fosse “o mais baixo de sempre”, portanto, um “esforço inicial, independentemente da pandemia”.
Este esforço orçamental prevê a integração dos profissionais de saúde que “acudiram neste tempo de pandemia” e continuar a reforçar a “capacidade laboratorial”, com equipamento e recursos humanos.
No entanto, o Ministério da Saúde considera importante também acomodar as despesas “nesta escala”, realizadas em tempo de pandemia.
13h52 - Gabinete dedicado a Lisboa e Vale do Tejo realizou reunião
O gabinete criado pelo Governo dedicado à região de Lisboa e Vale do Tejo realizou esta sexta-feira uma reunião. Graça Freitas explicou que o objetivo deste gabinete é “fazer tudo o que tem sido feito até agora, mas de forma ainda mais organizada, mais eficiente, mais focada, mais dirigida para aquelas zonas onde nós sabemos que temos mais casos”.
“Há aqui grandes melhorias no sistema de informação. A Direção-Geral da Saúde e os serviços partilhados do Ministério da Saúde têm trabalhado muito em plataformas informáticas que vão facilitar este trabalho”, explicou a diretora-geral da Saúde.
13h45 - “Tudo tem sido feito” para que resultados dos testes sejam rápidos
Questionada sobre alegados casos de pessoas que continuam a trabalhar enquanto aguardam o resultado do teste à Covid-19, a diretora-geral da Saúde disse estranhar que tal seja verdade.
“Essa não é a indicação”, frisou, acrescentando que as autoridades de saúde determinam o confinamento e o isolamento a todas as pessoas que, mesmo sem terem um resultado do teste, sejam contacto próximo de pessoas infetadas.
“Não é o teste que leva a que essa decisão seja tomada”, garantiu. “Pode acontecer é que pessoas que trabalham na mesma empresa não tenham tido contacto próximo com casos da doença”.
Quanto à velocidade a que estão a ser realizados esses testes, Graça Freitas assegurou que “tudo tem sido feito para que os resultados sejam rápidos”.
13h41 - Mês de Santos Populares com as mesmas “exigências”
Lembrando os números alcançados e o caminho realizado até agora no combate à pandemia, Jamila Madeira voltou a apelar à responsabilidade cívica de cada um. “Temos que bem respeitar e valorizar tudo o que conquistámos”, apelou a secretária de Estado. “Foi nesse sentido que, em cada momento, soubemos agir unidos e compreendemos a importância da responsabilidade cívica e de uma consciência ética coletiva”.
No entanto, Jamila Madeira lembra que “a realidade” ainda é “marcada por riscos que não podemos ignorar” e que, por isso, temos de continuar “a encará-la com a mesma determinação”. E em mês de Santos Populares, “mais uma vez, teremos de nos ajustar a estas exigências do tempo de exceção que vivemos”.
Não são permitidos os “tradicionais arraiais”, salientou a secretária de Estado, reiterando as medidas de segurança da DGS e das autarquias.
13h38 - ATL reabrem a partir de 15 de junho
A DGS explicou que houve necessidade de mais uma “adaptação” relativamente aos ATL, que deveriam ter reaberto a 1 de junho, devido à situação epidemiológica que se vive.
Por essa razão, há indicações para a reabertura a 15 de junho dos ATL que não estão integrados em estabelecimentos escolares e, a partir de 26 de junho, os que estiverem relacionados com as escolas.
As regras estão a ser elaboradas para estes casos concretos, avançou Graça Freitas.
13h37 - Há 3556 profissionais de saúde infetados em Portugal
Dos 270 novos casos de Covid-19, cerca de 90 por cento foram confirmados na região de Lisboa e Vale do Tejo. Destes, 25 por cento registaram-se em cinco concelhos da área metropolitana de Lisboa.
Jamila Madeira afirmou que, considerando a realidade da região de Lisboa e Vale do Tejo nas últimas semanas, o Gabinete Regional de Intervenção para a Supressão da Covid-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo reuniu esta sexta-feira e foi discutido o trabalho desenvolvido até agora, assim como medidas de reforço da eficácia da ação no terreno, em especial nos principais focos de incidência desta região.
A secretária de Estado Adjunta da Saúde acrescentou ainda, que em resposta a questões realizadas na quinta-feira, estão confirmados 3556 casos de infeção em profissionais de saúde – 505 médicos, 1154 enfermeiros, 1059 operacionais, 166 assistentes técnicos e 108 técnicos de diagnóstico e terapêutica.
13h35 - Limite de 20 pessoas também deve ser aplicado a casamentos
Questionada sobre o número de convidados em eventos de maior dimensão, tais como casamentos, Graça Freitas salientou que “está em vigor legislação que diz que não se devem juntar mais do que 20 pessoas”.
“Relativamente a casamentos e batizados, obviamente observam-se as mesmas regras. Se as pessoas pertencem a agregados familiares diferentes, não se devem juntar. Essa é a regra número um”, algo que se aplica quer nas igrejas, quer nas festas que se seguem.
“As pessoas têm de rever as suas cerimónias, os seus rituais, e ter em atenção que o convívio com outros agregados familiares” é desaconselhado pela Direção-Geral da Saúde, explicou a responsável.
13h29 - DGS apela a santos populares com diversão, mas também com segurança
Na mesma conferência de imprensa, a diretora-geral da Saúde apelou a todos os portugueses que passem estes santos populares “com a diversão possível, mas sem facilitar a transmissão do vírus”.
Neste período especial “pretende-se que as pessoas disfrutem do gradual processo de desconfinamento, desta nossa nova normalidade, mas que disfrutem em segurança, salvaguardando a sua saúde e a de todos, cumprindo as regras estabelecidas”, explicou Graça Freitas.
Quanto às regras para os estabelecimentos neste período festivo, e “para que não reste nenhum equívoco”, a DGS frisou que, em Lisboa, “no período de 10 de junho até às 22h00 do dia 14 de junho, devem ser reforçadas as seguintes questões: as regras de ocupação, permanência, distanciamento físico e higiene relativas aos estabelecimentos de prestação de serviços, de comércio a retalho e de restauração”.
Graça Freitas relembrou que “não é permitida a realização de celebrações, eventos e atividades que originem a aglomeração de pessoas em número superior a dez, estando previstas medidas de fiscalização efetivas para aconselhar a não concentração de pessoas e a sua dispersão se esta concentração se verificar”.
13h16 - Conferência de imprensa da DGS e do Ministério da Saúde em curso
O último balanço da Direção-Geral da Saúde, atualizado esta sexta-feira, registou mais 270 casos confirmados de infeção – o que representa um aumento de 0,8 por cento e perfaz um total de 36.180 infetados – e mais um óbito devido à Covid-19. Há ainda 440 pessoas internadas em enfermaria (mais 25 do que ontem) e 73 em cuidados intensivos (mais três hoje). Portanto, do total de doentes de Covid-19 há 96,5 por cento em domicilio, 2,9 por cento em enfermaria e 0,6 por cento em cuidados intensivos.
Portugal já regista 1505 mortos, tendo assim uma taxa de letalidade global de 4,2 por cento.
Cerca de 90 por cento dos novos casos registados nas últimas 24 horas são na região de Lisboa e Vale do Tejo, confirmou Jamila Madeira.
12h48 - Direção-Geral da Saúde divulga boletim epidemiológico
Portugal registou, nas últimas 24 horas, apenas um caso mortal de infeção pelo SARS-CoV-2, para um total de 1505 desde o advento da pandemia ao país.
O número de casos confirmados de infeção ascendeu em 270, para 36.180, e há agora registo de 22.200 pessoas dadas como recuperadas da Covid-19, o que representa um acréscimo de 198 face à véspera, ainda segundo o boletim epidemiológico desta sexta-feira.
Desde 1 de janeiro de 2020, houve 346.703 casos suspeitos de infeção em território português. Destes, 309.037 não se confirmaram. Aguardam nesta altura resultado laboratorial 1486 pessoas.
Em Lisboa e Vale do Tejo, região que continua a concentrar as atenções das autoridades sanitárias, há agora registo de 417 casos mortais, desde o início da pandemia, em 14.407 casos de infeção pelo novo coronavírus.
12h09 - ONG humanitárias criticam inação dos Estados Unidos
Dezenas de organizações não-governamentais de ajuda humanitária manifestaram-se esta sexta-feira "cada vez mais alarmadas" com a falta de resposta dos Estados Unidos à linha da frente do combate à pandemia da Covid-19.
Nos termos de uma carta remetida à Administração Trump, citada pela Associated Press, estas organizações repudiam que "pouca ou nenhuma assistência humanitária dos EUA tenha chegado àqueles mais afetados na linha da frente" em várias regiões, desde logo a Ásia e África.
"Apesar de meses de conversas promissoras com os elementos da USAID no terreno, poucas organizações receberam e executaram ajuda humanitária de assistência para o combate à covid-19", escrevem no mesmo documento.
Estes atrasos são "devastadores", acrescentam.
A missiva foi enviada ao administrador John Barsa, da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional, e tem a data de 4 de junho.
11h24 - Austrália autoriza até dez mil espectadores em recintos desportivos
A Austrália vai permitir a entrada de até dez mil espectadores em alguns recintos desportivos a partir de julho, cumprindo a terceira fase de deconfinamento imposto.
"Vamos permitir a presença de dez mil pessoas em estádios e outros recintos desportivos com capacidade máxima para 40 mil espectadores", anunciou o primeiro-ministro, Scott Morrison, em conferência de imprensa.
A medida limitará a ocupação dos recintos a 25 por cento e não inclui, por enquanto, espaços com capacidade superior a 40 mil lugares.
A Austrália, que desde o início da pandemia registou 7285 casos confirmados de infeção e 102 mortos, prepara-se para retomar as competições de râguebi a 3 de julho.
11h13 - Instituto brasileiro testa vacina em parceria com chineses
O Instituto Butantan chegou a acordo com o laboratório chinês Sinovac Biotech para produzir uma vacina experimental contra o novo coronavírus, anunciou o Governo do Estado brasileiro de São Paulo.
Perto de nove mil brasileiros vão integrar os testes a partir de julho, representando a terceira e última etapa antes da distribuição. Caso a vacina se revele eficaz, será produzida no Brasil.
O governador de São Paulo, João Doria, afirmou em conferência de imprensa que a vacina poderá estar disponível no primeiro semestre de 2021.
"Hoje é um dia histórico para São Paulo, para o Brasil e para a ciência mundial. A vacina que o Instituto Butantan produzirá é uma das mais avançadas", apontou Doria.
10h55 - Costa escreve à Europa no Twitter
O primeiro-ministro voltou a manifestar a expectativa de que os líderes europeus estejam "à altura dos desafios" que a União Europeia enfrenta perante a pandemia da Covid-19.
"Esperamos que todos os líderes europeus estejam à altura dos desafios que a Europa enfrenta para que adotemos em breve a proposta da Comissão para a recuperação económica e social europeia. Dela depende a adesão dos Europeus a este nosso projeto comum", escreve António Costa num tweet destinado a assinalar o 35.º aniversário da assinatura do Tratado de Adesão de Portugal à CEE.
O governante manifestou, por outro lado, o desejo de continuar a contribuir para a construção do projeto europeu.
Esperamos que todos os líderes europeus estejam à altura dos desafios que a Europa enfrenta para que adotemos em breve a proposta da Comissão para a recuperação económica e social europeia. Dela depende a adesão dos Europeus a este nosso projeto comum.
— António Costa (@antoniocostapm) June 12, 2020
"Renovamos o nosso compromisso com esta Comunidade de valores e de prosperidade partilhada, e reforçamos a nossa ambição de continuar a construir uma Europa mais forte, mais unida e mais coesa", sublinha.
A mensagem de António Costa é conhecida a uma semana do Conselho Europeu que vai debater o plano da Comissão de resposta à crise gerada pela Covid-19, que passa pela criação de uma Fundo de Recuperação de 750 mil milhões de euros. Portugal poderá vir a receber cerca de 26 mil milhões.
A proposta a debater na próxima sexta-feira prevê que, do montante global do Fundo, a ser angariado pela própria Comissão nos mercados, 500 mil milhões sejam canalizados para os Estados-membros através de subsídios a fundo perdido, e os restantes 250 mil milhões na forma de empréstimos.
Portugal poderá vir a arrecadar um total de 26,3 mil milhões de euros, 15,5 mil milhões dos quais em subvenções e os restantes 10,8 milhões sob a forma de empréstimos (voluntários) em condições muito favoráveis.
10h31 - Polícia continua a encontrar irregularidades no comércio em Lisboa
Noutros anos, estes deslizes seriam normais em dias de festa.
Este ano as únicas marchas que se vão verificar são as dos quase 900 agentes da Polícia Municipal que vão fiscalizar as ruas para evitar concentrações e para fazer cumprir os horários dos estabelecimentos, mais reduzidos. Antena 1
Em declarações à Antena 1, o vereador da Mobilidade da autarquia de Lisboa, Miguel Gaspar, faz um balanço das últimas 48 horas.
10h25 - Centros comerciais vão dar apoios a lojistas
A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) acertou com mais de 87 por cento dos lojistas conceder-lhes apoios num montante global de 305 milhões em 2020, devido ao impacto da pandemia.
"Em causa estão descontos, incentivos aos lojistas, reduções de custos de operação e o regime excecional de mora das rendas, que permite diferir o pagamento destas mensalidades para 2021 e 2022", escreve a APCC em comunicado, acrescentando que a associação passou a ser o agente económico que "mais apoiou o sector do retalho no contexto da pandemia".
Para o presidente da APCC, António Sampaio de Mattos, citado na nota, estas medidas são resultado de "uma postura de diálogo e cooperação entre os centros comerciais e os seus lojistas, assumida desde a primeira hora".
"Tal como na crise económica de 2010-2012, sabemos como fazer face a estes desafios assegurando a viabilidade do setor do retalho e de toda a sua cadeia de valor, que emprega mais de 100 mil pessoas de forma direta e 200 mil de forma indireta", salienta o mesmo responsável.
A APCC representa 93 conjuntos comerciais, que integram 8600 lojas e mais de 90 por cento da área bruta locável total existente no país.
10h16 - Companhias aéreas processam Governo britânico
As transportadoras aéreas British Airways, EasyJet e Ryanair desencadearam uma ação legal contra o Governo britânico para eliminar o confinamento imposto aos viajantes que chegam ao Reino Unido.
Numa declaração conjunta, as empresas declararam que a medida em vigor desde segunda-feira, com um período mínimo de três semanas, "terá um efeito devastador no turismo e na economia do Reino Unido e destruirá milhares de empregos".
As companhias apelaram a que o assunto fosse levado à justiça o mais depressa possível.
As transportadoras apontam que a medida tem isenções quanto aos franceses e alemães, que vão ao país todas as semanas, e visa viajantes de países onde as taxas de contaminação pelo novo coronavírus são mais baixas do que as do Reino Unido.
10h09 - África com mais de 216 mil casos e 5756 mortos
O Continente Africano regista esta sexta-feira mais de 216 mil casos de Covid-19 e 5756 mortos, mais 78 do que na véspera, de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana.
O número de infetados passou de de 209.438 para 216.446, ou seja, há agora mais 7008 pessoas com o novo coronavírus. O número de doentes recuperados é de 97.068, mais 1795 do que os 95.273 de quinta-feira.
A região mais afetada pelo SARS-Cov-2 continua a ser o Norte de África, com 2454 mortos em 61.615 casos.
O número de casos na África Austral tem aumentado mais do que a média do continente, mas a região continua a ser a segunda com mais casos (61.772) e 1239 mortos, a maioria concentrada na África do Sul, o país com maior número de casos no continente: 58.568 infetados e 1210 mortos.
A África Ocidental regista 887 mortos e 46.433 infeções, a África Oriental tem 719 vítimas mortais e 24.418 casos, enquanto na África Central há 457 mortos em 22.208 infeções.
O Egito é o país com mais mortos (1377) em 39.726 infeções, seguindo-se a África do Sul e depois a Argélia, com 741 vítimas mortais e 10.589 infetados.
9h50 - Santos populares. As explicações da polícia
As festas dos Santos Populares podem acontecer em esplanadas com música e sardinhas, mas com condições.
Não estão permitidos arraiais. O Governo já anunciou que as autoridades vão garantir que não há arraiais e festas populares, mesmo que sejam promovidas por estabelecimentos com licença para funcionar.
O intendente da PSP Nuno Bugalho Carocha esteve esta manhã no Bom Dia Portugal e confirmou a presença reforçada de agentes na rua. A polícia de segurança pública terá como missão principal a fiscalização e sensibilização junto da população e dos restaurantes.
9h28 - Rússia publica novos números
As autoridades russas reportaram esta sexta-feira 8897 novos casos de infeção pelo novo coronavírus. O total de infeções, desde a chegada da pandemia ao país, é de 511.423.
Nas últimas 24 horas, morreram mais 183 pessoas na Rússia. O total de óbitos é agora de 6715.
9h12 - Alemanha publica novos números
O número de casos confirmados de infeção pelo SARS-CoV-2 na Alemanha aumentou, nas últimas 24 horas, em 258, para um total de 185.674 desde o início da pandemia, segundo os últimos números do Instituto Robert Koch para doenças infecciosas.
Quanto aos casos mortais, estes aumentaram em oito para 8763.
8h51 - O que é um "super-transmissor"?
Têm sido registados em alguns espaços e eventos casos de “super-transmissão” do novo coronavírus. Ou seja, quando uma pessoa infetada acaba por contagiar muitas outras. Sandra Henriques - Antena 1
Cientistas britânicos já criaram uma base de dados com uma lista de casos de "super-transmissão". Exemplo da existência destes portadores foi um surto num dormitório de trabalhadores migrantes em Singapura, que chegou quase aos 800 casos.
8h18 - Pandemia pode prejudicar luta contra o trabalho infantil
A Organização Internacional do Trabalho e a UNICEF temem que muitos milhões de crianças sejam empurradas para situações de trabalho infantil devido à escassez provocada pela pandemia. Pedro Guilherme - Antena 1
As duas organizações dizem que nos últimos 20 anos o trabalho infantil sofreu uma redução drástica. Uma conquista que pode estar agora ameaçada.
O alerta da OIT e da UNICEF surge no Dia Mundial contra o Trabalho Infantil.
8h02 - Economia do Reino Unido caiu 20,4% em abril
O Produto Interno Bruto do Reino Unido sofreu uma contração de 20,4 por cento em abril, uma queda mensal de proporções históricas, revelou esta quinta-feira o Gabinete Nacional de Estatísticas daquele país.
Os dados agora conhecidos representam uma queda maior do que a estimada pelos analistas britânicos.
A contração é relativa ao mês em que o território esteve em confinamento devido à pandemia da Covid-19.
Em maio as autoridades do Reino Unido anunciaram uma contração de dois por cento do PIB britânico no primeiro trimestre deste ano face aos últimos três meses de 2019, o maior decréscimo desde o quarto trimestre de 2008.
O Reino Unido registou, desde o início da pandemia, 41.279 mortos e mais de 291 mil casos.
7h50 - Caso em Pequim põe fim a 18 dias sem contágios locais
Um novo caso de contágio local detetado em Pequim pôs termo a 18 dias seguidos sem transmissões locais na China, adiantou a Comissão de Saúde do país asiático.
Trata-se de um chinês de 52 anos de idade que não deixou a capital chinesa nos últimos 15 dias. O caso também pôs fim a uma série de 56 dias consecutivos sem contágios locais em Pequim.
A China diagnosticou ainda seis novos casos em viajantes oriundos do exterior, conhecidos como casos "importados". Estes foram detetados em Xangai, a "capital" financeira do país, e na província de Fujian, leste da China.
A China proíbe a entrada de estrangeiros, incluindo residentes, desde 28 de março, pelo que a maioria dos casos "importados" são chineses que regressam ao país.
Quatro pessoas receberam alta nas últimas 24 horas. O número de casos ativos fixou-se em 65.
Desde o início da pandemia, segundo dados oficiais, a China registou 83.064 infetados e 4634 mortos. Até ao momento, 78.365 pessoas tiveram alta.
As autoridades chinesas referiram que 750.674 pessoas que tiveram contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica, 3124 das quais permanecem sob observação.
7h31 - América Latina com mais milhão e meio de casos
Mais de 1,5 milhões de doentes com Covid-19 foram diagnosticados na América Latina, que soma 70 mil mortos, mais de metade no Brasil.
O Brasil é mesmo o segundo país no mundo com mais casos de contágio - mais de 802 mil, atrás dos Estados Unidos - e o terceiro com mais mortos - 40.919, depois de EUA e Reino Unido.
Apesar da forte progressão da epidemia no maior país da América Latina, com 212 milhões de habitantes, foram reabertos centros comerciais no Rio de Janeiro e em São Paulo.
7h18 - Estados Unidos com 941 mortos em 24 horas
Os Estados Unidos registaram 941 mortes resultantes da Covid-19 em 24 horas, elevando o total para 113.774 mil óbitos desde o início da pandemia, segundo a contagem da Universidade Johns Hopkins.
Até às 20h30 de quinta-feira (01h30 desta sexta-feira em Lisboa) os Estados Unidos registam agora 2.021.990 de casos de contágio, sendo que cerca de 520 mil pessoas foram dadas como curadas.
O país continua a registar cerca de 20 mil novos casos diariamente.
6h42 - Ponto de situação
As festas dos santos populares em Lisboa podem acontecer em esplanadas com música e sardinhas. Mas há proibições. Não são permitidos arraiais. O Governo anunciou que as autoridades vão garantir que não se fazem arraiais e festas populares, mesmo que sejam promovidas por estabelecimentos com licença para funcionar.
Os arraias e as festas estão proibidos, mas há tradições que nem mesmo a pandemia não consegue afastar.
O quadro em Portugal
O último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde indica que 91 por cento dos novos casos foram registados em Lisboa e Vale do Tejo - a região registou 283 dos 310 novos casos de infeção pelo novo coronavírus.
O maior número pertence ao concelho de Sintra, com 48 casos, seguindo-se Lisboa, com 38.O número de pessoas dadas como recuperadas da Covid-19 é de 22.002.
No total, Portugal soma 35.910 infetados pelo novo coronavírus.
Entre quarta e quinta-feira, morreram mais sete pessoas, para um total de 1504.
Estão internadas 415 pessoas, da quais 70 em unidades de cuidados intensivos.
As atenções das autoridades de saúde centram-se no sector da construção civil, que continua a representar dez por cento das novas infeções.
O quadro internacional
À escala internacional, de acordo com o balanço da agência France Presse, a pandemia da Covid-19 já provocou mais de 417 mil mortos e infetou mais de 7,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte resultante do novo coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado, tanto em termos de mortes como de casos, com 113.209 óbitos em 2.009.238 casos.