Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a progressão do SARS-CoV-2 à escala internacional.
Mais atualizações
9h41 - Orientações da DGS sobre gravidez e parto
23h45 - Paraguai recusa reabrir fronteira com o Brasil
O Paraguai anunciou que vai manter encerrada a sua fornteira com o Brasil, enquanto o país vizinho continuar confrontado como uma "vaga" de contágio do novo coronavírus.
Apesar dos apelos dos comerciantes fronteiriços, o diretor sanitário da região, Guillermo Sequera, considerou-a prematura.
"A situação no Brasil é nastante caótica", afirmou. "Vamos esperar que a vaga no Brasil passe para começar a falar de reabrir a fronteira", anunciou numa conferência de imprensa em Asuncion.
"Vai depender muito do que se vai passar na Foz do Iguaçu", a cidade grasileira junto à fronteira paraguaia.
O Paraguai contabiliza 1.087 casos de Covid-19 e 11 mortos. Decretou o confinamento dia 10 de março e está a levantar restrições de forma faseada desde 4 de maio. As lojas e o comércio em geral foi autorizado a reabrir a partir de 25 de maio.
22h45 - Setor da cultura satisfeito com "caminho" que se abriu hoje mas cauteloso com futuro
Associações representativas da Cultura manifestaram-se hoje satisfeitas com o resultado da primeira reunião com o Governo para resolver a precariedade do setor, considerando que se abriu um grande caminho para a frente, mas que ainda é prematuro fazer avaliações.
Um grupo de trabalho interministerial, para analisar os regimes dos contratos laborais dos profissionais do espetáculo, reuniu-se hoje pela primeira vez, com a participação da ministra da Cultura, Graça Fonseca, da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, e de estruturas ligadas ao setor da cultura.
O objetivo é analisar, atualizar e adaptar os contratos de trabalho dos profissionais de espetáculos e respetivo regime de segurança social.
Num primeiro balanço, a produtora Sara Goulart, da coordenação executiva da Rede - Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea, considerou positiva a reunião, afirmando que se começou a caminhar no sentido das reivindicações antigas dos artistas, mas admitiu que ainda é prematuro uma avaliação.
21h50 - Balanço do terceiro período da situação de calamidade é “muito positivo”
O ministro da Administração Interna considerou hoje a evolução verificada durante o terceiro período de declaração de situação de calamidade foi muito positiva, mas apelou para um “desconfinamento responsável”.
“Neste momento, em que estamos numa fase já avançada do terceiro período de declaração de situação de calamidade fazemos um balanço muito positivo da evolução que se verificou”, sublinhou Eduardo Cabrita em conferência de imprensa no final de uma reunião da Estrutura de Monitorização da Situação de Calamidade.
O ministro elogiou ainda a ação das forças de segurança, que “tem variado bastante deste tempo”, considerando que essa capacidade de adaptação a cada momento foi um “fator de sucesso da situação em Portugal”.
O ministro da Administração Interna considerou hoje a evolução verificada durante o terceiro período de declaração de situação de calamidade foi muito positiva, mas apelou para um “desconfinamento responsável”.
“Neste momento, em que estamos numa fase já avançada do terceiro período de declaração de situação de calamidade fazemos um balanço muito positivo da evolução que se verificou”, sublinhou Eduardo Cabrita em conferência de imprensa no final de uma reunião da Estrutura de Monitorização da Situação de Calamidade.
O ministro elogiou ainda a ação das forças de segurança, que “tem variado bastante deste tempo”, considerando que essa capacidade de adaptação a cada momento foi um “fator de sucesso da situação em Portugal”.
21h25 - Países da UE não devem impor quarentena depois da abertura de fronteiras
O ministro da Administração Interna defendeu hoje que os estados-membros da União Europeia (UE) não devem impor situações de quarentena interna depois da reabertura das fronteiras, prevista para 01 de julho.
“Portugal reafirmou que não devem ser aplicadas dentro da UE situações de quarentena interna, porque elas têm uma natureza injustificada do ponto de vista sanitário e potencialmente discriminatória”, afirmou Eduardo Cabrita, em conferência de imprensa.
O ministro da Administração Interna, que participou hoje na reunião informal de ministros dos Assuntos Internos da UE, considerou que esse tipo de medidas “não são proporcionais e não se justificam”.
O ministro da Administração Interna defendeu hoje que os estados-membros da União Europeia (UE) não devem impor situações de quarentena interna depois da reabertura das fronteiras, prevista para 01 de julho.
“Portugal reafirmou que não devem ser aplicadas dentro da UE situações de quarentena interna, porque elas têm uma natureza injustificada do ponto de vista sanitário e potencialmente discriminatória”, afirmou Eduardo Cabrita, em conferência de imprensa.
O ministro da Administração Interna, que participou hoje na reunião informal de ministros dos Assuntos Internos da UE, considerou que esse tipo de medidas “não são proporcionais e não se justificam”.
21h15 - Quarentena passa de 14 para sete dias na Madeira
A quarentena para conter o surto de covid-19 passará de 14 para sete dias na Madeira devido à evolução da curva epidemiológica da doença no arquipélago, anunciou hoje o secretário regional da Saúde e da Proteção Civil, Pedro Ramos.
"Vamos reduzir a necessidade de estadia em unidade hoteleira de todos os passageiros que não tragam testes e que cheguem à Madeira", disse Pedro Ramos, indicado que novos estudos científicos apontam que os sintomas da doença poderão manifestar-se entre o quinto e o sétimo dia e, no caso disso acontecer, então serão encaminhados para confinamento.
"Vamos testar mais cedo para libertar mais cedo", explicou.
A quarentena para conter o surto de covid-19 passará de 14 para sete dias na Madeira devido à evolução da curva epidemiológica da doença no arquipélago, anunciou hoje o secretário regional da Saúde e da Proteção Civil, Pedro Ramos.
"Vamos reduzir a necessidade de estadia em unidade hoteleira de todos os passageiros que não tragam testes e que cheguem à Madeira", disse Pedro Ramos, indicado que novos estudos científicos apontam que os sintomas da doença poderão manifestar-se entre o quinto e o sétimo dia e, no caso disso acontecer, então serão encaminhados para confinamento.
"Vamos testar mais cedo para libertar mais cedo", explicou.
21h05 - Aumentou o número de infetados na Azambuja
Há agora 19 pessoas com Covid-19 no bairro da Quinta da Mina. A presidente da Junta pediu reforço policial no bairro, para que seja cumprido o isolamento.
Há agora 19 pessoas com Covid-19 no bairro da Quinta da Mina. A presidente da Junta pediu reforço policial no bairro, para que seja cumprido o isolamento.
20h55 -Bombarral. Mais uma central de fruta com pelo menos um caso de Covid-19
Na empresa "O melro" existem até agora 11 casos confirmados, mas o presidente da câmara admitiu que os números devem ser bem maiores.
Na empresa "O melro" existem até agora 11 casos confirmados, mas o presidente da câmara admitiu que os números devem ser bem maiores.
20h45 - Centros comerciais receiam falências e desemprego
A associação de centros comerciais avisou que o adiamento da abertura pode resultar em "falências e desemprego". Os centro comerciais vão continuar encerrados, em Lisboa, pelo menos até 15 de Junho.
A associação de centros comerciais avisou que o adiamento da abertura pode resultar em "falências e desemprego". Os centro comerciais vão continuar encerrados, em Lisboa, pelo menos até 15 de Junho.
20h30 - OMS recomenda uso de máscaras de tecido quando é difícil manter distanciamento
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou hoje o uso de máscaras comunitárias para a covid-19, feitas com três camadas de tecido, quando é difícil manter o distanciamento físico, como nos transportes públicos.
As novas recomendações sobre o uso e tipo de máscaras foram divulgadas em videoconferência de imprensa a partir da sede da OMS, em Genebra, na Suíça, e tiveram por base a "revisão das provas" científicas e a "consulta de especialistas", disse o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
De acordo com a OMS, as máscaras de tecido, para uso generalizado pela população, devem ter três camadas de materiais para funcionarem como "uma barreira", para impedirem que gotículas contaminadas infetem as pessoas.
O tecido exterior da máscara deve ser "tipo poliéster" e o interior um "material filtrante", não especificado. A camada intermédia de tecido deve ser um "material absorvente", que também não foi precisado.
A OMS aconselha o uso de máscaras de tecido quando há "transmissão disseminada" da infeção e quando é difícil manter o distanciamento físico, como os "ambientes fechados", dando como exemplo os transportes públicos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou hoje o uso de máscaras comunitárias para a covid-19, feitas com três camadas de tecido, quando é difícil manter o distanciamento físico, como nos transportes públicos.
As novas recomendações sobre o uso e tipo de máscaras foram divulgadas em videoconferência de imprensa a partir da sede da OMS, em Genebra, na Suíça, e tiveram por base a "revisão das provas" científicas e a "consulta de especialistas", disse o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
De acordo com a OMS, as máscaras de tecido, para uso generalizado pela população, devem ter três camadas de materiais para funcionarem como "uma barreira", para impedirem que gotículas contaminadas infetem as pessoas.
O tecido exterior da máscara deve ser "tipo poliéster" e o interior um "material filtrante", não especificado. A camada intermédia de tecido deve ser um "material absorvente", que também não foi precisado.
A OMS aconselha o uso de máscaras de tecido quando há "transmissão disseminada" da infeção e quando é difícil manter o distanciamento físico, como os "ambientes fechados", dando como exemplo os transportes públicos.
20h07 - Restrição de voos não essenciais mantém-se até final de junho
O ministro da Administração Interna anunciou hoje que Bruxelas recomendou a manutenção, até 01 de julho, das restrições aos voos não essenciais para países que estejam fora da União Europeia.
Eduardo Cabrita, que participou hoje na reunião informal de Ministros dos Assuntos Internos da União Europeia, disse em conferência de imprensa que a Comissão Europeia propôs que os estados-membros mantenham estas restrições até ao final de junho.
Portugal, adiantou, vai manter, entretanto, algumas exceções, que já existiam, designadamente em relação aos países de língua oficial portuguesa ou com comunidades portuguesas significativas.
Segundo adiantou o ministro, a Comissão Europeia vai emitir na próxima semana um conjunto de recomendações para todos os estados-membros sobre o levantamento gradual e coordenado das fronteiras externas.
O ministro da Administração Interna anunciou hoje que Bruxelas recomendou a manutenção, até 01 de julho, das restrições aos voos não essenciais para países que estejam fora da União Europeia.
Eduardo Cabrita, que participou hoje na reunião informal de Ministros dos Assuntos Internos da União Europeia, disse em conferência de imprensa que a Comissão Europeia propôs que os estados-membros mantenham estas restrições até ao final de junho.
Portugal, adiantou, vai manter, entretanto, algumas exceções, que já existiam, designadamente em relação aos países de língua oficial portuguesa ou com comunidades portuguesas significativas.
Segundo adiantou o ministro, a Comissão Europeia vai emitir na próxima semana um conjunto de recomendações para todos os estados-membros sobre o levantamento gradual e coordenado das fronteiras externas.
19h50 - Madeira com sete casos ativos sem necessidade de cuidados hospitalares
O Instituto de Administração da Saúde da Madeira - IASAÚDE revelou hoje que se mantêm os 90 casos de covid-19, 83 dos quais já recuperaram, sendo agora sete os casos ativos, mas sem necessidade de cuidados hospitalares.
"Até ao dia 05 de junho, foram notificados 1.543 casos suspeitos de covid-19, dos quais, 1.453 não se confirmaram. Mantêm-se os 90 casos confirmados contabilizados na Região Autónoma da Madeira, 83 dos quais são casos recuperados (mais dois novos recuperados desde quarta-feira) e sete casos ativos, que permanecem sem necessidade de cuidados hospitalares", refere o boletim epidemiológico do IASAÚDE.
A autoridade de saúde regional adianta que são "634 as pessoas acompanhadas pelas autoridades de saúde nos vários concelhos da região, 415 pessoas em vigilância ativa e 219 em autovigilância".
O Instituto de Administração da Saúde da Madeira - IASAÚDE revelou hoje que se mantêm os 90 casos de covid-19, 83 dos quais já recuperaram, sendo agora sete os casos ativos, mas sem necessidade de cuidados hospitalares.
"Até ao dia 05 de junho, foram notificados 1.543 casos suspeitos de covid-19, dos quais, 1.453 não se confirmaram. Mantêm-se os 90 casos confirmados contabilizados na Região Autónoma da Madeira, 83 dos quais são casos recuperados (mais dois novos recuperados desde quarta-feira) e sete casos ativos, que permanecem sem necessidade de cuidados hospitalares", refere o boletim epidemiológico do IASAÚDE.
A autoridade de saúde regional adianta que são "634 as pessoas acompanhadas pelas autoridades de saúde nos vários concelhos da região, 415 pessoas em vigilância ativa e 219 em autovigilância".
19h25 - Autoridade de Saúde dos Açores alerta que região não está livre de ter novos casos
O responsável máximo da Autoridade de Saúde Regional dos Açores alertou hoje que a região não está livre de ter novos casos da covid-19, apesar de não ter neste momento casos ativos.
"Não estamos efetivamente livres de ter um caso importado neste momento na região, sendo que efetivamente dentro do que temos tido em termos de capacidade de testagem e dos resultados obtidos nada aponta para que exista um caso a despontar a nível local", apontou.
Desde o início do surto, foram contabilizados 146 casos de infeção pelo novo coronavírus em seis ilhas do arquipélago, 130 dos quais já se encontram recuperados, tendo-se registado ainda 16 óbitos.
Os Açores não registam novos casos de infeção desde o dia 18 de maio e hoje foi dada como curada a última doente com covid-19.
O responsável máximo da Autoridade de Saúde Regional dos Açores alertou hoje que a região não está livre de ter novos casos da covid-19, apesar de não ter neste momento casos ativos.
"Não estamos efetivamente livres de ter um caso importado neste momento na região, sendo que efetivamente dentro do que temos tido em termos de capacidade de testagem e dos resultados obtidos nada aponta para que exista um caso a despontar a nível local", apontou.
Desde o início do surto, foram contabilizados 146 casos de infeção pelo novo coronavírus em seis ilhas do arquipélago, 130 dos quais já se encontram recuperados, tendo-se registado ainda 16 óbitos.
Os Açores não registam novos casos de infeção desde o dia 18 de maio e hoje foi dada como curada a última doente com covid-19.
18h55 - Ministro do Ambiente apela ao "bom senso" dos portugueses na época balnear
O ministro do Ambiente apelou hoje ao "bom senso" dos portugueses durante a época balnear, que se inicia no sábado, esclarecendo que o acesso será livre, mas a ocupação deve ser consultada na aplicação Info Praia.
"Quando esta bandeira estiver vermelha, as pessoas não entrem na praia porque é sinal que vão entrar numa praia que já tem a capacidade que deve ter para que as pessoas aí possam estar", advertiu João Matos Fernandes, em declarações aos jornalistas.
O governante falava durante uma visita à praia do Tarquínio-Paraíso, na Costa de Caparica, em Almada, no distrito de Setúbal, onde garantiu que "o acesso às praias é livre e sempre será livre" e não haverá multas, mas reforçou que as regras estabelecidas "apelam ao bom senso dos portugueses".
O ministro do Ambiente apelou hoje ao "bom senso" dos portugueses durante a época balnear, que se inicia no sábado, esclarecendo que o acesso será livre, mas a ocupação deve ser consultada na aplicação Info Praia.
"Quando esta bandeira estiver vermelha, as pessoas não entrem na praia porque é sinal que vão entrar numa praia que já tem a capacidade que deve ter para que as pessoas aí possam estar", advertiu João Matos Fernandes, em declarações aos jornalistas.
O governante falava durante uma visita à praia do Tarquínio-Paraíso, na Costa de Caparica, em Almada, no distrito de Setúbal, onde garantiu que "o acesso às praias é livre e sempre será livre" e não haverá multas, mas reforçou que as regras estabelecidas "apelam ao bom senso dos portugueses".
18h40 - DGS corrige boletim. Há, afinal, menos internados
A Direção-Geral da Saúde emitiu uma nota onde faz uma retificação de alguns números revelados no boletim epidemiológico desta sexta-feira.
Há, afinal, 421 pessoas internadas e não 475, como foi inicialmente divulgado. Para além disso, o número de doentes em cuidados intensivos é de 58 e não 64.
18h00 - Itália com 85 óbitos e 518 novos casos de infeção nas últimas 24 horas
Itália registou 85 mortes associadas ao novo coronavírus nas últimas 24 horas e 518 novos contágios no mesmo período, o número mais alto desde 28 de maio, divulgou hoje a Proteção Civil italiana.
No total, e desde o início da crise da doença covid-19 no país em 21 de fevereiro, Itália contabiliza 33.774 vítimas mortais.
Com a identificação de 518 novos contágios em relação a quinta-feira, Itália totaliza, até à data, 234.531 pessoas que estão ou estiveram infetadas com o novo coronavírus.
Destes novos contágios, 402 foram diagnosticados na região da Lombardia (norte), a mais afetada pela pandemia da doença covid-19 e que continua a concentrar as preocupações das autoridades italianas.
Apesar do aumento verificado nos novos contágios, a Proteção Civil italiana voltou a destacar hoje que o número de casos positivos e ativos neste momento no país continua a descer.
Itália registou 85 mortes associadas ao novo coronavírus nas últimas 24 horas e 518 novos contágios no mesmo período, o número mais alto desde 28 de maio, divulgou hoje a Proteção Civil italiana.
No total, e desde o início da crise da doença covid-19 no país em 21 de fevereiro, Itália contabiliza 33.774 vítimas mortais.
Com a identificação de 518 novos contágios em relação a quinta-feira, Itália totaliza, até à data, 234.531 pessoas que estão ou estiveram infetadas com o novo coronavírus.
Destes novos contágios, 402 foram diagnosticados na região da Lombardia (norte), a mais afetada pela pandemia da doença covid-19 e que continua a concentrar as preocupações das autoridades italianas.
Apesar do aumento verificado nos novos contágios, a Proteção Civil italiana voltou a destacar hoje que o número de casos positivos e ativos neste momento no país continua a descer.
17h45 - Ensaio clínico britânico conclui que hidroxicloroquina não tem efeitos benéficos
A hidroxicloroquina não demonstra efeitos benéficos nos doentes com covid-19, de acordo com os autores do ensaio clínico britânico Recovery, que anunciaram hoje o fim imediato do tratamento de novos pacientes com esse medicamento, adiantou a agência AFP.
O Recovery, o primeiro ensaio clínico de grande dimensão a divulgar resultados, foi um dos poucos a não suspender os testes com hidroxicloroquina depois de um estudo controverso publicado na revista científica Lancet, que acabou por ser retirado, apontar a ineficácia, senão mesmo um efeito negativo, da molécula no tratamento destes doentes.
Depois de uma análise aos primeiros resultados, os autores do ensaio britânico afirmaram ter concluído “que não há efeito benéfico da hidroxicloroquina nos pacientes internados com covid-19”.
“Decidimos, por isso, pôr fim ao recrutamento de participantes para o ramo hidroxicloroquina do ensaio Recovery, com efeitos imediatos”, acrescentaram.
Explicaram ainda que decidiram tornar públicos os resultados preliminares, porque “têm consequências significativas para o tratamento dos doentes e para a saúde pública”.
A hidroxicloroquina não demonstra efeitos benéficos nos doentes com covid-19, de acordo com os autores do ensaio clínico britânico Recovery, que anunciaram hoje o fim imediato do tratamento de novos pacientes com esse medicamento, adiantou a agência AFP.
O Recovery, o primeiro ensaio clínico de grande dimensão a divulgar resultados, foi um dos poucos a não suspender os testes com hidroxicloroquina depois de um estudo controverso publicado na revista científica Lancet, que acabou por ser retirado, apontar a ineficácia, senão mesmo um efeito negativo, da molécula no tratamento destes doentes.
Depois de uma análise aos primeiros resultados, os autores do ensaio britânico afirmaram ter concluído “que não há efeito benéfico da hidroxicloroquina nos pacientes internados com covid-19”.
“Decidimos, por isso, pôr fim ao recrutamento de participantes para o ramo hidroxicloroquina do ensaio Recovery, com efeitos imediatos”, acrescentaram.
Explicaram ainda que decidiram tornar públicos os resultados preliminares, porque “têm consequências significativas para o tratamento dos doentes e para a saúde pública”.
17h30 - Inscritos em centros de emprego mais do que duplicaram em 74 municípios
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego mais do que duplicou em abril, face ao mesmo mês do ano passado, em 74 municípios portugueses, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) hoje divulgados.
“Em Portugal continental efetuaram-se 0,4 novas colocações de emprego com candidatos apresentados pelos centros de emprego por mil habitantes em idade ativa (15-64 anos)”, afirma o INE num documento que hoje divulgou com um conjunto de indicadores de contexto e de impacto socioeconómico da pandemia de covid-19 no país.
Este valor, segundo o Instituto, representa “menos de metade do registado no mês anterior (0,9)”.
A Área Metropolitana de Lisboa (0,11), o Algarve (0,14) e o Norte (0,35) apresentaram um número de colocações de emprego por mil habitantes em idade ativa inferior à referência do continente.
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego mais do que duplicou em abril, face ao mesmo mês do ano passado, em 74 municípios portugueses, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) hoje divulgados.
“Em Portugal continental efetuaram-se 0,4 novas colocações de emprego com candidatos apresentados pelos centros de emprego por mil habitantes em idade ativa (15-64 anos)”, afirma o INE num documento que hoje divulgou com um conjunto de indicadores de contexto e de impacto socioeconómico da pandemia de covid-19 no país.
Este valor, segundo o Instituto, representa “menos de metade do registado no mês anterior (0,9)”.
A Área Metropolitana de Lisboa (0,11), o Algarve (0,14) e o Norte (0,35) apresentaram um número de colocações de emprego por mil habitantes em idade ativa inferior à referência do continente.
17h15 - Trump diz que pandemia está "largamente superada" nos EUA
O Presidente dos EUA, Donald Trump, disse hoje que o seu país “superou largamente” a pandemia de covid-19, apesar de se continuarem a registar mais de mil mortes diárias com esta doença nos Estados Unidos.
Comentando a surpreendente queda do desemprego, em maio, o Presidente norte-americano elogiou a “pujança” da economia, que atribuiu à superação da crise sanitária.
“Essa pujança permitiu superar esta terrível pandemia. Já a superámos largamente”, disse Trump, durante uma conferência de imprensa, na Casa Branca.
“Tomámos todas as decisões necessárias”, disse o Presidente, referindo-se à sua gestão da crise sanitária, que tem sido muito criticada pelos seus opositores.
Para Trump, os Estados Unidos “deram um grande passo” para a recuperação da sua economia, antecipando que nos próximos meses ficará demonstrado o seu vigor e a sua capacidade de regeneração, depois do impacto da pandemia.
O Presidente dos EUA convocou os governadores dos estados onde as medidas de confinamento ainda estão em vigor, para lhes pedir que as levantem.
“Queremos o fim das medidas de contenção total nesses estados”, disse Trump, assegurando que os estados onde isso já aconteceu estão em situação muito favorável.
Nos Estados Unidos, foram registados quase dois milhões de contágios com o novo coronavírus, e mais de 108.000 mortes até hoje.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, disse hoje que o seu país “superou largamente” a pandemia de covid-19, apesar de se continuarem a registar mais de mil mortes diárias com esta doença nos Estados Unidos.
Comentando a surpreendente queda do desemprego, em maio, o Presidente norte-americano elogiou a “pujança” da economia, que atribuiu à superação da crise sanitária.
“Essa pujança permitiu superar esta terrível pandemia. Já a superámos largamente”, disse Trump, durante uma conferência de imprensa, na Casa Branca.
“Tomámos todas as decisões necessárias”, disse o Presidente, referindo-se à sua gestão da crise sanitária, que tem sido muito criticada pelos seus opositores.
Para Trump, os Estados Unidos “deram um grande passo” para a recuperação da sua economia, antecipando que nos próximos meses ficará demonstrado o seu vigor e a sua capacidade de regeneração, depois do impacto da pandemia.
O Presidente dos EUA convocou os governadores dos estados onde as medidas de confinamento ainda estão em vigor, para lhes pedir que as levantem.
“Queremos o fim das medidas de contenção total nesses estados”, disse Trump, assegurando que os estados onde isso já aconteceu estão em situação muito favorável.
Nos Estados Unidos, foram registados quase dois milhões de contágios com o novo coronavírus, e mais de 108.000 mortes até hoje.
17h10 - Irlanda vai acelerar desconfinamento
A Irlanda vai acelerar o desconfinamento imposto a 28 de março para travar a propagação do novo coronavírus, iniciando já na segunda-feira a "fase dois" do plano, anunciou hoje o primeiro-ministro, Leo Varadkar.
“Estamos a progredir, vamos na direção certa. E conquistámos o direito a ter esperança no futuro”, disse Varadkar numa conferência de imprensa em Dublin.
A Irlanda, de 4,9 milhões de habitantes, totaliza 1.664 mortes e 25.142 casos de infeção desde o início da pandemia provocada pelo novo coronavírus, segundo números oficiais.
Nas últimas semanas, o número de novos casos reduziu-se claramente, com menos de 100 novas infeções em 19 dos últimos 20 dias, e a 25 de maio não se registou qualquer morte associada à covid-19.
A Irlanda vai acelerar o desconfinamento imposto a 28 de março para travar a propagação do novo coronavírus, iniciando já na segunda-feira a "fase dois" do plano, anunciou hoje o primeiro-ministro, Leo Varadkar.
“Estamos a progredir, vamos na direção certa. E conquistámos o direito a ter esperança no futuro”, disse Varadkar numa conferência de imprensa em Dublin.
A Irlanda, de 4,9 milhões de habitantes, totaliza 1.664 mortes e 25.142 casos de infeção desde o início da pandemia provocada pelo novo coronavírus, segundo números oficiais.
Nas últimas semanas, o número de novos casos reduziu-se claramente, com menos de 100 novas infeções em 19 dos últimos 20 dias, e a 25 de maio não se registou qualquer morte associada à covid-19.
16h45 - Espanha com total de 27.134 mortes e apenas uma nas últimas 24 horas
O Ministério da Saúde espanhol registou uma morte por covid-19 nas últimas 24 horas e 52 nos últimos sete dias, sendo o total de mortes no país devido à pandemia de 27.134.
Segundo os números divulgados, há 177 novos casos diagnosticados com a doença, elevando para 240.978 o total de infetados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.
O Ministério da Saúde espanhol registou uma morte por covid-19 nas últimas 24 horas e 52 nos últimos sete dias, sendo o total de mortes no país devido à pandemia de 27.134.
Segundo os números divulgados, há 177 novos casos diagnosticados com a doença, elevando para 240.978 o total de infetados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.
16h20 - Autarcas de Bragança receosos com reabertura das fronteiras
O presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil de Bragança, Francisco Guimarães, mostrou-se hoje “receoso” com a anunciada reabertura das fronteiras com Espanha a partir de 01 de julho.
O dirigente máximo da comissão que tem acompanhado na região a crise sanitário devido à pandemia Covid-19, espera que até à data da reabertura, os Governos de Portugal e Espanha “tenham o cuidado também de perceber como se deve abrir a fronteira”.
Francisco Guimarães salienta a importância económica e turística para ambos os países e para a região da livre circulação, mas a região do Nordeste Transmontano está empenhada, como vincou, em “durante os próximos meses manter” os resultados positivos que se verificam até à data.
O presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil de Bragança, Francisco Guimarães, mostrou-se hoje “receoso” com a anunciada reabertura das fronteiras com Espanha a partir de 01 de julho.
O dirigente máximo da comissão que tem acompanhado na região a crise sanitário devido à pandemia Covid-19, espera que até à data da reabertura, os Governos de Portugal e Espanha “tenham o cuidado também de perceber como se deve abrir a fronteira”.
Francisco Guimarães salienta a importância económica e turística para ambos os países e para a região da livre circulação, mas a região do Nordeste Transmontano está empenhada, como vincou, em “durante os próximos meses manter” os resultados positivos que se verificam até à data.
16h00 - Reino Unido regista mais 357 mortes, ultrapassa 40 mil
O Reino Unido registou mais 357 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, o dobro do dia anterior, somando 40.261 óbitos durante a pandemia, informou hoje o ministério da Saúde britânico.
O aumento de mortos é superior às 176 mortes registadas na quinta-feira, mas os especialistas tem evitado dar demasiada importância à flutuação dos balanços diários porque estes incluem mortes decorridas há vários dias e registadas mais tarde devido ao processo administrativo.
De acordo com o ministério da Saúde, foram identificados mais 1.650 infetados nas últimas 24 horas, fazendo subir para 283.311 o número de casos de contágio no país.
O Reino Unido registou mais 357 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, o dobro do dia anterior, somando 40.261 óbitos durante a pandemia, informou hoje o ministério da Saúde britânico.
O aumento de mortos é superior às 176 mortes registadas na quinta-feira, mas os especialistas tem evitado dar demasiada importância à flutuação dos balanços diários porque estes incluem mortes decorridas há vários dias e registadas mais tarde devido ao processo administrativo.
De acordo com o ministério da Saúde, foram identificados mais 1.650 infetados nas últimas 24 horas, fazendo subir para 283.311 o número de casos de contágio no país.
15h50 - Novos casos aumentam e atingem valor mais elevado em quase um mês
O número de novos casos voltou a subir e atingiu mesmo o valor mais elevado desde o dia 7 de maio.
O número de casos dá sinais de subida neste início de junho. Se no mês de maio, a média de casos diários rondou os 250, agora ultrapassa os 300 neste arranque de junho.
Continua a não ser evidente, nestes dados da DGS, o reforço dos testes. Ontem, o número de testes a casos suspeitos até baixou da barreira dos 2.000, algo que não tinha acontecido nos 3 dias anteriores.
Uma esmagadora concentração de casos em Lisboa e Vale do Tejo, uma realidade que é notória neste início de junho. Nos primeiros quatro dias de junho houve mais de 1.100 casos nesta região, números mais elevados do que em qualquer outro momento da pandemia.
Em sentido inverso, a situação permanece bastante controlada nas restantes regiões.
O número de novos casos voltou a subir e atingiu mesmo o valor mais elevado desde o dia 7 de maio.
O número de casos dá sinais de subida neste início de junho. Se no mês de maio, a média de casos diários rondou os 250, agora ultrapassa os 300 neste arranque de junho.
Continua a não ser evidente, nestes dados da DGS, o reforço dos testes. Ontem, o número de testes a casos suspeitos até baixou da barreira dos 2.000, algo que não tinha acontecido nos 3 dias anteriores.
Uma esmagadora concentração de casos em Lisboa e Vale do Tejo, uma realidade que é notória neste início de junho. Nos primeiros quatro dias de junho houve mais de 1.100 casos nesta região, números mais elevados do que em qualquer outro momento da pandemia.
Em sentido inverso, a situação permanece bastante controlada nas restantes regiões.
15h40 - Suíça reabre fronteiras com UE dia 15, uma semana antes do previsto
A Suíça decidiu hoje reabrir uma semana mais cedo as fronteiras com os países da União Europeia (UE), o que acontecerá a 15 deste mês, medida já reclamada pela Itália, anunciou fonte do Governo suíço.
Em meados de maio, o executivo helvético anunciou um plano que previa, para 15 deste mês, a reabertura das fronteiras com a Áustria, Alemanha e França, indicando dias mais tarde a intenção de restabelecer a livre circulação de pessoas e a liberdade de movimento e de viagens com todos os Estados do espaço Schengen até 06 de julho.
Mas a Itália, entretanto, decidiu ela própria reabrir quarta-feira as fronteiras internas no espaço Schengen, exigindo, então, reciprocidade na abertura, no quadro da pandemia de covid-19.
Três dias depois, “tendo em vista a atual situação epidemiológica”, o Governo suíço considera que as restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus podem ser levantadas a 15 deste mês para o conjunto dos Estados membros da UE, Reino Unido, Noruega, Islândia e Liechtenstein.
A Suíça decidiu hoje reabrir uma semana mais cedo as fronteiras com os países da União Europeia (UE), o que acontecerá a 15 deste mês, medida já reclamada pela Itália, anunciou fonte do Governo suíço.
Em meados de maio, o executivo helvético anunciou um plano que previa, para 15 deste mês, a reabertura das fronteiras com a Áustria, Alemanha e França, indicando dias mais tarde a intenção de restabelecer a livre circulação de pessoas e a liberdade de movimento e de viagens com todos os Estados do espaço Schengen até 06 de julho.
Mas a Itália, entretanto, decidiu ela própria reabrir quarta-feira as fronteiras internas no espaço Schengen, exigindo, então, reciprocidade na abertura, no quadro da pandemia de covid-19.
Três dias depois, “tendo em vista a atual situação epidemiológica”, o Governo suíço considera que as restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus podem ser levantadas a 15 deste mês para o conjunto dos Estados membros da UE, Reino Unido, Noruega, Islândia e Liechtenstein.
15h30 - Espanha dá segunda-feira mais um passo no desconfinamento
O Governo espanhol aprovou hoje mais uma etapa, a implementar na segunda-feira, no alívio das medidas de confinamento em vigor desde meados de março para lutar contra a pandemia de covid-19.
As regiões espanholas mais povoadas de Madrid e Barcelona vão passar à chamada “fase dois” das medidas de desconfinamento, podendo-se realizar, a partir desse dia, reuniões de até 15 pessoas e deixando de haver faixas horárias para se fazerem caminhadas ou exercícios físicos.
Acompanham estas duas regiões também as de Lérida, as zonas metropolitanas norte e sul da Catalunha e toda a região de Castela e Leão, num total que chega a cerca de 48% da população espanhola (cerca de 23 milhões de pessoas), incluindo as regiões que se mantêm na mesma fase: a Comunidade de Valência, Ceuta, Toledo, Cidade Real e Albacete.
Durante a “fase dois” também passa a ser possível ir à praia, são abertas piscinas e ginásios com um limite de um terço da capacidade e são retomadas as visitas aos centros para deficientes e residências para idosos.
O Governo espanhol aprovou hoje mais uma etapa, a implementar na segunda-feira, no alívio das medidas de confinamento em vigor desde meados de março para lutar contra a pandemia de covid-19.
As regiões espanholas mais povoadas de Madrid e Barcelona vão passar à chamada “fase dois” das medidas de desconfinamento, podendo-se realizar, a partir desse dia, reuniões de até 15 pessoas e deixando de haver faixas horárias para se fazerem caminhadas ou exercícios físicos.
Acompanham estas duas regiões também as de Lérida, as zonas metropolitanas norte e sul da Catalunha e toda a região de Castela e Leão, num total que chega a cerca de 48% da população espanhola (cerca de 23 milhões de pessoas), incluindo as regiões que se mantêm na mesma fase: a Comunidade de Valência, Ceuta, Toledo, Cidade Real e Albacete.
Durante a “fase dois” também passa a ser possível ir à praia, são abertas piscinas e ginásios com um limite de um terço da capacidade e são retomadas as visitas aos centros para deficientes e residências para idosos.
15h16 - Amnistia revela que terão sido cometidos crimes de guerra durante pandemia
A Amnistia Internacional (AI) disse hoje ter indícios de que as partes em conflito na Líbia terão cometido crimes de guerra entre 13 de abril e 1 de junho, em período da pandemia da Covid-19.
Num comunicado, a organização de defesa dos direitos humanos evoca os intensos combates na zona oeste da Líbia e na capital, Tripoli, advertindo que uma vez mais são os civis que sofrem as piores consequências da guerra.
Segundo a AI, tanto as milícias aliadas do governo de acordo nacional (GAN), apoiado pela ONU, como as forças sob o comando do marechal Khalifa Haftar, o homem forte do leste da Líbia, terão cometido crimes como "saques, ataques indiscriminados e colocação de minas antipessoais em edifícios civis".
"A Amnistia Internacional analisou dezenas de incidentes com base em testemunhos, fotografias, vídeos e imagens de satélite. A organização insta todas as partes envolvidas no conflito (...) a pararem imediatamente os ataques a civis e outras violações da lei internacional humanitária, incluindo as realizadas para punir civis por alegadas ligações a grupos rivais", refere o comunicado.
A Amnistia Internacional (AI) disse hoje ter indícios de que as partes em conflito na Líbia terão cometido crimes de guerra entre 13 de abril e 1 de junho, em período da pandemia da Covid-19.
Num comunicado, a organização de defesa dos direitos humanos evoca os intensos combates na zona oeste da Líbia e na capital, Tripoli, advertindo que uma vez mais são os civis que sofrem as piores consequências da guerra.
Segundo a AI, tanto as milícias aliadas do governo de acordo nacional (GAN), apoiado pela ONU, como as forças sob o comando do marechal Khalifa Haftar, o homem forte do leste da Líbia, terão cometido crimes como "saques, ataques indiscriminados e colocação de minas antipessoais em edifícios civis".
"A Amnistia Internacional analisou dezenas de incidentes com base em testemunhos, fotografias, vídeos e imagens de satélite. A organização insta todas as partes envolvidas no conflito (...) a pararem imediatamente os ataques a civis e outras violações da lei internacional humanitária, incluindo as realizadas para punir civis por alegadas ligações a grupos rivais", refere o comunicado.
15h11 - Caminhos da fé e da espiritualidade com garantia de segurança sanitária
O Turismo Centro de Portugal apresentou hoje a estratégia de promoção dos Caminhos da Fé e Espiritualidade, que desafia os turistas a usufruírem de uma "experiência de valorização pessoal", com a segurança sanitária assegurada.
"Os Caminhos de Fátima, os Caminhos de Santiago e a herança judaica são uma abordagem que a própria estratégia nacional de turismo realça como estruturante para o desenvolvimento turístico do país, porque assenta em ativos que nos diferenciam, não só na dimensão do património material, como no património imaterial, paisagem e património natural", destacou Teresa Ferreira, diretora do Departamento de Desenvolvimento de Recursos do Turismo de Portugal.
Segundo esta responsável, esta é uma "proposta de experiência turística que pode ser usufruída durante todo o ano e permite descobrir muitos percursos, muitos cantos deste país que ainda não estão demasiado visíveis na promoção turística".
Considerando que estas propostas vão ao encontro das expectativas dos turistas no pós-pandemia, Teresa Ferreira afirmou que se trata de "experiências de valorização pessoal e seguras".
"Neste momento, a segurança é particularmente relevante. Estas são experiências alternativas a destinos mais massificados. Por outro lado, são experiências que podem ser feitas individualmente e em pequenos grupos", reforçou.
O Turismo Centro de Portugal apresentou hoje a estratégia de promoção dos Caminhos da Fé e Espiritualidade, que desafia os turistas a usufruírem de uma "experiência de valorização pessoal", com a segurança sanitária assegurada.
"Os Caminhos de Fátima, os Caminhos de Santiago e a herança judaica são uma abordagem que a própria estratégia nacional de turismo realça como estruturante para o desenvolvimento turístico do país, porque assenta em ativos que nos diferenciam, não só na dimensão do património material, como no património imaterial, paisagem e património natural", destacou Teresa Ferreira, diretora do Departamento de Desenvolvimento de Recursos do Turismo de Portugal.
Segundo esta responsável, esta é uma "proposta de experiência turística que pode ser usufruída durante todo o ano e permite descobrir muitos percursos, muitos cantos deste país que ainda não estão demasiado visíveis na promoção turística".
Considerando que estas propostas vão ao encontro das expectativas dos turistas no pós-pandemia, Teresa Ferreira afirmou que se trata de "experiências de valorização pessoal e seguras".
"Neste momento, a segurança é particularmente relevante. Estas são experiências alternativas a destinos mais massificados. Por outro lado, são experiências que podem ser feitas individualmente e em pequenos grupos", reforçou.
15h00 - Direita e esquerda aprovam lei do PCP sobre apoio a PME, PS ficou isolado
A Assembleia da República aprovou hoje na generalidade, contra a vontade do PS, um projeto de lei do PCP com medidas fiscais de apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) devido à pandemia de Covid-19.
O PS votou contra, o PAN absteve-se e as restantes bancadas e deputados (PSD, BE, PCP, CDS-PP, PEV, Chega, Iniciativa Liberal e a deputada não-inscrita Joacine Katar-Moreira) votaram a favor.
Na mesma sessão, foi também aprovado um diploma do grupo parlamentar comunista, com a abstenção do PS, PSD, CDS e IL, que cria um regime de apoio à atividade dos feirantes.
Com a aprovação na generalidade, os diplomas ainda não são leis, dado que é necessário serem discutidos e votados na especialidade na comissão, no caso a de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação.
Só depois disso, e de uma votação final global, é que os diplomas podem tornar-se lei, se promulgados pelo Presidente da República.
A Assembleia da República aprovou hoje na generalidade, contra a vontade do PS, um projeto de lei do PCP com medidas fiscais de apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) devido à pandemia de Covid-19.
O PS votou contra, o PAN absteve-se e as restantes bancadas e deputados (PSD, BE, PCP, CDS-PP, PEV, Chega, Iniciativa Liberal e a deputada não-inscrita Joacine Katar-Moreira) votaram a favor.
Na mesma sessão, foi também aprovado um diploma do grupo parlamentar comunista, com a abstenção do PS, PSD, CDS e IL, que cria um regime de apoio à atividade dos feirantes.
Com a aprovação na generalidade, os diplomas ainda não são leis, dado que é necessário serem discutidos e votados na especialidade na comissão, no caso a de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação.
Só depois disso, e de uma votação final global, é que os diplomas podem tornar-se lei, se promulgados pelo Presidente da República.
14h56 - Vírus já matou 385.869 pessoas e infetou mais de 6,5 milhões no mundo
A pandemia do novo coronavírus já matou 385.869 pessoas e infetou mais de 6,5 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP.
De acordo com o balanço da agência noticiosa francesa, às 12h00 de Lisboa, 6.522.050 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan, dos quais pelo menos 2.820.000 agora são considerados curados.
A AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves com internamento, outros usam o teste como uma prioridade para o rastreamento e muitos estados pobres têm capacidade limitada de rastreamento.
Os Estados Unidos, que tiveram a sua primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de óbitos e de casos, com 107.175 mortes e 1.851.520 casos. Pelo menos 479.258 pessoas foram declaradas curadas até hoje pelas autoridades norte-americanas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido, com 39.728 mortes e 279.856 casos, a Itália, com 33.601 mortes (233.836 casos), o Brasil, com 32.548 óbitos (584.016 casos) e a França, com 29.021 mortes (188.674 casos).
A pandemia do novo coronavírus já matou 385.869 pessoas e infetou mais de 6,5 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP.
De acordo com o balanço da agência noticiosa francesa, às 12h00 de Lisboa, 6.522.050 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan, dos quais pelo menos 2.820.000 agora são considerados curados.
A AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves com internamento, outros usam o teste como uma prioridade para o rastreamento e muitos estados pobres têm capacidade limitada de rastreamento.
Os Estados Unidos, que tiveram a sua primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de óbitos e de casos, com 107.175 mortes e 1.851.520 casos. Pelo menos 479.258 pessoas foram declaradas curadas até hoje pelas autoridades norte-americanas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido, com 39.728 mortes e 279.856 casos, a Itália, com 33.601 mortes (233.836 casos), o Brasil, com 32.548 óbitos (584.016 casos) e a França, com 29.021 mortes (188.674 casos).
14h45 - Bruxelas espera livre circulação na UE reposta até final do mês
A Comissão Europeia espera que o espaço de livre circulação dentro da União Europeia volte a ser uma realidade até ao final do corrente mês de junho, com a abertura de todas as fronteiras internas, disse hoje a comissária dos Assuntos Internos.
"Acredito que regressaremos ao pleno funcionamento do espaço Schengen e livre circulação de cidadãos o mais tardar no final do mês de junho", declarou Ylva Johansson, após uma videoconferência de ministros dos Assuntos Internos dos 27, na qual foi discutido o gradual levantamento das restrições de viagens impostas devido à pandemia da Covid-19.
Sobre a abertura das fronteiras externas da União a cidadãos de países terceiros, verificou-se "um forte consenso" entre os 27 de que tal só deverá ocorrer uma vez concluído o processo de levantamentos das restrições nas fronteiras internas, pelo que a interdição de viagens "não indispensáveis" para a UE, em vigor desde 17 de março e até 15 de junho, deverá ser prolongada até final do mês, indicou a comissária sueca.
"Consideraremos o gradual levantamento de restrições de viagens «não indispensáveis» à UE em princípios de julho", apontou Johansson.
A Comissão Europeia espera que o espaço de livre circulação dentro da União Europeia volte a ser uma realidade até ao final do corrente mês de junho, com a abertura de todas as fronteiras internas, disse hoje a comissária dos Assuntos Internos.
"Acredito que regressaremos ao pleno funcionamento do espaço Schengen e livre circulação de cidadãos o mais tardar no final do mês de junho", declarou Ylva Johansson, após uma videoconferência de ministros dos Assuntos Internos dos 27, na qual foi discutido o gradual levantamento das restrições de viagens impostas devido à pandemia da Covid-19.
Sobre a abertura das fronteiras externas da União a cidadãos de países terceiros, verificou-se "um forte consenso" entre os 27 de que tal só deverá ocorrer uma vez concluído o processo de levantamentos das restrições nas fronteiras internas, pelo que a interdição de viagens "não indispensáveis" para a UE, em vigor desde 17 de março e até 15 de junho, deverá ser prolongada até final do mês, indicou a comissária sueca.
"Consideraremos o gradual levantamento de restrições de viagens «não indispensáveis» à UE em princípios de julho", apontou Johansson.
14h40 - Reforço de profissionais de saúde é importante mas “incentivos não chegam”
O bastonário da Ordem dos Médicos (OM) considerou hoje importante a decisão do Governo de contratar mais profissionais de saúde, mas advertiu que “os incentivos não chegam” e que Portugal é o país da Europa que menos valoriza esta classe.
“As medidas ontem anunciadas são importantes. A contratação de mais médicos, mais enfermeiros, mais assistentes operacionais e mais técnicos de diagnóstico e terapêutica é absolutamente fundamental para o funcionamento dos hospitais. Mas os incentivos não chegam. Acho que este é o momento de as pessoas pensarem que estes profissionais de saúde devem ser valorizados”, referiu Miguel Guimarães.
O bastonário da OM frisou que em causa estão “pessoas responsáveis por salvar vidas”.
“Um dos países da Europa em que o trabalho dos profissionais de saúde é mais desvalorizado é Portugal. Se pensarmos na Europa Ocidental, é verdadeiro, ficamos mesmo em baixo”, lamentou Miguel Guimarães.
O bastonário defendeu que “este é o momento de reforçar a capacidade de resposta” de constituir uma “reserva de recursos humanos e equipamentos necessários para dar resposta adequada em situações de stress”, nomeadamente ao nível dos cuidados intensivos.
“Quando uma situação destas voltar a acontecer – e isto ainda não terminou, mas as coisas estão controladas [referindo-se à pandemia da Covid-19] – termos capacidade de resposta para responder ao mesmo tempo para os doentes não Covid”, frisou.
O bastonário da Ordem dos Médicos (OM) considerou hoje importante a decisão do Governo de contratar mais profissionais de saúde, mas advertiu que “os incentivos não chegam” e que Portugal é o país da Europa que menos valoriza esta classe.
“As medidas ontem anunciadas são importantes. A contratação de mais médicos, mais enfermeiros, mais assistentes operacionais e mais técnicos de diagnóstico e terapêutica é absolutamente fundamental para o funcionamento dos hospitais. Mas os incentivos não chegam. Acho que este é o momento de as pessoas pensarem que estes profissionais de saúde devem ser valorizados”, referiu Miguel Guimarães.
O bastonário da OM frisou que em causa estão “pessoas responsáveis por salvar vidas”.
“Um dos países da Europa em que o trabalho dos profissionais de saúde é mais desvalorizado é Portugal. Se pensarmos na Europa Ocidental, é verdadeiro, ficamos mesmo em baixo”, lamentou Miguel Guimarães.
O bastonário defendeu que “este é o momento de reforçar a capacidade de resposta” de constituir uma “reserva de recursos humanos e equipamentos necessários para dar resposta adequada em situações de stress”, nomeadamente ao nível dos cuidados intensivos.
“Quando uma situação destas voltar a acontecer – e isto ainda não terminou, mas as coisas estão controladas [referindo-se à pandemia da Covid-19] – termos capacidade de resposta para responder ao mesmo tempo para os doentes não Covid”, frisou.
14h26 - Bombarral com "percentagem elevada de testes positivos"
A Proteção Civil afirma que adoção de eventuais medidas extraordinárias passará "por uma análise das autoridades de saúde". Mas tal é "ainda prematuro".
A Proteção Civil afirma que adoção de eventuais medidas extraordinárias passará "por uma análise das autoridades de saúde". Mas tal é "ainda prematuro".
14h24 - Açores sem casos ativos de infeção
Os Açores estão desde hoje sem casos ativos de infeção por Covid-19. Nas últimas 24 horas, recuperou a única doente que ainda estava infetada informou a Autoridade de Saúde Regional.
Em comunicado, a entidade revela que foram realizadas 343 análises na região nas últimas 24 horas, nenhuma revelando novos casos positivos de Covid-19.
Até ao momento, foram detetados na região um total de 146 casos de infeção, verificando-se 130 recuperados e 16 óbitos.
Os Açores estão desde hoje sem casos ativos de infeção por Covid-19. Nas últimas 24 horas, recuperou a única doente que ainda estava infetada informou a Autoridade de Saúde Regional.
Em comunicado, a entidade revela que foram realizadas 343 análises na região nas últimas 24 horas, nenhuma revelando novos casos positivos de Covid-19.
Até ao momento, foram detetados na região um total de 146 casos de infeção, verificando-se 130 recuperados e 16 óbitos.
14h12 - Cidade russa no Ártico sob medidas de quarentena
Severodvinsk, uma cidade russa no Ártico com 180 mil habitantes, foi colocada hoje em quarentena por um período indeterminado. A medida deve-se ao aumento do número de casos de infeção pelo novo coranavírus.
Desde a meia-noite (21h00 de quinta-feira em Lisboa) as entradas e saídas de Severodvinsk estão controladas e são apenas autorizadas aos cidadãos que precisam de cuidados médicos, entre outras exceções.
As autoridades recomendaram igualmente a todas as grandes empresas locais para suspenderem os transportes coletivos que fazem o trajeto entre a cidade e os arredores.
Severodvinsk, na região de Arkhangelsk, é um importante centro militar e industrial russo, com vários estaleiros navais que empregam uma grande parte da população.
A maior parte dos submarinos da Armada russa são construídos nos estaleiros de Severodvinsk.
13h46 – “Pessoas estão mais descontraídas”
A diretora-geral da Saúde avançou que estudos recentes têm revelado uma maior descontração da população, pelo que surge a necessidade de reforçar que continuam a ser precisos cuidados para evitar a propagação da Covid-19.
“Nesta altura da epidemia nós temos alguns indicadores, através de estudos que vão sendo feitos, nomeadamente pela Academia, que a perceção do risco e a apreciação do perigo começa a ser menor. As pessoas estão mais aliviadas, estão mais descontraídas, e portanto se essa perceção e menor, é mais normal que tendam a abandonar o estado de isolamento e de confinamento”, explicou Graça Freitas.
A diretora-geral da Saúde avançou que estudos recentes têm revelado uma maior descontração da população, pelo que surge a necessidade de reforçar que continuam a ser precisos cuidados para evitar a propagação da Covid-19.
“Nesta altura da epidemia nós temos alguns indicadores, através de estudos que vão sendo feitos, nomeadamente pela Academia, que a perceção do risco e a apreciação do perigo começa a ser menor. As pessoas estão mais aliviadas, estão mais descontraídas, e portanto se essa perceção e menor, é mais normal que tendam a abandonar o estado de isolamento e de confinamento”, explicou Graça Freitas.
13h41 – “É diferente estar numa sala de cinema do que num estádio de futebol”
Questionada sobre o facto de os eventos culturais poderem receber dois mil espectadores, enquanto os estádios de futebol não podem ainda receber mais do que 180, a diretora-geral da Saúde explicou que não se trata apenas de uma questão de “ajuntamentos”, mas sim de “comportamentos”.
“O comportamento difere de contexto para contexto. É diferente estar numa sala de cinema do que estar num estádio de futebol”, considerou Graça Freitas.
“Temos tomado decisões em alturas diferentes quer do conhecimento, quer da evolução da epidemia. As decisões relativamente ao futebol foram tomadas muito precocemente, para que desse tempo para que toda a atividade pudesse ser preparada. Na altura, o que foi considerado adequado de acordo com a epidemiologia da doença era não haver público nos estádios”, explicou.
Agora, porém, “já evoluímos para outra situação epidemiológica”, mas “temos de continuar a acompanhar a situação dos próprios jogos: como é que se estão a portar, o que é que está a acontecer, se existem casos ou não, se o comportamento dos adeptos vai no sentido de se poder vir a fazer uma abertura para o público ou não”, justificou a responsável.
Questionada sobre o facto de os eventos culturais poderem receber dois mil espectadores, enquanto os estádios de futebol não podem ainda receber mais do que 180, a diretora-geral da Saúde explicou que não se trata apenas de uma questão de “ajuntamentos”, mas sim de “comportamentos”.
“O comportamento difere de contexto para contexto. É diferente estar numa sala de cinema do que estar num estádio de futebol”, considerou Graça Freitas.
“Temos tomado decisões em alturas diferentes quer do conhecimento, quer da evolução da epidemia. As decisões relativamente ao futebol foram tomadas muito precocemente, para que desse tempo para que toda a atividade pudesse ser preparada. Na altura, o que foi considerado adequado de acordo com a epidemiologia da doença era não haver público nos estádios”, explicou.
Agora, porém, “já evoluímos para outra situação epidemiológica”, mas “temos de continuar a acompanhar a situação dos próprios jogos: como é que se estão a portar, o que é que está a acontecer, se existem casos ou não, se o comportamento dos adeptos vai no sentido de se poder vir a fazer uma abertura para o público ou não”, justificou a responsável.
13h38 – Pessoas podem ir de férias mas sem “misturar agregados familiares”
A diretora-geral da Saúde explicou que as pessoas que não estão contagiadas nem são contactos de doentes com Covid-19 podem deslocar-se a outras regiões do país na altura de férias e feriados que se aproxima, desde que não misturem agregados familiares.
“O grande conselho não é que não as pessoas não se dirijam para outras zonas do país. É que se dirijam, mas de forma ordeira, nas suas próprias viaturas e sem misturar agregados familiares”, uma vez que dentro do nosso agregado temos uma determinada forma de convívio que não é adequada com outras pessoas dado o contexto epidémico, explicou.
“Obviamente que quem está doente, quem suspeita que está doente, quem está positivo e quem é contacto do doente não deve circular nem dentro de Lisboa nem fora de Lisboa, deve ficar na sua casa, isolada profilaticamente durante 14 dias”, acrescentou a DGS.
A diretora-geral da Saúde explicou que as pessoas que não estão contagiadas nem são contactos de doentes com Covid-19 podem deslocar-se a outras regiões do país na altura de férias e feriados que se aproxima, desde que não misturem agregados familiares.
“O grande conselho não é que não as pessoas não se dirijam para outras zonas do país. É que se dirijam, mas de forma ordeira, nas suas próprias viaturas e sem misturar agregados familiares”, uma vez que dentro do nosso agregado temos uma determinada forma de convívio que não é adequada com outras pessoas dado o contexto epidémico, explicou.
“Obviamente que quem está doente, quem suspeita que está doente, quem está positivo e quem é contacto do doente não deve circular nem dentro de Lisboa nem fora de Lisboa, deve ficar na sua casa, isolada profilaticamente durante 14 dias”, acrescentou a DGS.
13h38 - Situação em Lisboa a Vale do Tejo
A situação vai ser avaliada numa nova reunião no Infarmed na próxima segunda-feira, disse o Secretário de Estado da Saúde.
As decisões, nomeadamente sobre a possibilidade de impedir deslocações para fora do concelho de Lisboa - a poucos dias de um feriado longo - serão tomadas em Conselho de Ministros.
A situação vai ser avaliada numa nova reunião no Infarmed na próxima segunda-feira, disse o Secretário de Estado da Saúde.
As decisões, nomeadamente sobre a possibilidade de impedir deslocações para fora do concelho de Lisboa - a poucos dias de um feriado longo - serão tomadas em Conselho de Ministros.
13h36 - Óbitos nos lares
Foram registados até agora 529 mortes por Covid-19 em lares, sendo que no Norte foram 273, no Centro 141, em Lisboa e Vale do Tejo 109, no Alentejo um e no Algarve cinco.
13h33 - Contratação de profissionais de saúde
O secretário de Estado da Saúde diz que para além dos 2.800 profissionais de saúde no âmbito Covid-19, vão ser acrescentados os 2.710 que o primeiro-ministro referiu, num total de 5.510.
O secretário de Estado da Saúde diz que para além dos 2.800 profissionais de saúde no âmbito Covid-19, vão ser acrescentados os 2.710 que o primeiro-ministro referiu, num total de 5.510.
13h34 – Lisboa e Vale do Tejo com 89% dos novos casos das últimas 24 horas
Dos 377 novos casos de infeção registados em Portugal nas últimas 24 horas, 336 aconteceram na região de Lisboa e Vale do Tejo, o que representa 89 por cento.
A diretora-geral da Saúde voltou a frisar que a situação nesta região tem sido acompanhada “com muita atenção” pois apresenta “uma tendência estável mas com números de incidência relativamente elevados em relação ao restante país”.
Graça Freitas relembrou que tem sido dada uma “enorme” atenção à testagem de “muitos milhares de pessoas” com o objetivo de identificar os casos positivos, especialmente os assintomáticos.
Dos 377 novos casos de infeção registados em Portugal nas últimas 24 horas, 336 aconteceram na região de Lisboa e Vale do Tejo, o que representa 89 por cento.
A diretora-geral da Saúde voltou a frisar que a situação nesta região tem sido acompanhada “com muita atenção” pois apresenta “uma tendência estável mas com números de incidência relativamente elevados em relação ao restante país”.
Graça Freitas relembrou que tem sido dada uma “enorme” atenção à testagem de “muitos milhares de pessoas” com o objetivo de identificar os casos positivos, especialmente os assintomáticos.
13h31 - Taxa de ocupação dos cuidados intensivos
O secretário de Estado diz que neste momento "temos uma taxa de ocupação de 62 por cento, 360 camas ocupadas e 215 camas vagas". Só entre 16 a 20 por cento é que é uma taxa de ocupação Covid-19, esclareceu o governante.
13h25 – DGS lança apelo de contenção social em época de férias
A diretora-geral da Saúde lançou esta sexta-feira, em conferência de imprensa, dois “importantes” apelos aos portugueses.
“Todas as pessoas que neste momento sabem que estão positivas para Covid, tenham ou não tenham sintomas, e todas as pessoas que são os seus contactos próximos (…) e que estão sob vigilância das autoridades de saúde e sob vigilância clínica, têm indicação para ficar em isolamento”, começou por esclarecer Graça Freitas.
Nesse sentido, a responsável fez “um apelo muito sério a que mantenham esse isolamento durante 14 dias após a data dos sintomas ou a data em que souberam que eram positivos ou que tinham estado em contacto com um caso positivo”.
“É muito importante, neste momento, que não se continue a propagar a infeção. O nosso país está à beira de controlar a situação epidémica e, portanto, temos de fazer um esforço final”, declarou, acrescentando que as pessoas em questão não devem ir trabalhar, não devem conviver e os seus filhos não devem ir à escola “sob nenhuma circunstância”.
O segundo apelo da DGS tem a ver com a semana de feriados e a época de férias que se aproximam. “Este ano vamos poder fazer férias, mas de forma diferente. Temos de manter o nosso distanciamento físico em relação a outras pessoas que não sejam aquelas com quem habitualmente convivemos”, alertou Graça Freitas.
A diretora-geral da Saúde lançou esta sexta-feira, em conferência de imprensa, dois “importantes” apelos aos portugueses.
“Todas as pessoas que neste momento sabem que estão positivas para Covid, tenham ou não tenham sintomas, e todas as pessoas que são os seus contactos próximos (…) e que estão sob vigilância das autoridades de saúde e sob vigilância clínica, têm indicação para ficar em isolamento”, começou por esclarecer Graça Freitas.
Nesse sentido, a responsável fez “um apelo muito sério a que mantenham esse isolamento durante 14 dias após a data dos sintomas ou a data em que souberam que eram positivos ou que tinham estado em contacto com um caso positivo”.
“É muito importante, neste momento, que não se continue a propagar a infeção. O nosso país está à beira de controlar a situação epidémica e, portanto, temos de fazer um esforço final”, declarou, acrescentando que as pessoas em questão não devem ir trabalhar, não devem conviver e os seus filhos não devem ir à escola “sob nenhuma circunstância”.
O segundo apelo da DGS tem a ver com a semana de feriados e a época de férias que se aproximam. “Este ano vamos poder fazer férias, mas de forma diferente. Temos de manter o nosso distanciamento físico em relação a outras pessoas que não sejam aquelas com quem habitualmente convivemos”, alertou Graça Freitas.
13h24 - Abertura época balnear e idas para o Algarve
O Governo admite que a zona Sul do país terá uma necessidade acrescida de cuidados de saúde. O secretário de Estado diz que assinou um despacho "que autoriza a mobilidade temporária de médicos e enfermeiros para serviços e estabelecimentos de saúde" do sul.
Os profissionais de saúde poderão ver as vagas na pagina a ARS e candidatar-se por e-mail.
11h23 - Rastreios nas empresas da Grande Lisboa e Azambuja
O INEM já fez cerca de 13500 colheitas, sendo que ontem fez cinco mil. "Mantemos a estratégia de identificar, testar e isolar estes focos", disse o secretário de Estado da Saúde.
13h21 - Rede nacional de cuidados continuados integrados
Há 13 unidades com casos positivos e são hoje 26 os doentes infetados pelo novo coronavírus, disse o secretário de Estado da Saúde.
"Felizmente não se verifica nenhum óbito por Covid-19 na rede nacional de cuidados continuados integrados desde o dia 22 de abril", disse António Lacerda Sales.
"Felizmente não se verifica nenhum óbito por Covid-19 na rede nacional de cuidados continuados integrados desde o dia 22 de abril", disse António Lacerda Sales.
13h20 - Mais dez mortos e 377 casos confirmados em Portugal. Há mais 203 casos recuperados
No total Portugal contabiliza até agora 1465 vítimas mortais e um total de 33969 casos confirmados desde o início da pandemia. Quanto ao número total de casos recuperados, é agora de 20.526.
Dos 377 novos casos confirmados, 336 foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo.
O relatório desta sexta-feira revela ainda que há mais 30 pessoas internadas nos hospitais portugueses com Covid-19. São nesta altura 475 doentes, dos quais 64 nos cuidados intensivos (mais seis que ontem).
12h48 - Pequim reduz nível de emergência
Pequim vai reduzir o nível de emergência na resposta ao novo coronavírus, a partir de sábado, informaram hoje as autoridades locais.
A capital chinesa vai passar do segundo para o terceiro nível, numa escala em que quatro é o nível de alerta máximo, o que significa que os residentes de províncias anteriormente afetadas pelo coronavírus, como Hubei, onde o surto começou, e que há várias semanas não registam novos casos, podem voltar a Pequim sem cumprirem medidas de quarentena.
No entanto, será mantida uma "gestão rigorosa" sobre pessoas oriundas do exterior e de áreas de risco médio e alto - todas na região nordeste do país -, que devem ser testadas na chegada e cumprir um período de isolamento de 14 dias.
12h30 - Número de mortos em África sobe para 4.756
O número de mortos em África devido à Covid-19 subiu para 4.756, mais 155 óbitos nas últimas 24 horas. Já o número de infetados subiu de 162.673 para 169.836, mais 7.163 em relação ao dia anterior.
Os mesmos dados referem que o número de doentes recuperados é de 74.732, mais 4.257 do que no dia anterior.
12h05 - Primeiro-ministro diz que pandemia não compromete aeroporto do Montijo
António Costa visitou esta sexta-feira o Aeroporto Internacional Humberto Delgado, em Lisboa, onde verificou as medidas de prevenção adotadas.
Em declarações aos jornalistas, o primeiro-ministro sublinhou que, apesar de se viver um período de grande incerteza, não está em causa a construção do novo aeroporto de Lisboa. O chefe de Governo diz mesmo que esse é um compromisso e um "gesto de confiança no futuro do país".
A partir de 15 de junho vão ser reativadas frotas e vão ser reabertas fronteiras. O turismo poderá retomar "em pleno a sua atividade a partir de 15 de junho", pelo que é fundamental que os passageiros "saibam que podem viajar em segurança".
"Os aeroportos de Portugal estão prontos para acolher o tráfego aéreo com toda a normalidade", com todas as garantias de higienização e normas de segurança.
António Costa visitou esta sexta-feira o Aeroporto Internacional Humberto Delgado, em Lisboa, onde verificou as medidas de prevenção adotadas.
Em declarações aos jornalistas, o primeiro-ministro sublinhou que, apesar de se viver um período de grande incerteza, não está em causa a construção do novo aeroporto de Lisboa. O chefe de Governo diz mesmo que esse é um compromisso e um "gesto de confiança no futuro do país".
A partir de 15 de junho vão ser reativadas frotas e vão ser reabertas fronteiras. O turismo poderá retomar "em pleno a sua atividade a partir de 15 de junho", pelo que é fundamental que os passageiros "saibam que podem viajar em segurança".
"Os aeroportos de Portugal estão prontos para acolher o tráfego aéreo com toda a normalidade", com todas as garantias de higienização e normas de segurança.
11h30 - "Não existe vacina para crise económica", avisa Centeno
Em entrevista à Antena 1, o ministro das Finanças, Mário Centeno, diz que plano de recuperação vai colmatar brechas no investimento e no rendimento criadas nesta crise, mas "não se vai criar uma economia nova", avisa.
O responsável pela pasta das Finanças alertou ainda que não existe uma vacina ao nível da política económica, mas é possível "tratar os sintomas e criar tratamentos preventivos".
10h38 - Mais de 70% dos novos casos são de Lisboa e Vale do Tejo
Mais de 70 por cento dos casos de infeção por Covid-19 reportados desde o fim do estado de emergência, a 2 de maio, foram registados em Lisboa e Vale do Tejo. De acordo com as contas da agência Lusa, a região tinha até áquela data apenas 20 por cento dos infetados do país.
Em particular, seis concelhos da Área Metropolitana de Lisboa registaram aumentos superioresa 150 por cento no número de casos de infeção por Covid-19 desde o fim do estado de emergência (Amadora, Loures, Montijo, Odivelas, Seixal, Moita). Em Loures e na Amadora, a subida ultrapassa os 180 por cento.
Já a Área Metropolitana do Porto registou 923 novos casos de infeção por Covid-19 desde o fim do estado de emergência, pouco mais de 11% do total do país.
10h20 - Vacina testada no Brasil
A vacina contra a Covid-19 em que os cientistas da Universidade de Oxford estão a trabalhar será testada no Brasil devido ao nível de infeção naquele país.
Com o declínio nos casos de coronavírus no Reino Unido, os cientistas precisam de um local com maior nível de infeção pelo vírus para demonstrar se é eficaz ou não.A notícia é avançada esta sexta-feira pelo jornal The Times.
A Direção-Geral da Saúde publicou esta sexta-feira uma orientação sobre gravidez e parto que atualiza a orientação anterior. A norma estabelece que cada instituição poderá introduzir restrições na política de visitantes sempre que a grávida for um caso confirmado ou suspeito de Covid-19.
Esta orientação estabelece ainda que cuidados devem ser assegurados na vigilância de gravidezes de baixo risco e nas grávidas com Covid-19. Neste último caso, as consultas presenciais e procedimentos devem ser adiados, sempre que possível, até terminar o período de isolamento no domicílio, desde que isso não comprometa a segurança clínica da grávida e do feto.
Estabelecem-se igualmente medidas diferentes em relação ao parto: se não houver suspeita de infeção, este deverá decorrer nos moldes habituais. Em caso de suspeita ou confirmação de Covid-19, a DGS recomenda que o trabalho de parto seja realizado com monitorização cardiotocográfica.
Sobre a presença de acompanhantes no parto, a norma refere que "as unidades hospitalares devem procurar assegurar as condições necessárias para permitir a presença de um acompanhante durante o parto".
"O acompanhante não deve ter sintomas sugestivos deCOVID-19, nem deve ter contactadocompessoas infetadas nos 14 dias anteriores. A troca de acompanhantes não é permitida e devem ser cumpridas as regras de higienização de mãos, etiqueta respiratória, distanciamento físico, utilização de máscara cirúrgica", entre outros cuidados.
9h27 - Conselho Científico diz que epidemia "está controlada" em França
Em declarações à rádio France Inter, o presidente do Conselho Científico francês disse esta sexta-feira que a epidemia de Covid-19 "está neste momento controlada" em França.
"Onde tínhamos dezenas de milhares de casos, cerca de 80.000 novos casos por dia no início de março, antes do confinamento, agora temos cerca de mil casos aproximadamente", frisou o especialista.
As declarações surgem no mesmo dia em que foi publicado um estudo que aponta para o risco "extremamente elevado" de uma nova vaga de Covid-19.
Os autores do estudo, elaborado por investigadores do Instituto Nacional de Investigação Agrícola e Ambiental (INRAE), aconselham prudência no desconfinamento e sublinham a importância de manter a distância social e as medidas de higiene.
O estudo aponta que o número de pessoas suscetíveis de contágio permanece alto, com baixa percentagem de imunizados.
9h20 - República Checa abre fronteiras com Áustria e Alemanha
A República Checa decidiu abrir fronteiras com a Áustria e a Alemanha mais cedo do que o esperado. O Governo checo anunciou esta sexta-feira que as fronteiras abrem hoje mesmo ao meio-dia, dez dias antes do planeado. Será igualmente permitido viajar para a Hungria.
9h12 – Mais 394 casos na Alemanha
O número de casos confirmados de Covid-19 na Alemanha aumentou para 183.271, de acordo com o Instituto Robert Koch. Já o número de óbitos subiu para 8.613, mais 26 óbitos em relação a quinta-feira.
8h00 - Argentina prepara-se para 100 dias de confinamento
O Presidente argentino ampliou por mais três semanas o isolamento social obrigatório na área metropolitana de Buenos Aires e em outros centros urbanos, o que irá perfazer 100 dias de confinamento.
Alberto Fernández ainda anunciou que se passa do isolamento ao distanciamento social nas zonas sem contágio comunitário.
"Vamos ampliar o isolamento por mais 21 dias, até 28 de junho, mas, desta vez, vamos fazer uma diferenciação. Nas áreas com contágio comunitário como Buenos Aires, Córdoba, Rio Negro e Chaco, continuará como está. No resto do país vamos passar do isolamento ao distanciamento social", afirmou a partir da residência oficial de Olivos, na grande Buenos Aires.
O Presidente explicou que, fora as áreas onde o vírus circula com velocidade, os argentinos já não precisarão ficar confinados em casa, embora tenham de continuar com cuidados estritos. Porém, as zonas mais ricas do país nas quais se concentra quase metade da população, como as áreas metropolitanas de Buenos Aires e de Córdoba, vão continuar como no primeiro dia.
"Mais de 90 por cento dos novos contágios acontecem na área metropolitana de Buenos Aires", justificou.
O anúncio também marcou uma modificação: desde que começou a quarentena total e obrigatória na Argentina em 20 de março, os anúncios apontavam a um horizonte de duas semanas, que agora passam a três.
"Os epidemiologistas preferem uma regra de mais longo prazo para diminuir a ansiedade na população do que aconteceria em duas semanas", argumentou Fernández.
Nas últimas duas semanas, multiplicaram-se manifestações de comerciantes, economistas, empresários e opositores a favor de mais flexibilizações, a exemplo do que ocorre em países que conseguiram controlar o vírus.
Com 20.197 contagiados e 608 mortos, a Argentina está entre os países com melhor resultado entre os países vizinhos. No entanto, apesar de celebrar os bons números, o presidente não cedeu aos apelos, ao contrário de Paraguai, Uruguai, Equador, Brasil e México que iniciaram a flexibilizações das suas restrições nos últimos dias.
7h55 - Ordem dos Advogados queixa-se a Marcelo
O bastonário da Ordem dos Advogados, Luís Menezes Leitão, expressou ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, preocupação sobre a falta de apoios aos advogados, na sequência da pandemia da Covid-19.
"As preocupações que levei foram a falta de apoio que os advogados têm tido neste período de pandemia. Foram praticamente os únicos profissionais a quem, até agora, não foram concedidos" apoios para fazer face à crise pandémica, explicou o bastonário.
O responsável falava depois de uma reunião com o chefe de Estado, em Belém (Lisboa), na qual participou também a vice-presidente do Conselho Geral, Carmo Sousa Machado.
Luís Menezes Leitão explicou que está a ser invocada a situação da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) para "não conceder" os apoios.
"Parece-nos sem justificação, porque a CPAS é obrigatória, não é uma decisão dos advogados terem-se inscrito nela", criticou o responsável.
7h48 - EUA com mais de mil mortos em 24 horas
Os Estados Unidos registaram 1021 mortos devido à Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para mais de 108 mil óbitos desde o início da pandemia, segundo a contagem realizada pela Universidade Johns Hopkins.
De acordo com os números contabilizados diariamente por aquela instituição, sediada em Baltimore (leste), até à 1h30 desta sexta-feira hoje em Lisboa, os Estados Unidos estão quase a atingir 1,87 milhões de casos de contágio, sendo que cerca de 485 mil pessoas foram dadas como curadas.
O país tem o maior número de vítimas fatais e de casos confirmados em todo o mundo, mas em países europeus como França, Itália ou Espanha têm mais mortes "per capita" do que os Estados Unidos.
De acordo com uma média de nove modelos epidemiológicos produzidos por pesquisadores da Universidade de Massachusetts, o número de mortes por Covid-19 deve atingir as 127 mil no país até 27 de junho.
7h12 - Brasil ultrapassa Itália
O Brasil ultrapassou na quinta-feira a Itália e tornou-se no terceiro país do mundo com mais mortes pela Covid-19, após atingir um novo recorde diário de 1473 óbitos nas últimas 24 horas, segundo dados oficiais.
No total, o país sul-americano, que tem uma população estimada em 210 milhões de habitantes, contabiliza 34.021 vítimas mortais e 614.941 casos confirmados.
Do total de infetados, 30.925 foram registados nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde,
Atualmente, em relação ao número total de mortes, o Brasil está apenas atrás dos Estados Unidos e do Reino Unido, e ocupa a segunda posição mundial face ao número de casos diagnosticados, segundo o portal Worldometer, que compila quase em tempo real informações da Organização Mundial da Saúde, dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, de fontes oficiais dos países, de publicações científicas e de órgãos de informação.
A Itália, que foi um dos epicentros da pandemia na Europa, tem agora 33.689 vítimas mortais.
O país sul-americano investiga ainda a eventual relação de 4159 mortes com a doença de Covid-19, num momento em que 254.963 pacientes infetados já recuperaram e 325.957 continuam sob acompanhamento.
Tendo em conta os dados de quinta-feira, a Covid-19 já mata mais de um brasileiro por minuto.
6h50 - Ponto de situação
O Governo vai duplicar o valor das linhas de crédito para apoiar as empresas. O montante global passa a ser de 13 mil milhões de euros.
Estão também aprovados apoios à capitalização e o regime que vai substituir o lay-off simplificado.Os centros comerciais e as lojas do cidadão de Lisboa e Vale do Tejo vão continuar encerrados pelo menos até dia 15 de junho. A situação voltaráa ser reavaliada no próximo Conselho de Ministros.
O primeiro-ministro, António Costa, prevê que a economia recue este ano em 6,9 por cento e que a taxa de desemprego ascenda aos 9,6 por cento.
O Plano de Estabilização Económica e Social (PEES) - para enfrentar os impactos da pandemia da Covid-19 - foi ontem adotado pelo Executivo, em Conselho de Ministros, e inclui medidas como a prorrogação automática do subsídio de desemprego e a atribuição de um abono de família extraordinário.
Reunimos aqui os pontos essenciais do PEES. A Confederação do Comércio considera que as medidas apresentadas pelo Governo são complexas e gostava de ver o regime de lay-off prolongado até setembro. Por sua vez, a Confederação da Indústria elogia o aumento do valor da linha de crédito para as empresas.
Já o Presidente da República diz nada ter a apontar ao Governo nesta fase. Marcelo Rebelo de Sousa considera que as medidas de recuperação económica são acertadas. O Chefe de Estado acrescenta que os fundos europeus e a intervenção do Banco Central Europeu vão atenuar os impactos da crise no país.
O quadro em Portugal
Segundo o último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, conhecido ao início da tarde de quinta-feira, a Covid-19 fez mais oito mortos. É o registo diário mais baixo desde 15 de maio. No total já morreram 1455 pessoas.Uma central de frutas do Bombarral tem 11 trabalhadores infetados, agora em isolamento profilático. As autoridades sanitárias estão a realizar testes aos 330 funcionários.
Há mais 331 infetados. Desde que a doença provocada pelo novo coronavírus foi detetada em Portugal, foram confirmados 33.592. A maioria reside na área de Lisboa e Vale do Tejo. Nesta região, realizou-se metade dos testes disponibilizados pelo Serviço Nacional de Saúde.
Estão internadas 445 pessoas, das quais 58 em unidades de cuidados intensivos. Há mais 244 recuperados, num total de 20.323.
Azambuja
Aumentou para 19 o número de infetados pelo novo coronavírus no bairro da Quinta da Mina, na Azambuja.
A delegada de saúde local adiantou que ainda vão ser realizados mais testes. Os moradores vão ter de ficar em isolamento.
Este foco teve origem numa moradora que estava grávida e que entretanto já deu à luz. Dirigiu-se ao hospital para realizar análises de rotina e foi detetada a infeção pelo SARS-CoV-2.
O quadro internacional
O novo coronavírus já provocou a morte de mais de 391 mil pessoas em todo o mundo.
Os dados da universidade norte-americana de Johns Hopkins revelam que, desde dezembro, registaram-se mais de 6,5 milhões de casos de infeção.
A pandemia atinge 196 países e o maior número de mortes pertence aos Estados Unidos: já sucumbiram à Covid-19 mais de 108 mil pessoas neste país.
Seguem-se Reino Unido, com quase 40 mil mortos, Brasil, Itália, França e Espanha.
O Presidente argentino ampliou por mais três semanas o isolamento social obrigatório na área metropolitana de Buenos Aires e em outros centros urbanos, o que irá perfazer 100 dias de confinamento.
Alberto Fernández ainda anunciou que se passa do isolamento ao distanciamento social nas zonas sem contágio comunitário.
"Vamos ampliar o isolamento por mais 21 dias, até 28 de junho, mas, desta vez, vamos fazer uma diferenciação. Nas áreas com contágio comunitário como Buenos Aires, Córdoba, Rio Negro e Chaco, continuará como está. No resto do país vamos passar do isolamento ao distanciamento social", afirmou a partir da residência oficial de Olivos, na grande Buenos Aires.
O Presidente explicou que, fora as áreas onde o vírus circula com velocidade, os argentinos já não precisarão ficar confinados em casa, embora tenham de continuar com cuidados estritos. Porém, as zonas mais ricas do país nas quais se concentra quase metade da população, como as áreas metropolitanas de Buenos Aires e de Córdoba, vão continuar como no primeiro dia.
"Mais de 90 por cento dos novos contágios acontecem na área metropolitana de Buenos Aires", justificou.
O anúncio também marcou uma modificação: desde que começou a quarentena total e obrigatória na Argentina em 20 de março, os anúncios apontavam a um horizonte de duas semanas, que agora passam a três.
"Os epidemiologistas preferem uma regra de mais longo prazo para diminuir a ansiedade na população do que aconteceria em duas semanas", argumentou Fernández.
Nas últimas duas semanas, multiplicaram-se manifestações de comerciantes, economistas, empresários e opositores a favor de mais flexibilizações, a exemplo do que ocorre em países que conseguiram controlar o vírus.
Com 20.197 contagiados e 608 mortos, a Argentina está entre os países com melhor resultado entre os países vizinhos. No entanto, apesar de celebrar os bons números, o presidente não cedeu aos apelos, ao contrário de Paraguai, Uruguai, Equador, Brasil e México que iniciaram a flexibilizações das suas restrições nos últimos dias.
7h55 - Ordem dos Advogados queixa-se a Marcelo
O bastonário da Ordem dos Advogados, Luís Menezes Leitão, expressou ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, preocupação sobre a falta de apoios aos advogados, na sequência da pandemia da Covid-19.
"As preocupações que levei foram a falta de apoio que os advogados têm tido neste período de pandemia. Foram praticamente os únicos profissionais a quem, até agora, não foram concedidos" apoios para fazer face à crise pandémica, explicou o bastonário.
O responsável falava depois de uma reunião com o chefe de Estado, em Belém (Lisboa), na qual participou também a vice-presidente do Conselho Geral, Carmo Sousa Machado.
Luís Menezes Leitão explicou que está a ser invocada a situação da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) para "não conceder" os apoios.
"Parece-nos sem justificação, porque a CPAS é obrigatória, não é uma decisão dos advogados terem-se inscrito nela", criticou o responsável.
7h48 - EUA com mais de mil mortos em 24 horas
Os Estados Unidos registaram 1021 mortos devido à Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para mais de 108 mil óbitos desde o início da pandemia, segundo a contagem realizada pela Universidade Johns Hopkins.
De acordo com os números contabilizados diariamente por aquela instituição, sediada em Baltimore (leste), até à 1h30 desta sexta-feira hoje em Lisboa, os Estados Unidos estão quase a atingir 1,87 milhões de casos de contágio, sendo que cerca de 485 mil pessoas foram dadas como curadas.
O país tem o maior número de vítimas fatais e de casos confirmados em todo o mundo, mas em países europeus como França, Itália ou Espanha têm mais mortes "per capita" do que os Estados Unidos.
De acordo com uma média de nove modelos epidemiológicos produzidos por pesquisadores da Universidade de Massachusetts, o número de mortes por Covid-19 deve atingir as 127 mil no país até 27 de junho.
7h12 - Brasil ultrapassa Itália
O Brasil ultrapassou na quinta-feira a Itália e tornou-se no terceiro país do mundo com mais mortes pela Covid-19, após atingir um novo recorde diário de 1473 óbitos nas últimas 24 horas, segundo dados oficiais.
No total, o país sul-americano, que tem uma população estimada em 210 milhões de habitantes, contabiliza 34.021 vítimas mortais e 614.941 casos confirmados.
Do total de infetados, 30.925 foram registados nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde,
Atualmente, em relação ao número total de mortes, o Brasil está apenas atrás dos Estados Unidos e do Reino Unido, e ocupa a segunda posição mundial face ao número de casos diagnosticados, segundo o portal Worldometer, que compila quase em tempo real informações da Organização Mundial da Saúde, dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, de fontes oficiais dos países, de publicações científicas e de órgãos de informação.
A Itália, que foi um dos epicentros da pandemia na Europa, tem agora 33.689 vítimas mortais.
O país sul-americano investiga ainda a eventual relação de 4159 mortes com a doença de Covid-19, num momento em que 254.963 pacientes infetados já recuperaram e 325.957 continuam sob acompanhamento.
Tendo em conta os dados de quinta-feira, a Covid-19 já mata mais de um brasileiro por minuto.
6h50 - Ponto de situação
O Governo vai duplicar o valor das linhas de crédito para apoiar as empresas. O montante global passa a ser de 13 mil milhões de euros.
Estão também aprovados apoios à capitalização e o regime que vai substituir o lay-off simplificado.Os centros comerciais e as lojas do cidadão de Lisboa e Vale do Tejo vão continuar encerrados pelo menos até dia 15 de junho. A situação voltaráa ser reavaliada no próximo Conselho de Ministros.
O primeiro-ministro, António Costa, prevê que a economia recue este ano em 6,9 por cento e que a taxa de desemprego ascenda aos 9,6 por cento.
O Plano de Estabilização Económica e Social (PEES) - para enfrentar os impactos da pandemia da Covid-19 - foi ontem adotado pelo Executivo, em Conselho de Ministros, e inclui medidas como a prorrogação automática do subsídio de desemprego e a atribuição de um abono de família extraordinário.
Reunimos aqui os pontos essenciais do PEES. A Confederação do Comércio considera que as medidas apresentadas pelo Governo são complexas e gostava de ver o regime de lay-off prolongado até setembro. Por sua vez, a Confederação da Indústria elogia o aumento do valor da linha de crédito para as empresas.
Já o Presidente da República diz nada ter a apontar ao Governo nesta fase. Marcelo Rebelo de Sousa considera que as medidas de recuperação económica são acertadas. O Chefe de Estado acrescenta que os fundos europeus e a intervenção do Banco Central Europeu vão atenuar os impactos da crise no país.
O quadro em Portugal
Segundo o último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, conhecido ao início da tarde de quinta-feira, a Covid-19 fez mais oito mortos. É o registo diário mais baixo desde 15 de maio. No total já morreram 1455 pessoas.Uma central de frutas do Bombarral tem 11 trabalhadores infetados, agora em isolamento profilático. As autoridades sanitárias estão a realizar testes aos 330 funcionários.
Há mais 331 infetados. Desde que a doença provocada pelo novo coronavírus foi detetada em Portugal, foram confirmados 33.592. A maioria reside na área de Lisboa e Vale do Tejo. Nesta região, realizou-se metade dos testes disponibilizados pelo Serviço Nacional de Saúde.
Estão internadas 445 pessoas, das quais 58 em unidades de cuidados intensivos. Há mais 244 recuperados, num total de 20.323.
Azambuja
Aumentou para 19 o número de infetados pelo novo coronavírus no bairro da Quinta da Mina, na Azambuja.
A delegada de saúde local adiantou que ainda vão ser realizados mais testes. Os moradores vão ter de ficar em isolamento.
Este foco teve origem numa moradora que estava grávida e que entretanto já deu à luz. Dirigiu-se ao hospital para realizar análises de rotina e foi detetada a infeção pelo SARS-CoV-2.
O quadro internacional
O novo coronavírus já provocou a morte de mais de 391 mil pessoas em todo o mundo.
Os dados da universidade norte-americana de Johns Hopkins revelam que, desde dezembro, registaram-se mais de 6,5 milhões de casos de infeção.
A pandemia atinge 196 países e o maior número de mortes pertence aos Estados Unidos: já sucumbiram à Covid-19 mais de 108 mil pessoas neste país.
Seguem-se Reino Unido, com quase 40 mil mortos, Brasil, Itália, França e Espanha.