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Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Lusa

Atualizamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a progressão do SARS-Cov-2 à escala internacional. Os últimos dados da Direção-Geral da Saúde referem um aumento do número de mortos, nas últimas 24 horas, em 14. Os casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus aumentaram em 350 e o número de pessoas recuperadas subiu em 274. Dos 350 novos casos de infeção, 323 foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo. O primeiro-ministro anunciou hoje as medidas da nova fase de desconfinamento com regras mais apertadas para Lisboa. Não são permitidos ajuntamentos com mais de 10 pessoas e os centros comerciais, para já, não abrem.

Mais atualizações




23h15 - Cidadãos dispensados de usar máscaras se houver indicação médica

Os cidadãos estão dispensados da obrigatoriedade de utilização de máscaras ou viseiras se houver uma declaração médica que ateste a impossibilidade de usar estes equipamentos de proteção individual, anunciou hoje o Governo.

De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros divulgado hoje, "a obrigatoriedade do uso de máscara ou viseira apenas é aplicável aos cidadãos com idade superior a 10 anos e pode ser dispensada com base em declaração médica que ateste que a condição clínica da pessoa não se coaduna com o uso" destes equipamentos de proteção individual.

23h10 - Governo da Madeira suporta testes do Marítimo

O Governo Regional da Madeira vai suportar os testes de covid-19 do Marítimo, que se prepara para o retorno da I Liga portuguesa de futebol, garantiu hoje o presidente do executivo, Miguel Albuquerque.

“Vamos assegurar, e já combinei com o presidente do Marítimo, que os testes dos jogadores e da equipa técnica do Marítimo são suportados pelo Governo. Não há nenhum problema”, informou o líder do Governo madeirense, em declarações à RTP-Madeira.

Miguel Albuquerque considera “fundamental” a união do povo madeirense e assegurou ter ajudado o clube ‘verde rubro’ a conseguir realizar os cinco jogos que tem como visitado no Funchal.

“Fiz tudo o que era possível e o que estava ao meu alcance para o Marítimo não ser prejudicado, e não vai ser até ao final do campeonato, disputando em casa os seus jogos”, vincou.

23h00 - Dois 'capacetes azuis' no Mali primeiras vítimas mortais da pandemia

Dois militares da força de manutenção da paz das Nações Unidas no Mali morreram devido à covid-19, os primeiros entre cerca de 100.000 soldados e polícias destacados em 15 missões no mundo, anunciou hoje o secretário-geral da ONU.

"Infelizmente, ontem [quinta-feira] e hoje [sexta-feira], dois dos nossos colegas militares morreram por causa da covid-19", afirmou o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, numa cerimónia na sede da ONU, em Nova Iorque, para prestar homenagem às forças de manutenção da paz que foram vítimas de conflitos.

"Um era do Camboja, o outro de El Salvador, ambos membros da operação de paz da ONU no Mali, Minusma", disse o antigo primeiro-ministro português.

A ONU confirmou que estes foram os primeiros ‘capacetes azuis’ cujas mortes foram diretamente atribuídas à pandemia.

Incluindo militares, polícia, civis e todo o pessoal associado, o número total de infeções atingiu hoje 137 casos em operações de paz, com 53 doentes curados e as duas mortes mencionadas por Guterres, de acordo com as Nações Unidas.

A Minusma, no Mali, é a operação mais afetada pela doença, com 90 casos confirmados de contaminação, dos quais 43 doentes curados e as duas mortes.

22h57 - Levantamento parcial do confinamento a 8 de junho em Nova Iorque

O governador do Estado de Nova Iorque anunciou hoje a previsão de um levantamento parcial do confinamento para a cidade na semana de 08 de junho, desde que os indicadores de saúde pública sejam satisfatórios.

Esse levantamento do confinamento, em vigor desde 22 de março, afetaria apenas parte da economia, principalmente a construção e a manufatura, como parte da primeira fase do plano de reabertura do governador Andrew Cuomo.

"Estamos no caminho da reabertura em 08 de junho", disse o governador em conferencia de imprensa.

O plano só permite a suspensão do confinamento se os sete indicadores de saúde pública tiverem sinal verde, entre eles a diminuição do número de internamentos e óbitos por um período prolongado (14 dias seguidos).

Nova Iorque satisfaz apenas quatro indicadores até agora, mas Andrew Cuomo avançou estar confiante de que todos estarão verdes na próxima semana.

O governador havia autorizado previamente o levantamento do confinamento na maioria das áreas do estado, que começou a reabrir em 15 de maio.

22h52 - Costa afasta imposição de qualquer mecanismo de ‘contact tracing’

O primeiro-ministro, António Costa, afastou hoje a imposição do uso do mecanismo de informação das pessoas que contactaram com infetados pelo novo coronavírus através de uma aplicação para telemóvel, mas admitiu que a descarregará no seu telefone.

Na conferência de imprensa do Conselho de Ministros, em resposta a uma pergunta, António Costa assegurou que o Governo não irá impor a obrigatoriedade de qualquer mecanismo de ‘contact tracing’, defendendo que são aplicações de uso voluntário e que não devem permitir a georreferenciação e devem respeitar o regulamento europeu de proteção de dados.

“Não como primeiro-ministro, mas como cidadão, posso dizer que, se e quando existir essa aplicação, descarregá-la-ei para o meu telemóvel e autorizarei que, se estiver infetado, as pessoas que estiverem nas minhas proximidades sejam informadas”, afirmou, considerando esta uma ferramenta de “saúde pública” que deve ser usada “sem dramas”.

22h49 - Governo aprova fim do dever cívico de recolhimento

O Conselho de Ministros aprovou hoje o fim do "dever cívico de recolhimento", que entrará em vigor na próxima segunda-feira, prevê a resolução que prolongou a situação de calamidade até 14 de junho.

A situação de calamidade, que vigora desde 03 de maio, vai prolongar-se até às 23:59 do dia 14 de junho, mas foram adotadas algumas alterações, a começar pelo fim do "dever geral de recolhimento", com entrada em vigor na próxima segunda-feira, dia 01 de junho, indica o comunicado do Conselho de Ministros.

Sublinhando a "necessidade de se manter o escrupuloso cumprimento das medidas de distanciamento físico indispensáveis à contenção da infeção", o Governo decidiu alargar para 20 o número de pessoas que podem concentrar-se no mesmo local, exceto na Área Metropolitana de Lisboa, onde o limite continua a ser de 10.

22h46 - Associação de Ginásios aposta em "clima de confiança" na reabertura

O presidente da Associação de Ginásios e Academias de Portugal (AGAP), José Carlos Reis, manifestou esta tarde "grande satisfação" pela possibilidade de reabertura dos ginásios em Portugal a partir da próxima segunda-feira.

"A decisão tomada pelo Governo em Conselho de Ministros é um motivo de grande satisfação para nós, mas também de grande responsabilidade. É uma prova de confiança no nosso setor", disse o presidente da AGAP.

22h08 - Número de mortos não pára de aumentar no Brasil

No Brasil há 438 mil pessoas infectadas com Covid-19, e o número de mortos não para de aumentar. Metade da população já reconhece agora que o presidente Bolsonaro tem gerido muito mal o combate a pandemia.


21h45 - Vírus já matou 362.028 pessoas e infetou mais de 5,8 milhões no mundo

A pandemia causada pelo novo coronavírus já matou 362.028 pessoas e infetou mais de 5,8 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP.

De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, 5.862.890 casos de contaminação foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro passado, na província chinesa de Wuhan.

21h38 - Cafés do Bairro da Jamaica no Seixal continuam abertos

As autoridades de saúde tinham prometido encerrar de imediato estes locais que são considerados focos de contágio. Vão fechar duas semanas.


21h34 - Casos a aumentar em Lisboa, Amadora e Loures

O número de novos infectados com covid-9 em Lisboa, Amadora e Loures está aumentar. Um aumento de contaminação que não tem ainda reflexo nas entradas nos hospitais. O número de internamentos até diminuiu na última semana nos Hospitais Curry Cabral, Amadora Sintra e Loures. Uma das explicações é que os novos doentes covid-19 não pertencem a grupos de risco, são mais jovens e apresentem sintomas moderados da doença.


21h25 - Moçambique renova estado de emergência até final de junho

O parlamento moçambicano ratificou hoje a segunda prorrogação do estado de emergência no país por mais 30 dias, até 29 de junho, para a prevenção da covid-19, medida promulgada de imediato pelo Presidente.

A Assembleia da República (AR) prorrogou, pela segunda vez, o alargamento do estado de emergência com os votos a favor dos 220 deputados presentes na sessão, de um total de 250 eleitos, medida promulgada logo depois pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.

21h08 - Desde que começou a epidemia morreram em Lisboa 346 pessoas

Com 350 novos casos em que 323 são na região de Lisboa, onde há uma circulação comunitária do vírus, o apelo vai para um padrão que aqui se tem verificado. A quebra da cadeia de transmissão está na atitude de cada um. O distanciamento é uma das principais armas para pôr fim a esta pandemia.


21h05 - Medidas de desconfinamento no país

António Costa diz que até agora as medidas de desconfinamento não têm tido um impacto negativo na pandemia em Portugal.


20h55 - Governo decide um passo atrás no desconfinamento de Lisboa

Lisboa vai ser a excepção na reabertura da terceira fase de desconfinamento. O Governo decidiu que a situação na área metropolitana da capital, que abrange mais de 3 milhões de pessoas, exige um passo atrás, face ao que estava previsto.

Assim vai ser reforçada a vigilância nas obras da construção civil e nas empresas que recorrem ao trabalho temporário e os trabalhadores vão ser testados.

O transporte privado de passageiros, usado por este tipo de empresas, terá de obedecer a uma lotação máxima de dois terços da capacidade e o uso de máscara é obrigatório.

Os centros comerciais e as lojas do cidadão para já vão continuar encerrados. O governo vai reavaliar na próxima quinta-feira se estes espaços podem ou não reabrir.

A partir de agora as câmaras municipais terão também uma palavra a dizer na abertura de lojas com mais de 400 metros quadrados e na realização de feiras, a partir de segunda-feira.

O primeiro-ministro justifica estas excepções na área metropolitana de Lisboa com a necessidade de evitar aglomerações que aumentam o risco de contágio.

20h45 - Governo anuncia plano de realojamento de emergência na Área Metropolitana de Lisboa

O Governo vai criar um plano de realojamento de emergência para as pessoas que vivam em habitações precárias e sobrelotadas na Área Metropolitana de Lisboa, anunciou hoje o primeiro-ministro, António Costa.

"Trabalharemos para desenvolver um plano de realojamento de emergência para permitir a separação de pessoas que estejam infetadas das que não estão, tal como fizemos em relação a alguns lares", afirmou o chefe de Governo aos jornalistas, no final da reunião de hoje do Conselho de Ministros, em Lisboa, que aprovou medidas para a terceira fase de desconfinamento no âmbito da pandemia da covid-19.

Sem adiantar muitos pormenores sobre a forma como este plano será desenvolvido, António Costa, ressalvou que não será aplicado com base no local da habitação, mas sim tendo em conta "as condições de habitabilidade".

"Não devemos situar este problema neste ou naquele bairro, neste ou naquele concelho, nesta ou naquela zona, pois essa não é a natureza do problema. A natureza está bem identificada. Condições de habitabilidade onde um elevado número de pessoas partilha a mesma residência", sublinhou.


20h35 - Portugal entre 37 países que se juntam à OMS para garantir acesso a dados e tecnologia

Trinta e sete países, incluindo Portugal, aderiram a uma plataforma hoje lançada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir o acesso equitativo a dados científicos e a tecnologia de diagnóstico, prevenção e tratamento da covid-19.

A iniciativa, apresentada pela OMS em videoconferência, foi proposta pelo Presidente da Costa Rica, Carlos Alvarado Quesada, que não quis "deixar ninguém para trás" no acesso a um medicamento ou uma vacina para a covid-19, uma doença infecciosa respiratória que se tornou pandémica, afetando países ricos e pobres.

De acordo com a OMS, 37 países, incluindo Portugal, Brasil, Moçambique e Timor-Leste, manifestarem apoio a esta iniciativa, que pretende assegurar o acesso aberto a dados de investigação científica, a resultados de ensaios clínicos e à propriedade intelectual de tecnologia desenvolvida para diagnosticar, prevenir e tratar a covid-19.

20h20 - Trump anuncia fim de relação dos EUA com OMS

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou, esta sexta-feira, o fim das relações do país com a Organização Mundial da Saúde. "A China tem o controlo total da OMS", acusou durante uma declaração aos jornalistas.

O líder da Casa Branca explicou que os fundos aplicados na OMS pela adminstração norte-americana vão ser redireccionados para outras organizações.

19h17 - Governo reavalia situação em Lisboa na próxima semana

19h15 - Conselho de Ministros aprova prorrogação da declaração de situação de calamidade

O Conselho de Ministros aprovou hoje a resolução que prorroga a declaração de situação de calamidade até às 23:59 do próximo dia 14 de junho, dando continuidade ao processo de desconfinamento sem colocar em causa a evolução da situação epidemiológica em Portugal.

Saiba mais aqui.

19h13 - Governo faz avaliação positiva no país, mas assume preocupação com Lisboa

18h59 - Governo estabelece regras especiais para Lisboa

18h00 - Terceira fase de desconfinamento. As medidas anunciadas pelo Governo 

Até 30/31 maio

Cerimónias religiosas permitidas de acordo com as regras definidas entre DGS e confissões religiosas.

1 junho

Teletrabalho sempre que possível desfasado e com equipas em espelho. Para imunodeprimidos e doentes crónicos, pessoas com deficiência (>60%) e pais com filhos em casa menores de doze anos, se desempenharem funções que permitam o teletrabalho, têm direito a requerê-lo sem que a empresa o possa impedir.

Lojas do Cidadão a funcionar com marcação prévia e com uso de máscara obrigatório.

Comércio e Restauração

Abertura de lojas com área superior a 400m2, lojas e restaurantes inseridos em centros comerciais e fim da lotação máxima de 50% mantendo o distanciamento mínimo de 1,5m. 


Educação

Regresso do pré-escolar. 


Cultura

Abertura de cinemas, teatros, salas de espetáculos e auditórios, de acordo com as normas definidas pela DGS. Abertura de ginásios de acordo com as normas definidas pela DGS.


A partir do dia 6 de junho

Abertura da época balnear. 


A partir de 15 de junho


Abertura de ATLs não integrados em estabelecimentos escolares. No final do ano letivo: atividades de apoio à família e de ocupação de tempos livres.


Situação particular na Área Metropolitana de Lisboa

Reforço da vigilância epidemiológica nas obras de construção civil e trabalho temporário.

Ajuntamentos limitados a 10 pessoas, quando no resto do país passará para 20 pessoas.

Veículos privados de transporte de passageiros com lotação máxima de 2/3 dos passageiros e uso obrigatório de máscara.

Até 4 de junho

Permanecem encerrados em Lisboa os centros comerciais, as lojas de cidadão e, por decisão camarária, lojas com mais de 400m2 e feiras. Primeiro-ministro afirmou no entanto que as feiras programadas para este fim-de-semana podem ser realizadas. António Costa apela ao máximo cuidado das pessoas.

A data de 4 de junho é provisória. O primeiro-ministro afirmou que a situação será reavaliada no próximo Conselho de Ministros. Espera que o que for feito até lá permita a reabertura, tal como acontece no resto do país.

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou que, "infelizmente, a evolução" nesta região distingue-se significativamente" das outras regiões do país, lembrando que sempre disse que "não teria qualquer vergonha de ter que adiar ou dar um passo atras se fosse necessário".

Sublinhando que Alentejo, Algarve, Norte e Centro "têm tido um nível de evolução essencialmente estável", com um "forte decréscimo de incidência", António Costa contrapôs que a região de Lisboa e Vale do Tejo "tem tido um aumento muito significativo do número de casos" de covid-19.

"Esta situação não revela uma situação, de forma alguma, de descontrolo", afirmou.

17h42 - Cascais vai implementar corredores de circulação no areal das praias

"Vamos implementar corredores de circulação no areal, com o objetivo de fomentar uma circulação ordenada, evitando deambulações que possam por em causa o distanciamento recomendado e definir os circuitos dos vendedores ambulantes", informou a autarquia, numa nota enviada à agência Lusa.

17h34 - Covid-19: Força Aérea já efetuou 13 voos de apoio ao arquipélago da Madeira

A Força Aérea realizou 13 voos de apoio à Madeira após a entrada em vigor das medidas de contenção da covid-19, tendo transportado profissionais de saúde e cinco toneladas de equipamento de proteção individual, indicou hoje o Comando Operacional.

17h24 - O Reino Unido registou mais 324 mortes nas últimas 24 horas.

Soma agora 38.161 óbitos, anunciou hoje o ministro das Finanças, Rishi Sunak, durante a conferência diária de imprensa do governo sobre a crise.

O aumento é inferior às 377 mortes registadas na quinta-feira relativamente ao dia anterior, e reflete a tendência constante de redução da mortalidade observada desde meados de abril.

Desde quinta-feira foram diagnosticados mais 2.095 infetados, contribuindo para os 271.222 casos de contágio verificados até agora no Reino Unido.

17h07 - Regresso dos tribunais à normalidade

O Ministério da Justiça informou que foi hoje "publicada em Diário da República a Lei n.º 16/2020, promulgada no passado dia 25, que procede à revisão das medidas excecionais e temporárias de resposta à pandemia da doença COVID-1, permitindo iniciar o processo de retoma gradual da atividade dos tribunais".

17h03 - OMS recomenda fumadores a deixarem vício para prevenir situações graves na pandemia

A OMS recomendou aos fumadores que tomem medidas imediatas para deixar de fumar, para se prevenirem de situações graves caso sejam infetados pelo novo coronavírus.

Num comunicado divulgado hoje sobre o Dia Mundial Sem Tabaco, o representante em exercício da OMS em Angola, Javier Aramburu, disse que o tabaco é uma das maiores ameaças à saúde pública, recomendado um esforço conjunto para continuar a implementar políticas abrangentes para o controlo do tabagismo.

"Nos 20 minutos seguintes à desistência do tabagismo, o ritmo cardíaco elevado e a pressão arterial do fumador baixam. Após 12 horas, o nível de monóxido de carbono na corrente sanguínea desce ao normal. Dentro de duas a 12 semanas, a circulação melhora e a função pulmonar aumenta. Após um a nove meses, a tosse e a falta de ar diminuem", concluiu Javier Aramburu.

17h02 - Diretor do ISN revela mais de 7.600 nadadores salvadores aptos para época balnear

16h59 - ACT E ISS com ação nacional de fiscalização ao lay-off

Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) iniciou esta sexta-feira uma nova ação nacional com vista à verificação de matérias relacionadas com a aplicação do regime simplificado de lay-off, em articulação com o Instituto de Segurança Social (ISS), I.P., vai prolongar-se por duas semanas.

É a terceira ação nacional lançada pela ACT desde o início da pandemia.

Desde 22 de março até 22 de maio, a ACT abriu quase 400 processos inspetivos que incluem matérias relacionadas com a aplicação do regime de lay-off.

16h31 - Quarentena imposta na Madeira é inconstitucional, diz Jorge Miranda

16h29 - Espanha com mais duas vítimas mortais, para um total de 27.121.

O país registou desde o início do ano 238.564 casos de Convid-19.

16h24 - Centeno considera que resposta europeia "é um salto na integração" 


15h55 - Cerca de 3.000 pessoas impedidas de entrar em Portugal nas fronteiras terrestres

Quinze pessoas foram detidas e cerca de três mil foram impedidas de entrar em Portugal desde que foi reposto temporariamente o controlo nas fronteiras terrestres devido à pandemia, avançou hoje o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Em comunicado, o SEF indica que foi hoje atingido o meio milhão de pessoas controladas nos Pontos de Passagem Autorizados (PPA) com Espanha, numa operação iniciada em 16 de março com a colaboração da Guarda Nacional Republicana.

15h50 - Valença e Tui exigem a reabertura da fronteira

15h45 - Mais 61 novos casos na Guiné-Bissau para um total de 1.256 infetados

15h29 - Carros elétricos voltam a circular no Porto a 6 de junho de forma condicionada

Os carros elétricos do Porto voltam a circular no Porto a partir de 6 de junho, um sábado, mas com lotação reduzida e outras medidas para travar eventuais contágios pelo novo coronavírus.

Em causa está a circulação, interrompida desde de meados de março, nas linhas 1 (Infante-Passeio Alegre), 18 (Massarelos-Carmo) e 22 (Carmo-Batalha).

Em comunicado, a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) adianta que os elétricos vão circular com lotação limitada a dois terços da sua capacidade: 34 pessoas no carro "Belga" e 25 nos restantes.

Viajar nos elétricos, uma opção procurada sobretudo por turistas, vai implicar o uso de máscara ou viseira e desinfetar as mãos num dispensador de gel a disponibilizar nos veículos.

15h15 - Unicef e UE doam equipamento de proteção para profissionais de saúde moçambicanos

Moçambique vai beneficiar de um reforço de equipamento de proteção individual para profissionais de saúde que estão na linha da frente de combate ao novo coronavírus, anunciaram hoje o Governo e os doadores, Unicef e União Europeia (UE).

"A segurança dos profissionais de saúde moçambicanos durante a resposta à covid-19 é de extrema importância", salientou Armindo Tiago, ministro da Saúde moçambicano, durante uma cerimónia de entrega realizada hoje.

Um total de 11 toneladas de material chegou a Maputo de avião num voo de carga especial na quinta-feira com 134 mil máscaras cirúrgicas, 11 mil viseiras, 30 mil coberturas integrais, 192 termómetros de medição à distância e 600 óculos de proteção - tudo enviado pela divisão de abastecimento global do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), através de Nairobi (Quénia).

15h10 - Metade dos brasileiros "chumba" administração de Bolsonaro na pandemia

Metade dos brasileiros reprova a administração do Presidente do país, Jair Bolsonaro, nas ações de combate à pandemia de covid-19, enquanto apenas 27 por cento aprovam, segundo uma sondagem do Instituto Datafolha publicada hoje pelo jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a pesquisa, realizada na segunda e terça-feira, dias 25 e 26, 50 por cento dos 2.069 entrevistados classificaram a administração do líder de extrema-direita como má ou péssima na gestão da crise sanitária, 22 por cento disseram que era regular, 27 por cento consideraram boa ou excelente e 1 por cento declarou não saber responder.

O Brasil é o país mais afetado pela pandemia na América Latina e o segundo com mais casos de covid-19 no mundo (438.238) e o sexto com mais mortes (26.417).

O pico da curva de contágio no território brasileiro deverá acontecer em julho, portanto, espera-se que os números continuem a crescer exponencialmente nas próximas semanas.

15h05 - Proibição de festivais até 30 de setembro publicada em Diário da República

A lei que estabelece a proibição da realização de “festivais e espetáculos de natureza análoga” até 30 de setembro, promulgada pelo Presidente da República com reparos sobre "a garantia do princípio da igualdade", saiu hoje em Diário da República.

A lei “que estabelece medidas excecionais e temporárias de resposta à pandemia da doença covid-19 no âmbito cultural e artístico, festivais e espetáculos de natureza análoga” foi aprovada na semana passada no parlamento com os votos a favor do PS, PSD, PAN, BE e da deputada não inscrita Joacine Katar Moreira. Sem votos contra, a proposta de lei contou com a abstenção do CDS, PCP, PEV e Iniciativa Liberal.

Já esta semana, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou a lei, que entra em vigor no sábado, mas com reparos sobre "a garantia do princípio da igualdade".

15h00 - SEF já controlou mais de meio milhão de cidadãos nas fronteiras terrestres

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) atingiu esta sexta-feira o meio milhão de pessoas controladas nos Pontos de Passagem Autorizados (PPA) com Espanha, numa operação levada a cabo desde o passado dia 16 de março com a colaboração da Guarda Nacional Republicana.

14h50 - Israel observa surtos do vírus em escolas reabertas

O Ministério da Saúde de Israel alertou os cidadãos para não “caírem na complacência” em relação ao novo coronavírus após registar um aumento dos novos casos da covid-19 ligados a escolas recentemente reabertas.

Na quinta-feira à noite, o ministério anunciou mais 64 infetados após semanas de melhoria constante, quando o número total de casos ativos desceu abaixo dos 2.000.

Novos surtos da doença foram ligados a escolas, que reabriram recentemente após semanas de confinamento.

Israel, que impôs restrições abrangentes ao movimento, conta com 16.900 infetados, incluindo 284 mortos.

14h40 - Grécia vai permitir voos diretos de 29 países a partir de 15 de junho

A Grécia divulgou hoje uma lista 29 países de onde aceitará voos diretos a partir de 15 de junho, devendo a lista ser aumentada em 01 de julho, como forma de retomar o turismo.

Segundo avançou o Ministério do Turismo da Grécia, os viajantes desses países poderão entrar na Grécia em voos diretos para Atenas e para a cidade de Thessaloniki, no norte.

“O nosso objetivo é poder acolher todos os turistas que já superaram o medo e têm a capacidade de viajar para o nosso país”, disse o ministro do Turismo, Harry Theoharis, na televisão Antena.

A lista dos 29 primeiros países a terem luz verde para viajar para a Grécia, e que não inclui Portugal, são Albânia, Austrália, Áustria, Macedónia do Norte, Bulgária, Alemanha, Dinamarca, Suíça, Estónia, Japão, Israel, China, Croácia, Chipre, Letónia, Líbano, Nova Zelândia, Lituânia, Malta, Montenegro, Noruega, Coreia do Sul, Hungria, Roménia, Sérvia, Eslováquia, Eslovénia, República Checa e Finlândia.

Os visitantes com origem nesses países poderão, ainda assim, ser sujeitos a testes de coronavírus, segundo o ministério.

14h30 -  Turquia reabre algumas mesquitas ao fim de 74 dias de confinamento

As cerimónias religiosas muçulmanas das sextas-feiras realizaram-se hoje pela primeira vez na Turquia, ao fim de 74 dias, após a abertura de algumas mesquitas como parte do plano de "desconfinamento" face à pandemia de Covid-19.  

Em algumas mesquitas os fiéis puderam juntar-se em oração, sobretudo nos espaços exteriores dos templos.

As autoridades pediram às pessoas para trazerem os seus próprios tapetes de oração e manterem a distância de segurança sanitária de 1,5 metros.

A abertura parcial das mesquitas acontece numa altura em que as autoridades registam um abrandamento no número de óbitos e infetados pela pandemia.

Ao fim do dia vão realizar-se orações na mesquita Hagia Sofia, de Istambul, a principal catedral do Império Bizantino convertida em templo muçulmano, pelo Império Otomano em 1453.

Na quinta-feira, o chefe de Estado turco anunciou os planos de levantamento das restrições aos movimentos entre cidades e autorizou a partir do dia 1 de junho a reabertura de restaurantes, cafés, centros desportivos, praias e museus.

Desde que foi identificado o primeiro caso de contágio no país, em meados de março, e até quinta-feira, a Turquia registou 4.461 mortos, mas os números baixaram de cerca de 130 nos piores dias para entre 25 e 30 na semana passada, segundo o ministério da Saúde turco.

14h10 -  Cabo Verde anuncia plano de desconfinamento com retoma de voos em 30 de junho

O primeiro-ministro de Cabo Verde anunciou hoje um plano de desconfinamento que levanta a interdição das ligações aéreas a partir de 30 de junho e a realização de eventos culturais e desportivas depois de 31 de outubro.

Numa mensagem ao país a partir da cidade da Praia, o chefe do Governo, Ulisses Correia e Silva, destacou o facto de a última ilha do país, Santiago, terminar ao final do dia de hoje o estado de emergência, dois meses depois, podendo o país avançar para a próxima fase no âmbito do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus.

"Resultado do bom combate desenvolvido até agora para conter a propagação da Covid-19. O fim do estado de emergência não significa o fim do vírus. Representa mais liberdade, mas ao mesmo tempo mais responsabilidade", afirmou Ulisses Correia e Silva, após o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, ter anunciado na quinta-feira que não vai prorrogar o estado de emergência em Santiago, a única com casos ativos de Covid-19, pelo que termina às 23h59 de hoje.

"As ligações aéreas serão retomadas a partir do dia 30 de junho, incluindo Santiago", anunciou o chefe do Governo na mensagem de hoje.

Cabo Verde regista 390 casos acumulados de Covid-19, desde 19 de março, distribuídos pelas ilhas de Santiago (331), Boa Vista (56) e São Vicente (03). Contudo, desde terça-feira que não são feitos testes às amostras recolhidas pelas autoridades de saúde, devido a um problema com reagentes no Laboratório de Virologia do país.

14h00 - Açores mantêm oito ilhas sem casos ativos

Os Açores não registaram nas últimas 24 horas novos casos positivos de Covid-19, mantendo o total de 146 casos de infeção, com apenas dois ativos, ambos em São Miguel, segundo anunciou hoje a Autoridade de Saúde dos Açores.

No seu comunicado diário, a Autoridade de Saúde Regional informa que "as 422 análises realizadas nos dois laboratórios de referência da região nas últimas 24 horas não revelaram novos casos positivos de covid-19".

Até ao momento, já foram detetados na região um total de 146 casos de infeção, verificando-se 128 recuperados, 16 óbitos e dois casos positivos ativos para infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença Covid-19, ambos na ilha de São Miguel.

As restantes oito ilhas da região estão nesta fase sem casos ativos de Covid-19.

A Autoridade de Saúde açoriana reforça que "as medidas de prevenção e contenção da pandemia devem ser mantidas e reforçadas, sempre que possível, por cidadãos e organizações públicas, privadas e do setor social".

O Governo Regional dos Açores decidiu prolongar o estado de calamidade nas ilhas de São Miguel e Terceira até 15 de junho, devido à Covid-19, mas autorizou a retoma gradual das ligações aéreas e marítimas interilhas.

13h56 – Máscaras no lixo doméstico

Lacerda Sales apela aos portugueses para colocarem as máscaras no lixo doméstico.

A eliminação das máscaras deve ser feita no lixo doméstico, porque é “o correto conforme indicam as autoridades de saúde”.

13h55 – Praias fluviais com as mesmas regras que as restantes

“Aplicam-se às praias fluviais os mesmos princípios que às outras, às piscinas em ar livre e praias de mar”, esclareceu Graça Freitas.


13h53 – Profissionais do pré-escolar não foram sujeitos a testes dado que as crianças “já conseguem observar diferentes regras”

Questionada sobre a razão pela qual os funcionários do ensino pré-escolar que retoma na próxima segunda-feira não foram sujeitos a testes de diagnóstico, Graça Freitas explica que se considerou “a nível nacional que este grupo etário de crianças no pré-escolar já consegue observar diferentes regras e portanto não houve um plano de testagem”.

“Obviamente, em situações pontuais de risco acrescido, a autoridade regional de saúde poderá tomar uma medida de exceção e decidir realizar testes”, ressalvou Graça Freitas.

13h50 – “Não adiem a vacinação”, apela Graça Freitas aos pais de crianças

Relativamente à vacinação, Graça Freitas sublinhou que as crianças infetadas com Covid-19, “se não têm o seu sistema vacinal completo, terão de o completar”.

“Apelo a todos os cuidadores que levem as suas crianças aos centros de saúde e que não adiem a vacinação”, pediu a diretora-geral da Saúde, garantindo que “os centros de saúde são seguros”.

13h47 – Apelo para a utilização do SNS

Lacerda Sales reforço o apelo para que as pessoas “não tenham medo e recorram” ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“Os circuitos são seguros, porque existem equipamentos de proteção individual. Estão reunidas as condições para que todos os atos assistências sejam feitos com segurança”, garantiu.

13h45 – Risco de abertura de centros comerciais “depende do comportamento” das pessoas

Questionada sobre o risco de uma eventual abertura dos centros comerciais, principalmente na região de Lisboa e Vale do Tejo, Graça Freitas considera que essa avaliação “depende do comportamento”, uma vez que, “mesmo com centros comerciais encerrados, não se está a conseguir evitar o risco de as pessoas se concentrarem noutros espaços, nomeadamente em cafés”.

“O que nós gostaríamos é que as pessoas se autorregulassem para terem comportamentos que não ponham em risco nem a sua saúde, nem a saúde de terceiros”, diz a diretora da DGS. “Mas de facto, nos últimos dias tem-se assistido em Lisboa a alguma concentração de pessoas para além do que seria desejável”, ressalva.

13h43 – Entidades empregadoras “têm obrigações”

Relativamente às empresas de trabalho temporário, Graça Freitas diz que “fizeram recomendações relativamente à criação de mecanismos do transporte destas pessoas, para que sejam evitadas aglomerações, e ao fornecimento de equipamentos de proteção individual”.

“Quem emprega estas pessoas tem obrigações para com os trabalhadores”, sublinhou Graça Freitas.

13h38 – “Não se esqueçam que podem transmitir a doença a grupos de risco”, alerta Graça Freitas aos mais jovens

Graça Freitas começou a conferência de imprensa desta sexta-feira por fazer um balanço da situação epidemiológica de Lisboa e Vale do Tejo. Há cerca de 4.400 doentes ativos nesta região e um total de 5.700 recuperados e 346 óbitos.

A diretora-geral da Saúde considera que “esta é uma situação complexa porque tem diversas causas”. Para além dos casos de infeção entre familiares, existem surtos em grandes obras que concentram cerca de 130 doentes, 340 casos de infeção em empresas e ainda surtos em lares e bairros. 
 Graça Freitas sublinha que há um “assunto muito sério” que consiste no padrão de infeção entre adultos jovens nesta região. “As pessoas jovens têm tendência para desenvolver sintomas menos graves, mas isto não é uma constipação. Não se esqueçam que pode transmitir a grupos de risco e perpetuar a transmissão”, apelou Graça Freitas aos mais jovens.

A diretora da DGS afirmou que “não se pode continuar a tolerar comportamentos que podem pôr em risco a saúde pública e sobretudo a saúde dos mais vulneráveis, os idosos e os doentes”.

Graça Freitas apelou, assim, à população jovem uma alteração de comportamentos: “Evitem aglomerações e mantenham a distância”.

13h33 – 796 mil testes realizados desde março

O secretário de Estado da Saúde frisou que estamos a entrar na terceira fase de desconfinamento “o que nos compromete ainda mais a todos”

“A nossa liberdade é diretamente proporcional à nossa responsabilidade”, realçou.

Lacerda Sales frisa que o país está a testar mais. “Desde 1 de março foram realizados mais de 796 mil testes de diagnóstico, com sete por cento de amostras processadas positivas”.

Portugal mantém o “stock de testes em cerca de um milhão que garante uma estabilidade em matéria de testagem”.

Foram contratados cerca de três mil profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, técnicos e assistentes operacionais, entre outros.

“Estamos mais preparados, mais capacitados, com maior resposta no Serviço Nacional de Saúde, quer para atividade Covid quer para atividade não Covid. E por isso temos de continuar este caminho. Vamos com certeza continuar a percorre-lo”, rematou.

13h32 – Elogio à comunicação social

Lacerda Sales elogiou o papel da comunicação social “que tem estado sempre aqui, connosco”.

“Muito obrigado a todos os senhores jornalistas pelo imprescindível papel desempenhado”.

13h30 – Taxa de letalidade global é de 4,3 por cento

O secretário de Estado da Saúde confirmou durante a conferência de imprensa de apresentação do boletim epidemiológico que a taxa de letalidade global é de 4,3 por cento.
Acima dos 70 anos a taxa de letalidade é de 16,9 por cento.

34,8 por cento dos casos confirmados de Covid-19 está a recuperar no domicilio. E 1,7 por cento está internado. 

13h20 -  Pico de novos casos no Irão, o mais alto em quase dois meses

As autoridades do Irão anunciaram hoje um pico no número de novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, o mais alto em quase dois meses, alertando que a situação está a piorar em algumas regiões.

O porta-voz do Ministério da Saúde, Kianuche Jahanpur, indicou na sua conferência de imprensa televisiva diária que foram confirmados 2.819 novos casos, fazendo aumentar para 146.668 o número total de infetados desde que os primeiros contágios foram anunciados em meados de fevereiro.

Os novos casos têm registado um aumento quase constante desde 2 de maio - data em que o país anunciou ter atingido o número mais baixo de contágios em dois meses - mas o Irão não tinha uma tal subida desde o início de abril.

O país começou a aliviar as restrições para combater a epidemia em meados de abril. Esta semana os restaurantes puderam reabrir.

Segundo Jahanpur, registaram-se nas últimas 24 horas 50 mortes ligadas ao novo coronavírus, sendo agora o balanço total no país de 7.677 mortos.

A província de Khuzestan (sul) continua com classificação vermelha, correspondente ao mais alto nível de risco de acordo com o código de cores estabelecido pelas autoridades.

"As províncias do Khorassan-é-Razavi, do Azerbaijão Ocidental e Oriental, do Lorestan, do Kurdistan, de Kermanshah, de Hormozgan e de Mazandaran também estão numa situação crítica", adiantou o porta-voz.

Alguns especialistas estrangeiros e vários responsáveis iranianos consideram que os números do governo são largamente subestimados.

13h08 - Portugal com mais 14 mortes, 350 infeções e 274 recuperados

Os últimos dados da Direção-Geral da Saúde referem um aumento do número de mortos, nas últimas 24 horas, em 14. Os casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus aumentaram em 350 e o número de pessoas recuperadas subiu em 274.

Dos 350 novos casos de infeção, 323 foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Há agora registo de 31.946 casos confirmados desde o advento da pandemia, 1.383 casos mortais e 18.911 pessoas recuperadas. 

Aguardam nesta altura resultados laboratoriais 1.568 pessoas. As autoridades sanitárias mantêm debaixo de vigilância 27.917. casos.

Estão internados 529 doentes, dos quais 66 em unidades de cuidados intensivos.   

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (769), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (346), do Centro (237), do Algarve (15), dos Açores (15) e do Alentejo, que regista um óbito, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de quinta-feira, mantendo-se a Região Autónoma da Madeira sem registo de óbitos.

12h50 - Vírus já matou 360.419 pessoas e infetou mais de 5,8 milhões em todo mundo

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 360.419 pessoas e infetou mais de 5,8 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais dos países.

De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa até às 11h00 de hoje (12h00 em Lisboa), já morreram pelo menos 360.419 pessoas e há mais de 5.826.680 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 2.370.400 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

Contudo, a AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, e outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento, e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

12h35 -  Sinistralidade rodoviária registou "acentuado decréscimo" no estado de emergência

A sinistralidade rodoviária registou "um acentuado decréscimo" durante o período do estado de emergência, tendo os acidentes diminuído quase 70% e as vítimas mortais cerca de 60%, revelou hoje a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

O relatório de abril da ANSR indica que entre 19 de março e 30 de abril, período em que vigorou o estado de emergência devido à Covid-19, registou-se "um acentuado decréscimo em todos os indicadores de sinistralidade", designadamente menos 69,1% de acidentes com vítimas, menos 59,2% de vítimas mortais, menos 61,5% de feridos graves e menos 72,5% de feridos ligeiros em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo a ANSR, entre janeiro e abril registaram-se 7.620 acidentes com vítimas, dos quais resultaram 98 mortos ocorridos no local do acidente ou durante o transporte até ao hospital, 469 feridos graves e 8.978 feridos ligeiros.

Em relação ao mesmo período de 2019, ocorreram menos 3.111 acidentes com vítimas (-29,0%), menos 51 vítimas mortais (-34,2%), menos 173 feridos graves (-26,9%) e menos 3.972 feridos ligeiros (-30,7%).

A ANSR destaca que nos quatro primeiros meses do ano verificou-se uma redução em todos os indicadores de sinistralidade relativamente ao período homólogo de 2019, sendo os meses de março e abril "os que mais contribuíram para esta evolução".

"Esta redução de sinistralidade, reforçada com a declaração de estado de emergência, no dia 19 de março, o qual impôs fortes medidas de confinamento com consequente redução no tráfego, verificou-se também no período compreendido entre 1 de janeiro e 18 de março", indica o relatório, destacando a tendência decrescente verificada nos meses de janeiro e fevereiro de 2020.

De acordo com o mesmo documento, os indicadores da sinistralidade rodoviária referentes aos primeiros quatro meses do ano registam os valores mais baixos desde 2016.

12h15 - Marcelo Rebelo de Sousa frisa que é necessário acompanhar os números com atenção

O Presidente da República visitou esta manhã uma livraria em Lisboa e apelou aos portugueses para frequentarem o comércio tradicional. Em relação aos números da pandemia de Covid-19, Marcelo Rebelo de Sousa afirma que é necessário "acompanhar os números com atenção".


O Chefe de Estado considera que os "números em Lisboa, não são tão bons, mas também não são alarmantes".

Na região de Lisboa e Vale do Tejo o número de casos entre 20 e os 29 anos subiu "de uma forma muito acentuada", realçou Marcelo que justifica essa subida com o facto de "a juventude ser muito efusiva".

Marcelo Rebelo de Sousa recorda que ainda não são conhecidos os números de casos depois da segunda fase de desconfinamento a 18 de maio.

12h10 - Quase 80% dos alojamentos turísticos com cancelamentos de reservas - INE

Mais de 78% dos alojamentos turísticos em Portugal registaram cancelamentos de reservas agendadas entre março e agosto, destacando-se os cancelamentos na Madeira e Açores devido às "medidas mais restritivas à mobilidade" em vigor, informou hoje o INE.

De acordo com um questionário efetuado em maio pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e que obteve respostas de cerca de 5.000 estabelecimentos sobre as perspetivas para a atividade turística até agosto, 78,4% (ligeiramente abaixo dos 79,2% de abril) dos respondentes (representativos de 90,4% da respetiva capacidade da oferta) reportaram que a pandemia de Covid-19 motivou o cancelamento de reservas agendadas.

A Região Autónoma da Madeira foi a que apresentou maior peso de estabelecimentos com cancelamentos de reservas (90,4% dos estabelecimentos e 98,3% da capacidade oferecida), seguindo-se os Açores (86,7% e 96,5%, respetivamente), a Área Metropolitana de Lisboa (84,3% e 93,6%, pela mesma ordem) e o Algarve (81,7% e 91,2%, respetivamente).

Segundo o INE, "as medidas mais restritivas à mobilidade das pessoas poderão ter influenciado a maior taxa de cancelamentos que se verificou nas regiões autónomas".

No segmento da hotelaria, 92,0% do total de estabelecimentos (94,3% da capacidade oferecida) reportaram cancelamentos de reservas devido à pandemia, tendo esta percentagem ascendido a 74,2% dos estabelecimentos de alojamento local (78,4% da capacidade oferecida) e a 68,8% do total (74,1% da capacidade) no turismo no espaço rural e de habitação.

O INE nota que "a proporção de estabelecimentos reportando cancelamentos parciais ou totais de reservas diminui nos meses em que tradicionalmente a solicitação de serviços de alojamento turístico é mais intensa".

Ainda assim, de acordo com esta informação recolhida em maio, cerca de 74,4% reportaram cancelamentos para junho, 63,6% para julho e 57,5% para agosto.

11h50 -  Valença e Tui exigem reabertura imediata da ponte centenária

Os presidentes das câmaras de Valença, no Alto Minho, e de Tui, na Galiza, lançaram hoje "um pedido de socorro" aos governos de Portugal e de Espanha, exigindo a reabertura imediata da ponte centenária que liga a eurocidade.

"É um pedido de socorro para que os governos de Portugal e de Espanha agilizem os procedimentos com vista à reabertura imediata da ponte centenária, cujo encerramento está a causar um prejuízo muito grave à economia e aos trabalhadores transfronteiriços, que não aguentamos por muito mais tempo", afirmou Enrique Caballero, o presidente da Câmara de Tui.

O autarca galego falava esta manhã numa conferência de imprensa conjunta com o presidente da Câmara de Valença, Manuel Lopes.

O encontro com os jornalistas não se realizou a meio da ponte desenhada por Gustave Eiffel por falta de autorização de Espanha.

11h41 - Novos casos recuam para 212 e risco de transmissão diminui na Bélgica

A Bélgica registou nas últimas 24 horas um recuo do número de novos casos de Covid-19, para 212, uma subida nas mortes, para 42, havendo ainda um menor risco de transmissão, segundo dados oficiais hoje divulgados.

Segundo o boletim epidemiológico de hoje, o risco de transmissão (fator R ou número médio de contágios causados por cada pessoa infetada) foi de 0,73 entre 22 e 28 de maio, tendo recuado face ao de 0,86 reportado entre 14 e 20 de maio.

A Bélgica está em desconfinamento faseado desde dia 04.

Nas últimas 24 horas, foram reportadas 212 novas contaminações pelo coronavírus SARS-CoV-2, menos 45 do que na quinta-feira, para um total de 58.061 desde o início da pandemia, em fevereiro.

O número de mortes foi de 42 (face às 31 reportadas na quinta-feira), totalizando o país 9.430 óbitos confirmados ou possíveis em resultado da Covid-19.

Nas últimas 24 horas deram entrada no hospital do país 27 pessoas (17.203 no total) e tiveram alta 109 (15.682 desde 15 de março, quando começaram a ser recolhidos os dados em todas as unidades de saúde).

Entre o início de março e quinta-feira, foram realizados 505.760 testes laboratoriais na Bélgica.

11h30 - Tribunais retomam actividade presencial na quarta-feira

A realização presencial de julgamentos e inquirição de testemunhas passa a ser a regra nos tribunais a partir de quarta-feira, após a publicação hoje do diploma sobre o reinício da atividade durante a pandemia por Covid-19.

A lei 16/2020 define que as audiências de julgamento e a inquirição de testemunhas durante um processo ocorram presencialmente, cumprido o limite máximo de pessoas e as regras sanitárias definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS)", ou através de meios de comunicação à distância como teleconferência ou videochamada, a realizar num tribunal.

Nas outras diligências que requeiram a presença física das partes, dos advogados ou outros intervenientes processuais privilegiam-se os de meios de comunicação à distância.

O diploma também define as exceções, nomeadamente se uma das partes do processo ou algum advogado tiverem mais de 70 anos, forem imunodeprimidos ou sofram de uma doença crónica "não têm obrigatoriedade de se deslocar a um tribunal" devendo ser utilizada a teleconferência ou videochamada.

Este diploma termina a sua vigência na data em que for declarado o fim do regime excecional de medidas de flexibilização da execução das penas e das medidas de graça aprovadas na fase pandémica por Covid-19.

11h10 -PIB regista queda de 2,3% em termos homólogos no primeiro trimestre de 2020

No primeiro trimestre de 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) registou uma quebra de 2,3%, comparado com igual período do ano passado. O INE reviu em baixa a primeira estimativa, que apontava para uma queda de 2,4% em termos homólogos. Comparativamente com o quarto trimestre de 2019, o PIB diminuiu 3,8% em termos reais em cadeia.

As contas do primeiro trimestre reveladas esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística já incluem um período de confinamento e estado de emergência na segunda quinzena de março.

10h40 - Bruxelas quer instrumento público-privado de apoio às empresas em vigor no verão

A Comissão Europeia espera que o novo instrumento público-privado de apoio à solvência de empresas em dificuldades devido à pandemia, orçado em 31 mil milhões de euros, esteja em vigor "no final do verão", devendo "reger-se pelo mercado".

"Depende muito dos legisladores, do Parlamento Europeu e do Conselho, mas esperamos que (...) no final do verão ou início do outono esteja em vigor", declarou a vice-presidente executiva da Comissão Europeia, responsável pela política de concorrência, Margrethe Vestager.

Falando em conferência de imprensa, em Bruxelas, relativamente à proposta do executivo comunitário para este novo instrumento de apoio à solvência, que está integrado no Fundo de Recuperação da União Europeia (UE) para enfrentar a crise gerada pela Covid-19, a responsável mostrou-se otimista sobre esta data para entrada em vigor, recordando que o mesmo já aconteceu com o esquema de apoio temporário ao emprego (Sure), que foi aprovado em seis semanas.

Segundo Margrethe Vestager, este novo instrumento de apoio à solvência "permitirá apoiar as empresas em toda a Europa com fundos próprios, centrando-se simultaneamente nos Estados-membros que têm menos possibilidades de oferecer eles próprios um apoio aos fundos próprios e nos setores e países cujas economias foram mais duramente atingidas pela pandemia".

Orçado em 31 mil milhões de euros, este novo mecanismo público-privado poderá alavancar 300 mil milhões de euros de apoio à solvência de empresas consideradas como rentáveis, tendo aqui em conta as verbas comunitárias, que assumem o risco associado a investimentos, mas também injeções de privados nestas companhias.

Questionada sobre o funcionamento, Margrethe Vestager notou que "não existe chave de alocação ou envelopes por país".

Porém, o instrumento estará ligado ao Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), o programa comunitário que apoia investimentos estratégicos em domínios como as infraestruturas, a eficiência energética e as energias renováveis, a investigação e a inovação, o ambiente, a agricultura, a tecnologia digital, entre outros.

"Criámos este novo instrumento para ser regido pelo mercado", indicou a vice-presidente da Comissão Europeia.

Existem, ainda assim, alguns critérios estabelecidos para as empresas que serão apoiadas, devendo estas terem negócios sediados na UE, não apresentarem dificuldades financeiras anteriores à pandemia (com base nos resultados de final de 2019), serem "economicamente viáveis" e terem sido impactadas pela Covid-19 de forma a não conseguirem acesso suficiente a financiamento por si próprias.

O processo começará, então, pelo FEIE, com verbas disponibilizadas pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) a instituições financeiras nacionais ou outras intermediárias, com os montantes a serem depois canalizados para empresas elegíveis.

10h30 -  Sistema de saúde da Guiné-Bissau pode colapsar

O sistema de saúde da Guiné-Bissau pode colapsar devido à pandemia do novo coronavírus, que já infetou quase 1.200 pessoas no país e provocou oito vítimas mortais, alertam as Nações Unidas. 

"Se em tempos normais, o sistema de saúde local é altamente frágil, com a Covid-19 pode colapsar", adverte um relatório sobre o impacto socioeconómico da Covid-19 na Guiné-Bissau, divulgado pelo Programa da ONU para o Desenvolvimento.

Segundo dados do relatório, a Guiné-Bissau tem o segundo sistema de saúde mais frágil do mundo, a seguir à Somália, e tem várias doenças infecciosas, incluindo os valores mais altos de prevalência de sida e tuberculose da África Ocidental.

"Este é o resultado de décadas de pouco investimento no sistema de saúde", pode ler-se no relatório.

Segundo o documento, a falta de investimento no setor da saúde, aliada a infraestruturas precárias e a greves constantes, "constituem obstáculos substanciais a intervenções de resposta adequadas para impedir a propagação do vírus".

"Como o sistema de saúde é frágil, não atinge a maior parte da população, está fadada ao colapso assim que houver transmissão comunitária", salienta-se no documento.

Na Guiné-Bissau há um médico por quase 6.000 habitantes, não há especialistas em unidade de cuidados intensivos e a produção de oxigénio não é assegurada no principal hospital do país, o Hospital Nacional Simão Mendes. Fora da capital guineense ainda não existe um estabelecimento hospitalar preparado para tratar casos de Covid-19.

No relatório salienta-se que a comunidade internacional está a tentar equipar o país com o material necessário, apesar da escassez existente no mercado internacional.

"A disseminação da Covid-19 na Guiné-Bissau é difícil de conter", alerta o relatório, salientando que o Laboratório Nacional de Saúde Pública tem dificuldade em fazer testes diários devido à rápida propagação da doença.

Para o aumento de casos de infeções por Covid-19 na Guiné-Bissau, segundo o documento, contribuem também o estigma social associado à doença e as dificuldades económicas da população para cumprir com o isolamento e quarentena e a crise política que está a criar uma "profunda desconfiança" no sistema e controlo públicos.

10h15 - Graça Freitas não acredita que se consiga vacina até ao inverno

A diretora-geral da Saúde afirma que não deverá haver vacina para a Covid-19 até ao inverno.
Em entrevista à Rádio Observador, Graça Freitas explica que a vacina tem que passar por todos os processos de controlo de qualidade para garantir que é eficaz.

9h50 - Twitter refuta comentário de porta-voz chinês sobre origem do vírus

A rede social Twitter contestou hoje uma mensagem do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China sobre a origem da Covid-19, após a verificação das informações.

Em 13 de março, Zhao Lijian afirmou então que o novo coronavírus "poderia ter sido trazido pelo Exército dos Estados Unidos para Wuhan", cidade onde foi identificada, em dezembro passado, a Covid-19.

A mensagem surgiu agora acompanhada por um alerta, que permite aceder a outro portal, o qual explica que a Organização Mundial da Saúde (OMS) garantiu que os testes efetuados apontam que o vírus é de origem animal e não foi criado em laboratório.

Em março, o comentário de Zhao levou o Departamento de Estado dos EUA a convocar o embaixador chinês no país, Cui Tiankai, deteriorando ainda mais as relações entre os dois países.

Pequim e Washington travavam já uma prolongada guerra comercial e tecnológica e disputam a influência no leste da Ásia, mas o novo coronavírus, que alastrou por todo o mundo, causando mais de 100 mil mortos nos EUA, abalou ainda mais as relações.

Depois de a mensagem difundida por Zhao, o Presidente norte-americano, Donald Trump, começou a referir-se ao novo coronavírus como "vírus chinês" e acusou a China de omitir dados sobre a origem e o início da doença.

Na terça-feira, o Twitter começou a usar o mesmo procedimento com Trump, relacionando uma mensagem difundida pelo líder norte-americano com informações verificadas que contradisseram as afirmações do chefe de Estado.

9h22 -  Número de mortos em África sobe para 3.790 em mais de 129 mil casos

O número de mortos em África pela Covid-19 aumentou para 3.790 nas últimas 24 horas, mais 94, em mais de 129 mil casos de infeção em 54 países, de acordo com dados sobre a pandemia naquele continente.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos subiu nas últimas 24 horas de 3.696 para 3.790 (+94), enquanto os casos de infeção aumentaram de 124.482 para 129.565 (+5.083).

O número total de doentes recuperados subiu de 51.095 para 53.414 (+2.319).

9h10 - Rússia com 232 mortos em 24 horas, um novo recorde diário

A Rússia registou mais 232 vítimas mortais nas últimas 24 horas. O que elevou o número de óbitos para 4.374.

As autoridades russas revelaram ainda que foram confirmados mais 8.572 casos de infeção, elevando para 387.623.

A Rússia é o terceiro país do mundo com mais infetados, a seguir aos Estados Unidos e Brasil.


8h50 - Índia ultrapassa a China no número de vítimas mortais

O Ministério da Saúde da Índia confirmou mais 7.467 casos de infeção por Covid-19 no país, o maior número diário desde o início da pandemia. Foram ainda registados mais 175 vítimas mortais. O número de óbitos superou os da China.

A Índia regista agora 165.799 casos de infeção e 4.706 mortos. A China mantém o número de 4.634 há vários dias.

8h45 - ONU adia COP26 para novembro de 2021

A COP26, a mais importante conferência da agenda climática dos últimos cinco anos, que estava prevista inicialmente para o início de abril de 2020, vai decorrer entre 1 e 12 de novembro de 2021, na cidade de Glasgow, na Escócia.

8h26 - Renault pondera cortar 150 mil postos de trabalho

A Renault está a planear reduzir 14.600 postos de trabalho em todo o mundo e reduzir um quinto da sua capacidade de produção.

O plano da multinacional francesa prevê o despedimento de 2.600 trabalhadores em França, o que representa cerca de 10 por cento da mão-de-obra da empresa no país. A Renault anunciou que vai propor saídas voluntárias, no caso dos trabalhadores em idade de reforma.

O objetivo é reduzir em 2.150 milhões de euros os custos anuais.

A multinacional francesa emprega cerca de 180 mil pessoas em todo o mundo.

Além dos despedimentos, a empresa prevê ainda reduzir a capacidade de produção para 3,3 milhões de veículos por ano, dos quatro milhões atuais, e apostar na produção carros elétricos. A expansão da empresa para a Roménia fica, para já, cancelada.

8h20 - Alemanha com mais de 180 mil infetados 

Dados do Instituto Robert Koch revelam que foram registados mais 741 casos de infeção por Covid-19 e mais 39 óbitos.

A Alemanha regista agora um total de 180.458 infetados e 8.450 vítimas mortais.

8h00 - INE divulga hoje números definitivos do PIB do primeiro trimestre

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar hoje os números definitivos do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre do ano, depois da estimativa rápida apontar para uma queda homóloga de 2,4% e de 3,9% em cadeia.

No dia 15 de maio, o INE anunciou, na estimativa rápida, que o PIB português caiu 2,4% no primeiro trimestre do ano face ao mesmo período de 2019, devido aos efeitos económicos da pandemia de Covid-19.

7h54 - China sem casos novos

A Comissão de Saúde da China não registou novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas.

Esta é a segunda vez que tal acontece, desde que o país reconheceu a epidemia, em janeiro passado.

Na véspera as autoridades tinham registado dois casos oriundos do exterior em Xangai, a "capital" financeira da China, e na província de Fujian, no leste.

Pequim adianta ainda que, nas últimas 24 horas, três pessoas tiveram alta, pelo que o número de infetados ativos fixou-se em 70, dos quais quatro em estado grave.

Desde o início da epidemia, segundo os dados oficiais, a China registou 82.995 infetados e 4634 mortos devido à Covid-19. Até ao momento receberam alta 78.281 pessoas.

As autoridades chinesas referiram que 744.228 pessoas que tiveram contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica, 5591 das quais permanecem sob observação.

7h46 - Mais de 26 mil novos casos e 1156 mortos em 24 horas no Brasil

O Brasil registou nas últimas 24 horas 1156 mortos e 26.417 novos infetados pelo novo coronavírus, sendo o terceiro dia consecutivo em que o país regista mais de mil óbitos, informou o Executivo.

O país sul-americano totaliza agora 26.754 vítimas mortais e 438.238 casos confirmados desde o início da pandemia, registada oficialmente no país no final de fevereiro.Segundo o Ministério da Saúde, está ainda a ser investigada a eventual relação de 4211 óbitos com a Covid-19.


Na quinta-feira, o Brasil registou também o maior número diário de infetados de sempre pelo novo coronavírus (26.417).

De acordo com a tutela da Saúde, o país já registou a recuperação de 177.604 pacientes infetados e 233.880 continuam sob acompanhamento.

São Paulo continua a liderar a lista dos estados com o maior número de casos, concentrando 6.980 óbitos e 95.865 pessoas diagnosticadas com Covid-19.

Segue-se o Rio de Janeiro, que conta oficialmente com 44.886 casos confirmados e 4.856 mortos, tendo ultrapassado oficialmente o número total de óbitos registados na China, 4634.

O Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de casos de Covid-19, apenas atrás dos Estados Unidos, que têm mais de 1,7 milhões de casos diagnosticados.

7h33 - Estados Unidos com 1297 mortos em 24 horas

Os Estados Unidos registaram 1297 mortes causadas pela Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 101.573 o total de óbitos no país desde o início da epidemia, indicou um balanço da Universidade Johns Hopkins

O país registou mais de 22 mil novas infeções nas últimas 24 horas, de acordo com os números contabilizados pela universidade norte-americana, sediada em Baltimore (leste), até à 1h30 desta sexta-feira em Lisboa.

Os Estados Unidos contam mais de 1,7 milhões de casos confirmados, desde final de fevereiro, altura em que se registou a primeira morte no país.
Funerárias processadas

Três agências funerárias de Nova Iorque estão a ser processadas, após dezenas de corpos terem sido encontrados em camiões frigoríficos, alugados pelas empresas.

Devido ao elevado número de mortes causadas pela Covid-19, as agências Andrew T. Cleckley, DeKalb e Armistead Burial armazenavam os corpos nos camiões frigoríficos até ser possível realizar os funerais.

Três processos foram movidos por, pelo menos, três famílias, depois de as autoridades terem encontrado os corpos de familiares em camiões frigoríficos, no final de abril, noticiou o canal de televisão NY1.

6h51 - Ponto de situação


O Governo decide esta sexta-feira as medidas para a terceira fase de desconfinamento. Há reunião do Conselho de Ministros e o primeiro-ministro deverá falar ao país.

A terceira fase de desconfinamento prevê a reabertura do pré-escolar, dos cinemas, teatros e salas de espetáculo.Na terceira fase de desconfinamento, devem também reabrir as lojas do Cidadão.


A partir de segunda-feira, as empresas poderão também recorrer ao teletrabalho parcial, desde que os trabalhadores tenham "horários desfasados ou equipas em espelho".

Para esta fase está prevista também a reabertura ao público de lojas com área superior a 400 metros quadrados, ou inseridas em centros comerciais.

A situação na região de Lisboa e Vale do Tejo poderá levar o Governo a tomar medidas mais restritivas para a região.

Os partidos mostram-se preocupados com a situação na região de Lisbpa e Vale do Tejo. O PSD revela que o Governo pondera uma resposta diferenciada para este surto.

O maior foco de contaminação na região continua a ser o entreposto comercial da Sonae, na Azambuja - estão infetados 175 trabalhadores. Mas em Loures também há motivos de preocupação.
Bairro da Jamaica
Os cafés do bairro da Jamaica, no Seixal, vão encerrar durante pelo menos duas semanas. O objetivo é tentar travar o foco de contágio neste bairro. O Infarmed mandou suspneder os trtamentos em Portugal com hidroxicloroquina. Portugal é o quarto país da Europa a decidir neste sentido.


Cento e cinquenta famílias vivem juntas em prédios inacabados, dificultando o cumprimento das instruções das autoridades de sáude.
Alguns moradores revelam que os cafés são ponto de encontro de muita gente e que a maioria não mora no bairro. Por isso, são os próprios residentes que defendem uma cerca sanitária.
O quadro em Portugal
Segundo os dados do último boletim epidemiológico, conhecido na quinta-feira, num só dia houve três centenas de infetados. É um aumento de um por cento - o mais alto da semana.

Morreram mais 13 pessoas. O Número total de mortos é agora de 1369 E Há mais duas pessoas internadas. Sessenta e cinco encontram-se em unidades de cuidados intensivos.
Entretanto recuperaram mais 288 pessoas.Significa que, no total dos casos confirmados em Portugal desde o advento da pandemia ao país, quase 59 por cento recuperaram da Covid-19.

Os dados são atualizados à hora de almoço pelo Governo e pela Direção-Geral da Saúde.
Casos mortais em lar de Queluz
Houve duas mortes por Covid-19 num Lar de Queluz, em Sintra. Mais de metade dos utentes estão infetados: dos 62 idosos, 32 estão contaminados.
Há também registo de contágios entre os funcionários.

Os responsáveis do lar conseguiram um reforço de 13 auxiliares que começam esta sexta-feira a trabalhar.
O quadro internacional
À escala internacional, de acordo com o balanço da agência France Presse, a pandemia do novo coronavírus já provocou mais de 357 mil mortos e infetou mais de 5,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,2 milhões de pessoas foram consideradas curadas.