Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Rafael Marchante - Reuters

Acompanhamos aqui os desenvolvimentos sobre a pandemia da Covid-19 à escala internacional. A Assembleia da República aprovou o decreto do Presidente da República que renova o estado de emergência até ao final do dia 2 de maio, para permitir medidas de contenção da covid-19. PM afirmou no debate na AR que quer que o país retome a normalidade a partir de maio. PR ao final do dia disse que o estado de emergência serve para proteger lares, o SNS e para dar tempo ao Governo para preparar o que vem a seguir.

Mais atualizações




23H45 - Brasil ultrapassa os 30 mil casos confirmados e tem 1.924 mortos

O Brasil ultrapassou hoje a barreira das 30 mil pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus, totalizando 30.425 casos confirmados e 1.924 óbitos desde o início da pandemia, informou hoje o executivo.

Nas últimas 24 horas, o país sul-americano registou 188 mortes e 2.105 novos casos de infeção.

Segundo o Ministério da Saúde, a taxa de letalidade da covid-19 subiu hoje para 6,3%.

23h35 - Donald Trump apresenta orientações para enfrentar pandemia 

O Presidente norte-americano afirmou que "os americanos saudáveis podem regressar ao trabalho, desde que as condições o permitam". Por outro lado, os que estiverem doentes, "deverão manter-se em casa e respeitar o distanciamento físico".

É tempo de "reiniciar a américa", "passo a passo" e Estado a Estado, com base em dados "verificáveis", afirmou Trump. "Não vamos abrir tudo de uma só vez, mas um passo cauteloso de cada vez", sublinhou.

A equipa do Presidente revelou depois um processo de três fases para orientar os Estados a levantar a contenção ditada pelo coronavírus.

Donald Trump aplaudiu a resposta do país à pandemia e prometeu expandir o mais possível as capacidades de teste da população.

Garantiu também que a Administração Federal irá apoiar de todas as formas os governadores dos Estados quanto às medidas que estes considerarem adequadas às suas realidades particulares, no combate à pandemia e no regresso à atividade económica, incluindo manter os Estados encerrados.

Se o vírus regressar no outono, "estas orientações irão garantir que o país está a funcionar" e será capaz de o conter rapidamente, acrescentou o Presidente dos EUA.

23h15 - Direção do FMI pede aos credores privados que aceitem suspensão da dívida

O Comité Monetário e Financeiro Internacional (IMFC, na sigla em inglês) do Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou hoje aos credores privados da dívida dos países mais pobres que aceitem suspender os pagamentos durante a pandemia da covid-19.

"Acolhemos com agrado a abordagem coordenada e acertada entre o G20 e o Clube de Paris, apoiada pelo FMI e pelo Banco Mundial, no sentido de suspender a dívida dos países mais pobres aos credores oficiais bilaterais, e apelamos aos credores privados para participarem na iniciativa em termos comparáveis", lê-se no comunicado do IMFC, hoje reunido em Washington.


23h00 -  IAPMEI já pagou 75 milhões de euros a um total de 805 empresas

A Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI) revelou hoje que já pagou 75 milhões de euros, valor distribuído por 805 empresas, no âmbito das medidas para aceleração de pagamento dos incentivos do Portugal 2020, por causa da pandemia.

22h25 - Bolsonaro anuncia novo ministro da Saúde

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, nomeou o oncologista Nelson Teich para ministro da Saúde, durante a pandemia no novo coronavírus, com ambos a concordarem que não haverá uma "definição brusca" sobre o isolamento social.

Bolsonaro anunciou Teich como ministro ao mesmo tempo em que o antigo responsável pela tutela da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, dava uma conferência de imprensa para confirmar a sua exoneração e garantir que a sua equipa apoiaria o novo governante na luta contra a pandemia.

21h56 - Covid-19. Investigadores encontram uma centena de mutações do coronavírus em Portugal

21h13 - Apoios do Estado à economia podem ultrapassar os 20 mil milhões de euros este ano
21h02 - Covid-19. Bélgica tem pior taxa de mortalidade da Europa
21h00 - Cerca sanitária de Ovar será levantada no sábado

20h58  -Há pelo menos 50 mil estudantes sem acesso a um computador com internet em casa

20h30 - Comentário de António José Teixeira à comunicação ao país do PR sobre a renovação do estado de emergência
 
20h24 - Ministro brasileiro da Saúde diz que foi demitido pelo Presidente Jair Bolsonaro


20h00 - Mensagem do PR depois da renovação do estado de emergência

Marcelo Rebelo de Sousa espera que esta seja a "última renovação" do estado de emergência.

O Presidente da República afirmou que a renovação acontece por três razões:

1.º - "A nossa tarefa nos lares precisa de mais algum tempo"
2.º - "Somos o quarto país da Europa que mais testa por milhão de pessoas. Mas é preciso continuar a estabilizar o número de internamentos para assegurar a resposta do SNS"
3.º -  Para dar "tempo e espaço ao Governo para definir critérios, estudar e preparar para depois do fim de abril a abertura gradual da economia. Com a preocupação de criar confiança e segurança dos portugueses".

18h31 - 167 pessoas detidas

Desde as 00h00 do dia 3 de abril até às 17h00 de hoje foram detidas pela GNR e PSP 167 pessoas por crime de desobediência, das quais 40 por desobediência à obrigação de confinamento obrigatório, 75 por desobediência ao dever geral de recolhimento domiciliário, 9 por desobediência de interdição de circulação fora do concelho no período da Páscoa, 14 por desobediência ao encerramento de estabelecimentos, 9 por resistência e 20 por violação da cerca sanitária de Ovar.

No mesmo período, foram encerrados 396 estabelecimentos por incumprimento das normas estabelecidas.

18h26  - França com 17.920 vítimas mortais do novo coronavírus (dados de hospitais e lares)

18h09- Novos casos de infeção com forte aumento em Itália

O número de vítimas mortais dimiuiu. Mesmo assim registaram-se nas últimas 24 horas mais 525 mortes relacionadas com a Covid-19, para um total de 22.170.

O número de novos casos de infeções aumentou. São mais 3786. Ontem o aumento tinha sido de 2667.

No total, Itália tem 168.941 pessoas com diagnóstico positivo para o novo coronavírus.

18h07- Líderes do G7 pedem um exame e reforma da OMS

18h04 - China debaixo de fogo

A china terá que responder a duras perguntas sobre como é que o vírus se espalhou e o que não foi feito para prevenir tal, disse o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros.

"Não há dúvidas de que não temos a economia a funcionar como antes e teremos que fazer perguntas duras sobre como (o vírus) veio e como poderia ter sido parado mais cedo", Dominic Raab.

17h25 - Renovação do Estado de emergência foi aprovado

A Assembleia da República aprovou o decreto do Presidente da República que renova o estado de emergência até ao final do dia 2 de maio, para permitir medidas de contenção da covid-19.

No plenário, o PS, PSD, BE, CDS-PP e PAN votaram a favor da prorrogação do estado de emergência, enquanto o PEV e Chega abstiveram-se.

O PCP e a deputada não inscrita, Joacine Katar Moreira, e o líder da Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo, votaram contra.

17h20 - António Costa quer crianças de volta aos infantários em maio

Primeiro-ministro disse no debate de encerramento que é "muito importante começar a olhar para o futuro. Temos de reanimar a economia sem deixar descontrolar a pandemia", afirmou.

António Costa deixou claro que "vamos ter que viver ano a ano e meio com a ameaça do vírus. E não podemos viver em estado de contenção continuada". Por isso os "próximos 15 dias serão decisivos". Temos que aprender "a conviver de modo seguro com o vírus", afirmou. 

Por isso é preciso "dar confiança aos portugueses para poderem sair de casa. Tornar abundante no mercado os meios de proteção individual que as autoridades têm vindo a recomendar". 

Disse ainda que "temos que ter normas de higienização nos postos de trabalho, espaços públicos e transportes públicos. Temos que ter uma nova organização do trabalho que não crie ondas de ponta muito fortes", disse.  E afirmou que é fundamentel "garantir que a robustez do SNS continuará a dar provas" e que "teremos sempre capacidade de responder àquele que será um aumento do risco de transmissão". António Costa, disse, no Parlamento, que ontem a "taxa de ocupação de camas de terceiro nível de cuidados intensivos era de 55 por cento".

As prioridades neste momento, disse o PM, para além da ambição de em maio "podermos voltar a ter aulas presenciais no 11.º e 12.º ano", passam por "procurar ter a ambição de em maio podermos reabrir as creches, fundamentais para apoiar as famílias". 

Costa quer ainda que no "período da praia e campo as crianças do pré-escolar" possam "voltar a conviver".

Afirmou também que o Governo tem como prioridade, "durante o mês de maio", de "começar a restabelecer os serviços presenciais na função pública". 

E olhar para as atividades encerradas, "desde logo o comércio e a restauração". Abrir de forma "prudente" e gradual. "Começar pelo comércio de bairro. Depois podemos avançar para outras lojas de porta aberta para a rua e depois as grandes superfícies". 

António Costa disse ainda que em maio seria importante que serviços como "cabeleireiros e barbeiros" estivessem abertos.

O primeiro-ministro realçou a importância de "prosseguir o teletrabalho" até para "para que a operação dos transportes públicos possa ocorrer da melhor forma possível".

Afirmou a necessidade de "libertar as pessoas do confinamento doméstico porque isso é fundamental à vida e à saúde mental de todos. O espaço doméstico e confortável mas não pode ser espaço de confinamento".
 A terminar, falou sobre a necessidade de "no espaço europeu se olhar para um programa sério de relançamento da economia". E mencionou o setor do setor do turismo, um dos mais afetados. "Sabemos bem o quanto o país depende do turismo".

Por isso deixou um apelo aos portuguese: "este ano façam férias cá dentro porque é cá dentro que ajudamos a defender a nossa economia".

17h15 – Joacine Katar Moreira vota contra

A deputada argumentou que o estado de emergência tem trazido a desproteção das pessoas, dizendo que o “estado de emergência é um alvará para despedimentos” e que há um uso abusivo da figura de lay-off, por exemplo. 

Joacine Katar Moreira fala de despejo a muitas famílias e a desigualdades.
A deputada vota contra o estado de emergência porque é “urgente um combate às desigualdades, independentemente da situação atual”, referindo que não é necessário decretar o estado de emergência para “nos unirmos no combate à covid-19”.

17h10  - Iniciativa Liberal vota contra novamente

O partido já tinha votado contra a instauração do estado de emergência, advogando que as medidas necessárias podiam e foram algumas tomadas fora deste mecanismo. “Este estado de emergência é apenas uma defesa jurídica do Estado em detrimento dos direitos dos cidadãos”, refere Cotrim de Figueiredo.

O responsável diz que o atual decreto de estado de emergência volta a pisar as mesmas “linhas vermelhas” dos outros. “É mais do mesmo”, diz, contrapondo que deverá haver aposta nos testes ou até no uso de dados dos telemóveis para rastrear a doença.

Garante que vai votar contra a renovação do estado de emergência, contra uma “sociedade adormecida” que não defende os seus direitos e liberdades.
 17h05 - Chega diz que é tempo de refletir

André Ventura diz que “é tempo de refletir no estado de emergência que temos”, dizendo que o Estado promete liquidez, mas acaba por ser o maior devedor. 

Diz ainda que Portugal não deveria ceder testes de diagnóstico como fez hoje, porque não tem suficientes e critica que o Estado ainda não tenha tirado o IVA dos equipamentos de proteção. André Ventura voltou ainda a criticar a libertação de presos.

O deputado diz que no 25 de abril o que os portugueses querem é abraçar os familiares.
 17h00 - PEV abstém-se

O Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) defendeu hoje que devem manter-se "medidas de contenção" à pandemia de covid-19, mas que não devem confundir-se "com o estado de emergência".

José Luís Ferreira afirmou que é "necessário prosseguir com as medidas de contenção" e admitiu "até ser a altura de se começar a ponderar e a discutir a forma, o tempo e o alcance" de eventualmente aliviar algumas delas, de maneira faseada e equilibrada.

Por isso, e "aplicando o princípio da precaução", "Os Verdes" vão abster-se neste novo pedido de autorização de renovação do estado de emergência", afirmou, mantendo o mesmo sentido de voto desde março.
Na sua intervenção, José Luís Ferreira lembrou que, desde março, tem reservas quanto a esta decisão, dado que "o essencial do combate a esta ameaça coletiva (novo coronavírus) não estava dependente da declaração do estado de emergência", dizendo que o Governo "dispunha de todos os instrumentos jurídicos para adotar as medidas necessárias (…) sem necessidade de impor quaisquer restrições do ponto de vista dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos".


16h50 - PAN defende que “não podemos baixar a guarda”. “Faz sentido renovar o estado de emergência”.

“Evitámos com sucesso a ruptura do sistema de saúde”, diz André Silva, do PAN, afirmando que agora não se podem aligeirar as medidas sob pena de dentro de 15 dias podermos deitar a perder o esforço que já foi feito. Recorda dados históricos da altura da gripe espanhola, dizendo que quem tomou medidas mais duras e durante mais tempo não enfrentou consequências económicas proporcionalmente maiores.

André Silva argumenta que “não podemos queimar etapas” e que o regresso à normalidade deve ser feito de “forma rigorosa, responsável e gradual”. “Não pode ser uma antecipação de uma segunda onda”, diz. E defende que este ainda não é esse momento, pedindo planos de contingência para essa altura de alívio e grande controlo epidemiológico, dando como exemplo, as escolas secundárias.

Diz que o Estado deve garantir máscaras, luvas e gel desinfetante, evitando preços proibitivos, lembrando que na semana passada foi reprovada uma proposta nesse sentido que o PAN fez.
 
Ironizou com a proposta de Rio Rio de IVA reduzido para suplementos alimentares dizendo que precisa de suplementos para a memória, porque há uma semana não acolheu a proposta do PAN.

André Silva saudou ainda o civismo do povo português, os que não saíram de casa, os que permitiram isso e os trabalhadores da saúde.
 16h36 - João Almeida do CDS diz no Parlamento que não se justifica haver celebração do 25 de Abril no Parlamento por causa do estado de epidemia do país

João Oliveira do CDS começou por agradecer a todos os portugueses pela situação provocada pelo estado de emergência". 

Falou sobre uma "ideia citadina que o país está parado. Isso é errado", disse, ao afirmar que "há muita produção" a decorrer neste momento "para que o país não pare".

João Oliveira realçou que o "estado de emergência não implica unanimismo". Num momento em que as liberdades estão limitadas, a pluralidade do "debate político é mais necessário do que nunca", afirmou.

"Este novo estado de emergência já alivia as restrições de liberdades. Para nos isso é essencial", disse o deputado do CDS. 

Deixou ainda críticas ao afirmar que "não se pode proibir a sociedade de fazer aquilo que as entidades públicas continuam a fazer. Não se pode proibir a celeberação da Páscoa e manter uma celebração do 25 de Abril que desrespeita no Parlamento todas as normas que as entidades públicas recomendam".

Esta afirmação, já no final, levou o Presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, a afimar que "há uma grande maioria que quer celebrar o 25 de Abril e vamos celebrar o 25 de Abril neste Parlamento".
 16h30 – PCP vota contra renovação do estado de emergência

O PCP diz que estado de emergência é “desnecessário” e “desproporcional”. João Oliveira diz ainda que estado de emergência tem servido para atacar direitos dos trabalhadores, além de dizer que está a “banalizar-se” o estado de emergência.

Nas duas anteriores discussões do estado de emergência, PCP absteve-se. Agora vota contra. “A contenção é necessária. O estado de emergência, não”, diz o responsável comunista, dizendo que os portugueses não precisaram disso. Argumenta que o estado de emergência apenas está a prejudicar os direitos dos trabalhadores.

“A declaração do estado de emergência não pode ser banalizada” porque estão em causa direitos, liberdades e garantias, diz, sem razões para tal, nem mesmo por questões de saúde pública.
 16h20 - BE aprova renovação do estado de emergência mas entende que deve ser o último

Catarina Martins afirmou que em "Portugal a estratégia de paralisação parcial parece estar a dar frutos. A pressão do SNS pode ser aliviada em breve. O exemplo que temos dado ao país deve orgulhar-nos".

No entanto, diz a deputada do BE, "o estado de emergência deve ser porporcional e durante o tempo estritamente necessário e se os dados que temos hoje se confirmarem, o tempo estritamente necessário não precisa estender-se para lá de abril". Existem outras formas, acrescentou, que "não ferem os direitos constitucionais para uma nova fase".

Catarina Martins deu no entanto o aval à renovação do estado de emergência porque "na doença e na economia são sempre os mais pobres que ficam mais desprotegidos. É para os proteger que deve servir o estado de emergência".
 16h15 -  PSD apoia novo período de estado de emergência, descida de IVA e uso generalizado de máscaras.

Rui Rio olha para os indicadores do último mês e diz que o número dos infetados mostra que já passamos o pico da epidemia. Por isso, “faz todo o sentido prolongar o estado de emergência”.  “Os resultados têm sido positivos” e por isso não se deve alterar a fórmula.

Considera indispensável o início o planeamento da abertura gradual da economia, dizendo que cada diz que passa torna mais difícil recuperar a economia. E quer que isso seja feito para o médio prazo também.

PSD faz uma proposta: a de passar da taxa de 23% de IVA de máscaras e gel desinfetante para 6%, uma medida que pode ser tomada no imediato. Rui Rio defende ainda IVA reduzido para suplementos alimentares que reforçam sistema imunitário para que corpo esteja mais resistente para uma eventual nova vaga.

Rio defende ainda melhor controlo dos preços desses bens de primeira necessidade e considera que Governo tem de preparar país para uma segunda vaga, no Inverno, com o sistema de saúde reforçado, bem como a economia.

"Estamos a atingir resultados positivos, não vamos estragar tudo", alerta Rio.
 16h07 - Debate sobre a renovação do estado de emergência começou com Ana Catarina Mendes. 

A deputada do PS deixou claro que o partido vai votar a favor porque "tem consciência do desafio que enfrentamos". Disse ainda que o "papel do Governo tem sido importante para combater a pandemia sem perder a democracia".

Ana Catarina Mendes, que lançou críticas a Trump e à decisão de deixar de apoiar a OMS, afimrou qeu os "partidos têm sabido cooperar em nome dos interesses maiores do país". Realçou o papel do SNS e de um "estado social robusto capaz de acudir a todos".

Afirmou também que "estamos à beira da maior crise mundial do último século e o mundo que sair dela corre o risco de ser temporariamente pior do que quando entrámos. Não queremos que essa seja a história de Portugal", disse, acrescentando que "ganhar em abril é o propósito que nos deve mobilizar". "Há um país por reerguer, mas também sabemos que isso nao se fará com as nefastas formas da austeridade".
 15h53 - Parlamento inicia debate sobre primeiro período do estado de emergência

Os trabalhos na Assembleia da República começaram com uma análise e discussão sobre o relatório entregue pelo Governo, referente ao primeiro período do estado de emergência, que começou a 19 de março.
 15h36 - Reino Unido com mais 861 mortos

No total, desde o início da epidemia, o Reino Unido conta já com 13.729 vítimas mortais. O maior aumento dos últimos cinco dias.

O Reino Unido tem 103.093 pessoas infetadas.

15h31 - EUA com mais de 30 mil mortos, de acordo com a Universidade Johns Hopkins

15h14 - Na AR já se discute o estado de emergência no país. Debate começou com uma declaração do ministro da Administração Interna e elogiar o consenso no combate ao parlamento. Disse ainda que "os portugueses foram os grandes heróis deste estado de emergência".

A discussão sobre a renovação do estado de emergência só começa depois destas declarações iniciais.

15h02 - Suíça confirma que vai aligeirar restrições

Mais de 1000 pessoas morreram na Suíça desde o início da epidemia no país. Ontem eram 973, hoje são 1017.

O número de pessoas infetadas aumentou para 26,732. As autoridades confirmaram hoje que as medidas de contenção no país esão a funcionar e que vão aligeirar as restrições a 27 de abril.

14H45 - Conselho de Ministros a terminar. Afinal não haverá declarações no final

14h20 - Luz verde do Governo ao decreto de Marcelo

O Conselho de Ministros ainda decorre, a esta hora, no Palácio da Ajuda, em Lisboa. Quando terminar, o briefing não será feito pelo primeiro-ministro, António Costa, como é habitual.
Sabe-se que o Conselho de Ministros já deu luz verde ao decreto de Marcelo Rebelo de Sousa com vista a prolongar o estado de emergência, como avançou o repórter da RTP Sérgio Vicente.

14h21 - Fim da cerca sanitária de Ovar está por horas

O presidente da Câmara Municipal de Ovar, Salvador Malheiro, advertiu, no entanto, que "o sucesso de tudo isto depende do comportamento de cada um".
O autarca confirmou ainda ter registo, no município, de 586 pessoas infetadas e 25 casos mortais.

14h16 - Desemprego a disparar

O número de desempregados subiu em 10% até meados de abril.
É o maior aumento, pelo menos, desde 2003. A ministra do Trabalho diz que o lay-off tem permitido que o nível de desemprego não seja ainda maior.

14h00- Uso generalizado de máscaras na Madeira não é obrigatório

O uso generalizado das máscaras que o Governo da Madeira vai distribuir na região, no âmbito da pandemia de covid-19, não vai ser obrigatório, como chegou a anunciar o executivo, mas recomendado, referiu hoje à Lusa a presidência.

Segundo uma resposta do gabinete do presidente, Miguel Albuquerque, a utilização de máscaras pela generalidade da população não é obrigatória porque isso "obrigaria a nova legislação".

O executivo mantém, contudo, a recomendação de que as máscaras sejam utilizadas por todos.

Na semana passada, Miguel Albuquerque admitiu que "numa fase posterior", com a redução das limitações à circulação, se poderia pensar num cenário de uso obrigatório de máscaras.

13h50 - Justiça italiana investiga mortes em lares de idosos

A Justiça italiana lançou uma série de investigações sobre mortes por Covid-19 em lares de idosos, sobretudo na Lombardia, que abriga um dos maiores centros geriátricos da Europa, informou hoje a comunicação social.

De acordo com a agência de notícias AGI, os investigadores apreenderam na quarta-feira vários documentos na sede da Região da Lombardia, no âmbito de uma investigação sobre a morte de idosos em Pio Albergo Trivulzio (PAT), um dos mais importantes centros de acolhimento para idosos da Europa, onde vivem cerca de mil pessoas.

Aberta pela procuradoria de Milão, capital da Lombardia, a investigação está a examinar "cerca de 180 mortes recentes para descobrir se todas foram provocadas pela infeção do coronavírus ou se houve negligência", refere a AGI.

A investigação, que procura indícios de "homicídio por negligência e epidemia involuntária" também levou a buscas, feitas na segunda-feira, aos escritórios do PAT, onde foram apreendidos os registos médicos dos residentes.

Segundo o jornal La Repubblica, a instituição ocultou um número significativo de mortes por covid-19.

Estão a ser realizadas investigações em outros estabelecimentos da Lombardia, nas províncias de Cremona e Bréscia, bem como em outras regiões, como Piemonte, Marcas e Apúlia.

No sistema de saúde italiano, o Estado disponibiliza recursos arrecadados através dos impostos, mas são as regiões que são responsáveis pela organização e prestação dos cuidados.

13h35 - Isolamento físico "é quase impossível" nos países pobres

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu hoje que o isolamento físico "é quase impossível" nos países pobres atingidos pela pandemia da Covid-29 e apelou aos seus governos para que sejam cautelosos na imposição de contenção.

As autoridades "devem considerar que, em alguns países e comunidades, as ordens de ficar em casa podem não ser práticas, podendo mesmo causar danos involuntários", afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus na sua reunião semanal com as missões diplomáticas internacionais em Genebra para discutir a resposta global à Covid-19.

"Milhões de pessoas em todo o mundo têm de trabalhar todos os dias para pôr um prato na mesa e não podem ficar em casa durante muito tempo sem assistência", afirmou, manifestando preocupação com a violência que se regista em várias partes do mundo devido às restrições.

Tedros Adhanom Ghebreyesus acrescentou que a pandemia privou muitas crianças do acesso às escolas, que são frequentemente a sua principal fonte de alimentação e de cuidados de saúde, além de colocar "algumas em maior risco de abuso".

O chefe da OMS disse aos diplomatas que, com quase dois milhões de casos a nível mundial e mais de 123.000 mortes, o aumento do número de vítimas continua a ser "trágico e alarmante", embora alguns dos países mais afetados estejam a dar sinais encorajadores de que a doença está a recuar.

Isto levou muitos governos a considerar o levantamento das restrições sociais e económicas impostas para travar a pandemia, "algo que todos queremos, mas que deve ser feito com cuidado", alertou o especialista etíope.

13h25 - Pandemia já matou mais de 137 mil pessoas em todo o mundo

A pandemia da Covid-19 matou pelo menos 137.500 pessoas em todo o mundo desde que surgiu em dezembro na China, segundo um balanço da AFP, que dá conta de mais de dois milhões de infetados.

De acordo com os dados da agência de notícias francesa, a partir de dados oficiais, foram registadas 137.500 mortos e pelo menos 2.083.820 casos de infeção em 193 países.

Pelo menos 450.500 doentes foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no final de fevereiro, lideram em número de mortes e casos, com 30.985 mortes para 639.664 casos.

Pelo menos 52.738 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Itália, com 21.645 mortos em 165.155 casos, Espanha com 19.130 óbitos (182.816 casos), França com 17.167 mortos (147.863 casos) e Reino Unido com 12.868 mortos (98.476 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou 82.341 casos (46 novos entre quarta-feira e hoje), incluindo 3.342 mortos (não há novos óbitos) e 77.892 curados.

A Europa totalizou 90.181 mortes para 1.047.303 casos, Estados Unidos e Canadá 32.039 mortes (667.870 casos), Ásia 5.369 mortes (151.423 casos) e Médio Oriente 5.253 mortes (112.377 casos), América Latina e Caraíbas 3.669 óbitos (79.862 casos), África 910 óbitos (17.293 casos) e Oceânia 79 óbitos (7.694 casos).

13h20 – Autoridades controlam fluxos e movimentos

Sobre a possibilidade de haver mais movimento rodoviário e de pessoas, Graça Freitas refere que o confinamento tem sido observado por diversas autoridades e que compete às forças policiais controlar esse aspeto, percebendo se as regras estão ou não a ser cumpridas.

A diretora-geral da Saúde relembra que este é um esforço de “toda a sociedade” e que os fluxos e movimentos estão a ser observados pelas autoridades.

13h18 – Testes realizados

"Mantemos a nossa capacidade de testagem: 11 mil testes por dia", afirma António Sales, realçando que "é normal que haja algumas oscilações diárias" e que o Serviço Nacional de Saúde está a "reforçar e muito" a capacidade de testagem.

O dia com mais testagem continua a ser 9 de abril, com mais de 12 mil testes. Mais de quatro mil testes são realizados diariamente no setor privado.

13h14 – “Uma nova forma de estar na vida”

Graça Freitas destacou que um futuro retorno à atividade normal deve ser feito com alguma contenção e que se deve compatibilizar com “uma nova forma de estar na vida”, ou seja, continuando a observar medidas de controlo do vírus.

A diretora-geral da Saúde destaca que é uma situação de equilíbrio que se deve adotar e que o caso de Ovar é “um bom exemplo”.

Foi um local “alvo de medidas extraordinárias” devido à maior propagação da doença, mas que cuja evolução da situação foi favorável e que agora tem características semelhantes a outras zonas do país.

Graça Freitas destaca o enorme “dinamismo” de situações como esta e a necessidade de responder e ajustar proporcionalmente a resposta ao risco.

Acrescentou ainda que o fim dessas medidas extraordinárias em Ovar está previsto para "dia 18 ou 19".

13h13 – Decreto do Presidente da República

Questionado sobre o decreto do Presidente da República que prevê uma abertura gradual de serviços e empresas, António Lacerda Sales frisa que vai ao encontro do discurso do Governo.

“O regresso à atividade mais normal, não é incompatível com a manutenção da contenção social e das medidas em vigor”, afirmou.

O secretário de Estado da Saúde recorda que “este é um surto global e com grande dinamismo” e as medidas são tomadas “de acordo com a proporcionalidade do próprio surto”.

13h11 – 2.131 profissionais de saúde infetados

O secretário de Estado da Saúde revelou que ontem, reportados pelo SINAV, havia 2.131 profissionais de saúde infetados com Covid-19.

Dos quais 396 médicos, 566 enfermeiros e os restantes 1.169 outros profissionais de saúde. 

13h08 – Profissionais de saúde em “vigilância passiva”

Sobre a situação de profissionais de saúde que ficaram em isolamento em caso de contacto direto com um caso positivo de Covid-19, a diretora-geral de Saúde esclarece que estes não precisam obrigatoriamente de ser testados, mas têm de fazer quarentena durante 14 dias.

No caso de uma vigilância ativa, quem fica em casa é contactado por profissional de saúde para saber se houve sintomas. Assume-se, no caso dos profissionais de saúde, que há capacidade para uma autovigilância, ou seja, “vigilância passiva”, em que são os próprios que reportam às autoridades de saúde caso surjam sintomas.

Graça Freitas reconhece que muitos dos profissionais de saúde que ficaram isolados durante 14 dias ficaram em vigilância passiva e devem reportar caso se tornem sintomáticos. Trata-se de “população especial que tem capacidade de se auto-vigiar”, acrescenta a diretora-geral da Saúde.

13h07 – Clínicas de diálise “têm procedimentos bem definidos”

Questionada sobre a existência de clínicas de diálise abertas nestas circunstâncias, a diretora-geral da Saúde assinalou que os doentes dialisados são “doentes de risco” e que, por isso, as clínicas “têm procedimentos bem definidos para terem um circuito para doentes Covid e outro para doentes não Covid”.

Estes circuitos devem estar “separados fisicamente” e há equipas diferentes a trabalhar com os dois grupos de doentes, segundo as práticas recomendadas pela Direção Geral da Saúde.
Graça Freitas sublinha que estas são medidas necessárias uma vez que os doentes “têm de continuar a fazer a diálise”. Os casos graves estão a ser acompanhados em hospital, acrescenta ainda.

13h05- Mortos em Unidades de Cuidados Intensivos

O secretário de Estado da Saúde revelou que a taxa de mortos em UCI é “muito variável e muda de dia para dia e de região para região”.

“Essa mortalidade acontece em doentes mais idosos”, frisou António Lacerda Sales.

Nas últimas 24 horas não se registou nenhum óbito em Unidades de Cuidados Intensivos.

No entanto, há uma dúvida em relação ao Hospital de São João. 

13h01 – DGS atenta à situação noutros países

Na habitual conferência de imprensa, a diretora-geral da Saúde explicou que Portugal tem como “grande vantagem” o facto de o período epidémico ter começado mais tarde que em muitos países, o que irá permitir acompanhar “diferentes critérios” no regresso à normalidade para perceber qual o que melhor se adapta a realidade portuguesa.

Portugal tem um grupo de especialistas que está a avaliar qual será a altura ideal para descomprimir as medidas de contenção, sendo que cada país tem realidade social e demográfica diferente, bem como um sistema de saúde diferente.

Na Noruega, por exemplo, definiu-se que a descompressão das medidas de contenção poderá ser iniciada quando cada infetado transmita a doença, em média, a 0,7 pessoas (R0,7). No entanto, nem este é “o único critério” a ter em conta, nem o número definido de 0,7 é “milagroso”.

Nesta altura, em Portugal, cada pessoa infetada transmite o vírus, em média, a uma pessoa. (R1)

12h57 – TraceCovid19 usada por mais de 73 profissionais de saúde

O secretário-geral da Saúde revelou que na plataforma TraceCovid19 é usada por mais de 73.200 profissionais de saúde.

A Linha SNS 24 está a receber cerca de 9.500 chamadas diárias.
Em relação ao equipamento de proteção individual, António Lacerda anunciou esta semana chegaram cerca de 900 mil respiradores FFP2 e FFP3 e cerca de seis milhões de máscaras cirúrgicas, entre outros equipamentos.

“A única vacina que dispomos é o distanciamento social”, frisou. 

Regresso à normalidade tem se ser feito gradualmente “respeitando as boas práticas”.

DGS vai publicar esta tarde um manual para ajudar as famílias a lidar com o isolamento.

12h39 - Portugal com 18.841 infetados e 629 mortos

Portugal registou nas últimas 24 horas mais 750 infetados e mais 30 mortos. São agora 18.441 infetados e 629 vítimas mortais.

Há 3.910 casos a aguardar o resultado laboratorial. E 26.065 estão sob em vigilância pelas autoridades de saúde.

Os casos recuperados são agora 493. Mais 110 do que ontem.

Estão internados 1.302 doentes, dos quais 229 em Unidades de Cuidados Intensivos. São mais 102 os internados e mais 21 em UCI.

12h35 - Decreto do PR admite restrições por grupos etários ou locais de residência

O projeto de decreto do Presidente da República que prolonga o estado de emergência até 02 de maio admite restrições ao direito de deslocação "assimétricas", aplicadas "a pessoas e grupos etários ou locais de residência".

Os dois anteriores decretos presidenciais de estado de emergência estabeleciam em termos gerais a suspensão parcial do exercício do "direito de deslocação e fixação em qualquer parte do território nacional", através de restrições impostas pelas autoridades públicas para combater a propagação da covid-19, como "o confinamento compulsivo" ou "a interdição das deslocações e da permanência na via pública que não sejam justificadas".

Agora, o projeto de decreto que Marcelo Rebelo de Sousa enviou hoje para a Assembleia da República determina que estas restrições impostas pelas autoridades podem ser "simétricas ou assimétricas, designadamente em relação a pessoas e grupos etários ou locais de residência, que, sem cariz discriminatório, sejam adequadas à situação epidemiológica e justificadas pela necessidade de reduzir o risco de contágio e executar as medidas de prevenção e combate à epidemia".

Nesta matéria, caberá ao Governo "especificar as situações e finalidades em que a liberdade de circulação individual, preferencialmente desacompanhada, se mantém", refere o diploma.

12h20 - China nega que vírus tenha tido origem em laboratório situado em Wuhan

O Governo chinês refutou hoje as alegações de que a pandemia do novo coronavírus teve origem num laboratório perto da cidade de Wuhan, onde amostras de doenças contagiosas estão armazenadas.

O porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros Zhao Lijian citou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros especialistas médicos não identificados para argumentar que não há evidências de que a transmissão tenha começado no laboratório.

"Não há base científica para essas alegações", afirmou. "Sempre defendemos que esta é uma questão científica, que requer a avaliação profissional de cientistas e especialistas médicos", disse Zhao aos jornalistas, em conferência de imprensa.

Análises feitas anteriormente apuraram que o vírus teve origem em morcegos e que passou para outras espécies de animais, antes de contagiar seres humanos, num mercado de vida selvagem e frutos do mar, situado nos subúrbios de Wuhan, embora não existam ainda resultados definitivos.

Alegações de que o vírus vazou de um laboratório foram feitas pela imprensa norte-americana sem citar evidências concretas.

12h14 - Presidente da República quer permitir comemoração do Dia do Trabalhador embora com limites

O Presidente da República afirma no seu projeto de decreto que prolonga o estado de emergência que as limitações ao direito de deslocação deverão permitir a comemoração do Dia do Trabalhador, embora com limites.

Marcelo Rebelo de Sousa refere-se especificamente às comemorações do 1.º de Maio na exposição de motivos do diploma que enviou hoje para a Assembleia da República, em que propõe prolongar o estado de emergência por novo período de 15 dias, até 02 de maio.

"Tendo em consideração que no final do novo período se comemora o Dia do Trabalhador, as limitações ao direito de deslocação deverão ser aplicadas de modo a permitir tal comemoração, embora com os limites de saúde pública previstos no artigo 4.º, alínea e) do presente decreto", lê-se no documento.

A alínea e) deste diploma, que é igual à do anterior decreto presidencial do estado de emergência, estabelece que o direito de reunião e de manifestação pode ser parcialmente suspenso com "as restrições necessárias para reduzir o risco de contágio e executar as medidas de prevenção e combate à epidemia" de covid-19, "incluindo a limitação ou proibição de realização de reuniões ou manifestações que, pelo número de pessoas envolvidas, potenciem a transmissão do novo coronavírus".

Estas restrições "podem ser impostas pelas autoridades públicas competentes, com base na posição da autoridade de saúde nacional".

12h05 - Grécia vai transferir centenas de migrantes de campos superlotados

A Grécia inicia no domingo a transferência para o continente de centenas de requerentes de asilo idosos ou doentes dos campos superlotados das ilhas do mar Egeu, para os proteger do coronavírus, anunciou hoje o Ministério das Migrações.

Segundo o ministério, 2.380 “pessoas vulneráveis” serão retiradas daqueles campos para apartamentos, hotéis ou outros campos no continente. A operação, da qual ainda não foram dados pormenores, começará a 19 de abril e durará cerca de duas semanas.

“Esta medida de proteção adicional visa reduzir o risco de um surto” de covid-19, sublinhou o ministério.

As pessoas em causa incluem 200 requerentes de asilo com mais de 60 anos, acompanhados de familiares, assim como um grupo de 1.730 pessoas com problemas de saúde prévios à epidemia e seus familiares, precisou.

Ainda não foi registado qualquer caso de infeção pelo novo coronavírus nos campos situados nas ilhas de Lesbos, Chios, Samos, Leros e Kos. Mas foram detetados vários casos em dois campos no continente.

11h55 - África lança campanha para atingir um milhão de testes no continente

A União Africana (UA) anunciou hoje o lançamento de uma campanha para atingir um milhão de testes ao novo coronavírus no continente, onde 910 pessoas morreram e mais de 17 mil foram infetadas por Covid-19.

“Há uma grande falha de testes no continente e queremos distribuir na próxima semana ou semana e meia mais de um milhão de testes para ajudar os países a aumentarem a sua capacidade para testar e identificar as pessoas infetadas”, anunciou o diretor do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças da União Africana (Africa CDC), John Nkengasong.

O diretor da agência da União Africana para a saúde falava hoje, em Adis Abeba, no encontro semanal com a comunicação social.

O responsável do Africa CDC explicou que a disponibilização dos testes pela União Africana visa dar um sinal e sensibilizar outros parceiros públicos e privados para a necessidade de aumentar “agressivamente” a capacidade dos países para identificar e monitorizar as pessoas infetadas.

“Nos próximos três ou seis meses, provavelmente necessitaremos de 50 milhões de testes para o continente, mas uma caminhada de 100 quilómetros começa com o primeiro metro”, afirmou, adiantando que a capacidade de testagem é ainda muito baixa.

No encontro com jornalistas, John Nkengasong fez ainda o ponto de situação da evolução da pandemia no continente, adiantando que o número de mortes por covid-19 subiu hoje para 910 num universo de 17.212 infeções registadas em 52 países.

O número de doentes recuperados é agora de 3.546.

11h45 - Decreto do Presidente da República prevê "abertura gradual, faseada" de serviços e empresas

O projeto de decreto do Presidente da República que prolonga o estado de emergência até 02 de maio prevê a possibilidade de uma "abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais".

Na exposição de motivos do diploma que enviou hoje para a Assembleia da República, Marcelo Rebelo de Sousa destaca que, "em função da evolução dos dados e considerada a experiência noutros países europeus, prevê-se agora a possibilidade de futura reativação gradual, faseada, alternada e diferenciada de serviços, empresas e estabelecimentos".

Segundo o chefe de Estado, esta "reativação gradual" poderá concretizar-se "com eventuais aberturas com horários de funcionamento adaptados, por sectores de atividade, por dimensão da empresa em termos de emprego, da área do estabelecimento comercial ou da sua localização geográfica, com a adequada monitorização".

Na alínea do diploma referente à suspensão parcial do exercício do direito de propriedade e iniciativa económica privada, lê-se que "podem ser definidos critérios diferenciados, nomeadamente com eventuais aberturas com horários de funcionamento adaptados, por sectores de atividade, por dimensão da empresa em termos de emprego, da área do estabelecimento ou da sua localização geográfica, para a abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais".

11h43 -Restrições só se podem levantar se transmissão estiver controlada, alerta OMS

Os países europeus devem garantir que a transmissão do novo coronavírus está controlada e que os locais de trabalho têm condições para distanciamento social antes de saírem do estado de emergência, defendeu hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Estas são algumas condições que todos precisam de garantir antes de levantar restrições ao movimento das populações, afirmou hoje o diretor regional para a Europa, Hans Kluge, que avisou que “não há caminho rápido para voltar à normalidade”.

Em conferência de imprensa na sede regional da organização, em Copenhaga, Hans Kluge afirmou que se vivem tempos de “incerteza e complexidade”, em que será preciso “ajustar medidas rapidamente, introduzir e retirar restrições e levantá-las gradualmente”.

11h38 - Saxofonista Lee Konitz morre aos 92 anos

O saxofonista norte-americano Lee Konitz, nome histórico do jazz moderno, morreu na quarta-feira aos 92 anos, em Nova Iorque, vítima de pneumonia provocada pela doença Covid-19, foi hoje anunciado.

Lee Konitz, que atuou por diversas ocasiões em Portugal e colaborou com a Orquestra Jazz de Matosinhos, era o último sobrevivente entre os músicos que gravaram "Birth of the cool" (1957), de Miles Davis, um dos mais célebres da história do jazz.

Nascido em Chicago em 1927, Lee Konitz começou a carreira na década de 1940, privando com Charlie Parker, Lennie Tristano e Stan Kenton.

Lee Konitz esteve várias vezes em Portugal, nomeadamente nos festivais Cascais Jazz e Guimarães Jazz. Em 2011, no dia em que completou 84 anos, atuou na Casa da Música, no Porto, com a Orquestra Jazz de Matosinhos.

Fruto dessa colaboração de vários anos com a orquestra portuguesa, em 2007 lançou o álbum "Portology", com Ohad Talmor, e no qual participaram ainda o guitarrista André Fernandes e o baterista Mário Barreiros.

11h19 - Publicado o decreto que prevê renovação do estado de emergência

Foi publicado na página da Presidência da República o decreto que prevê a renovação do estado de emergência em Portugal.

"Depois de ouvido o Governo, que se pronunciou esta manhã favoravelmente, o Presidente da República enviou à Assembleia da República, para autorização desta, o projeto de diploma decretando a renovação do estado de emergência por 15 dias", lê-se no site da Presidência.

O estado de emergência vigora em Portugal desde as 00h00 horas de 19 de março e já foi renovado uma vez. De acordo com a Constituição, não pode ter duração superior a 15 dias, sem prejuízo de eventuais renovações com o mesmo limite temporal.

11h10 - Número de mortos em Espanha volta a aumentar

O número de vítimas mortais em Espanha devido à pandemia de Covid-19 aumentou esta quinta-feira para 19.130, mais 551 que no dia anterior.

Segundo o Ministério da Saúde espanhol, há 5.183 novos infetados, sendo agora o total de pessoas que contraíram a doença de 182.816.

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, 74.797 pessoas foram consideradas curadas em Espanha, uma percentagem de quase 40 por cento em relação aos casos positivos confirmados.

11h00 - Poluição diminuiu 50 por cento em alguns países europeus

A Agência Espacial Europeia revelou que os níveis de dióxido de nitrogénio caíram em cerca de 50 por cento em algumas cidades europeias, frisando que a queda coincide com as “rigorosas medidas de quarentena implementadas em quase toda a Europa”.

As melhorias foram particularmente sentidas em cidades de França, Espanha e Itália, todas as que sofreram rigorosos bloqueios.

Paris registou uma queda de 54 por cento nas concentrações de dióxido de nitrogénio, comparando com o período entre 13 de março a 13 de abril do ano passado.

Madrid, Milão e Toma registaram quedas de cerca de 45 por cento.

10h43 - Malásia com 110 novos casos

As autoridades de saúde da Malásia anunciaram que, nas últimas 24 horas, foram confirmados mais 110 novos infetados, o que eleva para 5.182 o número de casos confirmados.

Há ainda o registo de mais uma vítima mortal. São agora 84 os mortos por Covid-19 no país.

10h30 - Coesão e convergência serão mais importantes que nunca

A presidente da Comissão Europeia insistiu hoje que o plano de recuperação da Europa depois da pandemia da Covid-19 deve assentar no orçamento plurianual da União Europeia, assumindo que “coesão e a convergência serão mais importantes do que nunca”.

Num debate no Parlamento Europeu, em Bruxelas – com a esmagadora maioria dos deputados a participarem à distância -, sobre a ação coordenada da UE para combater a pandemia covid-19 e as suas consequências, Ursula von der Leyen reiterou que o ‘plano Marshall’ que preconiza para relançar a economia europeia deve basear-se, ainda que de forma inovadora, num instrumento já existente, o Quadro Financeiro Plurianual, o orçamento da União para cada ciclo de sete anos.

10h15 - Plataforma reúne empresas portuguesas para ajudar a economia nacional

Um grupo de empreendedores criou um movimento que pretende reunir empresas portuguesas numa plataforma, numa lógica de entreajuda, para mostrar aos consumidores que podem comprar produtos fabricados e que pagam impostos no país e assim ajudar a economia nacional.

Em declarações à Lusa, o empresário Tim Vieira explicou que o movimento "Escolhe Portugal" pretende "ser uma plataforma que consegue fazer 'lobby' por melhores condições", unindo pequenas, médias e grandes empresas portuguesas, de todos os tipos, desde que "empreguem portugueses, que paguem impostos ao país".

Às empresas pretende juntar os consumidores, porque eles é que vão ter a escolha, e é a escolha deles que fará as empresas crescer e a economia nacional ganhar.

"Basicamente, trabalharmos juntos para criar esperança de que esta crise, que vai vir, também não vai ser tão má ou tão drástica como estamos à espera. A verdade é que ela vai vir. Vamos ter de nos preparar e vamos ter de estar unidos para conseguir vencer isso, porque vai ser dura. Se calhar, não vamos ter crescimento este ano ou nos próximos dois, mas conseguirmos ter esperança de que vamos conseguir ultrapassar isto e não vamos entrar naquele 'mindset' que tivemos na última crise, em que perdemos muitos talentos para o estrangeiro e sofremos bastante", disse.

Os promotores começaram esta semana a registar empresas e a impulsionar o movimento, que teve "um fluxo enorme de pequenas, médias e grandes empresas a entrarem e a unirem-se", desde empresas só com um trabalhador a outras que empregam várias centenas.

"Portugal está com mais ou menos 200 mil empresas listadas. Se conseguirmos chegar a 20 mil destas empresas, sabemos que vamos conseguir com estas 20 mil atingir melhorias para as 200 mil ou futuras empresas que venham. E todas as empresas que quiserem podem registar-se, é grátis. Não se paga para usar o logótipo", afirmou.

9h52 - Morreu o escritor chileno Luís Sepúlveda vítima de Covid-19

O escritor chileno Luís Sepúlveda de 70 anos, que estava internado desde 27 de fevereiro no Hospital Central das Astúrias em Oviedo, morreu hoje vítima de Covid-19.


Luís Sepúlveda tinha participado na semana anterior no festival literário Correntes d’Escritas, na Póvoa do Varzim.

9h50 - Filipinas com 207 novos casos e mais 13 óbitos

O Ministério da Saúde das Filipinas revelou que, nas últimas 24 horas, foram registados 207 novos casos de infeção e 13 mortos.

O total de óbitos é agora de 362 e o número de infetados 5.660. Já recuperaram da doença 435 pessoas, 82 dos quais nas últimas 24 horas.

As Filipinas são o país do sudeste asiático com maior número de casos.

9h30 - ZERO aconselha uso de máscaras reutilizáveis

O objetivo é garantir que existem máscaras cirúrgicas para os profissionais de saúde. A associação ambientalista defende que é preciso diminuir a produção de resíduos consequente da utilização de máscaras descartáveis.

No Bom Dia Portugal, Susana Fonseca, da ZERO, explicou em que consiste este apelo.

9h20 - Um terço dos marinheiros do Charles de Gaulle infetados

O Ministério da Defesa francês revelou que 688 tripulantes do porta-aviões Charles de Gaulle estão infetados com Covid-19,

Cerca de 31 militares estão hospitalizados no hospital militar de St. Anne, em Toulon, e um deles está nos cuidados intensivos.

O barco transporta 1.767 marinheiros.

O porta-aviões e o navio de guerra Chevalier Paul chegaram a Toulon no passado domingo, depois de terem sido revelados 50 casos positivos a bordo das duas embarcações.

9h05- Rússia com 3.448 novos casos

A Rússia registou mais 3.488 novos casos de Covid-19, o que eleva o número de infetados para 27.938.

Nas últimas 24 horas, morreram mais 34 pessoas. São agora 232 as vítimas mortais.

9h00 - Alemanha com 130.450 infetados e 3.569 mortos

Nas últimas 48 horas a Alemanha registou mais 2.866 novos casos de infeção por Covid-19 e mais 315 mortos.

A taxa de mortalidade está agora nos 2,7 por cento, um novo máximo.

Segundo o Instituto Robert Koch, 77 mil pessoas já superaram a doença.

8h45 - Fórum europeu debate pandemia, direitos dos doentes e saúde educativa

O Fórum Europeu de Saúde e Epigenética, que começa no sábado, pretende dar um contributo reflexivo sobre a pandemia da covid-19, os direitos dos doentes e a saúde educativa e preventiva em epigenética, anunciou hoje a organização.

Programado inicialmente para o Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e num contexto mundial designado de World Medicines Summit, o encontro, que, devido à pandemia, vai realizar-se pela internet, com acesso livre, nos dias 18, 21, 24, 28 e 30 de abril, quer "dar um contributo reflexivo sobre a pandemia da covid-19 e os direitos dos doentes e também para a saúde educativa e preventiva em epigenética", disse hoje à agência Lusa o investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20) da Universidade de Coimbra César Rodrigues e um dos organizadores do evento.

O Dia Europeu dos Direitos dos Doentes é assinalado em 18 de abril e a Carta Europeia dos Direitos dos Doentes afirma 14 direitos, entre os quais os direitos a medidas preventivas, à informação e de livre escolha, destaca César Rodrigues, defendendo que "na Saúde, nenhum 'público' merece ser 'privado' de profissionalismo e humanidade".

8h30 - Ministro da Economia considera fundamental que BCE mantenha juros baixos

O ministro da Economia diz que se Portugal atingir um milhão de trabalhadores em lay-off não será mau, porque a alternativa seria milhares de despedimentos.

No programa Grande Entrevista da RTP3, Pedro Siza Vieira garantiu ainda que as linhas de crédito já estão a chegar às empresas e sublinhou que é muito importante para a retoma económica que o Banco Central Europeu mantenha os juros baixos.

8h20 - Parlamento Europeu debate hoje respostas da União Europeia

O Parlamento Europeu debate hoje, em sessão plenária, as respostas da União Europeia (UE) à pandemia, visando uma ação coordenada para a recuperação económica pós-crise e para o levantamento progressivo das medidas de contenção.

Num debate realizado em plenário a partir de Bruxelas e que conta com intervenções dos grupos políticos por videoconferência, dadas as medidas de distanciamento social, os eurodeputados vão discutir a ação coordenada da UE para combater a pandemia da covid-19 e as suas consequências, o roteiro europeu para o levantamento progressivo das medidas de contenção e o plano de recuperação para mitigar os efeitos económicos da crise.

8h10- Timor-Leste regista 10 novos casos

As autoridades de saúde timorenses anunciaram hoje mais 10 novos casos da Covid-19, o que eleva para 18 o número total de infetados no país desde o início do surto, um dos quais já recuperado.

A porta-voz do Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC), Odete Viegas, explicou que os dados sobre os novos 10 casos registados serão divulgados no sábado.

"Temos 10 novos casos positivos. Um paciente está recuperado", referiu apenas.

A porta-voz informou que o país tem ainda um total de quatro pessoas à espera de conhecer o resultado das análises, tendo 195 outras registado análises negativas.

"A boa notícia é que continuamos sem ter casos de transmissão local. Os profissionais de saúde estão a trabalhar ao máximo para responder a esta questão", afirmou.

8h00 - China regista 46 novos casos, 34 importados e 12 locais

A China registou 46 casos da Covid-19, nas últimas 24 horas, incluindo 34 importados e 12 locais, informou hoje a Comissão de Saúde do país.

Entre os casos de contágio local, três foram detetados em Pequim, apesar de a capital chinesa aplicar medidas rigorosas de quarentena e de distanciamento social.

No final do mês passado, as autoridades chinesas baniram a entrada de estrangeiros no país, mas muitos chineses radicados no exterior estão a voltar, à medida que a doença alastra pelo resto do mundo, pelo que a China passou a contar com centenas de casos importados.

Até às 23h59 de quarta-feira (16h59 em Lisboa), o país não registou novas vítimas mortais, mantendo o número total de mortes, desde o início da epidemia, nas 3.342, entre um total de 82.341 casos identificados.

Cerca de 3.000 pessoas permanecem hospitalizadas devido a infeção pelo novo coronavírus, ou sob isolamento, por terem sintomas da doença ou apresentarem resultados positivos apesar de serem assintomáticas, detalhou a Comissão de Saúde chinesa.

7h16 - Números em crescendo nos Estados Unidos

Os Estados Unidos registaram 2.569 mortos nas últimas 24 horas devido à Covid-19, no balanço diário mais elevado emitido até agora por um país, indicou a Universidade Johns Hopkins na última noite.

Este número, obtido entre a 1h30 desta quinta-feira em Lisboa e a mesma hora do dia anterior, eleva para 28.326 o número total de vítimas mortais no país devido à doença respiratória Covid-19.

Na terça-feira, os Estados Unidos tinham registado 2228 óbitos causados pelo novo coronavírus. Identificaram ainda mais de 637 mil contágios.

"A batalha continua, mas os dados sugerem que passámos o pico de novos casos", declarou o Presidente norte-americano, na conferência de imprensa diária. Donald Trump prometeu apresentar esta quinta-feira pormenores para a "reabertura da economia" no país, que em três semanas registou 17 milhões de novos desempregados.

"Vamos reabrir Estados, alguns muito mais cedo que outros. Alguns estados poderão reabrir antes de 1 de maio", garantiu.

6h50 - Ponto de situação

O Presidente da República decide esta quinta-feira o prolongamento do estado de emergência. A reunião do Conselho de Ministros em que será apreciada a proposta de decreto de Marcelo Rebelo de Sousa está marcada para esta manhã no Palácio da Ajuda, em Lisboa.
O regresso às aulas e aos exames presenciais nas faculdades deverá ser gradual, mas ainda não há datas concretas.
O debate na Assembleia da República sobre a autorização do estado de emergência está agendado para as 15h30.

O estado de emergência deverá ser renovado por mais 15 dias, até 2 de maio.

Na quinta-feira, à saída da reunião com líderes políticos e especialistas na sede do Infarmed, em Lisboa, o Chefe de Estado considerava que, se a contenção do coronavírus corresse como esperado, maio poderia ser o mês de transição para uma retoma progressiva da vida social e económica.
Por sua vez, o primeiro-ministro, António Costa, considera que qualquer levantamento de restrições tem de ser faseado e calculado, para que não se perca o que o país conseguiu com as medidas impostas até agora.
O quadro em Portugal

Segundo o último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, conhecido ao início da tarde de quarta-feira, a Covid-19 fez mais 32 mortes.
O universo de infetados ultrapassa os 18 mil.

Nesta etapa, as autoridades sanitárias continuam a investigar a possibilidade de a vacina BCG estar a ser um fator de combate à doença.

O confinamento e as consequências sociais da pandemia fazem já notar que aumentou o número de pedidos de apoio psicológico.
O quadro internacional
À escala global, a pandemia da Covid-19, que se propagou a 193 países e territórios, já fez mais de 133 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas.
A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de dezembro em Wuhan, cidade do centro da China.

As políticas de resposta à crise sanitária dos governos internacionais significaram que quatro mil milhões de pessoas, ou seja, mais de metade da população humana da Terra, entraram em regimes de confinamento.

Foram encerrados, condicionados ou reduzidos ao mínimo o comércio considerado não essencial, boa parte da indústrias e o tráfego aéreo.