Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Rafael Marchante - Reuters

Acompanhamos aqui os desenvolvimentos sobre a evolução da pandemia do novo coronavírus à escala internacional.

Mais atualizações



23h00 - Brasil tem 359 mortos e 9.056 casos confirmados

O Brasil tem 359 mortos e 9.056 infetados pelo novo coronavírus, tendo o país sul-americano registado um aumento de 60 óbitos e 1.146 casos confirmados nas últimas 24 horas, informou hoje o Governo brasileiro.

Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, a taxa de letalidade da covid-19 no Brasil subiu hoje para 4%, tendo sido batido o recorde de mortes (60) num único dia, desde o início da pandemia no país.

São Paulo continua a ser a unidade federativa do Brasil com maior número de casos confirmados, registando 219 vítimas mortais e 4.048 pessoas infetadas. Contudo, a maior incidência de casos está no Distrito Federal, que se destaca com 13,2 casos por cada 100 mil habitantes.

Todos os estados do nordeste, sudeste, centro-oeste e sul do Brasil têm agora mortes por coronavírus. A exceção é a região norte, que tem apenas três dos seus sete estados com registo de óbitos.

De acordo com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, as cinco unidades federativas que inspiram maior preocupação pela tutela da Saúde são São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Ceará e Amazonas.

22h30 - Forças de segurança mantêm remuneração

Os elementos das forças e serviços de segurança que tenham de ficar em isolamento obrigatório, num estabelecimento de saúde ou em casa, devido ao perigo de contágio pelo SARS-CoV-2, não vão perder qualquer remuneração ou tempo de serviço.

De acordo com um despacho publicado hoje em Diário da República, "não se verifica a perda de qualquer remuneração nem de tempo de serviço, em moldes idênticos ao período de férias", para os elementos das forças e serviços de segurança que tenham de ficar "em confinamento obrigatório", devido ao perigo de contágio pelo novo coronavírus.

O diploma, emitido pelos ministérios da Administração Interna e da Modernização do Estado e Administração Pública, entrou em vigor em 19 de março e explicita que a necessidade de isolamento obrigatório tem de ser reconhecida pelas autoridades de saúde.


21h58 - Governo aprova novos procedimentos para lares de idosos

Há novas regras para os lares de idosos por causa da pandemia. O Governo aprovou um despacho com novos procedimentos.

Prevê-se a intervenção articulada de autarquias e Proteção Civil Municipal com as autoridades de saúde e Segurança Social, no sentido de se encontrar alojamentos alternativos em caso de necessidade de isolamento.

Quer os lares quer os autarcas veem com bons olhos este despacho que, dizem, só peca por tardio.

21h51 - Vírus já matou 57 mil pessoas em mais de um milhão de infetados

A pandemia de covid-19 matou já pelo menos 57.474 pessoas e infetou mais de um milhão em todo o mundo desde seu aparecimento, segundo um balanço da agência France Presse, baseado em fontes oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, foram oficialmente diagnosticados 1.082.470 casos em 188 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro passado, na China.

A AFP alerta, contudo, que o número de casos diagnosticados reflete atualmente apenas uma fração do número real de infeções, já que um grande número de países está a testar apenas as situações que requerem atendimento hospitalar. Entre esses casos, pelo menos 205.400 foram até hoje dados como curados pelas autoridades de saúde.

21h10 - Artistas portugueses criam canção de esperança contra coronavírus

Dois portugueses criaram uma canção de esperança na luta contra a pandemia. Tem um título italiano: "Andrà Tutto Bene".


21h07 - Liga dos Bombeiros comprou fatos, máscaras e viseiras

A Liga dos Bombeiros comprou fatos, máscaras e viseiras porque ainda não chegou o material pedido ao Governo. O equipamento de proteção começa a faltar nas corporações de bombeiros.


21h05 - Pescadores queixam-se de quebra nos preços do pescado

As lotas de peixe continuam a funcionar durante o estado de emergência. Com a quebra na procura, os pescadores queixam-se de uma descida acentuada nos preços.


21h04 - CIP já pôs um número às reivindicações patronais

O presidente da CIP calcula que a economia vai precisar entre 25 a 30 mil milhões de euros. É o dinheiro necessário para enfrentar as consequências da paragem por causa da pandemia, o equivalente a quase metade do empréstimo da Troika.

Os setores mais afetados são a hotelaria e a restauração, com 75 por cento dos estabelecimentos fechados e mais de metade sem saber quando vai reabrir.

21h03 - Japão dá 2300 euros a cada família atingida pela crise

Japão dá 2300 euros a cada família atingida pela crise do coronavírus. A medida faz parte de um pacote de estímulos à economia do país, lançado pelo governo.

O executivo japonês apelou às instituições financeiras privadas que se juntem às públicas na oferta de empréstimos a custo zero para pequenas e médias empresas.

Até agora, o Japão declarou 3000 casos de infetados com covid-19 e 73 mortos.

21h01 - Índia. Êxodo de milhões de trabalhadores despedidos ameaça criar hecatombe

A Índia declarou 2.000 casos de infetados com Covid-19 e 50 mortos. Mas o movimento de milhões de trabalhadores das cidades para as aldeias, devido ao fecho das empresas, pode espalhar a pandemia pelo país.

Milhões de trabalhadores na Índia sobrevivem com salários abaixo de 4 euros, pagos ao dia.

Asseguram a limpeza, a alimentação e muitos outras funções básicas que fazem mover a economia de Nova Deli ou Mumbai. Vivem nos enormes bairros da lata das periferias.

Com o encerramento total das atividades por 21 dias, decretado pelo governo, ficaram sem dinheiro, nunca tiveram poupanças. Só lhes resta o regresso às aldeias de origem.

20h56 - França acredita ter atingido o pico da epidemia de covid-19

Nas últimas 24 horas foi ultrapassada a barreira dos seis mil mortos e quase 7 mil pessoas estão em unidades de cuidados intensivos. Os hospitais não têm camas disponíveis.


20h53 - OMS preocupada com a mortalidade dos mais novos

A OMS está preocupada com o crescente número de mortos mais novos com Covid-19. São doentes jovens ou abaixo dos 50 anos que não têm qualquer patologia associada.


20h52 - Nasceram já 10 bebés de mães com covid-19

Já nasceram pelo menos 10 bebés em Portugal filhos de mães com covid-19. Todos deram negativo até agora e estão clinicamente bem, mas muitos hospitais ainda não têm circuitos próprios para as grávidas infetadas nem implementaram o rastreio nestas utentes.


20h50 - DGS alargou a recomendação do uso de máscaras

A Direção-Geral da Saúde alargou a recomendação do uso de máscaras. Mas a recomendação não abrange toda a população portuguesa. A Organização Mundial da Saúde disse que apoia os países que estenderem a medida a mais pessoas e grupos.


20h48 - Mantêm-se as dúvidas sobre o terceiro período lectivo

Saíram as notas do segundo período. Desde segunda-feira que se cumpre a pausa letiva da Páscoa sem que ninguém saiba como e quando será o terceiro período.

António Costa definiu o dia 4 de maio como data-limite para que o ano letivo possa terminar de forma relativamente normal.

20h43 - OMS alerta para aumento de casos graves e mortes entre doentes mais novos

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou hoje para o aumento de casos de pessoas doentes com covid-19 mais novas que acabam nos cuidados intensivos ou por morrer, uma tendência para a qual ainda não há explicação.

"Há cada vez mais pessoas dos grupos etários mais jovens, nas faixas dos 30, 40 ou 50 anos, que estão nos cuidados intensivos e que estão a morrer", afirmou em conferência de imprensa na sede da organização, em Genebra, a diretora do programa de emergências sanitárias da OMS, Maria Van Kerkhove.

Salientou que isso não significa uma mudança no padrão da doença, que continua a afetar mais gravemente pessoas com mais idade e que tinham problemas prévios antes de serem contagiadas com o novo coronavírus.

"Ainda falta algum tempo antes de entendermos como é a mortalidade nos diferentes países", afirmou, considerando que é "difícil e enganador" comparar a a taxa de letalidade entre países em fases diferentes da doença.

20h41 - Grande parte da população dos EUA já está de quarentena

A Casa Branca deverá recomendar o uso generalizado de máscaras nos Estados Unidos. Nos Estados Unidos, o país com mais casos no mundo são já mais de 258.000 os infetados, e mais de 6.500 mortos.

Foi autorizado no país o primeiro teste de anticorpos para perceber qual tem sido a resposta imunitária ao novo coronavirus, o que abre caminho para o desenvolvimento de medicamentos eficazes.

20h40 - Espanha ultrapassa Itália no número de contágios

Há agora 117.710 infetados registados em Espanha. O contágio cresce a 6,8%, que é o ritmo mais baixo até ao momento. Nas últimas 24 horas, morreram 932 pessoas, uma ligeira descida em relação à véspera, o que significa que em Espanha soma-se já um total de 10.935 mortos.

Em várias regiões, as autoridades estão a pedir à população para usar máscara na rua, uma recomendação que o Governo também faz.

20h39 - Queixas contra cerca sanitária na Ilha de São Miguel

A cerca sanitária na Ilha de São Miguel provocou longos engarrafamentos. Os condutores queixaram-se de desorganização e falta de tempo para obterem a declaração dos patrões que lhes permite deslocarem-se entre concelhos.


20h38 - Mulher de 93 anos ficou curada da Covid-19

Elvira para alem idade avançada, tem outros riscos associados: é diabetica, sofre de problemas respiratórios e renais. Anabela, a filha, receou o pior. Mas o desespero foi-se transformando em esperança.

É a pessoa mais idosa entre os 68 recuperados da doença em Portugal.

20h33 - Lares pedem ajuda de voluntários

Os lares com utentes ou funcionários infetados com o novo coronavírus estão a pedir voluntários. O Governo lançou novas recomendações que incluem a separação de equipas que trabalham nas instituições, mas o número de casos já levou muitos lares a trabalharem vários dias seguidos com os mesmos funcionários.


20h32 - Violência doméstica. Pandemia faz diminuir as denúncias mas não os crimes

O número de queixas diminuiu desde que foram anunciadas as medidas de confinamento social, mas esta tranquilidade pode ser só aparente porque nos últimos anos os dados mostram que a prevalência de denúncias de violência doméstica tem sido semelhante.

Organizações feministas acreditam que a violência doméstica aumentou em Portugal. O Governo disse ter reforçado as medidas de ajuda às vítimas.

20h31 - Governo vai mandar libertar 1200 reclusos

O Governo vai mandar libertar 1200 reclusos. É uma medida para para evitar a propagação do novo coronavírus nas cadeias.


20h18 - Autoridades fiscalizam a saída nas grandes cidades

Com uma operação substancial, a GNR está a parar os carros que passam na Ponte Vasco da Gama de forma a fazer cumprir o estado de emergência. Uma medida de sensibilização mas também para avaliar a razão pelas quais as pessoas não estão em casa.

A quem não estava a cumprir as medidas do estado de emergência a GNR pedia para voltarem para trás.

20h16 - FMI garante mundo em recessão devido a uma crise "nunca antes vista"

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), que foi convidada para a conferência de imprensa da Organização Mundial da Saúde, alertou para o perigo de uma profunda recessão.

Kristalina Georgieva apela, por isso, à proteção da saúde das pessoas e dos empregos.

20h11 - PSP e GNR em operação conjunta para aplicar medidas do estado de emergência

A GNR e a PSP iniciaram uma operação conjunta. Ao todo vão estar no terreno 39 mil membros das forças de segurança para garantir o respeito das medidas do estado de emergência.


19h59 - Bastonário dos dentistas alerta para a sobrevivência económica de muitos médicos

O bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas passou também por Belém e reuniu com o Presidente da República. Orlando Monteiro diz que sem a realização de consultas podem estar em causa muitos profissionais.


19h53 - Grupo LeYa suspende entrega do prémio de literatura deste ano

O Grupo Editorial LeYa anunciou que foi suspenso o Prémio Literário LeYa, no valor de cem mil euros, devido às dificuldades colocadas pelo atual contexto de combate à pandemia da covid-19.

"A gravíssima crise que atravessamos põe seriamente em causa a atribuição este ano do Prémio LeYa", afirma o grupo em comunicado, enviado hoje à agência Lusa.

19h52 - CIP considera insuficiente ajuda disponibilizada pelo Estado

A CIP, Confederação Empresarial de Portugal, diz que as empresas precisam de dinheiro vivo para continuarem a trabalhar.

Esta tarde de sexta-feira, depois de uma audiência com o Presidente da República em Belém, António Saraiva fez saber que a ajuda já disponibilizada pelo Estado ainda não é suficiente.

19h48 - PSP tem 52 elementos infetados

A Polícia de Segurança Pública indicou que 52 elementos estão infetados com covid-19 e cerca de 400 estão de quarentena, assegurando apoio psicológico a todos os polícias com 30 psicólogos.

19h22 - Barreira dos 40 mil mortos ultrapassada na Europa

A pandemia de covid-19 já matou mais de 40.000 pessoas na Europa, mais de três quartos em Itália, na Espanha e na França, segundo um balanço da agência AFP, através de dados oficiais.

De acordo com os números recolhidos pela agência noticiosa francesa, com um total de 40.768 mortes (em 574.525 casos), a Europa é o continente mais atingido pela pandemia de covid-19, que eclodiu em dezembro passado na China.

Com 14.681 e 10.935 mortes, respetivamente, Itália e Espanha são os países mais afetados no mundo.

19h20 - OMS pede ao mundo para não precipitar levantamento de restrições

Diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, pede a todos os países para não se precipitarem no levantamento das restrições.

Diretor-geral da OMS pede também a todos os países para investirem nos cuidados de saúde, caso contrário o risco de aumento da pandemis é real.

19h08 - França ultrapassa as seis mil mortes

A França regista esta sexta-feira mais de 6500 mortes no país, sendo que 588 foram registadas hoje nos hospitais e outras 529 em lares.

Mais de 6600 pessoas estão em reanimação, sendo que 641 pessoas entraram esta sexta-feira nos cuidados intensivos.

18h49 - GNR fiscaliza e informa condutores na autoestrada A25

A GNR da Guarda realizou uma ação de fiscalização e de sensibilização dos condutores em trânsito na autoestrada A25 (Aveiro-Vilar Formoso), no âmbito das normas do estado de emergência em vigor devido à pandemia da covid-19.

A ação começou pelas 16h30 na área de serviço de Celorico da Beira, no distrito da Guarda, e desenrolou-se em duas fases, com o envolvimento de militares de várias valências do Comando Territorial da GNR da Guarda, nomeadamente dos Destacamentos de Trânsito, Territorial e de Intervenção.

18h31 - Portugueses criam ventilador de emergência "low cost"

Um grupo de investigadores, engenheiros e médicos portugueses criou um ventilador de emergência mais simples que os tradicionais, mas que pode ser usado já em pacientes com Covid-19.

Este ventilador de emergência aguarda ainda certificação clínica para poder ser utilizado pelos doentes com o novo coronavírus.

Um projeto que está a ser desenvolvido pela indústria com fins clínicos.

18h28 - Mais de seis mil mortes nos Estados Unidos

De acordo com a Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos registam esta sexta-feira cerca de 6586 vítimas mortais, mais 528 que o dia de ontem.

Existem também mais 12 mil casos, o que totaliza perto de 260 mil casos no país, que é o que tem mais casos confirmados no mundo.

18h21 - Funcionárias de residência sénior da Maia com 14 infetados pedem voluntários

As funcionárias da CliniCuidados, residência sénior da Maia na qual oito idosos e seis auxiliares testaram positivo pela covid-19, estão a apelar a voluntários, prometendo remuneração e material de proteção individual, indicou a responsável da equipa técnica.

De um total de 16 funcionárias, apenas cinco estão a trabalhar, sendo que três delas estão em regime de 24 horas, ou seja, ficam noite e dia na instituição que acolhe 17 idosos, fechou o centro de dia e reduziu o serviço de apoio domiciliário, apoiando apenas quem não tem qualquer suporte.

Em declarações à agência Lusa, Sara Alvarenga, responsável pela equipa técnica apelou à ajuda de voluntários, garantindo que a instituição localizada na Maia, concelho que aparece em quinto lugar no relatório apresentado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS) com 390 casos de infeção pelo novo coronavírus, dará uma "remuneração e equipamento de proteção individual".

18h03 - Vinte e um casos positivos em lar de idosos em Loulé

Vinte e um idosos de um lar de Boliqueime, no concelho de Loulé, testaram positivo para a covid-19 e os utentes com teste negativo estão a ser retirados para uma unidade hoteleira em Vilamoura.

"Dos 59 utentes, 33 são negativos, 21 positivos e cinco inconclusivos. Quanto aos 70 funcionários, 17 são negativos, seis inconclusivos e os 47 restantes aguardam resultado", afirmou no local, aos jornalistas, o presidente da Câmara Municipal de Loulé.

António Aleixo adiantou que a maioria dos casos positivos "não apresenta sintomas e não há de momento qualquer caso a inspirar cuidado".

Este é o primeira situação com casos positivos para covid-19 em lares de idosos conhecida no Algarve.

17h30 - Itália regista mais 766 mortes pela covid-19

O número de mortes esta sexta-feira em Itália foi de 766, aumentando o total de vítimas mortais para os 14681, anunciou a Proteção Civil italiana.

Um aumento de seis mortes no que toca aos dados de ontem e o número de casos de infeções cifram-se nos 4668, aumentando o total para 119827 infetados no país transalpino.

O número de novas infeções manteve-se entre os quatro e os 4700, o que dá esperanças ao governo italiano de que a Itália está a passar por um planalto de casos.

19 mil pessoas recuperaram até agora e 4068 pessoas estão nos cuidados intensivos.

17h24 - Procura das urgências caiu no mês de março, revela estudo

Os portugueses estão a evitar ir às urgências hospitalares por causa da pandemia. É o que revela um estudo elaborado pela Escola Nacional de Saúde Pública, relativo ao mês de março.

As idas às urgências dos hospitais caíram 45 por cento, como relata a jornalista da Antena 1 Célia Sousa.

17h18 - Mais de cem detenções nos primeiros 15 dias do estado de emergência

Cento e oito detenções foram feitas nos primeiros 15 dias do estado de emergência devido à covid-19 e mais de mil entradas foram recusadas no país através das fronteiras com Espanha, revelou o ministro da Administração Interna.

Em conferência de imprensa realizada após a quinta reunião da estrutura de monitorização do estado de emergência, realizada no Ministério da Administração Interna, Eduardo Cabrita destacou 29 detenções por violação do dever de confinamento obrigatório, 10 por violação da cerca sanitária de Ovar e 16 por várias tentativas em manter abertos estabelecimentos comerciais que deviam estar encerrados.

Para o ministro, estas sãos os três tipos de detenções mais graves.

16h45 - Mortes no Canadá aumentam 20 por cento

No Canadá já existem mais de 12 mil casos registados, havendo também 152 vítimas mortais no país da América do Norte. Ontem eram 127.

16h24 - Registada maior mortalidade nas últimas 24 horas

Portugal está a estabilizar os casos de novas infeções pelo novo coronavírus, mas a mortalidade continua a subir.

O balanço da Direção-Geral de Saúde, revelado ao principio da tarde, dá conta da maior subida de sempre em termos de mortalidade. Foram 37 nas últimas 24 horas. São no total 246 vitimas.

16h22 - Guterres pede "apoio massivo" para países em desenvolvimento

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu "apoio massivo" aos sistemas de saúde e às economias dos países em desenvolvimento no contexto da luta contra a pandemia de covid-19.

"É preciso um apoio massivo, tanto na área da saúde, como na economia por parte dos países desenvolvidos e das instituições financeiras internacionais aos países em desenvolvimento", disse António Guterres.

O secretário-geral das Nações Unidas falava hoje, em Nova Iorque, num `briefing` online para fazer um ponto de situação da resposta aos seu apelo para um cessar-fogo global no contexto da luta contra a pandemia de covid-19.

16h07 - Cabo Verde anuncia seguro de vida para profissionais de saúde

O Sistema Nacional de Saúde de Cabo Verde foi reforçado com 179 enfermeiros devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus e todos os profissionais de saúde vão ter acesso a um seguro de vida, anunciou o primeiro-ministro.

15h50 - União Europeia tem de ajudar África

A União Europeia tem de ajudar os países terceiros mais vulneráveis a combater o novo coronavírus, em particular no continente africano, onde a pandemia pode muito rapidamente ficar fora de controlo, advertiu esta sexta-feira o chefe da diplomacia europeia.

No final de uma videoconferência dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, o Alto-Representante para a Política Externa, Josep Borrell, apontou que um dos pontos discutidos foi o reforço da cooperação internacional e assistência a países terceiros, tendo os 27 concordado em particular na necessidade de ajudar África a fazer face à pandemia, até no seu próprio interesse.

"A nível da cooperação internacional, concordámos que esta é uma crise global e que a resposta deve ser global, e a prioridade deve ser dada na assistência aos países mais vulneráveis, pois isso é também do nosso interesse no longo prazo. Não podemos resolver esta pandemia apenas em casa. Mesmo que resolvamos o problema na Europa, não ficará resolvido se não estiver resolvido em todo o lado, porque pode voltar a qualquer momento".

15h10 - Amazon e eBay removem milhares de anúncios e suspendem vendedores

As plataformas de comércio eletrónico Amazon e eBay garantiram à Comissão Europeia estar a atuar contra anúncios fraudulentos ou enganosos relacionados com a pandemia covid-19, tendo removido milhares de ofertas e suspendido centenas de vendedores, divulgou hoje Bruxelas.

No início do surto, o eBay indica ter já removido 600 mil anúncios falsos, ter eliminado 4,5 milhões de ofertas devido a um sistema automático de bloqueio de preços e ainda ter suspendido, de forma temporária ou definitiva, mais de 2.700 vendedores.

O eBay adianta ainda ter uma equipa dedicada a fazer uma monitorização manual destes anúncios 24 horas por dia, sete dias por semana.

A Amazon também aponta uma “monitorização proativa” dos anúncios, garantindo ainda estar a “aplicar agressivamente as políticas de proteção dos utilizadores”.

“Removemos centenas de milhares de ofertas a preços elevados com grande procura, removemos milhões de anúncios de produtos com falsas promessas sobre o novo coronavírus, suspendemos milhares de contas de vendedores que praticaram preços inflacionados”, elenca a Amazon.

As outras plataformas também garantiram estar a agir contra quem se aproveita da pandemia para fazer negócio, nomeadamente através da monitorização automática e consequente bloqueio através de palavras-chave e categorias de produto, adoção de algoritmos para combater a manipulação de preços, proibições temporárias à venda ou publicidade de produtos específicos como máscaras ou desinfetantes, criação de listas com vendedores confiáveis e ainda a promoção de denúncias sobre práticas desleais.

15h00 - Amesterdão proíbe navegação nos canais

O presidente da câmara de Amesterdão anunciou que vai encerar a navegação dos canais da cidade a barcos de recreio e particulares no próximo domingo.

Na Holanda já morreram 1.487 pessoas e há o registo de 15.723 casos confirmados.

Estão internados 6.286 pacientes. No entanto, o instituto de estatística não descarta que o número real seja o dobro do registado porque apenas os que são hospitalizados são sujeitos a teste.

14h45 - França retira migrantes de Calais para centros de confinamento

A retirada de migrantes da zona de Calais (norte de França) para os colocar em centros de acolhimento onde podem ficar confinados durante a crise da covid-19 começou hoje, constatou a agência francesa AFP.

Entre 650 migrantes, segundo as autoridades francesas, e mil, segundo as associações humanitárias, vivem atualmente em Calais, na margem francesa do Canal da Mancha, na esperança de chegar a Inglaterra.

A operação, organizada pelo Estado, visa “cuidar, por razões humanitárias, de uma população sem abrigo”, cuja presença em certas zonas da periferia de Calais causa “graves problemas de saúde pública” e representa “um atentado à segurança pública”, afirmou a presidência do município em comunicado.

14h22 - Mais 684 mortes no Reino Unido

O Reino Unido registou mais 684 mortes, o que fez subir o número de óbitos para um total de 3.605.

O número de mortes aumentou 23% face ao balanço anterior, enquanto que o número de casos positivos subiu para 38.168, mais 13% do que na quinta-feira.

Estas estatísticas não incluem mortes fora do hospital, como aquelas registadas em lares de idosos, pelo que o registo dos óbitos pode demorar mais tempo.

14h05 -Mesquitas continuam abertas no Paquistão apesar de aumento das mortes

As mesquitas foram autorizadas a permanecer abertas no Paquistão hoje, o dia santo muçulmano, quando os fiéis se reúnem para a oração semanal, apesar da disseminação da pandemia do novo coronavírus e de parte do país estar encerrado.

O primeiro-ministro, Imran Khan, confia nas restrições que impôs ao tamanho das congregações que frequentam as mesquitas, assim como nos conselhos para as pessoas ficarem em casa dados por grupos religiosos, como o Conselho de Ideologia Islâmica do Paquistão.

No entanto, algumas províncias ordenaram bloqueios para impedir os muçulmanos de se reunirem para as orações de sexta-feira.

O Paquistão, com 2.450 casos confirmados e 35 mortos, tem sido duramente criticado por ter sido demasiado lento a tomar medidas para restringir as grandes concentrações de pessoas, incluindo a reunião de dezenas de milhares de muçulmanos de vários países islâmicos em março.

14h00 - Viktor Orbán acusa União Europeia de falta de cooperação

O primeiro-ministro húngaro, o ultranacionalista Viktor Orbán, acusou hoje a União Europeia de atacar a Hungria em vez de cooperar na luta contra a pandemia de covid-19 acusando o magnata George Soros de ser responsável pelas críticas contra Budapeste.

"Bruxelas preocupa-se com a Hungria mas deviam estar preocupados com o vírus e a doença", disse o chefe de governo da Hungria na entrevista semanal à rádio pública Kossuth.

Orbán acrescentou que "salvar vidas é a tarefa mais importante" e que para isso é precisa "cooperação".

"Estamos a falar de vidas. Não sei que tipo de gente há lá (União Europeia). Só sei que aqui em Budapeste nos dói a perda de vidas", disse.

O primeiro-ministro húngaro aconselhou também hoje o Partido Popular Europeu (PPE) a não perder tempo discutindo "fantasias" sobre a Hungria” sublinhando que em tempos de pandemia é preciso todos concentrarem-se em salvar a vida das pessoas.

"Acho difícil imaginar que qualquer um de nós tenha tempo para criar fantasias sobre as intenções de outros países. Hoje em dia isso é um luxo muito caro", escreve Orbán numa carta enviada ao secretário-geral do PPE, o espanhol Antonio López-Istúriz.

De acordo com os últimos dados, a Hungria confirma 623 casos de contaminação de covid-19, com 26 mortes, apesar de Orbán reconhecer que o número deve ser mais elevado.

13h45 - DGS alarga recomendação de uso de máscara cirúrgica

A Direção-Geral da Saúde (DGS) alargou hoje a recomendação de uso de máscara cirúrgica para proteção à covid-19 a profissionais "fora das instituições de saúde" que lidem com doentes ou suspeitos e aos que prestam "serviços essenciais" à população.

Numa norma publicada hoje sobre "Equipamentos de Proteção Individual para Não Profissionais de saúde", a DGS diz que a máscara cirúrgica é "aconselhada fora das instituições de saúde" para quem possa "contactar diretamente com doentes suspeitos ou confirmados de covid-19", bem como "com material utilizado pelos doentes", abrangendo bombeiros, serviços de "limpeza e lavandaria", profissionais ou voluntários de lares ou "pessoas institucionalizadas", apoio "aos sem-abrigo" e funcionários de morgues ou cemitérios.

A DGS fez ainda uma lista de "grupos profissionais, tarefas ou situações em que pode ser aconselhado o uso de máscara cirúrgica".

Aqui estão citados os guardas prisionais, forças de segurança, profissionais de alfândegas, aeroportos e portos e manutenção de ar condicionado; distribuição de bens essenciais ao domicílio; profissionais de limpeza de ruas e recolha de resíduos urbanos e trabalhadores no atendimento ao público, "quando não seja possível a instalação de barreira física".

13h35 - Mais 134 mortos no Irão, total aumenta para perto de 3.300

As autoridades iranianas anunciaram hoje mais 134 mortes devido ao novo coronavírus, o que faz subir para 3.294 o número total de vítimas mortais no Irão, um dos países mais afetados pela pandemia da covid-19.

O Irão registou 2.715 casos de contágio nas últimas 24 horas, fazendo aumentar para 53.183 o número total de infetados, indicou Kianuche Jahanpur, porta-voz do Ministério da Saúde, na sua conferência de imprensa diária.

Jahanpur precisou que 17.935 pessoas hospitalizadas recuperaram e que 4.035 se encontram num estado crítico.

O Irão anunciou a 19 de fevereiro os primeiros casos de contágio e os primeiros mortos no seu território, na cidade de Qom (centro).

13h30 - Açores com 66 casos, mais três novos infetados em São Miguel

A Autoridade de Saúde dos Açores elevou hoje para 66 o número de casos positivos de covid-19 na região, com mais três novos casos na ilha de São Miguel, a mais populosa do arquipélago.

No comunicado diário, a Autoridade de Saúde Regional informa que foram diagnosticados três casos positivos de covid-19 na ilha de São Miguel, dois dos quais duas mulheres de 46 e 80 anos, sendo "uma profissional de saúde" e tendo ambas estado "em contacto com casos positivos".

O terceiro caso diagnosticado é um homem de 56 anos, com "história de viagem recente ao exterior da região", segundo o comunicado.

A Autoridade de Saúde dos Açores adianta ainda no comunicado que um destes casos "está internado no Hospital do Divino Espírito Santo", em Ponta Delgada, e "os outros dois encontram-se no domicílio", mas "todos apresentam situação clínica estável".

Na quinta-feira, o Governo dos Açores decidiu fixar cercas sanitárias nos seis concelhos da ilha de São Miguel, para fazer face à pandemia de covid-19 na região, medida que vai vigorar até 17 de abril.

13h24 – “Não é nenhuma fatalidade ser idoso e ter doenças”

Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, traçou na conferência de imprensa o panorama atual dos óbitos ocorridos em Portugal. Em média, oito dias separam a data de início dos sintomas e a morte do doente.

A mediana dos óbitos nas mulheres é de 85 anos, enquanto nos homens é de 80 anos.

Grande parte dos doentes que chegam aos cuidados intensivos tem, para além do fator idade, outra doença e às vezes até mais do que uma doença.

As doenças mais frequentes são as do aparelho cardiocirculatório, doenças respiratórias, diabetes, doença renal crónica, neoplasias e doenças cerebrovasculares em geral, disse a diretora-geral da Saúde.

“No conjunto destas doenças, uma determinada pessoa tem maior probabilidade de desfecho negativo”, assumiu.

Graça Freitas destaca, no entanto, que “muitos idosos com mais de 80 anos e com mais doenças felizmente recuperaram e tiveram alta”.

“A taxa de mortalidade nos idosos não é de 100 por cento. É inferior a dez por cento. Não é nenhuma fatalidade ser idoso e ter doenças, é apenas um aumento do risco”, sublinhou.

13h21 - Lares. Situação foi “priorizada” desde início

Sobre a situação vivida nos lares de idosos, Graça Freitas garantiu que a intervenção das autoridades de saúde junto destas instituições vem desde o início do surto e que a situação está a ser “priorizada” desde essa altura, até porque os idosos são a população de maior risco.

“Desde o início que dissemos que para entrar num lar, um novo utente tem de fazer um teste, e depois disso ainda tem de entrar em quarentena”, enfatizou. Também os funcionários devem testados.

Utentes e funcionários devem ser isolados “ao mínimo sintoma” ou suspeita de infeção. Os testes devem ser efetuados, mas deve-se garantir que há separação das populações que estão negativas e positivas.

13h20 – “Não são as autoridades de saúde que determinam cercas sanitárias”

O secretário de Estado volta a frisar que considera não haver neste momento necessidade de uma cerca sanitária no Porto, explicitando os procedimentos a tomar

A complementar a resposta do secretário de Estado da Saúde, a diretora-geral da Saúde explicou que a questão da cerca sanitária do Porto foi apresentada, no início da semana, meramente como um equacionar de medidas, e não como uma adoção de novas medidas. “A palavra usada foi equacionar”, sublinhou.

Graça Freitas explicou que a situação epidemiológica de cada zona do país é avaliada diariamente e que os responsáveis de saúde avaliam qual é a situação de contágio, propagação de doença e número de doentes infetados.

Essa avaliação do risco é feita em relação a uma população por parte das autoridades de saúde, mas não são estas últimas que determinam cercas sanitárias, sublinhou.

13h17 – “Tem havido dificuldade no agendamento de testes”

O secretário de Estado assume essa dificuldade e diz que problema está a ser corrigido, numa reunião hoje para melhorar esta resposta e a celeridade.

13h15 – “Será sempre um conjunto de recomendações”

Questionada pelos jornalistas sobre as recomendações da Direção-Geral da Saúde sobre o uso de máscaras, em que tem havido alguma falta de consenso, Graça Freitas esclarece que Portugal está alinhado com o que é definido pela Organização Mundial da Saúde e pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças.

A diretora-geral da Saúde explica que não existe até ao momento “uma única medida que seja completamente eficaz” e que só se consegue “baixar a curva” com um conjunto de medidas e recomendações.

“Seja qual for a recomendação, será sempre um conjunto de recomendações”, acrescentou.

13h13 – SNS 24 com “melhoria contínua”

Secretário de Estado considera que tem havido uma “melhoria contínua” do SNS24, que ontem recebeu mais de 19 mil chamadas, com um tempo de espera médio de perto de cinco minutos.

A linha Trace Covid, por seu turno, teve um total acumulado de 71.960 profissionais a trabalhar, 54.787 utentes, 28157 em vigilância.

13h11 – Problemas nas áreas Covid-19

Em resposta aos jornalistas sobre problemas e falta de equipamentos nas Áreas Dedicadas para avaliação e tratamento de doentes COVID-19 (ADC), a diretora-geral da Saúde sublinha que estas áreas foram criadas recentemente e reconhece que há “assimetrias regionais” e diferentes populações, com diferentes características, a procurarem estes serviços.

No entanto, Graça Freitas destaca que há uma “melhoria contínua” das ADC desde 26 de março, assinalando a importância da utilização da plataforma TraceCovid.

Ainda que algumas assimetrias se possam manter, a responsável faz uma análise positiva à situação atual, e diz mesmo que a procura destas áreas tem sido “ligeiramente inferior ao que era esperado”.

13h08 – Testes à Covid-19 devem ser feitos no fim da gravidez

Questionada sobre a possibilidade de fazer um rastreio a todas as grávidas, a diretora-geral da Saúde refere que deve ser feito um teste quando a gravidez chega ao fim. Se possível, a grávida deve ser encaminhada para uma maternidade ou hospital onde haja complementaridade com serviços como o de infeciologia.

Graça Freitas relembra que as grávidas estão a ser acompanhadas de acordo com as práticas que são consideradas adequadas, com seguimento presencial sempre que for necessário e à distância, sempre que for possível. “Não podemos deixar que a situação prejudique o acompanhamento das grávidas”, acrescenta.

Sobre a presença de terceiros no parto, nomeadamente do pai, está escrito nas normas que terá de ser a equipa médica a decidir sobre esta questão caso a mulher tenha Covid-19. Graça Freitas esclarece que essa será uma decisão clínica dos médicos consoante o espaço e as circunstâncias, evitando que o pai corra o risco de ficar também infetado naquele momento.

“Não queremos que uma criança tenha ambos os pais positivos” com o novo coronavírus, acrescentou a responsável.

13h07 – Formação profissionais de saúde

O secretário de Estado garante que está a ser dada formação a médicos e enfermeiros para que possam substituir colegas nos cuidados intensivos, caso seja necessário. “Estamos a aproveitar todas as competências”, garante.

13h07 - Catálogo com características técnicas de material a produzir no site da DGS

A produção interna nacional tem-se adaptado às exigências, facto saudado por António Sales. Foi emitido um catálogo com as características técnicas do material a produzir, que está no site da DGS e que as empresas podem consultar.

Depois, empresas devem inscrever-se caso queiram produzir. Há já 100 empresas inscritas que aguardam validação das entidades competentes, para que haja segurança na resposta.

13h05 -“Estamos no mês mais crítico”. “Não podemos vacilar”

“Estamos no mês mais crítico desta pandemia”, afirma o secretário de Estado, considerando que, com a renovação do estado de emergência “não podemos vacilar. Não podemos baixar a única defesa que temos no combate à epidemia, que é a contenção social”.

Aumento da testagem e deteção de casos de infeção continua a ser a prioridade do Governo. Desde 1 de março até 1 de abril foram analisadas 86 mil amostras. Só no dia 1 de abril foram processadas 7.900 amostras, refere o governante, dizendo que aumentou a capacidade de resposta e que tem de aumentar o tempo de resposta dos laboratórios convencionados.

Está prevista a chegada faseada de 24 milhões de máscaras cirúrgicas até final de abril.

13h00 - Taxa de letalidade de 2,5%

O secretário de Estado António Sales fala de um aumento de 9,4% no número de casos confirmados em Portugal. Há 246 óbitos. A letalidade global é de 2,5% e acima dos 70 anos é de 10,2%.

12h50 - Portugal com 246 mortos e 9886 infetados

Nas últimas 24 horas, morreram mais 37 pessoas em Portugal devido ao novo coronavírus. Há ainda mais 852 casos confirmados.

Segundo o último boletim da DGS, 5.392 pessoas aguardam resultado laboratorial.

Estão internadas 1.058 pessoas, 245 das quais em Unidades de Cuidados Intensivos. 

Em relação aos casos recuperados, são agora 68.

A zona norte continua a ser a mais afetada com 5.899 casos confirmados, segue-se a zona de Lisboa e Vale do Tejo com 2.347.

Na zona centro há o registo de 1.286 casos. No Alentejo 62 e Algarve com 179.

A Madeira regista 50 casos confirmados e os Açores 63. Não há o registo de óbitos nas duas regiões autónomas.

A escala etária mais infetados está entre os 50 e os 59 anos, com 1.786 casos, dos quais 1.025 são do sexo feminino e 761 do sexo masculino.

Segue-se a faixa etária entre os 40 e 49 anos, com 1.287 infetados. 734 são homens e os restantes 1.093 são mulheres.

Já em relação aos óbitos, a faixa etária com mais de 80 anos é a mais afetada. Com um total 156 vítimas mortais. 83 homens e 73 mulheres.

A tosse (60 por cento) é o sintoma mais reportado, seguindo-se a febre (48 por cento), as dores musculares 33 por cento), a cefaleia (29 por cento) e a fraqueza generalizada 25 por cento).

A informação apresentada refere ao total de notificações clínicas no sistema SINAVE, correspondente a 79 por cento dos casos confirmados.

Dados por concelho de ocorrência. Quando os casos confirmados são inferiores a três, por motivos de confidencialidade, os dados não são apresentados.


12h45 - Marta Soares refere "cerca de 60 bombeiros infetados"

À saída de uma reunião no Ministério da Administração Interna, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses avançou com números sobre o impacto da pandemia entre os chamados soldados da paz.

"Cerca, neste momento, de 60 bombeiros estão infetados, estão a fazer o seu refúgio. Pode haver cerca de 400 em quarentena, são os números que tenho", adiantou Jaime Marta Soares aos jornalistas.

12h30- Quase 54 mil mortos em todo o mundo

A pandemia de Covid-19 matou quase 54 mil pessoas em todo o mundo desde que a doença surgiu em dezembro na China, segundo um balanço da AFP às 11:00, a partir de dados oficiais.

De acordo com a agência de notícias francesa, morreram 53.693 pessoas, foram diagnosticados mais de 1.035.380 casos de infeção pelo novo coronavírus, que provoca a doença Covid-19.

Foram consideradas curadas pelo menos 201.500 pessoas.

12h20 - Mais de 24.800 espetáculos cancelados entre março e maio

Mais de 24.800 espetáculos foram cancelados, adiados ou suspensos em Portugal por causa das medidas de contenção da epidemia da Covid-19, revelou hoje a Associação de Promotores e Espetáculos, Festivais e Eventos (APEFE).

"Estes números só poderão aumentar exponencialmente nas próximas semanas", face à renovação do estado de emergência por mais duas semanas, anunciada na quinta-feira pelo Presidente da República, alertou a associação em comunicado.

A APEFE explica que fez um "levantamento exaustivo e detalhado", juntamente com as empresas de venda de bilhetes Ticktline, Blueticket e BOL, para saber quantos espetáculos foram adiados, cancelados ou suspensos entre 08 de março e 31 de maio.

A contabilização demonstrada pela APEFE indica que 364 promotores tiveram de cancelar 7.866 espetáculos, adiar 15.412 e suspender 1.537 eventos, afetando um total de 24.815 eventos culturais e artísticos de dança, música, teatro e outras artes performativas.

Para a APEFE, os números materializam "uma crise sem precedentes no mercado da cultura em Portugal" e um "problema gravíssimo de subsistência e sobrevivência a milhares de pessoas e empresas".

12h16 - PSP com 20 câmaras de vigilância

A PSP vai utilizar 20 câmaras portáteis de videovigilância, 18 das quais vão ser instaladas em 'drones', durante o estado de emergência devido à pandemia de Covid-19, anunciou hoje o Ministério da Administração Interna.

Em comunicado, o MAI refere que o “secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, autorizou a utilização de câmaras de videovigilância portáteis e a sua instalação em veículos aéreos não tripulados da Polícia de Segurança Pública durante o estado de emergência”.

12h10 - Chanceler alemã termina quarentena após três testes negativos

A chanceler alemã, Angela Merkel, terminou hoje a sua quarentena de 14 dias e regressou a sede do Governo, após três testes indicarem que não está infetada com o coronavírus, disse um porta-voz da chancelaria.

“A chanceler volta hoje ao seu local de trabalho”, mas continuará a liderar a Alemanha por áudio e videoconferência, disse Steffen Seibert, em conferência de imprensa.

A chanceler, de 65 anos, decidiu, em 22 de março, colocar-se em quarentena, confinada à sua casa, em Berlim, depois de ter estado em contacto com um médico que estava infetado.

Desde então, Angela Merkel realizou três testes, todos com resultados negativos, mas permaneceu isolada até ao final da sua quarentena de 14 dias.

12h07 - App Covid19 – Estamos On já disponível

O Governo anunciou que e aplicação Covid19 – Estamos On já se encontra disponível para download nas stores da Google (Play Store) e da Apple (App Store).

Além de disponibilizar todo o conteúdo constante do site, a app permite ao utilizador receber notificações sobre os números diariamente atualizados do boletim epidemiológico do País bem como sobre as principais novidades da resposta do Governo à atual pandemia.

11h50 - Confinamento em Itália vai durar pelo menos até 2 de maio

O chefe da Proteção Civil italiana afirmou hoje que o confinamento devido à pandemia de Covid-19, provocada pelo novo coronavírus, durará pelo menos até 2 de maio, e a reabertura de atividades só começara dia 16 desse mês.

Em declarações à rádio RAI1, Angelo Borrelli, que é o responsável pela comunicação diária dos boletins sobre a pandemia, afirmou que não acredita que o estado de emergência seja levantado antes de 1 de maio e que os italianos terão de ficar em casa “durante muitas semanas”.

O chefe da Proteção Civil reiterou a necessidade de continuar a ter um “comportamento extremamente rigoroso” e considerou que “o coronavírus mudará a abordagem em relação aos contactos humanos e interpessoais”.

“Teremos de manter distância por algum tempo”, defendeu.

Em relação à “fase dois” anunciada pelo primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, que consistirá na abertura gradual das atividades, Borrelli especificou que ela só poderá começar a partir de 16 de maio.

“Temos de aplicar medidas firmes e cautelares, porque a possibilidade de regresso do vírus não está excluída, como demonstram as novas medidas na China”, explicou.

O Governo decretou medidas de confinamento e encerramento de atividades não essenciais até 13 de abril, ou seja, até ao final das festividades da Páscoa.

As mortes na Itália associadas ao coronavírus atingiram 13.915, registando-se mais 760 nas últimas 24 horas.

11h45 - Mais de 7.000 casos em 50 países de África

A pandemia de Covid-19 afeta já 50 dos 55 países e territórios africanos com mais de 7.000 infeções e 280 mortes, depois de o Maláui ter anunciado, na sexta-feira, os primeiros três casos da doença.

Segundo o boletim de hoje do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), desde o início da pandemia foram notificadas 284 mortes e 7.028 casos no continente africano.

11h38 - Subiu para quatro o número de mortos no lar de Vila Nova de Foz Côa

A Unidade de Saúde Pública (USP) da Guarda anunciou hoje que subiu para quatro o número de mortes associadas à covid-19 no Lar Senhora da Veiga, em Foz Côa, estrutura que contabiliza agora 51 utentes infetados.

Segundo avançou à Lusa a delegada de saúde da USP da Guarda, Ana Viseu, foram registados mais quatro utentes que deram positivo para covid-19, desde a realização dos primeiros testes de despiste, que começaram no dia 30 de março.

Até ao momento aquela entidade de saúde pública já testou 180 pessoas entre utentes, funcionários e coabitantes.

O número de utentes do lar da Misericórdia de Foz Côa, no distrito da Guarda, que deram positivo para a covid-19, subiu nos últimos dias de 47 para 51 utentes infetados.

Segundo a USP da Guarda, já o número de funcionários infetados no Lar Nossa Senhora da Veiga subiu de 17 para 21 infetados. Neste grupo encontrar-se uma profissional de saúde.

A idade das vítimas mortais naquele lar, dois homens e duas mulheres, situa-se entre os 85 e os 100 anos.

11h35 - Macau anuncia mais um caso, 42 no total

Macau registou mais um caso da Covid-19, o que eleva para 42 o número total de infetados no território, anunciaram as autoridades.

O homem, de 58 anos, chegou a Macau na segunda-feira, através da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, proveniente de Hong Kong, tendo sido encaminhado para quarentena no hotel Grand Sheraton, no Cotai (faixa de casinos entre as ilhas da Taipa e de Coloane), por não apresentar sintomas.

As autoridades indicaram ainda que 107 pessoas já deixaram o isolamento, continuando 2.022 em 12 hotéis e um em casa a cumprir uma quarentena de 14 dias.

No CHCSJ estão internados 21 pacientes, enquanto dez estão no centro clínico de saúde pública de Coloane.

Após Macau ter estado 40 dias sem identificar qualquer infeção, a partir de meados de março foram identificados 32 novos casos, todos importados.

11h34 - Alemanha recua e admite que máscaras de protecção podem ajudar

O Instituto Robert Koch (RKI), entidade responsável pela prevenção e controlo de doenças na Alemanha, mudou a sua posição e considera afinal que usar máscaras faciais em espaços públicos pode ajudar a conter a propagação do novo coronavírus.

Anteriormente, o RKI tinha definido que apenas doentes com infeções respiratórias deviam usar este tipo de proteção no nariz e boca, mas numa mensagem colocada quinta-feira no seu site oficial, os especialistas deste instituto reconheceram que esta medida pode reduzir o risco de transmissão e a máscara deve ser usada por pessoas sem sintomas.

"Algumas pessoas infetadas não ficam doentes (assintomáticos), mas ainda podem transmiti-la a outras. Nesses casos, o uso preventivo de máscaras pode ajudar a diminuir o risco de transmissão", revelou esta quinta-feira a entidade oficial alemã.

"O uso de máscaras em locais públicos, onde a distância de segurança não pode ser assegurada, como supermercados, transportes públicos, ou mesmo no trabalho, pode ajudar a reduzir a disseminação do SARS-CoV-2", lê-se na página oficial do RKI.

11h30 - Mais de 300 enfermeiros infetados e 1.750 em vigilância

Mais de 300 enfermeiros estão infetados com a Covid-19 e 1.750 estão neste momento em casa, em vigilância ativa, depois de terem estado em contacto direto com doentes, a aguardar teste ou resultado, revela a Ordem dos Enfermeiros em comunicado.

“Estes são os primeiros resultados do inquérito lançado pela Ordem, na passada terça-feira, para conhecer a real situação dos enfermeiros que estão na linha de defesa da pandemia da Covid-19”, acrescenta o documento.

Nas últimas 48 horas, 18.306 enfermeiros responderam ao formulário, o que corresponde a cerca de 40 por cento do número de enfermeiros que trabalham no Serviço Nacional de Saúde.

“Ainda assim, com uma amostra mais pequena, os resultados confirmaram as suspeitas da OE, de que os dados que estão a ser avançados estão aquém da realidade”, frisa.

São exatamente, 322 infetados e mais de 1.500 afastados das suas funções, em vigilância ativa em casa.

Segundo o documento, “o Porto é a cidade com maior número de enfermeiros infetados, 104, seguida de Lisboa, com 62, Coimbra com 46 e Braga 26”.

11h22- Prorrogação do estado de emergência publicado em Diário da República

11h06 - Rock in Rio-Lisboa adiado para 2021

O Rock in Rio-Lisboa foi oficialmente adiado para 2021, anunciou esta sexta-feira Roberta Medina, vice-presidente do festival.

A nona edição do evento, que deveria ter lugar, no Parque da Bela Vista, em Lisboa, nos dias 20, 21, 27 e 28 de junho deste ano, fica assim sem efeito, e as novas datas são: 19, 20, 26 e 27 de junho de 2021.

Os bilhetes já adquiridos serão válidos para as novas datas.

A organização confirma ainda que fica anulado o intervalo de um ano e que a décima edição decorrerá em 2022, como previamente estipulado.

11h05 - Estado de emergência. PSP e GNR reforçam patrulhamento

As duas forças de segurança detalharam esta sexta-feira as medidas que vão pôr em marcha nas ruas para fazer cumprir as medidas restritivas da segunda fase do estado de emergência.

PSP e GNR "vão estar particularmente atentas" a aglomerações de mais de cinco pessoas, de forma a prevenir contágios.

Quanto à Guarda Nacional Republicana, haverá um reforço das unidades de militares de reserva no patrulhamento das vias rodoviárias. Algo que se tornará mais visível ao longo dos próximos dias.

11h00- Costa diz que não haverá compensações extraordinárias a PPP

O primeiro-ministro afirmou hoje que o decreto presidencial que renova por mais 15 dias o estado de emergência em Portugal, para fazer face à pandemia de Covid-19, trava eventuais exigências de compensações por parcerias público-privadas (PPP).

Na entrevista à Rádio Renascença, António Costa foi questionado sobre a razão pela qual se colocou agora no decreto de renovação do estado de emergência a possibilidade de os contratos de execução duradoura poderem ser temporariamente modificados, havendo também uma suspensão de pagamentos de rendas e outros rendimentos de capital.

O primeiro-ministro assumiu que esse princípio, entre outros objetivos, pretende travar eventuais pedidos de compensações por parte de PPP, sobretudo rodoviárias.

"Alguns contratos previam que pudesse haver compensações ou reequilíbrios contratuais em situações de estado de emergência - e, manifestamente, a mim, ao senhor Presidente da República e à também à Assembleia da República não pareceu que fosse um momento para que pudessem ser invocadas cláusulas dessa natureza", justificou.

De acordo com o primeiro-ministro, essas cláusulas sobre compensações a cargo do Estado "não foram seguramente pensadas para uma situação de estado de emergência causada por uma pandemia desta natureza, mas por fatores de disrupção política ou social, face às quais as empresas legitimamente pretendem proteger-se".

10h50 - Grupo japonês Toyota Motor suspende produção em cinco fábricas no Japão

A japonesa Toyota Motor anunciou hoje que vai parar a produção de cinco das suas fábricas no Japão para adaptar-se à queda da procura devido à pandemia da Covid-19, como já fizeram outros fabricantes japoneses e internacionais.

A paralisação temporária vai afetar sete linhas de produção de cinco de suas fábricas no Japão, todas direcionadas para o mercado externo, sendo que se estenderá, em princípio, até 15 de abril, revelou o construtor automóvel japonês em comunicado.

A interrupção, que também abrange as instalações da Toyota em Aichi (no centro do Japão), onde o gigante japonês tem a sua base de operações, vai implicar um corte na produção de cerca de 36.000 unidades.

A decisão tomada pelo maior fabricante automóvel japonês está alinhada com a decisão tomada pelos seus concorrentes Nissan, Mitsubishi, Honda e Suzuki, que interromperam parcial ou totalmente sua produção nacional.

10h40 - Espanha regista 932 óbitos nas últimas 24 horas, uma ligeira descida

Espanha registou nas últimas 24 horas, 932 óbitos devido ao novo coronavírus, uma ligeira queda em relação ao resto da semana.

Segundo os dados do Ministério da Saúde, desde o início da pandemia foram registados 10.935 mortes.

Em relação ao número de casos confirmados são agora 117.710 e mais de 30 mil recuperados. Nas últimas horas foram registados mais 7.472 casos.

Continuam hospitalizados mais de 56 mil pacientes. 

Espanha já ultrapassou a Itália no número de infetados.

A região com mais casos positivos de cCovid-19 é a de Madrid, com 34.188 infetados e 4.483 mortos, seguida pela da Catalunha (23.460 e 2.335), a de Castela-Mancha (8.523 e 916), a de Castela e Leão (7.875 e 723) e a do País Basco (7.827 e 444).

10h20 - Núcleo do Centro da Liga Contra o Cancro distribui apoio

O Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) anunciou hoje a implementação de um plano estruturado de auxílio às instituições hospitalares, centros de saúde, lares e residências de idosos de toda a região Centro.

O plano, que vai decorrer durante a fase crítica da pandemia da covid-19, prevê a distribuição de bens e material de proteção, começando pelas unidades hospitalares e estendendo-se depois aos centros de saúde, lares e residências de idosos, refere o núcleo, em comunicado enviado à agência Lusa.

"Logo que os aspetos logísticos estejam mais normalizados, o plano visa manter e reforçar o apoio aos doentes oncológicos e suas famílias", acrescenta a nota, salientando que "a ação visa, em primeiro lugar, auxiliar os profissionais de saúde e desta forma proteger os doentes oncológicos".

O Núcleo Regional do Centro da LPCC já distribuiu "6.064 bens alimentares a doentes e profissionais de saúde no IPO de Coimbra, nomeadamente produtos como leite, néctares, bolachas unidose, compotas variadas e águas".

No IPO de Coimbra e no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) entregou "500 viseiras de proteção individual", 60 botas e cogulas, confecionadas pelos seus voluntários, e seis guichés acrílicos de proteção".

10h10 - UE vai sair mais forte da crise, afirma Ursula von der Leyen

A União Europeia sairá “mais forte” da crise da Covid-19, apesar das dúvidas sobre a solidariedade entre Estados-membros, disse hoje a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

“Estou convencida que a Europa sairá mais forte desta crise, afirmou, numa entrevista a uma rádio francesa.

Ursula von der Leyen reconheceu compreender o alerta do seu antecessor no cargo, Jean-Claude Juncker, quando este referiu que a falta de solidariedade é um perigo mortal para a UE, mas citou outro antigo presidente da Comissão Europeia – Jean Monnet – dizendo que “a Europa reforça-se nas crises”.

“A morte da Europa já foi prevista muitas vezes”, lembrou, acrescendo que a UE ainda perdura e saiu sempre por cima.

Concretamente sobre o combate à pandemia da Covid-19, von der Leyen reiterou a necessidade de os Estados-membros cooperarem.

“Isto não funciona sempre perfeitamente, mas é bem melhor do que cada um por si”, sublinhou, lamentando decisões individuais de alguns países no início da crise, como o encerramento das fronteiras internas e a interdição de exportação de material médico, e que entretanto foram abandonadas.

A líder do executivo comunitário reiterou também a intenção de lançar um plano de recuperação económica para a UE, através do orçamento comunitário e apontou para uma decisão depois da Páscoa.

10h00 - Rússia envia ajuda para a Sérvia

Moscovo vai enviar 11 aviões militares com equipamentos médicos para a Sérvia para ajudar a combater o novo coronavírus.

A Rússia, que até agora registou mais de 3.500 casos de Covid-19, já enviou ajuda semelhante para a Itália e Estados Unidos.


9h55 - Paróquia de Areosa no Porto lança linha SOS

O 'braço' social da Paróquia da Areosa (Porto) lançou uma linha telefónica para apoiar quem está em solidão e precisa de ajuda, numa iniciativa em parceria com as juntas de Campanhã e Paranhos, naquela cidade.

"Os paroquianos que estiverem em casa sozinhos e que precisarem de ajuda alimentar, medicamentos ou simplesmente falar têm ao seu dispor uma linha telefónica social. Temos voluntários dispostos sempre a ajudar", frisou o coordenador paroquial, Miguel Araújo.

O apoio é feito através da linha 968 137 786.

A Paróquia foi obrigado a encerrar temporariamente o seu centro de dia, devido à pandemia do novo coronavírus, e está agora a fornecer, no âmbito de um programa de apoio domiciliário, alimentação a 63 idosos e ajuda piscossocial.

9h50 - Costa frisa que “circulação e convívio são os maiores inimigos”

Em entrevista à Rádio Renascença, o primeiro-ministro força o apelo de contenção à população e frisa que a “circulação e convívio são os maiores inimigos” no combate ao novo coronavírus.

“Estamos na fase mais crítica. Este é o mês de maior risco. Há cansaço que se vai acumulando, mas circulação e convívio são os maiores inimigos a esta pandemia”, sublinha.

Em relação ao ano letivo, António Costa afirma que a data limite para o regresso presencial às aulas é a 4 de maio.

“A data limite para que o calendário escolar possa ser cumprido, com ensino presencial, designadamente no secundário, é 4 de maio”, acrescenta.

Se as aulas presenciais recomeçarem até 4 de maio, segundo o líder do executivo, "a época de exames pode ir até ao final de julho, deixando eventualmente a segunda época para setembro, de forma a também não perturbar o ciclo normal do mês de agosto, um momento de pausa coletiva no sistema educativo".

No entanto, António Costa fez questão de frisar que tudo se encontra em aberto.

"Vamos acompanhando dia a dia a evolução [da Covid-19 em Portugal]. Não podemos desarmar e temos de ir medindo. Por isso, fixámos o próximo dia 9 para tomar uma decisão [sobre a reabertura do ano letivo] com a informação que na altura estiver disponível e com o horizonte que for possível alcançar", esclareceu.

Questionado sobre ajustamentos no acesso ao Ensino Superior, o primeiro-ministro referiu que o decreto presidencial que renova o estado de emergência até dia 17 de abril cria sobretudo um quadro geral para um conjunto de oportunidades.

"O critério que temos usado é o da máxima contenção com o mínimo de perturbação, e o que desejo é que não tenham que se alterar regras especificamente para este ano, sendo possível apenas ajustar calendários recuperando na medida possível este tempo - um tempo que não foi perdido, mas em que as escolas fizeram enorme esforço e os alunos também", respondeu.

Nesta entrevista, o primeiro-ministro repetiu que, na próxima terça-feira, haverá a terceira reunião entre titulares de órgãos de soberania, líderes partidários e de confederações patronais e sindicais com epidemiologistas, desta vez focada na possibilidade de reabertura do ano escolar.

"Temos de conseguir terminar este ano letivo da forma mais justa, equitativa e mais normalizada possível", frisou.

António Costa disse ainda que antes de uma decisão (no dia 9), receberá na véspera os líderes partidários com representação parlamentar, em paralelo com reuniões do Conselho Nacional de Educação e Conselho de Escolas.

Sobre o lay-off na TAP, António Costa diz que "há empresas a fazer um esforço para suportarem os próprios custos".

9h40 - Procedimentos para lares de idosos

O Executivo de António Costa aprovou ontem o despacho que “determina os circuitos e procedimentos a adotar em estabelecimentos de cariz residencial para idosos e equipamentos da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) onde sejam detetados casos de infeção por Covid-19”. O objetivo é “proteger os utentes e os respetivos trabalhadores”.

“Este despacho prevê a intervenção articulada das Câmaras Municipais, da Proteção Civil, da Autoridades de Saúde locais e da Segurança Social de forma a encontrar equipamentos alternativos para alojar pessoas em isolamento profilático e/ou em situação de infeção confirmada de Covid-19 que, face à avaliação clínica, não tenham necessidade de internamento hospitalar”, lê-se num comunicado do Governo.

O despacho estabelece que, “quando não existam equipamentos alternativos nos próprios municípios, sejam procuradas soluções noutras autarquias do distrito ou de distritos adjacentes, sempre em articulação entre as várias autoridades. Desta forma, garante-se que os utentes possam ser protegidos, cumprindo os planos de contingência e impedindo a contaminação de mais pessoas”.

“São ainda definidos os protocolos de atuação em caso de situação de infeção e os passos a seguir por cada uma das entidades envolvidas, bem como as redes de retaguarda a ativar em caso de necessidade”, prossegue o texto.

“As normas agora aprovadas aplicam-se aos estabelecimentos de apoio social, residencial, destinados a pessoas idosas, e às unidades de internamento da RNCCI, previstas no Decreto-Lei n.º 101/2006, de 6 de junho, na sua redação atual”, conclui.

9h20 - Covid-19 já fez 1017 mortos na Alemanha

O número de vítimas mortais do novo coronavírus na Alemanha atingiu as 1017. São mais 145 em 24 horas.

Os infetados são 79.696, num acréscimo de 6174 relativamente à véspera.

Os dados são do Instituto Robert Koch para as doenças infecciosas.

9h15 - Ovar prolonga cerca sanitária por mais duas semanas

Em Ovar, vai manter-se, por mais duas semanas, a cerca sanitária que impede entradas e saídas naquele concelho. A quarentena tem agora algumas alterações, abrindo a porta ao escoamento de mercadorias.


Em Ovar, passa a ser possível aos restaurantes venderem comida para fora, algo que até agora estava proibido.

O jornalista Tiago Alves faz o ponto de situação em Ovar.

9h05 - Casa Branca invoca lei militar para obrigar empresas a produzir ventiladores

No dia em que se ficou a saber que são já dez milhões os desempregados por causa da pandemia, a ajuda financeira vai começar a chegar aos pequenos negócios. Dinheiro a fundo perdido se forem mantidos os postos de trabalho.

O correspondente da Antena 1 João Ricardo de Vasconcelos acompanhou a conferência de imprensa da equipa de crise, e dá-nos mais pormenores sobre os esforços da Casa Branca.

9h00 - Ordem dos Médicos apela a intervenção do Governo nos SAMS

A Ordem dos Médicos critica o encerramento dos SAMS, sinalizando o impacto desta decisão em cerca de 90 mil pessoas, "que deixaram de ter apoio", assim como no Serviço Nacional de Saúde.

A 21 de março, a direção clínica dos SAMS decidiu suspender todos os serviços devido à infeção com o novo coronavírus de doentes e profissionais de saúde.

No entanto, a DGS afirma que apenas ordenou o encerramento da urgência do hospital localizada nos Olivais, não tendo instado o encerramento de toda a atividade dos SAMS.

Em comunicado enviado às redações, a Ordem dos Médicos condena o fecho total do hospital e das clínicas, “quer pelo impacto direto nos mais de 90 mil beneficiários dos SAMS, que deixaram de ter apoio, quer pelo impacto indireto que esta decisão está a ter no Serviço Nacional de Saúde e noutras unidades privadas, numa altura em que o país vive grandes dificuldades devido à pandemia da Covid-19”.

No hospital dos SAMS mantem a funcionar apenas a área de Oncologia e Radioterapia.

A Ordem dos Médicos recorda que “esta situação torna-se ainda mais gravosa se tivermos em consideração que, a 24 de março, foi enviado a todos os médicos dos SAMS um email individual informando que a Comissão Executiva iria aplicar o regime de lay-off”.

“Viram-se assim os médicos com as suas agendas encerradas a partir dessa data e sem a possibilidade de manter pelo menos o contacto remoto/consulta telefónica com os doentes, como se mantêm noutras instituições do SNS ou privadas”, acrescenta a nota.

Segundo a Ordem dos Médico, “os SAMS conta com um total de cerca de 94 mil beneficiários, que durante anos foram seguidos pelos seus médicos nesta instituição onde têm toda a sua história clínica e que foram deixados ao abandono, sem continuidade de cuidados e com a sugestão de procurarem outras instituições, quebrando a relação médico-doente e violando todas as regras éticas”.

“O Conselho Nacional da Ordem dos Médicos insta também o Governo, através do Ministério da Saúde, a socorrer-se do Estado de Emergência declarado, para ter uma intervenção que permita repor a normalidade nos SAMS. Na altura crítica que estamos a viver não é admissível que uma instituição privada fique de fora da solução”, acrescenta o documento.

8h40 - Confederação Nacional da Agricultura defende reabertura de mercados locais

Em entrevista à Antena 1, João Dinis, dirigente da Confederação Nacional da Agricultura, defendeu a reabertura dos mercados locais, com os devidos cuidados em contexto pandémico e alertou para os perigos da dependência de Portugal em relação ao exterior, nomeadamente de cereais, farinhas e até carne, produtos que podem vir a faltar em caso de interrupção dos circuitos de distribuição internacional.

Os agricultores estão preocupados com a incapacidade para escoar produtos, numa altura em que a maioria dos restaurantes está fechada e muitas feiras e mercados foram suspensos.

8h35 - Paquistão e Bangladesh tentam travar orações de sexta-feira

A polícia do Paquistão vai realizar um bloqueio para impedir a realização das orações de sexta-feira, o objetivo é travar a propagação do novo coronavírus.

As autoridades têm-se esforçado para persuadir grupos religiosos a manter o distanciamento social.

O Paquistão registrou 2.386 pessoas infetadas. E o pais sul asiático com mais casos.

A principal entidade religiosa de Bangladesh, a Fundação Islâmica, afirmou que idosos e pessoas com febre ou tosse, sintomas semelhantes aos da Covid-19, devem realizar as orações em casa.

Bangladesh, com 160 milhões de pessoas, é um dos países mais densamente povoados do mundo. Até agora, houve 56 casos, incluindo seis mortes.

8h20 - Burkina Faso liberta 1.207 presos para tentar travar pandemia

O Presidente da República do Burkina Faso, Roch Marc Christian Kaboré, indultou na quinta-feira 1.207 presos no âmbito das medidas para travar a propagação da pandemia do novo coronavírus, anunciou o ministro da Comunicação.

Em conferência de imprensa, Remis Fulgance Dandjinou disse que os presos agora libertados serão objeto de acompanhamento para a respetiva reinserção social.

Este país do oeste do continente africano, que contava com 7.621 presos em diferentes estabelecimentos, tinha já decretado a proibição de visitas aos detidos.

Desde a deteção do primeiro caso de infeção, em 09 de março, o Burkina Faso regista 288 casos de pessoas a quem foi detetado o coronavírus, das quais 16 morreram.

Cerca de 50 pessoas já recuperaram da doença.

As autoridades impuseram o recolher obrigatório no país.

8h17 - Coreia do Sul supera os dez mil infetados, 60% dados como curados

A Coreia do Sul anunciou hoje 86 novos casos por Covid-19 e ultrapassou os dez mil infetados, embora o sistema nacional para controlar a propagação vírus tenha garantido a cura a 60 por cento dos contagiados.

Com os 86 novos casos detetados na quinta-feira, a Coreia do Sul soma agora 10.062 infeções, informou hoje o Centro Coreano de Controlo e Prevenção de Doenças Infecciosas.

8h15 - China faz dia de luto nacional pelos mais de 3.200 mortos

A China vai fazer, no sábado, um dia de luto nacional pelos mais de 3.200 mortos devido a infeção pelo novo coronavírus no país, informou hoje o Conselho de Estado chinês.

Às 10 horas da manhã (03:00 em Lisboa), cidadãos em toda a China devem realizar três minutos de silêncio em memória dos falecidos, enquanto alarmes antiaéreos e buzinas de carros, comboios e navios soarão como sinal de luto, informou a agência noticiosa oficial Xinhua.

As bandeiras vão ser colocadas a meia haste, durante o dia, em instituições oficiais e nas embaixadas e consulados chineses em todo o mundo, ao mesmo tempo que atividades recreativas públicas vão ser suspensas em toda a China.

A China registou hoje 29 novos casos de infeção pelo novo coronavírus oriundos do exterior e dois de contágio local, numa altura em que o país tenta regressar à normalidade ao mesmo tempo que previne novo surto.

O número total de infetados diagnosticados na China, desde o início da pandemia, é de 81.620 e o número de mortos ascendeu a 3.322.

8h10 - Bolsonaro garante ter decreto pronto para reabrir comércio no Brasil

O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, garantiu na ontem que tem pronto um decreto para reabrir atividades e comércios encerrados por governadores e autarcas, numa medida que procurou prevenir a disseminação do novo coronavírus.

"Tenho um decreto pronto para assinar na minha frente, se eu quiser assinar, considerando ampliar as categorias que são indispensáveis para a economia, indispensáveis para levar o pão para casa. Eu, como chefe de Estado, tenho de decidir. Se tiver de chegar a esse momento, eu vou assinar", afirmou Bolsonaro em entrevista à rádio Jovem Pan, na noite de quinta-feira.

8h05 - Presidente brasileiro critica ministro da Saúde

O Presidente brasileiro criticou na quinta-feira a postura do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, por este o contrariar ao apoiar o isolamento social para enfrentar o novo coronavírus, e acusou-o de "falta de humildade".

"Já se sabe que nós nos estamos a `bicar` há algum tempo. (...) O Mandetta quer muito fazer valer a verdade dele. Pode ser que ele esteja certo, mas está-lhe a faltar humildade", disse Jair Bolsonaro em entrevista à rádio Jovem Pan, após ser questionado sobre o facto de o ministro da Saúde ter apoiado publicamente o isolamento social, contra o que defende o Presidente.

Após ser questionado se equacionava demitir Mandetta, Bolsonaro indicou que este não era o momento, devido ao problema que a área da Saúde enfrenta em relação ao coronavírus, mas frisou que qualquer um dos seus ministros pode ser afastado.

"Eu não pretendo demiti-lo no meio da `guerra`. Em algum momento, ele extrapolou. Respeitei todos os ministros, e a ele também. Espero que ele dê conta do recado. Tenho falado com ele. Ele está numa situação meio... Se ele se sair bem, não há problema. Mas nenhum ministro meu é indemissível. (...) Ele teria que ouvir um pouco mais o Presidente da República", reforçou o chefe de Estado.

O desalinhamento entre Mandetta e Bolsonaro tem-se intensificado nos últimos dias, com o ministro da Saúde a reforçar, diariamente, a importância do isolamento social para travar a disseminação do vírus, enquanto que o Presidente defende o contrário, chegando a sair para as ruas, para socializar com apoiantes.

O Governo brasileiro informou na quinta-feira que o Brasil tem 299 mortos e 7.910 infetados pelo novo coronavírus, naquele que foi o terceiro dia consecutivo em que o país sul-americano ultrapassa os mil casos confirmados da covid-19.

Nas últimas 24 horas o Brasil somou 58 mortos, o maior número registado desde a chegada da pandemia ao país.

8h00 - Peru proíbe saídas à rua de homens e mulheres nos mesmos dias

O Peru proibiu as saídas à rua de homens e mulheres nos mesmos dias, uma medida que as autoridades alegam fazer parte da estratégia para conter o surto da Covid-19.

A decisão foi anunciada pelo Presidente peruano, Martin Vizcarra. Os homens só podem deixar as respetivas casas à segunda, quarta e sexta-feira, enquanto as mulheres apenas o poderão fazer à terça, quinta e sábado. E ninguém pode sair ao domingo.

"Ainda temos dez dias, vamos fazer um esforço extra para controlar esta doença", disse o Presidente durante uma conferência de imprensa.

A medida estará em vigor até 12 de abril, data prevista para o fim do período de confinamento que começou a 16 de março no país.

O Peru, na quinta-feira, tinha registado 55 mortos 1.414 casos confirmados de contaminação por covid-19. A primeira morte foi registada a 6 de março.

7h46 - Números em crescendo nos Estados Unidos

Segundo a contagem da Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos registaram na quinta-feira 1169 mortes em 24 horas causadas pela Covid-19, a maior marca diária à escala global.

O número total de mortes desde o início da pandemia em território norte-americano é atualmente de quase seis mil.

7h00 - Ponto de situação


O Estado de emergência em Portugal foi renovado a partir das 0h00 desta sexta-feira. Vai estar em vigor até ao próximo dia 17 de abril.Nos Açores, seis concelhos da Ilha de São Miguel estão com cercas sanitárias desde as 0h00. A medida abarca os municípios de Lagoa, Nordeste, Ponta Delgada, Ribeira Grande, Vila Franca do Campo e Povoação.

As medidas restritivas são mais rígidas e o Governo vai agora nomear autoridades a nível local para coordenar a execução do estado de emergência.

Na próxima semana, serão anunciadas as medidas sobre o ano letivo.


Está suspensa a cessação de contratos para profissionais do Serviço Nacional de Saúde. A medida abrange médicos, enfermeiros e também auxiliares de saúde e é válida para qualquer natureza jurídica do vínculo laboral.

Abrange ainda os trabalhadores e os empregadores de igual forma - o que significa que os profissionais de saúde não podem despedir-se nem ser despedidos. Ficam salvaguardados os contratos que terminam durante o estado de emergência. Nestes casos, são renovados de forma automática até ao fim deste período.
Deslocações

O primeiro-ministro anunciou que durante os cinco dias da Páscoa vão ser proibidas as deslocações para fora do concelho de residência.
António Costa afirmou ainda que as restrições de circulação também vão ser aplicadas aos aeroportos.

Para o Presidente da República, que ao início da noite de quinta-feira anunciou ao país a prorrogação do estado de emergência, o atual período é o maior desafio da democracia em Portugal. Marcelo Rebelo de Sousa avisou que o número de novos casos vai subir nos próximos dias. Reforçou ainda a importância de os grupos de risco manterem o isolamento profilático.
Ainda assim, o Chefe de Estado considera que a primeira batalha contra o novo coronavírus está ganha.
O quadro em Portugal
Em Portugal o último boletim dá conta de um abrandamento no número de vítimas mortais e de infetados. Morreram mais 22 pessoas, num total de 209.

Houve 783 novos positivos e estão infetadas mais de nove mil pessoas.

Já os internamentos dispararam 30 por cento. Mais de mil pessoas estão hospitalizadas, das quais 240 nos cuidados intensivos.

O número de dontes recuperados subiu de 43 para 68.
O quadro internacional
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo. Morreram mais de 50 mil.

Em Espanha, mais 950 pessoas foram vitimadas por Covid-19 em 24 horas, entre quarta e quinta-feira. O total de mortos no país vizinho é agora superior a dez mil e o número de infetados já está muito próximo dos valores italianos.
Surgem também dados sobre consequências económicas: o desemprego já aumentou mais de nove por cento em território espanhol.

Em Itália, o primeiro-ministro afirma que o país ainda está longe de voltar à normalidade e que não é possível aligeirar as medidas de confinamento.

Os números de quinta-feira apontam para uma redução do número de mortes. Foram, mesmo assim, 727 em 24 horas. No total, o novo coronavírus já matou ali mais de 13 mil pessoas.