O corpo de João Paulo II foi esta manhã colocado num caixão de cipreste, o primeiro dos três em que será depositado, numa cerimónia fúnebre no interior da Basílica de São Pedro.
Na presença do Camarlengo da Igreja Romana, o cardeal espanhol Eduardo Martinez Somalo, o corpo de Karol Wotyla foi introduzido num caixão de cipreste forrado de veludo vermelho vivo.
Martinez Somalo afirmou que estava a cumprir um acto de piedade: o de dar sepultura ao falecido.
Depois de o corpo ser colocado no caixão, o Mestre de Cerimónias Pontifícias, o arcebispo Piero Marini, leu um pergaminho no qual está escrita a vida e obras mais importantes de João Paulo II.
Depois, Marini e o secretário particular de João Paulo II, Estanislao Dziwisz, cobriram o rosto do Papa com um véu de seda branco.
Seguidamente, o Camarlengo aspergiu com água benta o cadáver de João Paulo II.
O arcebispo Marini colocou no caixão as medalhas cunhadas durante o Pontificado e um tubo de chumbo no qual foi colocado o texto.
à cerimónia assistiu o decano do Colégio Cardenalício, Joseph Ratzinger, o cardeal protopresbítero, Eugenio Sales de Araújo, o cardeal protodiácono, Jorge Arturo Medina Estévez, o ex-secretário de Estado Angelo Sodano, o cardeal vigário de Roma, Camillo Ruini, o arcipreste da basílica, Francesco Marchisano, entre outros.
Também estiveram presentes os "familiares pontifícios" do Papa, os seus ajudantes mais íntimos e o substituto da secretaria de Estado, arcebispo argentino Leonardo Sandri.
Depois de fechado, o caixão foi levado para Praça de São Pedro numa procissão solene encabeçada por Ratzinger e Martinez Somalo.
