A Organização Mundial da Saúde decidiu esta quinta-feira que é ainda prematuro avançar com a declaração de uma situação de emergência de saúde pública internacional por causa do novo coronavírus identificado na China, que já causou 18 mortes.
De acordo com as informações que saíram de uma reunião de emergência da organização, esta tarde, na sua sede em Genebra, a OMS não deixa, contudo, de acompanhar a situação “ao minuto”. Filipe Silveira, Luís Vilar - RTP
“Ainda não se tornou num problema de emergência de saúde pública global. Mas poderá vir a ser”. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, fez esta declaração pública depois da reunião de consulta ao comité de emergência da organização, constituído por 16 peritos independentes.
“Não tenham, no entanto, qualquer dúvida de que esta é uma situação de emergência na China”, acrescentou Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Para já, há mais de 600 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus só no território continental chinês. Foram também detetados casos em Macau, Tailândia, Taiwan, Hong Kong, Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos.
Pequim encerrou entretanto três cidades chinesas – Wuhan, onde surgiram os primeiros casos, e as vizinhas Huanggang e Ezhou –, uma quarentena que leva ao confinamento de mais de 18 milhões de pessoas.O que se sabe da epidemia
- Pequim confirma 18 mortos
Pequim encerrou entretanto três cidades chinesas – Wuhan, onde surgiram os primeiros casos, e as vizinhas Huanggang e Ezhou –, uma quarentena que leva ao confinamento de mais de 18 milhões de pessoas.O que se sabe da epidemia
- Pequim confirma 18 mortos
- Cerca de 650 infectados por todo o mundo, mas a quase totalidade de casos acontece na China
- Os primeiros casos surgiram em Wuhan, cidade da China Central com 11 milhões de habitantes
- Estão assinalados casos na Coreia do Sul, Tailândia, Singapura, Japão, Vietnam, Taiwan e Estados Unidos
- Os sintomas incluem febre, tosse e dificuldades respiratórias
- As autoridades chinesas confirmaram a transmissão direta entre seres humanos
- Primeiras suspeitas apontam para a passagem do vírus ao ser humano através de cobras; posteriores testes apontam para a possibilidade de texugos e ratos estarem na origem dessa transmissão primária
- Os sintomas incluem febre, tosse e dificuldades respiratórias
- As autoridades chinesas confirmaram a transmissão direta entre seres humanos
- Primeiras suspeitas apontam para a passagem do vírus ao ser humano através de cobras; posteriores testes apontam para a possibilidade de texugos e ratos estarem na origem dessa transmissão primária