Há 28 novos casos suspeitos em território português nas últimas horas, incluindo o primeiro caso nos Açores. Entretanto, o Ministério português dos Negócios Estrangeiros confirmou que há um segundo português infetado com o novo coronavírus no Japão.
Mais atualizações
A RTP apurou que são negativos dois dos sete casos suspeitos ainda em análise nos hospitais portugueses. Continuam a ser despistados os restantes casos.
Dois dos casos que entraram no Hospital de São João negativaram. Faltam dois resultados a norte e três a sul. Dois adultos no Curry Cabral e uma criança no Dona Estefânia.
Todos eles regressaram recentemente do norte de Itália.
A Direção-Geral da Saúde emitiu hoje um conjunto de recomendações destinadas às empresas por causa do coronavírus, aconselhando-as a definir planos de contingência para casos suspeitos entre os trabalhadores que contemplem zonas de isolamento e regras específicas de higiene, evitando também reuniões em sala.
Na orientação, a DGS diz que as empresas devem estar preparadas para a possibilidade de parte (ou a totalidade) dos seus trabalhadores não irem trabalhar, devido a doença, suspensão de transportes públicos ou encerramento de escolas e que devem avaliar as atividades imprescindíveis na empresa e os recursos essenciais para as manter.
Aconselha ainda as empresas a recorreram a formas alternativas de trabalho, como o teletrabalho, reuniões por vídeo e teleconferências, assim como o acesso remoto dos clientes. Para este efeito, as companhias devem "ponderar o reforço das infraestruturas tecnológicas de comunicação e informação".
Para restringir o contacto direto com os casos suspeitos que possam surgir, as empresas devem criar áreas de isolamento com ventilação natural, ou sistema de ventilação mecânica, e revestimentos lisos e laváveis, sem tapetes, alcatifas ou cortinados.
Estas áreas deverão estar equipadas com telefone, cadeira ou marquesa, água e alguns alimentos não perecíveis, contentor de resíduos (com abertura não manual e saco de plástico), solução antisséptica de base alcoólica, toalhetes de papel, máscaras cirúrgicas, luvas descartáveis e termómetro.
Nesta área, ou próximo, deve existir uma instalação sanitária devidamente equipada, nomeadamente com doseador de sabão e toalhetes de papel, para a utilização exclusiva do trabalhador com sintomas/caso suspeito, acrescenta.
Higienização
A empresa deverá incluir no seu plano de contingência procedimentos básicos para higienização das mãos (devem ser lavadas com água e sabão e/ou desinfetadas), regras de etiqueta respiratória (evitar tossir ou espirrar para as mãos), de colocação de máscara cirúrgica (incluindo a higienização das mãos antes de colocar e após remover a máscara) e de conduta social que incluam alterações na frequência e/ou a forma de contacto entre os trabalhadores e entre estes e os clientes, evitando o aperto de mão, as reuniões presenciais e os postos de trabalho partilhados.
Os planos de contingência devem ainda identificar os profissionais de saúde a contactar, mantendo acessíveis na empresa os contactos do Serviço de Saúde do Trabalho e, se possível, do(s) médico(s) do trabalho responsável(veis) pela vigilância da saúde dos trabalhadores.
Segundo esta orientação da DGS, as empresas devem ainda disponibilizar em sítios estratégicos (zonas de refeições, registos biométricos e zonas de isolamento) máscaras cirúrgicas para utilização do trabalhador com sintomas (caso suspeito) e para serem utilizadas, enquanto medida de precaução, pelos trabalhadores que prestam assistência ao/s caso/s suspeito/s, assim como toalhetes de papel para secagem das mãos.
As autoridades recomendam ainda o planeamento da higienização e limpeza dos revestimentos, equipamentos e utensílios, assim como dos objetos e superfícies como corrimãos, maçanetas de portas e botões de elevador.
Os planos devem ainda prever procedimento de vigilância de contactos próximos do caso suspeito, designadamente trabalhadores que estejam no mesmo posto de trabalho (gabinete, sala, secção, zona até 2 metros) ou que estiveram face-a-face com o caso confirmado ou que esteve com este em espaço fechado.
Perante um caso confirmado por COVID-19, a DGS diz que devem ser ativados os procedimentos de vigilância ativa dos contactos próximos - familiares e amigos.
Recorde-se que o período de incubação estimado do novo coronavírus é de dois a 12 dias. Alguns casos poderão ir até mais de 20 dias. Como medida de precaução, as autoridades recomendam a vigilância ativa dos contactos próximos durante 14 dias desde a data da última exposição ao caso confirmado.
9h15 - Irão: 22 mortos e 141 pessoas infetadas
O Irão atualizou para 22 o número de vítimas mortais do surto de coronavírus, tendo ainda registo de 141 pessoas infetadas.
O anterior balanço apontava para 19 mortes e 139 casos. Um gráfico publicado pela mesma agência permite perceber que o vírus foi identificado em 20 das 31 províncias do Irão.
A província mais atingida é Qom, com 63 casos confirmados.
8h50 - Viagens de finalistas? Cautela
Devido aos riscos do coronavírus, o Ministério da Educação aconselha as escolas a avaliar as saídas de alunos para o estrangeiro.
Viagens de finalistas e as visitas de estudo devem ser bem ponderadas. A recomendação chegou quarta-feira às escolas do país por parte da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares.
As dúvidas são muitas numa altura, como conta a jornalista Rosa Azevedo, em que milhares de alunos têm viagens marcadas para as férias da Páscoa. Em caso de cancelamento das viagens de finalistas as agências não vão reembolsar os alunos, a não ser que a Organização Mundial de Saúde aprove novas medidas de restrição.
8h22 - Primeiro caso na Dinamarca
A Dinamarca anunciou o primeiro caso de infeção pelo novo coronavírus. Trata-se de um homem que regressou do norte da Itália.
"O homem voltou de umas férias de esqui na Lombardia com sua mulher e filho na segunda-feira, 24 de fevereiro, [e] sofreu desde então de tosse e febre (...). O homem foi testado positivo, mas os resultados dos testes da mulher e filho são negativos", informou a agência de saúde pública dinamarquesa, em comunicado.
O indivíduo voltou para casa, onde está confinado com a família, mantendo contacto diário com um hospital em Roskilde, a leste de Copenhague.
Segundo a televisão pública TV2, trata-se de um dos seus funcionários.
Foi também reportado um caso na Estónia, país do Báltico - um homem que esteve no Irão.
8h17 - Português internado no Japão
O português infetado com o novo coronavírus poderá saber já esta quinta-feira se pode sair do hospital em Okazaki, no Japão. Adriano Maranhão disse à RTP que se tiver dois testes negativos deverá ter autorização para ter alta.
O alerta da Federação Nacional dos Médicos
O Governo português está preocupado com a situação do surto de coronavírus em Itália, A minstra da Saúde aconselha quem tenha vindo das zonas afetadas a ficar em isolamento total e evitar qualquer contacto direto com outras pessoas. A Federação Nacional dos Médicos advertia ontem, por sua vez, que o país não está preparado para enfrentar um eventual surto no caso deste novo vírus entrar em Portugal.
8h12 - Ponto de situação
A Direção-Geral da Saúde afirma que, de agora em diante, haverá um ponto de situação diário às 18h00. Os casos suspeitos estão sob observação em unidades hospitalares de Lisboa e Porto.
O organismo liderado por Graça Freitas informou entretanto que não há restrições à estadia em Portugal de crianças, jovens e adultos que regressem de uma área de transmissão ativa do novo coronavírus. Todavia, deixa algumas recomendações.O balanço provisório da epidemia do coronavírus Covid-19 é de 2.800 mortos e mais de 82 mil pessoas infetadas, de acordo com dados reportados por 48 países e territórios.
Em nota publicada no seu portal, a DGS sublinha que não há restrições para quem regresse de área com transmissão comunitária ativa do novo coronavírus como o Norte de Itália, China, Coreia do Sul, Singapura, Japão ou Irão. Aconselha, ainda assim, a que durante 14 dias essas pessoas estejam atentas ao aparecimento de febre, tosse ou dificuldade respiratória, devendo medir a temperatura corporal duas vezes por dia e registar os valores.
Recomenda ainda que verifiquem se alguma das pessoas com quem convivem de perto desenvolvem sintomas (febre, tosse ou dificuldade respiratória). Caso apareça algum dos sintomas referidos - no próprio ou nos seus conviventes -, não devem deslocar-se de imediato aos serviços de saúde.
A DGS recomenda o recurso prévio ao número da Linha Saúde 24 (800 24 24 24) e a seguir as orientações indicadas.
"Lavar frequentemente as mãos, com água e sabão, esfregando-as bem durante pelo menos 20 segundos e reforçar a lavagem das mãos antes e após a preparação de alimentos ou as refeições, após o uso da casa de banho e sempre que as mãos estejam sujas" - são outras recomendações.
As pessoas devem usar em alternativa, para higiene das mãos, uma solução à base de álcool, usar lenços de papel (de utilização única) para se assoar, deitar os lenços usados num caixote do lixo e lavar as mãos de seguida e tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido, e não para as mãos.
A DGS aconselha ainda que se evite tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas com secreções respiratórias, permanecer em locais fechados e muito frequentados nos 14 dias após o regresso e evitar o contacto físico com outras pessoas.
Das pessoas infetadas, mais de 33 mil recuperaram
Além de 2.744 mortos na China, onde o surto começou no final do ano passado, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.
A Organização Mundial da Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública de âmbito internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão nos últimos dias.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde registou 25 casos suspeitos de infeção, sete dos quais ainda estavam em estudo na quarta-feira à noite. Os demais 18 casos suspeitos não se confirmaram, após testes negativos.
No seu primeiro boletim diário sobre a epidemia, divulgado na quarta-feira, a DGS indicou que, "de acordo com a informação atual, o risco para a saúde pública em Portugal é considerado moderado a elevado".
O único caso conhecido de um português infetado pelo novo vírus é o de um tripulante de um navio de cruzeiros que foi internado num hospital da cidade japonesa de Okazaki, situada a cerca de 300 quilómetros a sudoeste de Tóquio.
Números baixam na China
Quanto a números, à semelhança de terça-feira, também na quarta o número de mortos voltou a descer na China: 29 pessoas morreram nas últimas 24 horas, número mais baixo num mês; quanto a infetados foram 433 novos casos.
No total registaram-se 2744 mortos e 82.164 mil infetados - dados das 6h00 desta quinta-feira.
Brasil expectante após o primeiro caso
A lista de países que têm casos confirmados de coronavírus continua a aumentar.
O Brasil registou o primeiro caso. É também o primeiro na América Latina, como conta o correspondente da Antena 1 Pedro Sá Guerra. Com este primeiro caso na América Latina, a África Subsariana é a única região do mundo que ainda não foi atingida.
A OMS pede aos países para partilharem, de forma imediata, toda a informação disponível.
Itália no topo da Europa
Itália é o país europeu mais afetado, com cerca de 400 casos. Em Espanha as autoridades subiram o nível de alerta. Foi detetado o primeiro caso de infeção contraída no país. Até agora eram casos de pessoas que tinham sido infetadas no estrangeiro.
Trump descansa norte-americanos
Sobre este vírus o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nomeou o vice-presidente Mike Pence para liderar o combate ao coronavírus.
Trump disse em conferência de imprensa que o país está preparado para enfrentar esta epidemia se ela vier a propagar-se nos Estados Unidos mas acrescentou que essa possibilidade é reduzida e não é inevitável. Uma afirmação proferida pouco depois de o secretário da Saúde ter dito que a propagação do coronavírus nos Estados Unidos pode evoluir rapidamente.
Relativamente ao impacto económico, Trump explicou que o coronavírus vai causar um impacto na economia americana, só não sabe com que dimensão.
Arábia Saudita suspendeu entrada de turistas
A Arábia Saudita suspendeu a entrada de turistas de países onde o coronavírus seja considerado uma ameaça. É o primeiro país a tomar uma medida este género.
Há muitos países a suspenderem voos para diferentes locais.
A Arábia saudita suspendeu ainda as entradas na grande Mesquita de Meca, o maior centro de peregrinação do mundo e o mais sagrado do mundo muçulmano. Suspendeu também as viagens de e para países do conselho de cooperação do Golfo.
22h50 - Primeiro caso suspeito nos Açores
Em comunicado, a autoridade regional de saúde informou esta quinta-feira que está a ser avaliado o primeiro caso suspeito de infeção pelo novo coronavírus nos Açores.
"Trata-se de um indivíduo do sexo masculino, com 31 anos, residente no concelho da Praia da Vitória, que regressou no dia 19 de fevereiro de Milão, Itália", acrescenta o comunicado.
O caso está já a ser acompanhado pelas autoridades de saúde. De acordo com os procedimentos fixados serão agora realizadas as colheitas de amostras biológicas para diagnóstico laboratorial.
22h13 - Arábia Saudita deixa de emitir vistos eletrónicos para países com focos
A Arábia Saudita anunciou esta quinta-feira a suspensão temporária dos vistos eletrónicos para turistas vindos da China, Itália, Coreia do Sul, Japão, Malásia, Singapura e Cazaquistão.
22h09 - Bolsa de Nova Iorque com perdas acima de 4%
A bolsa nova-iorquina fechou hoje em forte baixa, com o índice seletivo Dow Jones Industrial Average a perder 4,4%, para os 25.766,64 pontos, devido aos receios dos investidores de propagação do coronavírus.
Os outros índices emblemáticos tiveram quebras iguais - o S&P500 recuou 4,42% - ou superiores, como o tecnológico Nasdaq a desvalorizar 4,61%.
21h29 - Segundo caso de português infetado no Japão
A revelação foi feita pelo ministro dos Negócios Estrangeiros. "Há um cidadão português que está internado num hospital no Japão, que é tripulante de um navio de cruzeiro e está a receber tratamento. Há outro cidadão português nas mesmas circunstâncias", disse Augusto Santos Silva aos jornalistas.
"Há três tripulantes portugueses que ainda estão a bordo desse navio de cruzeiro e todos eles têm sido submetidos a testes que têm dado sempre resultados negativos. Portanto, estão bem", acrescentou o chefe da diplomacia portuguesa.
Contactado pela RTP, o Governo diz que se trata de outro tripulante português do navio Diamond Princess e garante que está a receber os cuidados médicos necessários e o apoio da Embaixada portuguesa em Tóquio.
O gabinete de Augusto Santos Silva não avança para já mais pormenores sobre a identidade do segundo português infetado no Japão a pedido do próprio.
Quanto aos três tripulantes que se mantêm no navio de cruzeiro, a RTP sabe que estes portugueses vão sair da embarcação na sexta-feira e ficar de quarentena durante 14 dias numa unidade hospitalar por medida preventiva.
21h20 - Jogos do campeonato italiano à porta fechada
Quatro jogos do campeonato italiano do próximo fim-de-semana, incluindo o Juventos - Inter de Milão, vão decorrer à porta fechada.
20h46 - Parlamento europeu equaciona reuniões por videoconferência
O Parlamento Europeu está a considerar a possibilidade de ter reuniões e sessões plenárias através de videoconferência devido às preocupações crescentes com o coronavírus.
"Essa hipótese está a ser seriamente considerada. Saberemos mais nos próximos dias", disse um porta-voz citado pela agência Reuters.
20h35 - Holanda regista primeiro caso de coronavírus
O paciente é da cidade holandesa de Tilburg. De acordo com o Instituto para a Saúde Pública, o paciente esteve no norte de Itália e está agora em isolamento.
20h23 - Portugal. 27 novos casos suspeitos nas últimas 24 horas
De acordo com a atualização diária da Direção-Geral da Saúde, foram registados 27 novos casos nas últimas 24 horas.
Todos os cidadãos são provenientes do norte de Itália, à exceção de um paciente que chegou do Japão.
Assim, foram registados em Portugal um total de 52 casos suspeitos, 36 dos quais tiveram resultado negativo.
Aguarda-se agora pelo resultado dos restantes 16 pacientes. "Às 19 horas, Portugal não registava casos confirmados de infeção por coronavírus", informa a DGS.
"De acordo com a informação atual, o risco para a saúde pública em Portugal é considerado moderado a elevado", lê-se no comunicado enviado às redações.
20h07 - Número de casos em França duplica
Em 24 horas, o número de casos confirmados de coronavírus em França mais que duplicou.
De acordo com o ministro francês da Saúde, Olivier Veran, a contagem passou de 18 casos para 38 entre quarta-feira e quinta-feira.
20h04 - Alemanha. 18 novos casos
Foram diagnosticados esta quinta-feira 18 novos casos de contaminação do novo coronavírus, todos na região Renânia do Norte - Vestfália.
No total, há 44 pessoas infetadas no país.
20h01 - Irlanda do Norte confirma primeiro caso
As autoridades da Irlanda do Norte confirmaram o primeiro caso de coronavírus. Trata-se de um paciente que viajou de Itália até Dublin.
19h10 - Facebook cancela conferência anual
O Facebook anunciou esta quinta-feira que vai cancelar a conferência anual, o F8, devido a preocupações com o coronavírus.
"Em vez do evento, estamos a planear outras formas de reunir a nossa comunidade, através de uma combinação de eventos, vídeos e conteúdo transmitido ao vivo", informou Konstantinos Papamiltiadis.
A conferência juntou mais de 5.000 pessoas no ano passado e deveria acontecer entre 5 e 6 de maio.
19h03 - FMI tem programas de financiamento para países que necessitem
O Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial prepararam programas de financiamento imediato que podem ser utilizados pelos países que tenham dificuldades em enfrentar a epidemia de coronavírus.
"As duas instituições desenvolveram programas de emergência", declarou Gerry Rice em conferência de imprensa, acrescentando que até agora nenhum país pediu ajuda.
"Dispomos de instrumentos financeiros que podem ser utilizados. Temos instrumentos rápidos, de facilidade de crédito rápido para apoiar os países" em caso de epidemia ou desastres naturais, explicou, lembrando o caso do Ébola.
Questionado sobre a forma como a China lidou com o problema de propagação do novo coronavírus, Gerry Rice sublinhou que o FMI apoia "firmemente" o país. "Adotaram uma série de medidas importantes", observou.
O porta-voz do FMI reafirmou que em breve deverá ser tomada uma decisão sobre se as reuniões de primavera do FMI e do Banco Mundial previstas para o início de abril se realizam e em que formato.
"Estamos confiantes de que, independentemente do formato, essas reuniões serão bem-sucedidas", adiantou.
Questionado sobre a forma como a China lidou com o problema de propagação do novo coronavírus, Gerry Rice sublinhou que o FMI apoia "firmemente" o país. "Adotaram uma série de medidas importantes", observou.
O porta-voz do FMI reafirmou que em breve deverá ser tomada uma decisão sobre se as reuniões de primavera do FMI e do Banco Mundial previstas para o início de abril se realizam e em que formato.
"Estamos confiantes de que, independentemente do formato, essas reuniões serão bem-sucedidas", adiantou.
18h48 - Controlo de fronteiras não é recomendável
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças defendeu que um eventual controlo de fronteiras na União Europeia (UE) devido ao novo coronavírus "não é eficaz nem recomendável".
Em entrevista à agência Lusa, o especialista principal do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC, sigla inglesa) em operações de emergência e resposta, Josep Jansa, refere que a medida "não ajudaria a resolver o problema".
"Atualmente, o vírus já está a circular e quando já existe uma situação de distribuição da doença [...] e, a cada dia, se verificam novos países a detetar casos, não se pode conter um vírus através do controlo de fronteiras", argumentou Josep Jansa.
O especialista recordou que "já se tentou implementar este mecanismo na China" -- desde logo por este ser "um país que, pelas suas características sociais e políticas pode fazê-lo até certo ponto" --, mas nem essa "medida drástica" evitou "casos em todo o mundo, em todos os continentes".
Falando especificamente sobre a situação no continente europeu, Josep Jansa assinalou que "o vírus já está em vários países e agora, [...] a cada dia, há mais países com casos detetados", apesar de Itália ser o país mais afetado.
Falando especificamente sobre a situação no continente europeu, Josep Jansa assinalou que "o vírus já está em vários países e agora, [...] a cada dia, há mais países com casos detetados", apesar de Itália ser o país mais afetado.
18h31 - Bruxelas prepara medidas de apoio
O comissário europeu da Indústria, Thierry Breton, disse esta quinta-feira que Bruxelas está a preparar "medidas de apoio" para os setores económicos enfraquecidos pelo coronavírus, caso seja necessário.
O responsável europeu não especificou as possíveis ajudas. "É muito cedo para dizer. Estamos atualmente a analisar a situação", afirmou.
Os ministros da Economia da Europa, reunidos hoje em Bruxelas, agendaram novo encontro para daqui a um mês com o objetivo de fazer um balanço.
17h43 - Vice-presidente iraniana infetada
A vice-presidente iraniana para Assuntos da Mulher e da Família, Masoumeh Ebtekar, foi diagnosticada com o novo coronavírus, designado Covid-19, e permanece em quarentena em sua casa, juntando-se assim a outras personalidades que contraíram a doença.
Segundo a sua assessora de relações públicas, Fariba Ebtehaj, o teste de despistagem do coronavírus deu resultado positivo hoje e foi realizado após a vice-presidente ter apresentado sintomas no dia anterior, quando participou na reunião do Conselho de Ministros.
A assessora, citada pela agência de notícias oficial IRNA, informou que toda a equipa que geralmente acompanha Masoumeh Ebtekar foi submetida a testes de coronavírus, embora os resultados ainda não estejam disponíveis.
Ebtekar é uma importante figura política iraniana que anteriormente ocupou a vice-presidência do Meio Ambiente.
Ebtekar é uma importante figura política iraniana que anteriormente ocupou a vice-presidência do Meio Ambiente.
Na sua juventude, foi uma das porta-vozes dos estudantes que assaltaram a embaixada dos Estados Unidos em Teerão em 1979 e tomaram como reféns 52 diplomatas durante 444 dias.
O surto de coronavírus tem vindo a expandir-se no Irão, onde hoje o Ministério da Saúde registou o maior aumento até ao momento: 106 novos contágios, dos quais sete morreram, elevando o número global no país para 26 mortos, de um total de 245 casos.
O surto de coronavírus tem vindo a expandir-se no Irão, onde hoje o Ministério da Saúde registou o maior aumento até ao momento: 106 novos contágios, dos quais sete morreram, elevando o número global no país para 26 mortos, de um total de 245 casos.
Entre os infetados está também o vice-ministro da Saúde, Iraj Harirchi, que anunciou a notícia num vídeo há dois dias, depois de ter participado numa conferência de imprensa.
Os deputados Moytaba Zolnur, presidente da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa do parlamento, e o reformista Mahmud Sadeqí também foram diagnosticados com o novo coronavírus.
17h22 - Emirados Árabes Unidos suspendem ligações fluviais ao Irão
Os EAU suspenderam os serviços através de ferry entre o país e o Irão.
17h00 - Máscaras esgotam nas farmácias espanholas
A procura de máscaras para o coronavírus aumentou 8.000 por cento nas farmácias espanholas. De acordo com o presidente da Federação espanhola de Distribuidores Farmacêuticos, o produto já está esgotado, mas a situação de alarme ainda é "infundada".
"São agora procuradas 80 mil unidades diariamente nas farmácias. O alarme é infundado e as máscaras não são necessárias", disse Eladio González Minor, citado pela agência Efe.
Maite Jorge, chefe do Grupo de Doenças Infecciosas do SEMG, citado também pela Efe, refere que "não há necessidade de a população ficar alarmada e começar a comprar máscaras indiscriminadamente nas farmácias, na Internet ou noutros estabelecimentos".
De acordo com este especialista, é suficiente ter uma "higiene respiratória" adequada (tossir usando um lenço descartável ou pondo o cotovelo sobre a boca) e uma "estrita" higiene das mãos.
16h22 - Turistas em hotel de Tenerife com autorização para sair
Dos cerca de mil turistas que estavam isolados, nenhum apresentou sintomas, tendo 130 recebido autorização para deixar o hotel.
O porta-voz do Governo da comunidade autónoma do arquipélago das Canárias, Espanha, explicou que estão em andamento negociações com os vários consulados para repatriar os turistas que ainda se mantêm no hotel.
Dos cerca de mil turistas que estavam isolados, nenhum apresentou sintomas, tendo 130 recebido autorização para deixar o hotel.
O porta-voz do Governo da comunidade autónoma do arquipélago das Canárias, Espanha, explicou que estão em andamento negociações com os vários consulados para repatriar os turistas que ainda se mantêm no hotel.
16h11 - Moscovo suspende voos entre a Rússia e Irão
A crise que o Irão está a enfrentar face ao crescente número de casos de infecção por coronavírus está já a ter consequências a outros níveis: esta quinta-feira, Moscovo determinou a suspensão das pontes aéreas entre os dois países, à excepção dos voos operados pela russa Aeroflot e a iraniana Mahan Air.
A Rússia já tinha entretanto cortado alguns voos com a Coreia do Sul, num plano que visa conter a disseminação do novo coronavírus. Alvos desta tentativa de contenção são igualmente os cidadãos iranianos, com Moscovo a aplicar os cortes também aos visas a partir de amanhã.
A crise que o Irão está a enfrentar face ao crescente número de casos de infecção por coronavírus está já a ter consequências a outros níveis: esta quinta-feira, Moscovo determinou a suspensão das pontes aéreas entre os dois países, à excepção dos voos operados pela russa Aeroflot e a iraniana Mahan Air.
A Rússia já tinha entretanto cortado alguns voos com a Coreia do Sul, num plano que visa conter a disseminação do novo coronavírus. Alvos desta tentativa de contenção são igualmente os cidadãos iranianos, com Moscovo a aplicar os cortes também aos visas a partir de amanhã.
15h59 - Serviço Regional de Saúde dos Açores com 80 quartos de isolamento
Os Açores têm 80 quartos de isolamento para fazer face a um eventual surto de Covid-19. Os potenciais portadores do vírus serão canalizados para o hospital da ilha Terceira.
De acordo com a secretária regional da Saúde, Teresa Luciano, “a capacidade do Serviço Regional de Saúde para lidar com casos de infeção foi reforçada e neste momento os hospitais dos Açores estão tecnicamente preparados e têm um total de 80 quartos de isolamento”.
“O Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, tem 41 quartos de isolamento, o de Santo Espírito, em Angra do Heroísmo, tem 35 e o Hospital da Horta tem quatro quartos”, precisou a governante, para acrescentar que, para as eventuais análises, o Serviço Especializado de Epidemiologia e Biologia Molecular do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira é o laboratório de referência da região.
Os Açores têm 80 quartos de isolamento para fazer face a um eventual surto de Covid-19. Os potenciais portadores do vírus serão canalizados para o hospital da ilha Terceira.
De acordo com a secretária regional da Saúde, Teresa Luciano, “a capacidade do Serviço Regional de Saúde para lidar com casos de infeção foi reforçada e neste momento os hospitais dos Açores estão tecnicamente preparados e têm um total de 80 quartos de isolamento”.
“O Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, tem 41 quartos de isolamento, o de Santo Espírito, em Angra do Heroísmo, tem 35 e o Hospital da Horta tem quatro quartos”, precisou a governante, para acrescentar que, para as eventuais análises, o Serviço Especializado de Epidemiologia e Biologia Molecular do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira é o laboratório de referência da região.
15h45 - Coronavírus preocupa Trump a meses da eleição presidencial
O Presidente norte-americano está preocupado com o impacto do novo coronavírus na sua tentativa de reeleição, em novembro próximo. Os analistas vêem o impacto do Covid-19 nas eleições como "faca de dois gumes": primeiro, a economia dos EUA é afetada a longo prazo, fragilizando a posição de Trump, que tem usado a bandeira do desempenho económico; depois, o surto tem uma curta duração, afetando a produção de bens durante alguns meses, com a oferta a retomar na véspera da eleição, o que poderá favorecer a imagem da Administração Trump.
De acordo com o jornal norte-americano Politico, Trump já pediu aos seus conselheiros para analisarem todos os cenários e solicitou um relatório pormenorizado sobre medidas de emergência ao Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC). O CDC, num documento tornado público, alertou o Presidente norte-americano sobre o risco de "o sistema de saúde pública ficar sobrelotado, com elevadas taxas de hospitalização e mortes", alertando ainda para o impacto de uma pandemia nos sistemas de transportes.
Para já, Trump impediu um cidadão norte-americano infetado no navio Diamond Princess, no Japão, de ser tratado no seu Estado natal de Alabama, telefonando ao senador Republicano Richard Shelby para que se assegurasse do cumprimento da sua instrução.
De acordo com o jornal norte-americano Politico, Trump já pediu aos seus conselheiros para analisarem todos os cenários e solicitou um relatório pormenorizado sobre medidas de emergência ao Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC). O CDC, num documento tornado público, alertou o Presidente norte-americano sobre o risco de "o sistema de saúde pública ficar sobrelotado, com elevadas taxas de hospitalização e mortes", alertando ainda para o impacto de uma pandemia nos sistemas de transportes.
Para já, Trump impediu um cidadão norte-americano infetado no navio Diamond Princess, no Japão, de ser tratado no seu Estado natal de Alabama, telefonando ao senador Republicano Richard Shelby para que se assegurasse do cumprimento da sua instrução.
14h45 - DGS apela às pessoas que venham de áreas afetadas para não irem às urgências
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, apelou hoje às pessoas que regressem de Itália ou de outras áreas afetadas pelo novo coronavírus e que não apresentem sintomas da doença para não se deslocarem aos serviços de urgência.
Em caso de início súbito de tosse, febre ou dificuldade respiratória, a pessoa deve ligar para o centro de contacto do Serviço Nacional de Saúde SNS 24 (808 24 24 24) e evitar permanecer em espaços confinados e com muitas pessoas, disse à agência Lusa Graça Freitas.
"Estamos a falar de espetáculos, de centros comerciais e isto só se aplica aos próximos 14 dias depois de as pessoas voltarem de uma área afetada", explicou a diretora-geral da Saúde.
Graça Freitas sublinhou que estas são "as grandes recomendações", além da lavagem frequente das mãos, da medição da temperatura duas vezes por dia para ver se aparecem os sintomas e então ligar para a Saúde 24.
As pessoas devem também observar se "os seus amigos, os seus parentes, os seus contactos próximos desenvolvem sintomas e nesse caso ligar também para o SNS 24".
Segundo a diretora-geral da Saúde, tem havido "uma maior afluência" de pessoas que não apresentam sintomas aos serviços de urgências devido ao surto em Itália, assim como um aumento de chamadas para o SNS 24.
"Vieram de Itália e vêm assustadas" porque sabem que "estão a regressar de uma área afetada" e "por sua iniciativa tomaram a decisão de ligar para a Saúde 24, muitas apenas para tirarem dúvidas, e outras foram a serviços de urgência".
Até à data, disse Graça Freitas não há casos confirmados de Covid-19 em Portugal.
"Não quer dizer que pessoas que tenham estes sintomas não estejam infetadas com um coronavírus, mas é o coronavírus da estação do inverno, não é o Covid-19", esclareceu.
Segundo a DGS, o risco para a saúde pública em Portugal é considerado "moderado a elevado".
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, apelou hoje às pessoas que regressem de Itália ou de outras áreas afetadas pelo novo coronavírus e que não apresentem sintomas da doença para não se deslocarem aos serviços de urgência.
Em caso de início súbito de tosse, febre ou dificuldade respiratória, a pessoa deve ligar para o centro de contacto do Serviço Nacional de Saúde SNS 24 (808 24 24 24) e evitar permanecer em espaços confinados e com muitas pessoas, disse à agência Lusa Graça Freitas.
"Estamos a falar de espetáculos, de centros comerciais e isto só se aplica aos próximos 14 dias depois de as pessoas voltarem de uma área afetada", explicou a diretora-geral da Saúde.
Graça Freitas sublinhou que estas são "as grandes recomendações", além da lavagem frequente das mãos, da medição da temperatura duas vezes por dia para ver se aparecem os sintomas e então ligar para a Saúde 24.
As pessoas devem também observar se "os seus amigos, os seus parentes, os seus contactos próximos desenvolvem sintomas e nesse caso ligar também para o SNS 24".
Segundo a diretora-geral da Saúde, tem havido "uma maior afluência" de pessoas que não apresentam sintomas aos serviços de urgências devido ao surto em Itália, assim como um aumento de chamadas para o SNS 24.
"Vieram de Itália e vêm assustadas" porque sabem que "estão a regressar de uma área afetada" e "por sua iniciativa tomaram a decisão de ligar para a Saúde 24, muitas apenas para tirarem dúvidas, e outras foram a serviços de urgência".
Até à data, disse Graça Freitas não há casos confirmados de Covid-19 em Portugal.
"Não quer dizer que pessoas que tenham estes sintomas não estejam infetadas com um coronavírus, mas é o coronavírus da estação do inverno, não é o Covid-19", esclareceu.
Segundo a DGS, o risco para a saúde pública em Portugal é considerado "moderado a elevado".
14h20 - Liga de futebol e DGS vão realizar ações de prevenção com os clubes
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e a Direção-Geral da Saúde (DGS) definiram hoje a realização de formações junto dos clubes da I e II ligas, para prevenir a possível chegada da epidemia do coronavírus covid-19 a Portugal.
De acordo com uma nota publicada no sítio oficial da internet da LPFP, na reunião que decorreu durante a manhã de hoje entre as duas instituições decidiu-se "que as medidas a adotar, com impacto no futebol profissional, serão avaliadas entre as partes, mediante o escalar da situação".
"Desde já, ficou decidido que existirá um contacto direto e permanente entre as duas instituições, com atualizações constantes sobre a situação em Portugal, e também que existirá formação junto dos 34 clubes do futebol profissional para prevenção da chegada do vírus ao nosso país e gestão de eventos de massas, como são os casos dos jogos de futebol", lê-se.
O organismo que rege o futebol profissional português, presidido por Pedro Proença, afirmou que "a monitorização da situação é obrigatória", lembrando o caso italiano, em que o surto já levou ao adiamento de vários jogos e à disputa de outros à porta fechada, "para evitar ainda mais a propagação do vírus".
"Em cima da mesa ficou também a possibilidade de a Liga Portugal e a DGS fazerem uma campanha de sensibilização, juntamente com outras entidades que possam associar-se, que sirva, essencialmente, de alerta no âmbito da prevenção", concluiu o comunicado.
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e a Direção-Geral da Saúde (DGS) definiram hoje a realização de formações junto dos clubes da I e II ligas, para prevenir a possível chegada da epidemia do coronavírus covid-19 a Portugal.
De acordo com uma nota publicada no sítio oficial da internet da LPFP, na reunião que decorreu durante a manhã de hoje entre as duas instituições decidiu-se "que as medidas a adotar, com impacto no futebol profissional, serão avaliadas entre as partes, mediante o escalar da situação".
"Desde já, ficou decidido que existirá um contacto direto e permanente entre as duas instituições, com atualizações constantes sobre a situação em Portugal, e também que existirá formação junto dos 34 clubes do futebol profissional para prevenção da chegada do vírus ao nosso país e gestão de eventos de massas, como são os casos dos jogos de futebol", lê-se.
O organismo que rege o futebol profissional português, presidido por Pedro Proença, afirmou que "a monitorização da situação é obrigatória", lembrando o caso italiano, em que o surto já levou ao adiamento de vários jogos e à disputa de outros à porta fechada, "para evitar ainda mais a propagação do vírus".
"Em cima da mesa ficou também a possibilidade de a Liga Portugal e a DGS fazerem uma campanha de sensibilização, juntamente com outras entidades que possam associar-se, que sirva, essencialmente, de alerta no âmbito da prevenção", concluiu o comunicado.
14h00 - Reinício das aulas em Macau pode acontecer em abril
O reinício das aulas em Macau "pode acontecer no final de abril", se a província de Guangdong e o território não registarem casos de coronavírus durante 14 dias, afirmaram hoje as autoridades.
"Temos duas condições para isso: a primeira, que a província de Guangdong (sul) e Macau estejam em novos casos há 14 dias e a segunda, que Zhuhai e Zhongshang já tenham reiniciado as aulas", indicou o diretor dos Serviços de Educação e Juventude, na conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.
Depois daquele primeiro período de 14 dias sem novos casos de coronavírus Covid-19 em Guangdong e em Macau, as autoridades do território vão aguardar mais 14 dias e só depois vão anunciar "a data de reinício de aulas", indicou Lou Pak Sang.
No entanto, será também avaliada a situação em Zhuhai, cidade chinesa adjacente a Macau, e Zhongshan, adjacente a Zhuhai, antes de ser tomada essa decisão, salientou.
O reinício das aulas em Macau "pode acontecer no final de abril", se a província de Guangdong e o território não registarem casos de coronavírus durante 14 dias, afirmaram hoje as autoridades.
"Temos duas condições para isso: a primeira, que a província de Guangdong (sul) e Macau estejam em novos casos há 14 dias e a segunda, que Zhuhai e Zhongshang já tenham reiniciado as aulas", indicou o diretor dos Serviços de Educação e Juventude, na conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.
Depois daquele primeiro período de 14 dias sem novos casos de coronavírus Covid-19 em Guangdong e em Macau, as autoridades do território vão aguardar mais 14 dias e só depois vão anunciar "a data de reinício de aulas", indicou Lou Pak Sang.
No entanto, será também avaliada a situação em Zhuhai, cidade chinesa adjacente a Macau, e Zhongshan, adjacente a Zhuhai, antes de ser tomada essa decisão, salientou.
13h30 - PCP pede serenidade e defende meios de prevenção
O secretário-geral do PCP recomendou hoje serenidade na resposta de Portugal ao problema do coronavírus Covid-19 e defendeu que o país deve ter meios preventivos para "garantir que não há consequências maiores" para os portugueses.
O PCP "está atento, é uma questão que deve ser tratada com grande sensibilidade, devem associar-se o princípio dos cuidados e da prevenção, mas simultaneamente acompanhado de serenidade e não com alarmismo", disse Jerónimo de Sousa aos jornalistas, à margem de um encontro sobre ferrovia e transportes, em Lisboa.
"O país deve estar em condições de, através desse processo preventivo, garantir que não há consequências maiores para o nosso povo", afirmou ainda.
O secretário-geral do PCP recomendou hoje serenidade na resposta de Portugal ao problema do coronavírus Covid-19 e defendeu que o país deve ter meios preventivos para "garantir que não há consequências maiores" para os portugueses.
O PCP "está atento, é uma questão que deve ser tratada com grande sensibilidade, devem associar-se o princípio dos cuidados e da prevenção, mas simultaneamente acompanhado de serenidade e não com alarmismo", disse Jerónimo de Sousa aos jornalistas, à margem de um encontro sobre ferrovia e transportes, em Lisboa.
"O país deve estar em condições de, através desse processo preventivo, garantir que não há consequências maiores para o nosso povo", afirmou ainda.
13h15 - Mais quatro mortos no Irão
No Irão, as autoridades confirmaram mais quatro mortos devido ao coronavírus. Há a registar 245 casos.
No Irão, as autoridades confirmaram mais quatro mortos devido ao coronavírus. Há a registar 245 casos.
Em termos globais, o número de vítimas mortais já ultrapassa as 2.820.
13h10 - Confirmado primeiro caso grave em Espanha
As autoridades espanholas confirmaram a existência de dois novos casos de coronavírus em Madrid, um deles em estado grave. Trata-se de uma mulher de 77 anos, doente crónica que se encontra internada na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital de Torrejón de Ardoz.
As primeiras investigações apontam para que nenhum destes novos casos tenha estado numa zona de contágio.
As autoridades espanholas confirmaram a existência de dois novos casos de coronavírus em Madrid, um deles em estado grave. Trata-se de uma mulher de 77 anos, doente crónica que se encontra internada na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital de Torrejón de Ardoz.
As primeiras investigações apontam para que nenhum destes novos casos tenha estado numa zona de contágio.
13h00 - Dois dos sete casos deram negativo
A RTP apurou que são negativos dois dos sete casos suspeitos ainda em análise nos hospitais portugueses. Continuam a ser despistados os restantes casos.
Dois dos casos que entraram no Hospital de São João negativaram. Faltam dois resultados a norte e três a sul. Dois adultos no Curry Cabral e uma criança no Dona Estefânia.
Todos eles regressaram recentemente do norte de Itália.
12h35 - Nenhum Estado-membro da UE pediu controlo nas fronteiras
De acordo com a informação da Comissão Europeia, até ao momento nenhum Estado-membro manifestou intenção de fazer controlos nas fronteiras para evitar a propagação do novo coronavírus.
De acordo com a informação da Comissão Europeia, até ao momento nenhum Estado-membro manifestou intenção de fazer controlos nas fronteiras para evitar a propagação do novo coronavírus.
12h25 - Coronavírus cancela eventos desportivos
Por exemplo, a seleção búlgara de basquetebol acaba de anunciar o cancelamento de uma tournée pela China, marcada para o próximo Verão. "Devíamos jogar entre seis a nove jogos contra na China contra clubes fortes e seleções nacionais (...) e seria fantástico mas tivemos de cancelar por causa do coronavírus", adiantou o selecionador, Rosen Barchovski.
12h15 - Mais duas mortes
O balanço de vítimas mortais em Itália subiu ao final da manhã para 14, após serem registadas mais duas vítimas mortais no país. O número total de casos subiu também de 420 para 528.
11h58 - Região italiana de Lombardia fechada e com escassez de máscaras
Na região de Lombardia há mais de 90 casos confirmados com o novo coronavírus. A maioria das vilas estão fechadas. Por exemplo, como nos mostra a enviada especial da RTP Rosário Salgueiro, não se pode entrar na vila de Codogno. Ademais, neste momento já são escassos os produtos alimentares e até máscaras de proteção na região.
As autoridades de fiscalização financeira italianas dão também conta de preços especulativos na venda de produtos de proteção individual e de desinfectantes, sobretudo através da Internet. Há mesmo máscaras à venda por cinco mil euros.
Na região de Lombardia há mais de 90 casos confirmados com o novo coronavírus. A maioria das vilas estão fechadas. Por exemplo, como nos mostra a enviada especial da RTP Rosário Salgueiro, não se pode entrar na vila de Codogno. Ademais, neste momento já são escassos os produtos alimentares e até máscaras de proteção na região.
As autoridades de fiscalização financeira italianas dão também conta de preços especulativos na venda de produtos de proteção individual e de desinfectantes, sobretudo através da Internet. Há mesmo máscaras à venda por cinco mil euros.
11h53 - Localidades italianas fechadas pelas autoridades
Em Itália, o novo coronavírus já infetou 400 pessoas e 120 continuam hospitalizadas. Morreram 12 pessoas. Na região de Lombardia, 11 pequenas vilas permanecem fechadas pelas autoridades desde o anúncio dos primeiros casos. O presidente da região também se encontra em quarentena, depois da confirmação de que uma das suas funcionárias é um dos casos confirmados.
Em Itália, o novo coronavírus já infetou 400 pessoas e 120 continuam hospitalizadas. Morreram 12 pessoas. Na região de Lombardia, 11 pequenas vilas permanecem fechadas pelas autoridades desde o anúncio dos primeiros casos. O presidente da região também se encontra em quarentena, depois da confirmação de que uma das suas funcionárias é um dos casos confirmados.
11h24 - Surto provoca "impacto severo" nas operações das empresas europeias na China
Um estudo das Câmaras do Comércio da União Europeia e da Alemanha aponta queda nas receitas e falta de funcionários: "Os resultados mostram que o impacto foi severo no geral (…) Todos os entrevistados sofreram consequências em graus variados e foram sujeitos a restrições e regulamentações frequentemente conflituantes", assinalam os responsáveis pelo estudo.
O relatório aponta que muitas das empresas autorizadas a reabrir carecem de fornecimento, funcionários, clientes ou meios logísticos que permitam retomar a operação.
Um estudo das Câmaras do Comércio da União Europeia e da Alemanha aponta queda nas receitas e falta de funcionários: "Os resultados mostram que o impacto foi severo no geral (…) Todos os entrevistados sofreram consequências em graus variados e foram sujeitos a restrições e regulamentações frequentemente conflituantes", assinalam os responsáveis pelo estudo.
O relatório aponta que muitas das empresas autorizadas a reabrir carecem de fornecimento, funcionários, clientes ou meios logísticos que permitam retomar a operação.
Nada mais nada menos do que dois dígitos é a estimativa de perdas de quase metade das empresas inquiridas neste estudo; um quarto estima uma queda superior a 20% neste primeiro semestre.
11h13 - António Costa lembra que “não estamos num planeta diferente”
O primeiro-ministro sustentou esta manhã, numa conversa com jornalistas em Bragança, que a ameaça do coronavírus deve ser tratada “sem pânicos” mas também “sem ter a inconsciência de perceber que há um risco”. António Costa lembrou que cabe a cada um tomar as medidas de
prevenção adequadas, em especial aqueles que estiveram em locais com
vários casos, como Itália.
Quanto ao cenário de fecho de fronteiras para conter uma pandemia, o primeiro-ministro explicou que nada foi decidido por “não se justificar”. Sublinhou entretanto as recomendações do ministro da Educação, que desaconselhou as tradicionais viagens de finalistas na Páscoa para diminuir o risco de propagação do coronavírus.
10h39 - Procedimentos para portos e viajantes por via marítima
Os procedimentos recomendados pela DGS para o controlo das entradas por mar são encimados pela recomendação de desenvolvimento de um plano de contingência “para responder a eventos de Saúde Pública” – um plano que obedeça às orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e às normas e orientações da Direção-Geral da Saúde.
Os procedimentos recomendados pela DGS para o controlo das entradas por mar são encimados pela recomendação de desenvolvimento de um plano de contingência “para responder a eventos de Saúde Pública” – um plano que obedeça às orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e às normas e orientações da Direção-Geral da Saúde.
Destes procedimentos, de referir: o isolamento sempre que se apresente um caso suspeito; o contacto com as autoridades de saúde do porto; o contacto com a DGS e procedimentos para a validação do caso; o rastreio dos contactos com suspeitos confirmados após análises de despiste do vírus/doença; monitorização da rede de contactos do paciente suspeito; a minuciosa operação de limpeza e descontaminação do local em que permaneceu o paciente e os locais (e também instrumentos e materiais) frequentados por aqueles que mantiveram contacto com os pacientes.
Qualquer caso suspeito validado deve ser isolado e apenas um elemento da tripulação deve contactar com o passageiro, que deve ser mantido isolado a bordo, com máscara cirúrgica.
Na orientação da DGS é lembrado que o Regulamento Sanitário Internacional 2005 define que “todos os portos designados devem desenvolver um plano de contingência para responder a eventos de saúde pública” e que estes planos devem seguir as recomendações da OMS e as normas da DGS relativas à infeção pelo novo coronavírus.
Se o navio estiver atracado, a equipa do INEM poderá entrar no navio e assegurar o desembarque do doente para o transportar até ao hospital de referência, indica a orientação.
9h50 - Portugueses retidos no Irão
Oito turistas portugueses estão retidos na cidade de Isfahan, centro do Irão, por causa do coronavírus.
De acordo com a TSF, o voo de regresso – marcado para segunda-feira – foi cancelado e o grupo não conseguem sair do país. Várias companhias aéreas deixaram de voar para o Irão por causa do coronavírus.
Estes portugueses já pediram ajuda à embaixada em Teerão para sair do país e o Ministério dos Negócios Estrangeiros tem conhecimento do caso.
Oito turistas portugueses estão retidos na cidade de Isfahan, centro do Irão, por causa do coronavírus.
De acordo com a TSF, o voo de regresso – marcado para segunda-feira – foi cancelado e o grupo não conseguem sair do país. Várias companhias aéreas deixaram de voar para o Irão por causa do coronavírus.
Estes portugueses já pediram ajuda à embaixada em Teerão para sair do país e o Ministério dos Negócios Estrangeiros tem conhecimento do caso.
9h30 - Inglaterra com novos casos
Há o registo de novos casos suspeitos em Inglaterra e que estarão ligados a Itália e Tenerife.
9h20 - DGS emite recomendações para empresas
A Direção-Geral da Saúde emitiu hoje um conjunto de recomendações destinadas às empresas por causa do coronavírus, aconselhando-as a definir planos de contingência para casos suspeitos entre os trabalhadores que contemplem zonas de isolamento e regras específicas de higiene, evitando também reuniões em sala.
Na orientação, a DGS diz que as empresas devem estar preparadas para a possibilidade de parte (ou a totalidade) dos seus trabalhadores não irem trabalhar, devido a doença, suspensão de transportes públicos ou encerramento de escolas e que devem avaliar as atividades imprescindíveis na empresa e os recursos essenciais para as manter.
Aconselha ainda as empresas a recorreram a formas alternativas de trabalho, como o teletrabalho, reuniões por vídeo e teleconferências, assim como o acesso remoto dos clientes. Para este efeito, as companhias devem "ponderar o reforço das infraestruturas tecnológicas de comunicação e informação".
Para restringir o contacto direto com os casos suspeitos que possam surgir, as empresas devem criar áreas de isolamento com ventilação natural, ou sistema de ventilação mecânica, e revestimentos lisos e laváveis, sem tapetes, alcatifas ou cortinados.
Estas áreas deverão estar equipadas com telefone, cadeira ou marquesa, água e alguns alimentos não perecíveis, contentor de resíduos (com abertura não manual e saco de plástico), solução antisséptica de base alcoólica, toalhetes de papel, máscaras cirúrgicas, luvas descartáveis e termómetro.
Nesta área, ou próximo, deve existir uma instalação sanitária devidamente equipada, nomeadamente com doseador de sabão e toalhetes de papel, para a utilização exclusiva do trabalhador com sintomas/caso suspeito, acrescenta.
Higienização
A empresa deverá incluir no seu plano de contingência procedimentos básicos para higienização das mãos (devem ser lavadas com água e sabão e/ou desinfetadas), regras de etiqueta respiratória (evitar tossir ou espirrar para as mãos), de colocação de máscara cirúrgica (incluindo a higienização das mãos antes de colocar e após remover a máscara) e de conduta social que incluam alterações na frequência e/ou a forma de contacto entre os trabalhadores e entre estes e os clientes, evitando o aperto de mão, as reuniões presenciais e os postos de trabalho partilhados.
Os planos de contingência devem ainda identificar os profissionais de saúde a contactar, mantendo acessíveis na empresa os contactos do Serviço de Saúde do Trabalho e, se possível, do(s) médico(s) do trabalho responsável(veis) pela vigilância da saúde dos trabalhadores.
Segundo esta orientação da DGS, as empresas devem ainda disponibilizar em sítios estratégicos (zonas de refeições, registos biométricos e zonas de isolamento) máscaras cirúrgicas para utilização do trabalhador com sintomas (caso suspeito) e para serem utilizadas, enquanto medida de precaução, pelos trabalhadores que prestam assistência ao/s caso/s suspeito/s, assim como toalhetes de papel para secagem das mãos.
As autoridades recomendam ainda o planeamento da higienização e limpeza dos revestimentos, equipamentos e utensílios, assim como dos objetos e superfícies como corrimãos, maçanetas de portas e botões de elevador.
Os planos devem ainda prever procedimento de vigilância de contactos próximos do caso suspeito, designadamente trabalhadores que estejam no mesmo posto de trabalho (gabinete, sala, secção, zona até 2 metros) ou que estiveram face-a-face com o caso confirmado ou que esteve com este em espaço fechado.
Perante um caso confirmado por COVID-19, a DGS diz que devem ser ativados os procedimentos de vigilância ativa dos contactos próximos - familiares e amigos.
Recorde-se que o período de incubação estimado do novo coronavírus é de dois a 12 dias. Alguns casos poderão ir até mais de 20 dias. Como medida de precaução, as autoridades recomendam a vigilância ativa dos contactos próximos durante 14 dias desde a data da última exposição ao caso confirmado.
9h15 - Irão: 22 mortos e 141 pessoas infetadas
O Irão atualizou para 22 o número de vítimas mortais do surto de coronavírus, tendo ainda registo de 141 pessoas infetadas.
O anterior balanço apontava para 19 mortes e 139 casos. Um gráfico publicado pela mesma agência permite perceber que o vírus foi identificado em 20 das 31 províncias do Irão.
A província mais atingida é Qom, com 63 casos confirmados.
8h50 - Viagens de finalistas? Cautela
Devido aos riscos do coronavírus, o Ministério da Educação aconselha as escolas a avaliar as saídas de alunos para o estrangeiro.
Viagens de finalistas e as visitas de estudo devem ser bem ponderadas. A recomendação chegou quarta-feira às escolas do país por parte da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares.
As dúvidas são muitas numa altura, como conta a jornalista Rosa Azevedo, em que milhares de alunos têm viagens marcadas para as férias da Páscoa. Em caso de cancelamento das viagens de finalistas as agências não vão reembolsar os alunos, a não ser que a Organização Mundial de Saúde aprove novas medidas de restrição.
8h22 - Primeiro caso na Dinamarca
A Dinamarca anunciou o primeiro caso de infeção pelo novo coronavírus. Trata-se de um homem que regressou do norte da Itália.
"O homem voltou de umas férias de esqui na Lombardia com sua mulher e filho na segunda-feira, 24 de fevereiro, [e] sofreu desde então de tosse e febre (...). O homem foi testado positivo, mas os resultados dos testes da mulher e filho são negativos", informou a agência de saúde pública dinamarquesa, em comunicado.
O indivíduo voltou para casa, onde está confinado com a família, mantendo contacto diário com um hospital em Roskilde, a leste de Copenhague.
Segundo a televisão pública TV2, trata-se de um dos seus funcionários.
Foi também reportado um caso na Estónia, país do Báltico - um homem que esteve no Irão.
8h17 - Português internado no Japão
O português infetado com o novo coronavírus poderá saber já esta quinta-feira se pode sair do hospital em Okazaki, no Japão. Adriano Maranhão disse à RTP que se tiver dois testes negativos deverá ter autorização para ter alta.
O alerta da Federação Nacional dos Médicos
O Governo português está preocupado com a situação do surto de coronavírus em Itália, A minstra da Saúde aconselha quem tenha vindo das zonas afetadas a ficar em isolamento total e evitar qualquer contacto direto com outras pessoas. A Federação Nacional dos Médicos advertia ontem, por sua vez, que o país não está preparado para enfrentar um eventual surto no caso deste novo vírus entrar em Portugal.
8h12 - Ponto de situação
A Direção-Geral da Saúde afirma que, de agora em diante, haverá um ponto de situação diário às 18h00. Os casos suspeitos estão sob observação em unidades hospitalares de Lisboa e Porto.
O organismo liderado por Graça Freitas informou entretanto que não há restrições à estadia em Portugal de crianças, jovens e adultos que regressem de uma área de transmissão ativa do novo coronavírus. Todavia, deixa algumas recomendações.O balanço provisório da epidemia do coronavírus Covid-19 é de 2.800 mortos e mais de 82 mil pessoas infetadas, de acordo com dados reportados por 48 países e territórios.
Em nota publicada no seu portal, a DGS sublinha que não há restrições para quem regresse de área com transmissão comunitária ativa do novo coronavírus como o Norte de Itália, China, Coreia do Sul, Singapura, Japão ou Irão. Aconselha, ainda assim, a que durante 14 dias essas pessoas estejam atentas ao aparecimento de febre, tosse ou dificuldade respiratória, devendo medir a temperatura corporal duas vezes por dia e registar os valores.
Recomenda ainda que verifiquem se alguma das pessoas com quem convivem de perto desenvolvem sintomas (febre, tosse ou dificuldade respiratória). Caso apareça algum dos sintomas referidos - no próprio ou nos seus conviventes -, não devem deslocar-se de imediato aos serviços de saúde.
A DGS recomenda o recurso prévio ao número da Linha Saúde 24 (800 24 24 24) e a seguir as orientações indicadas.
"Lavar frequentemente as mãos, com água e sabão, esfregando-as bem durante pelo menos 20 segundos e reforçar a lavagem das mãos antes e após a preparação de alimentos ou as refeições, após o uso da casa de banho e sempre que as mãos estejam sujas" - são outras recomendações.
As pessoas devem usar em alternativa, para higiene das mãos, uma solução à base de álcool, usar lenços de papel (de utilização única) para se assoar, deitar os lenços usados num caixote do lixo e lavar as mãos de seguida e tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido, e não para as mãos.
A DGS aconselha ainda que se evite tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas com secreções respiratórias, permanecer em locais fechados e muito frequentados nos 14 dias após o regresso e evitar o contacto físico com outras pessoas.
Das pessoas infetadas, mais de 33 mil recuperaram
Além de 2.744 mortos na China, onde o surto começou no final do ano passado, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.
A Organização Mundial da Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública de âmbito internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão nos últimos dias.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde registou 25 casos suspeitos de infeção, sete dos quais ainda estavam em estudo na quarta-feira à noite. Os demais 18 casos suspeitos não se confirmaram, após testes negativos.
No seu primeiro boletim diário sobre a epidemia, divulgado na quarta-feira, a DGS indicou que, "de acordo com a informação atual, o risco para a saúde pública em Portugal é considerado moderado a elevado".
O único caso conhecido de um português infetado pelo novo vírus é o de um tripulante de um navio de cruzeiros que foi internado num hospital da cidade japonesa de Okazaki, situada a cerca de 300 quilómetros a sudoeste de Tóquio.
Números baixam na China
Quanto a números, à semelhança de terça-feira, também na quarta o número de mortos voltou a descer na China: 29 pessoas morreram nas últimas 24 horas, número mais baixo num mês; quanto a infetados foram 433 novos casos.
No total registaram-se 2744 mortos e 82.164 mil infetados - dados das 6h00 desta quinta-feira.
Brasil expectante após o primeiro caso
A lista de países que têm casos confirmados de coronavírus continua a aumentar.
O Brasil registou o primeiro caso. É também o primeiro na América Latina, como conta o correspondente da Antena 1 Pedro Sá Guerra. Com este primeiro caso na América Latina, a África Subsariana é a única região do mundo que ainda não foi atingida.
A OMS pede aos países para partilharem, de forma imediata, toda a informação disponível.
Itália no topo da Europa
Itália é o país europeu mais afetado, com cerca de 400 casos. Em Espanha as autoridades subiram o nível de alerta. Foi detetado o primeiro caso de infeção contraída no país. Até agora eram casos de pessoas que tinham sido infetadas no estrangeiro.
Trump descansa norte-americanos
Sobre este vírus o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nomeou o vice-presidente Mike Pence para liderar o combate ao coronavírus.
Trump disse em conferência de imprensa que o país está preparado para enfrentar esta epidemia se ela vier a propagar-se nos Estados Unidos mas acrescentou que essa possibilidade é reduzida e não é inevitável. Uma afirmação proferida pouco depois de o secretário da Saúde ter dito que a propagação do coronavírus nos Estados Unidos pode evoluir rapidamente.
Relativamente ao impacto económico, Trump explicou que o coronavírus vai causar um impacto na economia americana, só não sabe com que dimensão.
Arábia Saudita suspendeu entrada de turistas
A Arábia Saudita suspendeu a entrada de turistas de países onde o coronavírus seja considerado uma ameaça. É o primeiro país a tomar uma medida este género.
Há muitos países a suspenderem voos para diferentes locais.
A Arábia saudita suspendeu ainda as entradas na grande Mesquita de Meca, o maior centro de peregrinação do mundo e o mais sagrado do mundo muçulmano. Suspendeu também as viagens de e para países do conselho de cooperação do Golfo.