A ministra do Ambiente manifestou esta terça-feira a expectativa, em Baku, de que a COP29 traga uma "nova visão de quem são os doadores" - os países que financiam os mais pobres. Quanto à ausência do primeiro-ministro na conferência e as críticas de ambientalistas, Maria da Graça Carvalho admite que gostava de contar com a presença de Luís Montenegro, mas o chefe do Executivo "tem em mãos" o Orçamento do Estado e não pode estar presente.
Relativamente à mensagem que Portugal leva a Baku, esta passa por reafirmar o "apoio aos países em desenvolvimento”. O que passa por alargar a base de doadores e também que sejam considerados “os investimentos privados” nesse financiamento.
Ainda na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, um dos discursos mais marcantes, até agora, foi o da presidente das Ilhas Marshall, Hilda Heine.
A nação insular é um dos países mais vulneráveis às alterações climáticas. As ilhas de coral não estão a mais que dois metros acima do nível do mar.Se a temperatura global aumentar para 2ºC, existe uma ameaça real e iminente de as Ilhas Marshall deixarem de existir.
Hilda Heine afirmou que o país tem um plano para se proteger, mas é preciso dinheiro. “Não podemos continuar a ser irrealistas quanto ao custo da crise que todos sabemos ser de milhares de milhões de dólares por ano”, garantiu a presidente das Ilhas Marshall.
Hilda Heine afirmou que o país tem um plano para se proteger, mas é preciso dinheiro. “Não podemos continuar a ser irrealistas quanto ao custo da crise que todos sabemos ser de milhares de milhões de dólares por ano”, garantiu a presidente das Ilhas Marshall.
Hilda Heine acrescentou que "quem está aqui para lutar não é amigo de ilhas como a minha". Em causa estão as negociações sobre o valor exato que as nações mais ricas podem dar.