Conselho de segurança da ONU. Israel afirma que deteve 240 terroristas
O conselho de segurança da ONU reuniu-se sexta-feira de emergência devido aos ataques de Israel em Gaza. O representante da Palestina na ONU diz que nada explica que os palestinianos continuem a viver um inferno. Já o embaixador de Israel nas Nações Unidas revelou que a operação das forças de defesa de Israel desta semana revelou a extensão dos abusos do Hamas nas instalações hospitalares.
Jonathan Miller, embaixador adjunto de Israel na ONU, declarou que foram detidos mais de “240 terroristas, incluindo 15 que participaram no massacre de 7 de outubro” no sul de Israel em 2023, que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza.
O diretor do hospital, Hussam Abu Safiya, também foi detido durante a operação.“Suspeitamos que ele seja um agente do Hamas, pois centenas de terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica estavam escondidos no hospital Kamal Adwan sob a sua direção. Ele está atualmente a ser investigado pelas forças de segurança israelitas”, acrescentou Miller.
A Organização Mundial da Saúde está profundamente preocupada com Abu Safiya, afirmou o representante da OMS Richard Peeperkorn, acrescentando: “Perdemos o contacto com ele desde então e apelamos à sua libertação imediata”.
E os Estados Unidos estão a recolher informações sobre Abu Safiya, revelou ao Conselho de Segurança a embaixadora adjunta dos EUA na ONU, Dorothy Shea.
Já o enviado palestiniano da ONU, Riyad Mansour, desfez-se em lágrimas ao recordar as palavras de Mahmoud Abu Nujaila escreveu no Hospital de Gaza antes de ser morto num ataque em novembro de 2023.E os Estados Unidos estão a recolher informações sobre Abu Safiya, revelou ao Conselho de Segurança a embaixadora adjunta dos EUA na ONU, Dorothy Shea.
Mansour disse que Nujaila, um médico dos Médicos Sem Fronteiras, tinha escrito num quadro branco do hospital utilizado para planear cirurgias: “Quem ficar até ao fim, vai contar a história. Fizemos o que podemos. Lembrem-se de nós.”
“Devemos-lhe mais do que a lembrança. Nada pode explicar que durante 15 meses os palestinianos em Gaza tenham vivido um inferno e tenham sido abandonados a este destino”, acrescentou.
c/agências
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