Conflito no Médio Oriente. Amnistia Internacional apela à proteção de civis de ambos os lados
Com a escalada das hostilidades entre Israel e Gaza, a organização de defesa dos Direitos Humanos, Amnistia Internacional, apelou no sábado a todos os esforços das forças de seguranças israelitas e do grupo armado palestiniano Hamas para proteger os civis de ambos os lados dos ataques. Uma vez que o número de civis mortos não para de aumentar, sendo mais de mil e trezentos mortos e cinco mil feridos ao início da tarde desta segunda-feira, segundo dados oficiais dos Ministérios da Saúde israelita e palestiniano.
Agnès Callamard, secretária-geral da Amnistia Internacional, afirmou que “nos termos do Direito Internacional Humanitário, todas as partes em conflito têm a obrigação clara de proteger a vida dos civis envolvidos nas hostilidades”.
Desde a ofensiva do Hamas, a 8 de outubro, o grupo islâmico palestiniano terá feito pelo menos uma centena de reféns, entre civis e militares, segundo as autoridades israelitas. Um número ainda por apurar, no qual estão alegadamente crianças.
“O rapto de civis e a tomada de reféns são proibidos pelo Direito Internacional e podem constituir crimes de guerra”, defendeu a organização.
Neste sentido, a Amnistia Internacional apelou a que todos “os civis mantidos como reféns fossem ser libertados imediatamente e sem ferimentos”, acrescentando que devem ser tratadas com humanidade e receber tratamento médico, em conformidade com o direito internacional.
Por sua parte, Israel anunciou esta segunda-feira um bloqueio total a Gaza, sem fornecimento de eletricidade, água e alimentos, que segundo a organização é “ilegal, dura há 16 anos” e deve cessar imediatamente, assim como “todos os outros aspetos do sistema de apartheid imposto por Israel a todos os palestinianos.
Neste sentido, a Amnistia Internacional apelou a que todos “os civis mantidos como reféns fossem ser libertados imediatamente e sem ferimentos”, acrescentando que devem ser tratadas com humanidade e receber tratamento médico, em conformidade com o direito internacional.
Por sua parte, Israel anunciou esta segunda-feira um bloqueio total a Gaza, sem fornecimento de eletricidade, água e alimentos, que segundo a organização é “ilegal, dura há 16 anos” e deve cessar imediatamente, assim como “todos os outros aspetos do sistema de apartheid imposto por Israel a todos os palestinianos.