Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a operação militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
A França vai mobilizar 500 militares para a Roménia, no âmbito da NATO, para “fortalecer” a presença da Aliança Atlântica na região perante a invasão russa à Ucrânia, revelou esta sexta-feira o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas francesas.
“A NATO decidiu fortalecer a sua presença, enviar um sinal muito claro de solidariedade estratégia e posicionar forças na Roménia”, sublinhou o general, em entrevista à Radio France Internationale e France 24.
Os franceses ofereceram-se para representar o papel de país líder e implantar em breve um batalhão na Roménia, acrescentou Thierry Burkhard.
“Vamos mobilizar cerca de 500 homens, com viaturas blindadas, viaturas de combate, para dar apoio à Roménia, mas também para levar a mensagem de solidariedade estratégica de todos os membros da NATO”, realçou o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas francesas.
A Hungria ofereceu-se nas últimas horas para acolher negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia, enquanto prossegue a invasão de território ucraniano pelas forças russas, levando as potências ocidentais a duvidar da possibilidade de negociações. O ministro húngaro das Relações Exteriores, Peter Szijjarto, disse esta noite ter contactado o seu homólogo russo Sergei Lavrov, e também o diretor da Presidência ucraniana, Andriy Yermak, tendo em vista iniciar um processo negocial.
"Propus [a Lavrov e Yermak] que as discussões se realizassem em Budapeste, um lugar seguro" para as duas delegações, disse Szijjarto num vídeo publicado nas redes sociais.
"Ambos agradeceram-me pela oferta e disseram que a considerariam", acrescentou o ministro.
"Esperamos que um acordo para iniciar as negociações seja alcançado nas próximas horas ou dias", referiu ainda.
A Hungria, membro da União Europeia e da NATO, tem vindo a aproximar-se da Rússia nos últimos anos, sob a égide do Primeiro-ministro Viktor Orban.
A Ucrânia reivindicou nas últimas horas ter abatido vários aviões russos, incluindo um avião de transporte militar Il-76, de grande capacidade, com pára-quedistas a bordo. De acordo com um comunicado do Estado-Maior ucraniano, o avião de transporte foi abatido perto de Vasylkiv, uma cidade 40 quilómetros a sul de Kiev.
O Exército russo não respondeu ainda à reivindicação ucraniana. Segundo o governo da Ucrânia, em Donbass um sistema anti-aéreo S-300 abateu um caça russo Sukhoi Su-25 e um helicóptero, perto da meia-noite, hora local.
Contudo, a natureza exata e a localização das detonações ainda não são claras.
⚡️Video from the north of #Kyiv pic.twitter.com/bGXetW9WWn
— NEXTA (@nexta_tv) February 26, 2022
A Suíça endureceu o pacote de medidas contra a Rússia, para garantir que as sanções internacionais, após a invasão da Ucrânia, não são contornadas através de instituições suíças, revelou o Ministério da Economia.
Os helvéticos vão alargar as medidas ao abrigo de um decreto colocado em prática para evitar a evasão das sanções pelos russos e para ter “em consideração as várias decisões adotadas pela União Europeia (UE)”. Segundo um comunicado do Ministério da Economia, intermediários financeiros, como bancos ou seguradoras, ficam vedados de estabelecerem novas relações comerciais com 363 pessoas [alvo de sanções], bem como com as quatro novas entidades visadas pelas sanções.
Estas instituições terão ainda a obrigação de comunicar “imediatamente” à secretaria de Estado da Economia as ligações que têm com estes clientes alvo de sanções.
“Estas pessoas não têm mais o direito a entrar na Suíça”, destacou Guy Parmelin, responsável pelo Ministério da Economia, durante uma conferência de imprensa. O agravamento das medidas entrou em vigor às 17h00 de hoje.
A Rússia encerra o seu espaço aéreo às companhias aéreas britânicas a partir de hoje, em resposta a uma medida semelhante tomada por Londres, informou hoje a Agência Federal de Transporte Aéreo.
A agência, em comunicado, explicou que hoje "foi introduzida uma restrição à utilização do espaço aéreo da Federação Russa para voos de aeronaves pertencentes, arrendadas ou operadas por uma pessoa associada ao Reino Unido ou registada no Reino Unido, para voos para o território da Federação Russa, incluindo voos de trânsito através do espaço aéreo da Federação Russa". Essa medida, segundo o comunicado foi tomada de acordo com as disposições do Acordo Intergovernamental sobre Serviços Aéreos entre a Rússia e o Reino Unido "como resposta a decisões hostis" das Autoridades de Aviação do Reino Unido relacionadas com a restrição de voos regulares de aeronaves russas.
As altas medições de radiação na central nuclear danificada de Chernobyl, controlada agora pelas forças russas na sequência da invasão à Ucrânia, podem ter sido causados pela passagem de veículos militares pesados, relatou esta sexta-feira o regulador ucraniano. Esta informação foi avançada pelo regulador ucraniano à Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), que reportou ainda que Chernobyl foi tomada por “forças armadas não identificadas”.
A Ucrânia já tinha alertado hoje que registou dados preocupantes de radiação na central nuclear danificada de Chernobyl, que caiu nas mãos do exército russo na quinta-feira, embora Moscovo tenha garantido que está tudo sob controlo. A agência internacional revelou que a autoridade reguladora da Ucrânia informou que a causa das mediações de radiação altas no local “podem ter sido causadas por veículos militares pesados que agitavam o solo ainda contaminado do acidente de 1986”.
A AIEA divulgou em comunicado que avalia que as leituras informadas pelo regulador – de até 9,46 microSieverts por hora – são baixas e permanecem dentro da faixa operacional medida na Zona de Exclusão desde que foi estabelecida e, portanto, não representam nenhum perigo para o público, pode ler-se no comunicado.
A Rússia vetou hoje uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas condenando a sua agressão à Ucrânia, isolada num votação que alcançou 11 votos a favor e três abstenções, incluindo da China. Em causa está uma resolução co-patrocinada pelos Estados Unidos e Albânia, condenando a Rússia, "nos termos mais fortes", pela sua "agressão contra a Ucrânia" e pedindo-lhe que retire "imediatamente" as suas tropas daquele país vizinho.
O texto, copatrocinado por dezenas de países de todo o mundo, obteve o apoio de 11 dos 15 membros do Conselho de Segurança, três abstenções e um único voto contra, da Rússia.
Sendo um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (P5), a Rússia tem poder de veto nas votações.
Há informação de que Zelenskyi e Joe Biden terão conversado por telefone, esta sexta-feira. Segundo o correspondente da RTP nos EUA, o presidente ucraniano pediu ao homólogo norte-americano "um reforço efetivo de sanções" eficazes e absolutas, assim como "assistência concreta para a defesa da Ucrânia, com a possibilidade de um coligação anti-guerra".
O presidente ucraniano deixou uma mensagem aos compatriotas naquela que será a terceira noite de combates com as tropas russas.
"Esta vai ser uma noite dura. O inimigo vai dar tudo. Temos de aguentar. A noite será muito difícil mas o sol voltará a a nascer".
"Esta noite será ainda mais difícil que o dia. Muitas cidades do nosso estado estão sob ataque: Sumy, Kharkiv, as nossas raparigas e rapazes no Donbass, as cidades do sul e especial atenção para Kiev. Não podemos perder a capital", disse Zelensky.
A diretora do Fundo Monetário Internacional disse que as autoridades ucranianas pediram esta sexta-feira financiamento urgente a meio da invasão da Rússia a território ucraniano.
Kristalina Georgieva disse que o FMI está em conversações para ajudar da melhor maneira a Ucrânia.
De acordo com o porta-voz do presidente Volodymyr Zelensky, o presidente da Ucrânia está em discussões com Vladimir Putin para escolher um lugar e uma data para discutirem a situação militar na Ucrânia.
"A Ucrânia esteve e está preparada para falar sobre um cessar-fogo e paz", disse Sergii Nyfyforov, numa publicação no Facebook, acrescentando que que a Ucrânia nunca recusou a oferta da Rússia para conversar.
As fronteiras com a Polónia e a Moldávia são agora os destinos da maioria dos portugueses na Ucrânia, que tentam a todo o custo contornar as grandes filas de trânsito.
O ministro dos Negócios Estrangeiros diz que estão a ser retirados "meia centena" de cidadãos portugueses.
São muitos os testemunhos de ucranianos que à RTP falam de um cenário verdadeiramente assustador. Muitos estão cercados por tropas russas e outros permanecem refugiados em casa porque não conseguiram fugir da Ucrânia antes da chegada dos russos.
O abrigo em caves ou garagens é agora uma rotina na capital ucraniana. Os enviados especiais da RTP mostram para onde vão sempre que as sirenes tocam em Kiev.
Explosões múltiplas estão a ser ouvidas em Kiev. As sirenes tocam na capital ucraniana e o repórter da Buzzfeed News fala em mísseis a ser disparados.
"Alerta de ataque em Kiev. Mísseis estão a ser disparados na capital. Contei três ataque nos últimos cinco minutos. Estou a ver isto acontecer da minha janela. Um rol de explosões reverberam pela cidade", conta Christopher Miller.
🚨 Air raid warning in Kyiv. And missiles being fired on the capital. I’ve counted three large strikes in past five minutes. Watching from my window and seeing the sky light up; roar of explosions reverberating across the city.
— Christopher Miller (@ChristopherJM) February 25, 2022
No Terreiro do Paço, em Lisboa, ucranianos a viver em Portugal apelaram ao fim da invasão russa da Ucrânia. Os manifestantes contam as suas histórias e partilham o que sabem sobre a situação no terreno.
A embaixadora da Ucrânia em Lisboa nota que esta manifestação mostra um "apoio forte" da diáspora ucraniana e sublinhou que o governo de Kiev está com o povo ucraniano.
O presidente dos Estados Unidos vai sancionar diretamente Vladimir Putin e Sergey Lavrov, presidente e ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, respetivamente.
A confirmação foi feita pela secretário de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki.
Esta decisão de Joe Biden vem no seguimento da decisão da União Europeia avisar que sancionar diretamente Putin e Lavrov.
Jen Psaki anunciou que a decisão de Biden foi tomada em consonância com os aliados europeus.
O grupo de hackers Anonymous anunciou no Twitter que entrou no website do Ministério da Defesa da Rússia, acabando por divulgar um link com várias informações confidenciais.
JUST IN: Hacktivist group #Anonymous has successfully breached and leaked the database of the Russian Ministry of Defence website | mil[.]ru |.
— Anonymous TV 🌐 (@YourAnonTV) February 25, 2022
You can download all private data of the Russian MOD here: https://t.co/CsOVhkvCAD pic.twitter.com/ueoG7xJgLV
O general Pinto Ramalho analisou a estratégia de combate do exército russo, enquanto a investigadora de estudos políticos Ana Santos Pinto as intenções políticas de Moscovo.
Apesar da rápida evolução das tropas russas no terreno ucraniano, ajudada pela sua superioridade aérea, a capital ainda continua por tomar. O general Pinto Ramalho considera que se trata de uma estratégia de Moscovo.
António Costa avisa a Rússia que "não deve sequer sonhar" com uma agressão a países da NATO ou a parceiros, como a Finlândia e a Suécia.
O primeiro-ministro participou na reunião de emergência dos aliados e confirmou o envio de tropas portuguesas para a Roménia nas próximas semanas.
A ofensiva russa faz-se sentir em pelo menos sete grandes cidades a Norte, Sul e Leste do país, para além da capital. Para já, autoridades ucranianas mantêm o controlo da situação.
A Rússia poderá estar a enfrentar mais resistência do que esperava. Por isso, o controlo da capital pode ser crucial para o desenrolar do conflito.
O som de bombardeamentos a 10 quilómetros do centro de Kiev é escutado no centro da capital ucraniana. Os militares já tomam posição "para tentar preservar a cidade", testemunhou a enviada da RTP, Cândida Pinto.
O presidente da Ucrânia apelou à resistência dos habitantes da capital.
A capital ucraniana é uma cidade deserta, devido ao receio do avanço das colunas militares russas. Milhares de pessoas estão, desde a noite passada, refugiadas nos abrigos de Kiev.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos desacreditou as palavras de Vladimir Putin em querer conversações ao mais alto nível com a Ucrânia, na Bielorrússia.
Ned Price, porta-voz do departamento, falou aos repórteres em Washington esta sexta-feira e disse que a diplomacia não pode ser aplicada com um cano de arma apontado. Price diz que para haver diplomacia, a Rússia tem de retirar as tropas da Ucrânia e essa seria uma indicação de que Putin quer conversar.
Moscovo mostrou abertura para negociar um acordo com a Ucrânia depois de o presidente ucraniano ter apelado à via diplomática. O avanço das tropas russas não pára.
Esta noite, voltaram a ser ouvidas fortes explosões em na capital ucraniana, Kiev.
Uma estação elétrica foi atingida por pelo menos cinco bombardeamentos.
Milhares de ucranianos fogem do avanço das tropas russas que já estão em Kiev.
A embaixadora da Ucrânia nos Estados Unidos disse em conferência de imprensa que os ataques russos na Ucrânia esta sexta-feira foram mais forte e "brutais" mas que o exército invasor não avançou tanto quanto era esperado.
"O inimigo claramente foi surpreendido pelas forças armadas e voluntários que protegem a integridade do nosso país", disse Oksana Markarova em Washington DC.
Ambassador to the U.S. Oksana Markarova provides updates on the latest in Ukraine, explaining how civilians are being affected by the Russian attack. An orphanage full of children was attacked, Markarova said. pic.twitter.com/udPH7yWBmP
— NowThis (@nowthisnews) February 25, 2022
Em Chernobil, Markarova disse que central nuclear está sob a custódia russa e que sem haver observações os russos são responsáveis por quaisquer acidentes, revelando que 92 empregados da central foram feitos reféns.
A Câmara Municipal de Coimbra solidarizou-se hoje com a Ucrânia, que foi invadida na madrugada desta quinta-feira pela Rússia, hasteando a bandeira ucraniana no seu edifício.
O município de Coimbra informa que está a acompanhar "com grande preocupação" os acontecimentos na Ucrânia, na sequência do ataque militar levado a cabo pela Rússia.
Este ataque é uma "clara violação dos princípios que regulam a coexistência pacífica entre as nações", sublinha a autarquia, numa nota de imprensa enviada hoje à agência Lusa.
Por forma a manifestar a total solidariedade da Câmara de Coimbra para com a população ucraniana, expressando o desejo e apelo a que seja colocado um fim a este conflito e que se estabeleça a paz e o diálogo, o município hasteou no seu edifício a bandeira da Ucrânia.
O executivo municipal de Coimbra envia ainda uma mensagem de solidariedade à comunidade ucraniana residente na região.
"Estamos em total solidariedade com o presidente, o parlamento e o Governo democraticamente eleitos da Ucrânia e com o seu corajoso povo que agora está a defender a sua pátria. Os nossos pensamentos estão com todos os mortos, feridos e deslocados pela agressão da Rússia, e com as suas famílias", indicaram no comunicado conjunto divulgado após a reunião que hoje mantiveram em Bruxelas para discutir a invasão da Ucrânia pela Rússia.
"Para Portugal, a dimensão das exportações para a Rússia é menos de 1%, a utilização do SWIFT entre bancos portugueses e bancos russos é muito limitada, mas a questão é que não somos independentes, portanto, se o abastecimento de energia a estes países como a Alemanha ou Itália for muito afetado, vão ter de procurar alternativas e o preço do gás nos mercados mundiais vai fazer subir o preço do gás para todos nós", afirmou hoje o ministro em Paris.
João Leão está na capital francesa para participar na reunião informal dos ministros da Economia e Finanças da União Europeia, que teve a agenda modificada devido à recente invasão russa na Ucrânia.
A NATO mobilizou pela primeira vez elementos da sua força de reação rápida, que inclui militares portugueses, para "evitar transgressões em território da NATO", perante a invasão russa à Ucrânia, revelou hoje a Aliança Atlântica.
"Estamos a mobilizar a força de resposta de defesa coletiva pela primeira vez, para evitar transgressões em território da NATO", salientou o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.
O responsável falava numa videoconferência com os líderes dos membros da NATO sobre esta força de reação, na qual Portugal participa.
O correspondente da RTP em Moscovo, Evguenei Mouravich, salienta o teor optimista dos relatos oficiais sobre a evolução da guerra, mas considera também que o essencial é a admissão da possibilidade de negociações por parte do Kremlin.
O Conselho da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico também pediu ao secretário-geral, o australiano Mathias Cormann, que tome as medidas necessárias para encerrar o gabinete da OCDE em Moscovo e para acabar com os convites à Rússia a nível ministerial e nos órgãos em que o país estava como convidado.
"A OCDE mantém-se firmemente solidária com o povo ucraniano", refere a organização num comunicado em que condena "veementemente a agressão em grande escala da Rússia à Ucrânia".
A OCDE, com sede em Paris, integra 38 países, entre os quais não estão nem a Rússia nem a Ucrânia, cooperando ainda com cerca de uma centena.
Vladimir Putin e o ministro russo dos Negócios Estrangeiros vão ver os ativos financeiros congelados. A informação foi avançada pelo ministro português das Finanças no final do Conselho dos Assuntos Económicos e Financeiros - ECOFIN -, em Paris.
João Leão indicou outras possíveis sanções que estão a ser discutidas, entre eles, a saída da Rússia do sistema SWIFT. A saída da Rússia do sistema SWIFT tem sido uma das exigências da Ucrânia, mas há reticências por parte dos países europeus.
João Leão disse que essa possibilidade está a ser estudada e pode mesmo acontecer. João Leão adiantou ainda que os ministros das Finanças dos 27 estão disponíveis para reforçar os apoios financeiros à Ucrânia.
A Rússia "não irá participar" no 66.º Festival Eurovisão da Canção, marcado para maio em Turim, Itália, anunciou hoje a União Europeia de Radiodifusão (EBU), que promove o concurso.
"O Conselho Executivo da EBU tomou a decisão seguindo uma recomendação, de hoje, da organização do festival, baseada nas regras do evento e nos valores da EBU. A recomendação da organização conta também com o apoio do departamento de televisão da EBU", lê-se num comunicado divulgado hoje à tarde no 'site' oficial da EBU.
"Portugal, que tem o privilégio de há vários anos ter entre nós uma comunidade ucraniana tão bem inserida, tem reafirmado a total disponibilidade para acolher todos aqueles que queiram prosseguir a sua vida entre nós, e foram já transmitidas instruções, quer à nossa embaixada na Ucrânia, quer nos países limítrofes, para a concessão de visto imediato para poderem vir para Portugal", afirmou António Costa.
O secretário-geral da NATO alertou hoje que “os objetivos do Kremlin não se limitam à Ucrânia” e considerou que a decisão do presidente Putin de continuar a sua agressão “é um erro estratégico tremendo pelo qual a Rússia irá pagar um preço elevado nos anos vindouros”.
Jens Stoltenberg lembrou que “os aliados da NATO e a União Europeia já tomaram sanções muito significativas e os nossos parceiros em todo o mundo juntaram-se a nós”.
“Temos de estar prontos para fazer mais, mesmo que isso signifique que tenhamos de pagar o preço, porque estamos nisto a longo prazo”, acrescentou o responsável.
O primeiro-ministro português advertiu hoje que a Rússia "não pode sequer sonhar" com uma agressão à NATO ou aos seus amigos, depois de o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo ter afirmado que uma adesão da Finlândia à Aliança teria repercussões.
"A Rússia tem de compreender que, não só tem que parar a agressão militar contra a Ucrânia, como não pode sequer sonhar em ter qualquer ação agressiva relativamente a qualquer país da NATO, ou qualquer país amigo da NATO, como é o caso da Suécia e da Finlândia", vincou António Costa.
O secretário-geral da NATO acaba de avançar que a Aliança vai “destacar mais elementos da força de resposta no mar, na terra e no ar, para fortalecermos a nossa posição e respondermos rapidamente a qualquer contingência”.
“Temos mais de 100 aviões caça em alto alerta, a funcionarem em mais de 30 localizações, assim como 120 embarcações desde o norte até ao Mediterrâneo, incluindo grupos de porta-aviões”, especificou Jens Stoltenberg.
“Não haverá espaço para erros de cálculo. Faremos o que for preciso para proteger e defender todo e qualquer aliado em todos os centímetros do território da NATO”, acrescentou.
António Costa voltou a frisar que Portugal “tem total disponibilidade para acolher todos aqueles que queiram prosseguir a sua vida entre nós”, escapando assim ao conflito causado pela Rússia na Ucrânia.
“Foram já dadas instruções, quer à nossa embaixada na Ucrânia, quer nos países limítrofes, para a concessão de vistos imediatos” a quem queira vir para Portugal.
Os chefes da diplomacia da União Europeia chegaram hoje a acordo para sancionar o Presidente russo, Vladimir Putin, e o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, com congelamento de ativos financeiros, após a invasão da Ucrânia.
A informação foi anunciada hoje pelo ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, em conferência de imprensa em Bruxelas, no final de uma reunião extraordinária com os seus homólogos da UE.
Portugal, para além das forças que este ano tem afetas ao comando europeu da NATO, “decidiu antecipar do segundo semestre já para o primeiro semestre a mobilização e o empenho de uma companhia de infantaria que atuará na Roménia e que será projetada nas próximas semanas”, avançou António Costa.
“Vários outros países estão neste momento ou a antecipar, ou a reforçar, ou a decidir reforçar a sua participação” de modo a haver unidade na dissuasão da ação russa.
No fim da reunião da NATO, António Costa avançou que “houve uma convergência total no entendimento que é fundamental reforçar as ações de dissuasão, tendo em conta esta clara violação do direito internacional” e o facto de “haver uma ação militar totalmente injustificada” por parte da Rússia.
“Houve uma unanimidade de todos os Estados tendo em vista a necessidade de reforçar a presença da NATO nas fronteiras da Ucrânia e em todos os países da Aliança que estão junto à região da Ucrânia”, acrescentou o primeiro-ministro português.
As Nações Unidas alertaram hoje para um aumento de baixas civis na ofensiva russa na Ucrânia, com pelo menos 25 mortos e 102 feridos em bombardeamentos, embora reconheçam que o número real será certamente maior.
A maioria das mortes foram relatadas em áreas controladas pelo Governo ucraniano nas regiões de Donetsk, Cherkasy, Chernihiv, Kharkov, Kherson e Lugansk, explicou a porta-voz do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
"Os civis estão aterrorizados com uma possível escalada do conflito. Muitos deles estão a tentar deixar as suas casas e refugiarem-se da melhor forma possível", disse a porta-voz.
O Governo ucraniano, por seu lado, elevou para pelo menos 137 o número de ucranianos mortos na invasão desencadeada pela Rússia, segundo o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
O regulador russo das Comunicações, Roskomnadzor, avançou hoje que irá limitar parcialmente o acesso ao Facebook, como resposta às restrições que a rede social impôs a Moscovo.
A Rússia acusa a plataforma de Mark Zuckerberg de “censura”.
“Houve um aumento nos indicadores acima dos níveis de controlo às 03h20”, disse o subdiretor do departamento ucraniano para questões de segurança em instalações nucleares, Alexander Grigorach.
“Não podemos verificar o que se passa, porque todos os funcionários foram retirados”, concluiu.
O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, afirma, por sua vez, que “a radiação na zona da central nuclear está dentro dos níveis normais”.
O ministro da Saúde da Ucrânia acusou há pouco as tropas russas de dispararem sobre ambulâncias nas regiões de Zaporizhzhya e Chernihiv.
Viktor Lyashko disse ainda que as forças russas abrirem fogo num hospital psiquiátrico em Chernihiv.
Os ministros da Economia e das Finanças europeus decidiram hoje novas sanções adicionais contra a Rússia, com a França a anunciar também o congelamento de todos os bens de figuras da elite russa como dirigentes políticos e oligarcas.
"Os ministros das Finanças, que se reuniram esta manhã com a Comissão Europeia, com o Banco Central Europeu, vão pôr em prática todas as sanções adotadas. Vamos tocar todos os interesses russos, sempre e até quando for necessário [...] Tomámos também a decisão de preparar novas sanções ainda mais penalizadoras contra a as instituições financeiras russas", afirmou o ministro francês da Economia e das Finanças, Bruno Le Maire, em declarações aos jornalistas.
João Leão, ministro das Finanças de Portugal, também marcou presença neste encontro e, no final, explicou que “as sanções vão ter necessariamente impactos económicos” na população europeia.
A Rússia disparou hoje sobre dois navios estrangeiros junto ao porto de Pivdennyi, no Mar Negro, anunciou há minutos o Ministério ucraniano das Infraestruturas.
Segundo Kiev, a Rússia disparou sobre o “Namura Queen”, navio com bandeira do Panamá, e o “Millenial Spirit”, com bandeira moldava.
Ambos os navios foram evacuados e os seus tripulantes levados até ao porto de Chernomorsk pelos serviços de resgate ucranianos.
O porta-voz do chefe da diplomacia da União Europeia acusou hoje o presidente russo, Vladimir Putin, de "comportar-se como os nazis" e estar prestes a cometer um genocídio.
Vladimir Putin diz que "quer evitar o genocídio (contra os falantes russos no leste da Ucrânia), o que é um disparate total, porque está prestes a cometer um aí", contra os ucranianos, afirmou Peter Stano, porta-voz de Josep Borrell, que falava em Bruxelas na conferência de imprensa diária do executivo da UE.
"Basicamente, ele quer destruir a Ucrânia. Quer infligir danos e sofrimento ao povo ucraniano. É totalmente desumano", afirmou Peter Stano.
Mais de 400 turistas ucranianos e russos estão retidos na Madeira.
Estes turistas não conseguem regressar a Kiev e Moscovo. Os voos estão cancelados e as contas bancárias também.
O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, diz que as autoridades estão a tentar ajudar estes turistas.
Nesta altura, na Madeira, há 220 turistas da Ucrânia e 189 da Rússia.
A comentadora da RTP Helena Garrido explica que a União Europeia está a ter “um cuidado extremo” relativamente às sanções contra a Rússia, tudo para que estas não façam ricochete e prejudiquem severamente a Europa.
A jornalista e economista explica ainda que a Rússia já planeava a invasão da Ucrânia há muito e que, por isso, começou a proteger-se das sanções ainda antes de estas terem sido anunciadas.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e os seus aliados do Norte da Europa concordaram hoje que "mais sanções" são necessárias contra a Rússia depois da invasão da Ucrânia, nomeadamente ao "círculo próximo" do Presidente russo Vladimir Putin.
Depois de uma chamada entre Boris Johnson e os seus aliados da Força Expedicionária Conjunta (JEF), que reúne dez Estados, entre os quais os bálticos, "os dirigentes concordaram que mais sanções são necessárias, concentrando-se sobretudo no círculo próximo do presidente Putin".
"Um apoio acrescentado deve ser dado à Ucrânia com toda a urgência", insistiu Boris Johnson, citado pela agência France-Presse (AFP), acrescentando que "os atos nefastos do presidente Putin não podem nunca ser normalizados e a sua agressão contra a Ucrânia tomada como um facto consumado".
A Rússia acaba de ser suspensa do Conselho da Europa devido à invasão da Ucrânia. A informação acaba de ser avançada pelo ministro italiano dos Negócios Estrangeiros.
O Conselho da Europa foi formado depois da II Guerra Mundial para proteger os Direitos Humanos e o Estado de Direito do continente. É uma entidade separada da União Europeia.
“A Itália considera esta uma medida necessária face à inaceitável agressão militar russa contra a Ucrânia”, acrescentou o ministro italiano.
O Exército russo reivindicou hoje controlo de um aeroporto estratégico nos arredores da capital ucraniana e o bloqueio de Kiev, isolando-a da região ocidental.
A perda de controlo do aeroporto militar Antonov, em Gostomel, nos arredores de Kiev, foi reconhecida na quinta-feira pelas autoridades ucranianas, que já durante a noite reivindicaram a sua recuperação.
Os chefes da diplomacia europeia poderão hoje colocar o próprio presidente russo, Vladimir Putin, na lista de indivíduos alvo de sanções pela agressão militar à Ucrânia, confirmou o ministro Augusto Santos Silva à chegada ao Conselho.
Reunidos pela terceira vez esta semana, os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 deverão hoje aprovar o segundo pacote de sanções à Rússia.
"Confirmo que é uma das propostas que vamos discutir, no conjunto de novas sanções que vamos aprovar, seguindo, aliás, as orientações que saíram ontem do Conselho Europeu", declarou o chefe da diplomacia portuguesa.
No pior cenário, se os líderes políticos ucranianos tiverem de deixar o país porque Kiev caiu nas mãos das tropas russas, a Letónia está disposta a assumir o papel de anfitrião do Governo no exílio, disse Rinkevics.
"Se o Governo ucraniano tiver de sair de Kiev, lutará de qualquer lugar do país. Mas se os líderes legítimos da Ucrânia tiverem de sair temporariamente, a Letónia está pronta para recebê-los", disse Rinkevics, que espera que esta seja apenas uma hipótese teórica.
Rinkevics visitou a Ucrânia esta semana e saiu deste país por estrada, na quinta-feira, após o início da guerra, tendo manifestado a sua satisfação por ter podido viajar para Kiev na quarta-feira, ao mesmo tempo em que um avião com mísseis antiaéreos Stinger doados pela Letónia chegava à capital ucraniana.
O chefe da diplomacia da Letónia disse que o seu país, bem como outros países da NATO, estão a estudar como fornecer equipamento militar à Ucrânia, agora que o espaço aéreo na região fechou.
"Ordenei a preparação de uma resolução do conselho de ministros que levará ao encerramento do espaço aéreo da Polónia às companhias de aviação russas", escreveu Morawiecki numa breve mensagem na sua conta da rede social Facebook.
Putin também classificou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e os seus ministros como "uma panelinha de viciados em drogas e neonazis, que se estabeleceram em Kiev e fizeram refém todo o povo ucraniano".
Apesar de Zelensky ter origem judaica, Moscovo chama "neo-nazis" ou "junta" às autoridades ucranianas desde 2014, quando começou a guerra no leste da Ucrânia, entre separatistas pró-Rússia e forças de Kiev.
As acusações de "viciado em drogas" referem-se a declarações feitas pelos detratores de Zelensky durante as eleições presidenciais de 2019, que o presidente ganhou com larga margem.
O Papa esteve hoje pessoalmente na embaixada russa junto ao Vaticano para expressar ao embaixador a sua preocupação com a invasão da Ucrânia pela Rússia, confirmou o departamento de comunicação do Vaticano.
O gesto sem precedentes do Papa Francisco de visitar a embaixada russa, localizada na Via de la Conciliazone, em Roma, faz parte do esforço do Vaticano pelo diálogo e pelo retorno à mesa de negociações das partes envolvidas no conflito em torno da Ucrânia.
O embaixador russo junto ao Vaticano, Alexander Avdeev, está a preparar o segundo encontro entre Francisco e o Patriarca Kirill da Igreja Ortodoxa Russa, mantendo o Papa constantemente informado sobre o conflito na Ucrânia.
A vice-ministra da Defesa da Ucrânia afirmou que as forças russas perderam cerca de 2.800 militares, 80 tanques, 516 veículos blindados de combate, 10 aeronaves e sete helicópteros.
Os ucranianos que vivem em Portugal apelam à comunidade internacional para pôr fim à invasão russa da Ucrânia. Ontem, manifestaram-se no Porto, em Lisboa e em Faro.
A embaixada e o consulado da Rússia foram dois dos palcos das manifestações. Mas foi a Praça do Município, na capital, que juntou mais manifestantes.
Prevê-se que um milhão de ucranianos possa atravessar a fronteira. A Polónia está a impedir a entrada de homens entre os 18 e os 60 anos, como constatou o enviado da RTP, José Rodrigues dos Santos.
O ministro português dos Negócios Estrangeiros rejeita as acusações lançadas pelo presidente da Ucrânia, que considerou hoje “lenta” a resposta de Bruxelas ao conflito.
Augusto Santos Silva diz que há duas características “que pontuam a reação europeia”: a unidade e a rapidez. O responsável compreende, porém, a situação de Volodymyr Zelensky.
“Eu compreendo as palavras do presidente ucraniano, que está neste momento, para todos os efeitos, cercado – visto que as tropas russas estão às portas de Kiev -, numa guerra que não provocou e de que é apenas vítima, e em condições muito difíceis de condução do seu povo, que está a ser alvo de um brutal agressão”.
Em conflito no leste da Europa estão dois países com poderio militar completamente diferente.
Os russos ficaram com os mísseis, as armas nucleares e nunca deixaram de investir nas Forças Armadas. Os ucranianos estão limitados a algumas das armas que herdaram há mais de 30 anos, quando acabou a União Soviética.
O Japão anunciou que vai proibir as exportações de semicondutores para a Rússia. E a Austrália acusa a China de estar a "ajudar" Vladimir Putin a "contornar" algumas sanções anunciadas pelos aliados.
Veículos militares ucranianos estão a começar a entrar na cidade de Kiev para a defenderem das tropas russas que se aproximam.
A informação acaba de ser avançada pelo ministro do Interior da Ucrânia.
O presidente da Câmara de Kiev disse, momentos antes, que a capital entrava agora “numa fase defensiva”.
A ONU estima que cerca de cem mil ucranianos tenham fugido de casa. Ontem, assistiu-se a deslocações massivas nas fronteiras com a Polónia e a Roménia.
O diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações, António Vitorino, admite que o número de deslocados, poderá ultrapassar os três milhões de pessoas.
A Rússia está disposta a negociar, mas só se a Ucrânia depuser as armas. A garantia é do ministro russo dos Negócios Estrangeiros. Lavrov reafirma que o objetivo é desnazificar a Ucrânia.
Um argumento contestado dentro da própria Rússia em manifestações que terminaram com 1.500 detidos.
O porta-voz do presidente russo disse hoje que Moscovo vai analisar a declaração do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sobre a disponibilidade para discutir a neutralidade do seu país.
"É uma nova declaração. Demos-lhe atenção. É um passo para o lado positivo. Agora cabe-nos a nós analisá-lo. Não posso dizer mais no momento", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, na sua conferência de imprensa diária.
Neste momento vários portugueses já conseguiram sair da Ucrânia. Outros estão a tentar fazê-lo. Seguem de autocarro e nem todos sabem o destino antes de embarcarem.
Dizem que o importante é passar a fronteira.
A Ucrânia está aberta ao diálogo com a Rússia e até admitiu a posição de neutralidade face à NATO. Mas o Governo russo não parece muito interessado em dialogar com o executivo de Zelensky.
O correspondente da RTP em Moscovo, Evegueny Mouravitch, dá conta dos últimos desenvolvimentos.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, lamentou hoje que a resposta da Europa à invasão russa esteja a ser muito lenta e convidou os europeus com experiência de combate a viajar para a Ucrânia e repelir o exército russo.
"Como é que vocês se vão defender, se são tão lentos a ajudar a Ucrânia?", perguntou Volodymyr Zelensky, numa comunicação a jornalistas internacionais, em que criticou a resposta europeia à invasão russa em curso.
"Cancelar vistos para russos? Desconexão do SWIFT (rede interbancária)? Isolamento total da Rússia? Chamada de embaixadores? Embargo de petróleo? Hoje, tudo deve ser feito, porque se trata de uma ameaça para todos nós, para toda a Europa", pediu Zelensky.
"A Europa é suficientemente forte para resistir a esta agressão", frisou Zelensky, no momento em que as tropas russas continuam a progredir em várias partes de território ucraniano.
O porta-voz do Kremlin diz que a Rússia está pronta para enviar uma delegação até à capital da Bielorrússia, Minsk, para levar a cabo conversações com a Ucrânia.
Segundo Dmitry Peskov, essa delegação incluirá funcionários dos ministérios da Defesa e dos Negócios Estrangeiros.
Segundo fontes citadas pela agência Reuters, a Ucrânia já se disse disponível para se declarar um país neutro. Dmitry Peskov frisa que a desmilitarização terá obrigatoriamente de ser parte dessa neutralidade.
As sirenes que avisam para o perigo de raides aéreos têm estado a tocar toda a manhã na capital da Ucrânia. Kiev é uma cidade deserta. Os que não fugiram estão escondidos em abrigos e estações de metro.
Está em curso o cerco a Kiev: as tropas russas estão cada vez mais perto do coração da capital da Ucrânia.
A noite foi de explosões em várias zonas da cidade e há relatos de trocas de tiros junto aos edifícios do governo.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, diz que é o alvo número um dos russos, mas garante que não vai sair do país.
Os servidores dos computadores do Governo polaco e do sistema nacional de pagamentos foram alvo de mais ciberataques, avançou esta sexta-feira o responsável pela cibersegurança no país.
As autoridades ainda não identificaram os autores dos ataques, que acontecem na altura em que a ofensiva Rússia continua a avançar pela Ucrânia.
A Polónia já declarou o seu apoio ao povo ucraniano e tem estado a receber quem atravessa a fronteira em busca de proteção em solo polaco.
A União Europeia está a preparar um terceiro pacote de sanções contra a Rússia devido à invasão da Ucrânia.
A informação foi avançada à agência Reuters por um funcionário, pouco depois de o presidente ucraniano ter lamentado o que considera “uma reação insuficiente” por parte de Bruxelas.
Segundo a fonte da Reuters, o terceiro pacote de sanções deverá congelar os bens europeus do presidente Vladimir Putin e do ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov.
“Estamos a mover-nos tão rápido quanto possível”, indicou o funcionário da UE, acrescentando que o Bloco irá bloquear “muitos mais” oligarcas.
Este novo conjunto de sanções, segundo a mesma fonte, irá atacar ainda mais os setores da energia e das finanças da Rússia.
O primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, falou hoje com o presidente ucraniano ao telefone e ofereceu ajuda humanitária.
“O primeiro-ministro Bennett reiterou a sua esperança de um rápido fim deste conflito, dizendo ainda que apoia a população da Ucrânia nestes dias difíceis”, lê-se num comunicado.
Israel tem vindo a apelar a uma solução pacífica, enquanto critica abertamente a posição russa.
Mais de 1.800 manifestantes contra a guerra na Ucrânia foram detidos na Rússia, declarou hoje o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, que pediu a libertação das pessoas ainda detidas.
"Nós estamos preocupados com as múltiplas detenções arbitrárias de manifestantes na Rússia que, na quinta-feira, estavam a protestar", disse a porta-voz do OHCHR (siga em inglês), Ravina Shamdasani.
"Nós sabemos que mais de 1.800 manifestantes foram detidos. Não ficou claro se algum deles já foi libertado", acrescentou.
A porta-voz sublinhou que "a detenção de pessoas que exercem o seu direito à liberdade de expressão ou de reunião pacífica constitui uma privação arbitrária de liberdade".
"Nós apelamos às autoridades que garantam a libertação imediata de todos os detidos arbitrariamente por exercerem esses direitos", disse Ravina Shamdasani.
O presidente chinês, Xi Jinping, disse hoje ao telefone a Vladimir Putin que Pequim apoia os esforços russos para resolver a crise na Ucrânia por via do diálogo.
O líder russo disse, por sua vez, estar disponível para conversações de alto nível com a Ucrânia.
“A Rússia está disponível para conduzir negociações ao mais alto nível com a Ucrânia”, acrescentou.
A ex-chanceler alemã, Angela Merkel, condenou hoje a "guerra de agressão" travada pela Rússia contra a Ucrânia, que marca uma "rutura profunda na história da Europa".
"É com a maior preocupação que acompanho o desenvolvimento da situação após o novo ataque, que se segue ao de 2014 (contra a Crimeia), pela Rússia liderada pelo presidente, [Vladimir] Putin, contra a integridade territorial e a soberania da Ucrânia", afirmou Merkel, num comunicado divulgado hoje pelos seus serviços.
"Esta guerra de agressão liderada pela Rússia marca uma rutura profunda na história da Europa após o fim da Guerra Fria", considerou Angela Merkel, que deixou o poder em dezembro após 16 anos a liderar a Alemanha.
"Esta flagrante violação do direito internacional não tem justificação e condeno-a nos termos mais fortes", afirmou Merkel, que, enquanto chanceler, teve relações muito próximas e difíceis com Vladimir Putin.
A embaixada da Ucrânia em Portugal acaba de confirmar à RTP que o seu site foi alvo de um ataque informático.
De acordo com informação recolhida, o site é gerido na Ucrânia.
Fonte da embaixada recomenda aos ucranianos que acedam a informação através do site do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal.
A Ordem dos Advogados manifestou hoje “a sua mais veemente condenação pela agressão de que a Ucrânia está neste momento a ser vítima” e expressou “profunda preocupação pela situação dos advogados ucranianos”.
Em comunicado, o bastonário da Ordem considerou ainda que a situação dos advogados ucranianos se reveste de “enorme complexidade, não só pela necessidade de protegerem as suas famílias, mas também pelo imperativo de fornecerem assistência jurídica aos cidadãos desprotegidos num quadro altamente incerto”.
“Nesta hora tão difícil para a Ucrânia e concretamente para os advogados ucranianos, a Ordem dos Advogados exige o respeito pela sua vida e segurança e apela a que lhes sejam asseguradas as prerrogativas necessárias para o exercício da sua profissão, incluindo nos territórios ocupados por forças estrangeiras, manifestando a sua disponibilidade para os apoiar no que seja necessário”, acrescenta a entidade.
Várias figuras ligadas às forças armadas da Alemanha questionaram a preparação do Exército federal (Bundeswehr) perante um eventual conflito, depois da incursão militar russa na Ucrânia, que começou esta semana.
O general retirado Egon Ramms afirmou hoje que, no caso de uma agressão, o Exército alemão não seria capaz de defender o país de um hipotético ataque, segundo uma entrevista à televisão pública ZDF, citada pela agência Efe.
A Bundeswehr "pode atualmente cumprir os compromissos que tem com a NATO, mas não muito mais do que isso", afirmou Ramms, que atribuiu a situação à falta de financiamento, à redução do tamanho do exército e a uma menor produção de munições e peças suplentes.
O Kremlin qualificou hoje de "lamentável" a decisão da UEFA de retirar a organização da final da Liga dos Campeões de futebol de 2021/22 a São Petersburgo, atribuindo-a a Paris, devido à ofensiva militar da Rússia na Ucrânia.
"É lamentável que tenha sido tomada tal decisão. São Petersburgo poderia ter oferecido condições ideais para a realização de um festival de futebol", criticou o porta-voz Kremlin, Dmitri Peskov, pouco tempo depois do anúncio da UEFA.
Os correspondentes da RTP estão num abrigo de um hotel em Kiev, quando já se ouvem som de bombardeamentos que indiciam a chegada de tropas russas a Kiev. No entanto, na cidade, as ruas estão desertas, num silêncio. As pessoas estão resguardadas em casa ou abrigos ou já abandonaram a cidade.
A expetativa é grande sobre o avanço dos russos na capital da Ucrânia.
A Hungria anunciou hoje que vai receber e proteger todos os cidadãos ucranianos que estejam a fugir da invasão russa e também os cidadãos de países terceiros que se encontrem legalmente naquele país.
A Hungria, que faz fronteira a oeste com a Ucrânia, assumiu no passado uma posição firme contra todas as formas de imigração e tem-se recusado a aceitar refugiados e requerentes de asilo do Médio Oriente, de África e da Ásia.
No entanto, o Governo publicou, na quinta-feira à noite, um decreto que abre as portas do país a ucranianos e a cidadãos de países terceiros residentes legalmente na Ucrânia, o que permite, por exemplo, que os refugiados bielorrussos que vivem na Ucrânia recebam proteção na União Europeia.
O primeiro-ministro, o ultranacionalista Viktor Orban, disse que a Hungria não participará no conflito entre a Rússia e a Ucrânia, mas que aceitará os refugiados que cheguem às suas fronteiras.
As companhias de aviação britânicas foram proibidas de aterrar ou cruzar o espaço aéreo russo. A IAG, que detém a British Airways e a Iberia, já anunciou que cancelou todos os voos para Moscovo e redirecionou os restantes.
A Rússia afirma que a medida é uma resposta às “decisões hostis das autoridades de aviação do Reino Unido”.
Na quinta-feira, o Governo de Boris Johnson proibiu a companhia aérea da Rússia, Aeroflot, de aterrar no Reino Unido. Uma decisão que faz parte das sanções introduzidas após a invasão da Ucrânia.
Os soldados russos acabam de entrar em Kiev, segundo o Ministério ucraniano da Defesa.
As autoridades referem-se em específico a uma zona residencial dez quilómetros a norte do centro da capital da Ucrânia.
Os presidentes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Conselho Europeu, Charles Michel, manifestaram-se hoje solidários com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pelo "momento difícil" após invasão russa e escalada da ofensiva militar esta manhã.
"Esta manhã, falei com o corajoso presidente Volodymyr Zelensky enquanto ele continua a liderar o seu país face à invasão russa. Neste momento difícil, assegurei-lhe a nossa solidariedade e apoio", escreveu Ursula von der Leyen, numa publicação na rede social Twitter.
This morning I spoke to the courageous President @ZelenskyyUa as he continues to lead his country in the face of the Russian invasion.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) February 25, 2022
In this difficult time, I reassured him of our solidarity and support. pic.twitter.com/Hp9A1KV3E2
Também reagindo através das redes sociais, numa altura em que o combate entre forças russas e ucranianas está a intensificar-se hoje perto da capital da Ucrânia, Charles Michel indicou ter falado com Volodymyr Zelensky quando Kiev "está sob ataque contínuo das forças russas".
"Apelo ao Kremlin [Presidência russa] para acabar imediatamente com a violência", exortou o presidente do Conselho Europeu, sublinhando a "necessidade de mobilizar imediatamente a comunidade global para proteger o direito internacional".
As novas sanções da União Europeia à Rússia após a invasão da Ucrânia abrangem membros do Conselho de Segurança Nacional russo e corte a depósitos acima de 100 mil euros em bancos europeus, visando a elite russa.
Fontes europeias indicaram à agência Lusa que este segundo pacote de sanções, que se segue a um primeiro com novas medidas restritivas aprovado formalmente na quarta-feira, abrange "seis áreas adicionais" e novos indivíduos.
Incluídos passam, então, a estar russos e bielorrussos que "minam a integridade territorial da Ucrânia ou que beneficiam da agressão atual", entre os quais membros do Conselho de Segurança Nacional russo e militares, responsáveis do Ministério da Defesa bielorrusso, do Conselho de Segurança Nacional bielorrusso e dos serviços de guarda de fronteiras por terem "facilitado a invasão da Ucrânia".
Acrescem os membros do parlamento russo, cerca de 350, que já constavam do primeiro pacote de sanções.
O ministro russo dos Negócios Estrangeiros voltou a insistir que o presidente Vladimir Putin está a agir no sentido de “acabar com o militarismo e neonazismo” na Ucrânia, dando à população oportunidade de decidir qual a sua vontade.
Vladimir Putin quer, segundo o MNE russo, que o povo ucraniano seja “independente”, mas não vê em cima da mesa a hipótese de um Governo democrático.
Sergey Lavrov referiu ainda que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, mentiu quando disse que estava pronto para discutir o estatuto neutro da Ucrânia.
Fotos: Gleb Garanich - Reuters
O hotel onde estão abrigados os enviados especiais da RTP a está a ser barricado, pelo que em breve já não será possível sair das instalações.
As sirenes de ataque aéreo voltaram a ouvir-se, sinal de aviso para que as pessoas regressem aos abrigos espalhados pela cidade.
Em causa está a aproximação de tropas russas, neste momento a cerca de dez quilómetros da capital ucraniana.
“A situação poderá ficar muito instável e muito volátil”, alerta a enviada especial Cândida Pinto.
Kiev apelou hoje aos cidadãos que se mobilizem para combater a ofensiva russa na cidade, pelo que são esperados confrontos em breve.
A ONU denuncia a detenção de opositores de Putin que participaram em protestos contra invasão da Ucrânia.
A Agência da União Europeia para o Asilo (EUAA) disse hoje estar "preparada para qualquer cenário" de "súbito aumento" de pedidos para proteção internacional de ucranianos na União Europeia (UE), bem como para apoiar os Estados-membros no acolhimento.
9h21 - Ucrânia bombardeou cidade na Rússia, avança agência estatal russaNot all possibilities for sanctions have been exhausted yet. The pressure on Russia must increase. Said this to @Vonderleyen. I am grateful to the President for her decision on additional financial assistance.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) February 25, 2022
Há poucas horas, um responsável do governo ucraniano adiantava que a Rússia iria tentar invadir a cidade esta sexta-feira.
"Tendo sido empurrado para trás pelos defensores de Cherniguiv, o inimigo procura contornar a cidade para atacar a capital", disse o comando das tropas ucranianas na rede social Facebook.
Um conselheiro do Presidente da Ucrânia disse hoje que Volodymyr Zelensky vai continuar na capital para "demonstrar a resiliência do povo ucraniano", segundo a agência russa TASS.
Enquanto isso, assessores presidenciais confirmam que o presidente Volodymyr Zelensky continua na capital, Kiev.
O Ministério russo da Defesa anunciou esta sexta-feira que assumiu o controlo de Zmiinyi, uma pequena ilha no Mar Negro a sul de Odessa e próxima da Moldávia. Revela ainda que 82 soldados ucranianos no local se renderam às forças russas.
"Tropas de assalto aerotransportadas das Forças Armadas da Ucrânia estão a combater perto de Dymer e Ivankiv, onde chegou um grande número de tanques inimigos", adiantou o exército ucraniano no Facebook, citado pela agência France Presse.
We defend our freedom, our land. We need effective international assistance. Discussed this with @AndrzejDuda. Appealed to the Bucharest Nine for defense aid, sanctions, pressure on the aggressor. Together we have to put 🇷🇺 at the negotiating table. We need anti-war coalition.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) February 25, 2022
A vice-ministra da Defesa, Hanna Malyar, acrescentou que as unidades do exército ucraniano esstão a defender posições em quatro frentes, apesar de estarem em menor número.
Anton Herashchenko acrescentou ainda que a Ucrânia está preparada para este avanço com mísseis anti-tanque cedidos por aliados estrangeiros.
As sirenes voltaram a tocar na capital ucraniana esta manhã pelas 7h00 (hora local). Os enviados especiais da RTP interromperam o contacto em direto com a ocorrência de novos bombardeamentos.
4h42 - Uma noite num abrigo. Fotografias dos enviados especiais à UcrâniaHorrific Russian rocket strikes on Kyiv. Last time our capital experienced anything like this was in 1941 when it was attacked by Nazi Germany. Ukraine defeated that evil and will defeat this one. Stop Putin. Isolate Russia. Severe all ties. Kick Russia out of everywhete.
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) February 25, 2022
2h16 - Costa admite fatura económica para PortugalRealcei ainda que esta situação sublinha a importância da segurança energética da Europa, por via da diversificação das fontes de abastecimento e da descarbonização energética. pic.twitter.com/1vimRAiqaz
— António Costa (@antoniocostapm) February 25, 2022
E agora, tendo a Rússia passado “à ação militar com uma guerra generalizada na Ucrânia, a EU aprovou um segundo pacote com medidas bastantes duras e extensivas” que atinge vários setores da economia russa. “Se a Rússia prosseguir a sua ação, (…) a União Europeia considerará a adoção de medidas suplementares”. Sobre os impactos em Portugal, António Costa afirmou que “não há uma guerra na Europa que não tenha efeitos negativos sobre todos nós”.
“As guerras não atingem apenas as vítimas das balas, atingem também do ponto de vista social e económico todo o continente”, declarou.
“Naturalmente, que o conjunto destas sanções aplicadas às Rússia tem efeitos na economia europeia e, portanto, também na economia de Portugal”, referindo-se ainda à crise energética e aos efeitos dos preços da energia, do gás e do petróleo.
Depois da reunião do Conselho Europeu sobre a situação na Ucrânia, António Costa falou aos jornalistas e acusou a Rússia de ter passado “da violação do Direito Internacional à Ação de Guerra contra um país livre e democrático”.
Durante o encontro, os líderes contactaram o presidente ucraniano, momento que o primeiro-ministro português relatou como “um momento particularmente dramático e emocionante” , no qual foi descrita a situação na Ucrânia, “desmentindo claramente a versão de que se trata de uma operação militar especial e focada nas regiões separatistas”. “Esta ação exige uma resposta da comunidade internacional”, declarou Costa aos jornalistas. “Por um lado, a NATO dará seguramente amanhã a resposta, no sentido da dissuasão e de garantir a defesa de todos os países da NATO e em especial aqueles que têm fronteira com a Ucrânia, ou estão na proximidade da Ucrânia”.
Recordando que a União Europeia “não é uma organização militar”, o chefe do Executivo afirmou que foi aprovada “uma proposta que a Comissão Europeia” que tem em vista a aprovação “de um segundo pacote de sanções, depois de largos meses de discurso diplomático” e com “medidas massivas, que visam atingir, em particular, o setor financeiro, o da energia e o dos transportes”.
Segundo Costa, estas medidas limitam ainda “a capacidade de financiamento internacional das empresas estatais russas e do Estado russo” e também “a concessão de vistos a titulares de passaportes diplomáticos ou de serviço”.
"Estas sanções aumentarão os custos de empréstimo da Rússia, aumentarão a inflação e desgastarão gradualmente a base industrial russa", explicou a responsável.
Em termos energéticos, e numa altura em que a UE é bastante dependente energeticamente da Rússia, haverá uma "limitação à exportação que atingirá o petróleo, impossibilitando a Rússia de modernizar as suas refinarias de petróleo.
Este ponto específico deu receitas de exportação à Rússia no valor de 24 mil milhões de euros em 2019, adiantou a presidente da Comissão Europeia.
Será também proibida a venda de "peças sobressalentes e equipamento aeronáutico às companhias aéreas russas, o que degradará o setor chave da economia russa e a conectividade do país".
Outro ponto das limitações nas exportações é a da limitação do acesso por parte da Rússia "a tecnologia fundamental", como os semicondutores.
Sobre os vistos, os diplomatas e grandes homens de negócios deixarão de ter acesso à União Europeia.
A presidente da Comissão Europeia destacou que estas sanções terão "o máximo impacto na economia russa e na elite política", esta última com a restrição de depósitos. Os grandes empresários russos deixam assim de "continuar a esconder o seu dinheiro em portos seguros na Europa".
Ursula von der Leyen diz que estas sanções foram adotadas em coordenação com parceiros e aliados, como o Reino Unido e Estados Unidos.
"A nossa unidade é a nossa força. O Kremlin sabe disso e tentou o seu melhor para nos dividir, mas falhou completamente e conseguiu exatamente o oposto: estamos mais unidos do que nunca e estamos determinados", afirmou.
Nas primeiras horas da invasão, o conflito já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis em território ucraniano, adiantou Kiev. Há ainda mais de 160 pessoas que ficaram feridas.