A Cimeira das Nações Unidas sobre as alterações climáticas arranca no próximo domingo e tem como objetivo alcançar um novo acordo mundial para limitar o aquecimento do planeta.
Isto numa altura em que a Organização Mundial da Meteorologia revela que 2015 deverá ser o ano mais quente desde que há registo. Michel Jarraud, secretário-geral da organização, avisa que este será um ano de novos recordes na concentração de gases de efeito de estufa.
Aumento da temperatura será "dramático"Líderes dos Estados Unidos, China e Rússia já confirmaram presença. António Costa chega a Paris na segunda-feira para representar Portugal na conferência.
Francisco Ferreira, especialista em questões do ambiente, realça a importância da primeira conferência verdadeiramente global desde a assinatura do Protocolo de Quioto, em 1997, com metas desatualizadas e que não foi ratificado por países como os Estados Unidos.
O professor universitário explica que se espera desta conferência um "compromisso a nível mundial" a longo prazo, com metas a cumprir até 2030, perante o aumento substancial da temperatura relativamente à era pré-industrial. Um aumento que, avisam os especialistas, terá consequências "dramáticas" para o planeta.
