Na segunda-feira, mais de seis mil pessoas tentaram alcançar território europeu a nado. Algo que a Comissão considera perigoso e sem precedentes.
“É muito preocupante que pelo menos seis mil pessoas, muitas das quais crianças, tenham nadado até Ceuta pondo as vidas em risco.
Muitas tiveram que ser salvas e pelo menos uma morreu. O mais importante, agora, é que Marracos continue empenhado em prevenir migrações ilegais e que aqueles que não têm o direito a ficar na Europa possam regressar de forma ordeira e efetiva. As fronteiras espanholas são europeias e a União quer construir uma relação com Marrocos baseada em compromissos jutos. A migração é um elemento chave nesta relação”.
Estas afirmações foram feitas num debate no Parlamento Europeu, no qual participou também o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, em representação da presidência portuguesa da União Europeia.
Santos Silva deixou o apelo para que mais Estados-membros mostrem solidariedade e recebam migrantes que se encontram nos países de entrada.