As autoridades norte-americanas suspenderam as operações de resgate durante a noite, devido às condições meteorológicas e de estado da estrutura da ponte Francis Scott Key. As buscas vão ser retomadas esta quarta-feira, mas a polícia do Estado de Maryland já considerou que os seis trabalhadores desaparecidos, na sequência da queda da infraestrutura em Baltimore, estarão mortos. As causas do acidente estão a ser investigadas mas, para além do histórico de ocorrências com a embarcação, foi confirmado que o navio cargueiro já tinha tido problemas detetados, durante uma inspeção no ano passado.
Os esforços para os encontrar vão, contudo, continuar na quarta-feira.
"Não acreditamos que encontraremos algum deles vivo", lamentou também o contra-almirante da Guarda Costeira de Baltimore, Shannon Gilreath, numa conferência de imprensa.
As autoridades da Polícia Estadual de Maryland e da Guarda Costeira dos Estados Unidos explicaram que a visibilidade reduzida e as correntes fortes no canal, nesta altura repleto de destroços, tornaram os esforços de busca no rio muito arriscados para continuar durante a noite.
A partir das primeiras horas da manhã de quarta-feira, "esperamos colocar mergulhadores na água e iniciar uma busca mais detalhada para fazer o nosso melhor para recuperar essas seis pessoas desaparecidas", disse Roland Butler. As seis das pessoas que continuam desaparecidas após a queda da ponte, durante a madrugada de terça-feira, integravam uma equipa de construção que estava a reparar buracos no pavimento da ponte.
Inspeção em junho detetou problemas no navio
O navio cargueiro "Dali" que embateu contra a ponte em Baltimore já tinha tido problemas detetaods em junho, durante uma inspeção.
Desde a sua construção, em 2015, a embarcação que é propriedade da empresa Grace Ocean PTE mas que estava a ser utilizado agora pelo Synergy Marine Group, foi alvo de 27 inspeções. Em junho do ano passado, uma delas, no Chile, identificou um problema com “a propulsão e maquinaria auxiliar”, segundo dados do sistema Equasis, citados pela Associated Press (AP).
Já a mais recente data de 13 de setembro e foi realizada pela Guarda Costeira dos EUA em Nova Iorque. O mesmo sistema refere que “o exame padrão” não identificou quaisquer problemas.
Em 2016, uma inspeção na Bélgica assinalou que os danos no casco tinham prejudicado a navegabilidade do “Dali”, depois de ter batido no cais utilizado para a amarração de navios no porto de Antuérpia.
O navio cargueiro "Dali" que embateu contra a ponte em Baltimore já tinha tido problemas detetaods em junho, durante uma inspeção.
Desde a sua construção, em 2015, a embarcação que é propriedade da empresa Grace Ocean PTE mas que estava a ser utilizado agora pelo Synergy Marine Group, foi alvo de 27 inspeções. Em junho do ano passado, uma delas, no Chile, identificou um problema com “a propulsão e maquinaria auxiliar”, segundo dados do sistema Equasis, citados pela Associated Press (AP).
Já a mais recente data de 13 de setembro e foi realizada pela Guarda Costeira dos EUA em Nova Iorque. O mesmo sistema refere que “o exame padrão” não identificou quaisquer problemas.
Em 2016, uma inspeção na Bélgica assinalou que os danos no casco tinham prejudicado a navegabilidade do “Dali”, depois de ter batido no cais utilizado para a amarração de navios no porto de Antuérpia.
Contudo, Singapura garante que o navio tinha a documentação em ordem e passou duas inspeções em junho e setembro. A Autoridade Marítima e Portuária de Singapura disse que o MV Dali, com bandeira de Singapura desde 2016, foi classificado como "ClassNK" e tinha certificados válidos que cobriam "a integridade estrutural do navio e a funcionalidade do seu equipamento", de acordo com um comunicado.
Na vistoria de junho, o navio porta-contentores tinha um monitor de pressão de bancas avariado, mas foi reparado, estando prevista uma nova avaliação da embarcação em junho deste ano.
A Autoridade Portuária de Singapura afirmou na terça-feira estar em contacto com a Guarda Costeira dos EUA para "prestar a assistência necessária", indicando que vai também abrir uma investigação própria sobre o acidente.
O Synergy Group de Singapura confirmou também na terça-feira que nenhum dos 22 membros da tripulação do navio ficou ferido e disse estar a trabalhar com as autoridades para determinar a causa do acidente. Antes da colisão, a tripulação do navio porta-contentores emitiu um aviso de que estava à deriva, permitindo às autoridades cortar o tráfego na ponte e evitar uma tragédia maior.
Na vistoria de junho, o navio porta-contentores tinha um monitor de pressão de bancas avariado, mas foi reparado, estando prevista uma nova avaliação da embarcação em junho deste ano.
A Autoridade Portuária de Singapura afirmou na terça-feira estar em contacto com a Guarda Costeira dos EUA para "prestar a assistência necessária", indicando que vai também abrir uma investigação própria sobre o acidente.
O Synergy Group de Singapura confirmou também na terça-feira que nenhum dos 22 membros da tripulação do navio ficou ferido e disse estar a trabalhar com as autoridades para determinar a causa do acidente. Antes da colisão, a tripulação do navio porta-contentores emitiu um aviso de que estava à deriva, permitindo às autoridades cortar o tráfego na ponte e evitar uma tragédia maior.
O navio cargueiro “Dali” embateu num pilar da ponte Francis Scott Key, fazendo-a desmoronar e submergir no rio, juntamente com vários veículos. Segundo imagens divulgadas nas redes sociais, assim que o navio embateu num pilar, a estrutura partiu-se e, em apenas alguns segundos, caiu na água, enquanto a embarcação se incendiava.
As autoridades locais tentam agora determinar o que levou o “Dali” a desviar-se do seu percurso inicial, já que o navio começou a virar dois minutos antes do impacto que acabaria por derrubar a ponte.
Tanto a polícia local como o secretário de Segurança Interna dos Estados Unidos, Alejandro Mayorkas, afirmaram não haver indícios de que se tenha tratado de um ato terrorista ou sequer propositado, mas o FBI (polícia federal norte-americana) já se juntou às investigações.
As autoridades locais tentam agora determinar o que levou o “Dali” a desviar-se do seu percurso inicial, já que o navio começou a virar dois minutos antes do impacto que acabaria por derrubar a ponte.
Tanto a polícia local como o secretário de Segurança Interna dos Estados Unidos, Alejandro Mayorkas, afirmaram não haver indícios de que se tenha tratado de um ato terrorista ou sequer propositado, mas o FBI (polícia federal norte-americana) já se juntou às investigações.