Cinco pessoas foram detidas na Geórgia, duas das quais acusadas de crimes puníveis com penas até sete anos de prisão, e pelo menos 20 polícias ficaram feridos nos protestos em várias cidades do país, incluindo Tbilissi.
Milhares de opositores pró-europeus voltaram a reunir-se no domingo junto ao parlamento da Geórgia para exigir novas eleições e a demissão do Governo, que decidiu congelar até 2028 o início das negociações de adesão à União Europeia.
"Os funcionários do Departamento de Polícia de Tbilisi do Ministério do Interior apresentaram queixa contra duas pessoas por terem atacado polícias no exercício das funções oficiais e por terem provocado estragos", declarou o Ministério do Interior da Geórgia em comunicado.
Os protestos nos três dias anteriores originaram confrontos violentos entre opositores pró-europeus e a polícia, que usaram gás lacrimogéneo e canhões de água para dispersar os manifestantes. Pelo menos 44 pessoas foram hospitalizadas no sábado, na terceira noite de protestos. Desde o início dos protestos, na foram detidas 224 pessoas por "pequenos atos de vandalismo e resistência à polícia".
Entretanto, a chefe de Estado pró-ocidental da Geórgia, Salome Zurabishvili, disse hoje que a mobilização pró-europeia "não dá sinais de parar".