O aviso é deixado pelo chefe dos serviços secretos da Alemanha diante de uma comissão parlamentar em Berlim. Bruno Kahl não tem dúvidas de que "o mais tardar" até ao final da década as forças russas vão ter condições para atacar objetivos da Aliança Atlântica. A Ucrânia anunciou entretanto ter abatido um avião militar russo durante o fim de semana.
O ataque aconteceu longe da fronteira entre os dois países, numa base militar na região de Orenburg, no sudoeste da Rússia, durante a noite de sábado para domingo.
De acordo com o gabinete de infirmações militares da Ucrânia, o avião abatido é utilizado para transporte de material de guerra. Este gabinete, sob a tutela do Ministério ucraniano da Defesa, divulgou imagens de um avião em chamas, mas não divulgou quaisquer detalhes da operação.
De acordo com o gabinete de infirmações militares da Ucrânia, o avião abatido é utilizado para transporte de material de guerra. Este gabinete, sob a tutela do Ministério ucraniano da Defesa, divulgou imagens de um avião em chamas, mas não divulgou quaisquer detalhes da operação.
A Rússia não fez qualquer comentário sobre esta situação.
A aliança entre Moscovo e Pyongyang
Volodymr Zelensky denuncia que a Coreia do Norte está a enviar soldados para a frente de combate da Rússia com a Ucrânia. O presidente ucraniano garante que o apoio de Kim Jong-un a Putin não se resume ao envio de armas para as zonas de guerra.
No discurso que fez durante a última noite, Zelensky defende que, perante este cenário, as relações entre a Ucrânia e os aliados ocidentais devem ser desenvolvidas. Ou seja, com armas de longo alcance para aumentar a pressão contra a Rússia e prevenir uma guerra de maior dimensão. "A linha de frente precisa de mais apoio. Estamos a falar de mais capacidades de longo alcance para a Ucrânia e de fornecimentos mais sustentados para as nossas forças, em vez de uma simples lista de equipamento militar”.
O Kremlin já veio negar estas acusações, que surgem quatro meses depois de o presidente russo ter visitado a Coreia do Norte.
Em junho, Vladimir Putin esteve em Pyongyang para assinar um acordo de cooperação em matéria de defesa com o líder norte-coreano Kim Jong-un.