O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai reunir-se em maio com o homólogo da Coreia do Norte, Kim Jong-un, anunciou um dirigente sul-coreano.
O diretor do gabinete de Segurança Nacional da Coreia do Sul, Chung Eui-yong, que liderou a delegação sul-coreana enviada a Washington, entregou ontem a Trump uma carta assinada na segunda-feira por Kim Jong-un.
O Presidente norte-americano já escreveu sobre o assunto no Twitter. A intenção do presidente da Coreia do Norte, afirma Donald Trump, é avançar com a desnuclearização, "não apenas um congelamento" do programa nuclear.
"Há um grande progresso, mas as sanções vão continuar até haver um acordo. A reunião está a ser planeada!", conclui Trump.Kim Jong Un talked about denuclearization with the South Korean Representatives, not just a freeze. Also, no missile testing by North Korea during this period of time. Great progress being made but sanctions will remain until an agreement is reached. Meeting being planned!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 9 de março de 2018
O primeiro-ministro japonês também já reagiu a este anúncio, felicitando a mudança de atitude da Coreia do Norte. No entanto, diz que é preciso manter a máxima pressão sobre o regime norte-coreano.
Shinzo Abe falou ao telefone com Donald Trump, que concordou com a posição japonesa. O chefe do Executivo japonês deverá visitar os Estados Unidos em abril, precisamente para discutir a questão da Coreia do Norte.
Perante a notícia desta cimeira, o comentador de assuntos internacionais da Antena 1 Filipe Vasconcelos Romão sublinha que ainda não é possível perceber o que levou a Coreia do Norte a mudar de atitude, numa altura em que tem havido sucessivos avanços e recuos por parte do regime, mas também de Administração norte-americana.
Filipe Vasconcelos Romão admite mesmo que possa tratar-se de um golpe de marketing que serve a Presidência de Trump.