No final da cimeira desta terça-feira entre com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, o Presidente norte-americano acenou com a intenção de pôr fim aos exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul. A promessa de Donald Trump surpreendeu não só os aliados sul-coreanos mas também o Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
Ana Romeu, Osvaldo Costa Simões - RTP
Filipe Pinto - RTP
Enquanto o Ministério da Defesa da Coreia do Sul lançou um comunicado em que afirma estar a tentar compreender as intenções de Donald Trump, as autoridades norte-americanas afirmaram que os exercícios militares possuem uma elevada importância estratégica, pois refletem a força da aliança de décadas com a metade sul da Península Coreana.
Donald Trump referiu que uma das razões para terminar os exercícios militares é o “custo tremendo” que implicam. Deu como exemplo o exercício de treino em que aeronaves militares de grandes dimensões fazem voos de seis horas e meia desde Guam, território localizado a oeste do Pacífico, até à Península Coreana apenas para “praticarem largar umas bombas e depois regressarem a Guam”. “É muito caro. Não gostei de saber que isto acontece”, acrescentou.