Esta quarta-feira cumpre-se o segundo dia da cimeira de Washington da NATO centrada no apoio à Ucrânia face à invasão russa e rearmamento dos países europeus.
Portugal está representado na reunião, que se prolonga até quinta-feira, pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, pelo ministros dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, e da Defesa Nacional, Nuno Melo.
Neste segundo dia, além da reunião do Conselho do Atlântico Norte, estão previstas declarações do secretário-geral da NATO, dos líderes e um discurso no Fórum Público da NATO por Jens Stoltenberg, que dará também uma conferência de imprensa.
A cimeira na capital norte-americana assinala os 75 anos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, sigla em inglês), na mesma cidade onde, em 1949, doze países – incluindo Portugal - assinaram este tratado para assegurar a sua defesa coletiva.
O secretário-geral da NATO traçou três tópicos centrais para a Cimeira de Washington: impulsionar a defesa dos Estados membros e a dissuasão aliadas, apoiar os esforços da Ucrânia para se defender, que apontou como “a tarefa mais urgente” da Aliança Atlântica e continuar a fortalecer as parcerias globais da NATO "especialmente no Indo-Pacífico", tendo convidado para a reunião os líderes da Austrália, Japão, Nova Zelândia e da Coreia do Sul.
O pacote de apoio à Ucrânia - que deverá fixar uma ajuda anual dos aliados de 40 mil milhões de euros por ano – implicará ainda que a NATO assuma a tarefa de coordenar a ajuda militar que este país recebe para se defender da invasão russa, bem como as iniciativas de treino das suas forças, através de um comando liderado por um general de três estrelas e com cerca de 700 pessoas a trabalhar numa sede da NATO na Alemanha.
A cimeira que assinala os 75 anos da NATO será também a última do atual secretário-geral, Jens Stoltenberg, que terá como sucessor o ex-primeiro-ministro neerlandês, Mark Rutte.