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Central sindical timorense exige aumento do salário mínimo para 183,50 euros

por Lusa
Os timorenses continuam à espera do aumento do salário mínimo Lusa

A Confederação dos Sindicatos de Timor-Leste está a exigir que o salário mínimo passe de 105,51 euros para 183,50 euros mensais, devido ao aumento do custo de vida, disse hoje o presidente daquela central sindical.

O presidente da central sindical timorense, Almério Vila Nova, explicou à Lusa que desde 2012 que o salário mínimo "não é revisto".

"Há mais de 12 anos que o salário mínimo está estagnado nos 115 dólares (cerca de 105,51 euros). Com a inflação e o aumento do custo de vida registado nos últimos anos aquele dinheiro já não chega e por isso a proposta é de 200 dólares (cerca de 183,50 euros)", disse Almério Vila Nova.

"Os 105 euros não chegam para comer, transporte, pagar renda da casa, educação, saúde e outras necessidades básicas", precisou o sindicalista.

Segundo o presidente da central sindical timorense, em 2019, o Conselho Nacional do Trabalho, que congrega a Confederação dos Sindicatos, o Governo e o setor privado, aprovaram uma proposta para que o salário mínimo fosse de 137,62 euros.

"Infelizmente" aquele aumento nunca foi concretizado, lamentou Almério Vila Nova.

A Confederação dos Sindicatos de Timor-Leste já entregou petições a exigir o aumento do salário mínimo ao governo, ao presidente timorense e à presidente do parlamento nacional.

"Há muito tempo, 12 anos, que os trabalhadores estão à espera de aumento", disse Almério Vila Nova, admitindo a possibilidade, caso não haja resposta até ao final do ano, de realizar protestos e manifestações a exigir o aumento salarial no início de 2024.

 

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