A Catalunha vai ter, de novo, eleições antecipadas. O presidente do Governo Catalão anunciou que vai dissolver o parlamento regional assim que seja aprovado o Orçamento para este ano, apanhando de surpresa o parceiro de coligação.
Por enquanto não foi avançada nenhuma data, até porque Torra quer reunir-se com Pedro Sánchez em Barcelona no dia 6 de fevereiro.
Esta decisão acontece depois da crise entre o Juntos pela Catalunha, o partido de Carles Puigdemont e Quim Torra, e o Esquerda Republicana, os dois partidos que governam a região.
O murro na mesa acontece depois de o presidente do Parlamento regional, que é do Esquerda Republicana, ter retirado a acta de deputado a Quim Torra, ao acatar a decisão da Justiça.
Torra foi condenado a ano e meio de inabilitação pelo Tribunal Superior de Justiça Catalão, por desobediência, ao ter recusado retirar símbolos independentistas de edifícios públicos.