O candidato às presidenciais são-tomenses Carlos Vila Nova quis distinguir-se dos restantes 18 concorrentes e, no próximo domingo, é o único que surgirá apenas de camisa e gravata no boletim de voto, "porque é um homem de trabalho".
"Ele vai estar de camisa branca, gravata azul, óculos na cara, porque é um homem de trabalho", dizia, de cima de um camião que funcionava como palco, um cantor, perante algumas centenas de apoiantes que se concentravam hoje à tarde em Micondó, Santana, no distrito de Cantagalo.
Uma mensagem repetida, logo de seguida, pelo candidato, apoiado oficialmente pela Ação Democrática Independente (ADI, na oposição).
"Vota 11, come tudo. É nosso, é para comer", sublinhou, referindo-se à 11.ª posição que ocupará no boletim.
Os populares respondiam em crioulo forro: "nhepê", que significa `marcar, colocar a cruz`.
"Eu sei que vocês vão votar Carlos Vila Nova no próximo domingo, mas até lá temos de caminhar juntos como se fôssemos uma única pessoa. O inimigo não dorme, cuidado com essa gente", assinalou, repetindo depois em crioulo.
Quase todos os apoiantes envergavam `t-shirts` azuis onde se lê `O Presidente que garante o melhor para todos`, e usavam chapéus azuis e amarelos, cores da campanha, que tem como o `slogan` "Vida nova com Vila Nova".
Sempre com um ritmo animado, os populares aplaudiam e dançavam, enquanto agitavam bandeiras da candidatura de Vila Nova e de São Tomé e Príncipe.
Um total de 19 candidatos concorrem às eleições presidenciais em São Tomé e Príncipe, procurando suceder a Evaristo Carvalho, que não se recandidatou a um segundo mandato.