A primeira-ministra britânica pediu, na quinta-feira, aos líderes da União Europeia, maior cooperação em relação ao Brexit. Vida dos cidadãos da UE estará em risco perante inflexibilidade nas negociações, disse Theresa May. Jean-Claude Juncker admite avançar com saída do Reino Unido da UE mesmo sem acordo.
A primeira-ministra britânica afirmou que as negociações da saída do Reino Unido da União Europeia assistiram a um “progresso muito bom” até agora, mas insistiu na necessidade de ser preciso avançar mais rapidamente.
Theresa May, de acordo com o The Guardian, terá mesmo chegado a confrontar os líderes da União Europeia afirmando que a vida dos seu cidadãos estará em risco se não for for mostrada mais flexibilidade no Brexit.
Fronteira com Irlanda é a prioridade
A questão irlandesa continua a ser o principal obstáculo para as negociações em curso relativas ao divórcio entre os britânicos e os europeus.
Vários líderes europeus, segundo a agência France-Presse, expressaram a sua frustração com as negociações que estão a paralisar uma solução mutuamente aceitável.
“Não tenho de dar sermões a Theresa May, mas gostava que os nossos amigos britânicos clarificassem as suas posições”, disse o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker. “Não podemos continuar a viver com um Governo britânico dividido. Têm de decidir o que querem e, então, nós responderemos”, reforçou, referindo-se aos problemas de política interna do Governo de Theresa May.
O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, afirmou que não quer “falar em termos apocalípticos” mas reforça que “a primeira, segunda e terceira prioridade agora é resolver o problema da fronteira irlandesa”.
Brexit avança com ou sem acordo
O presidente da Comissão Europeia declarou que a UE está preparada para proclamar a separação do Reino Unido do bloco comunitário mesmo que não seja alcançado um acordo de saída.
“Temos de o fazer. Gostaria que apresentássemos a resposta final definitiva para o problema irlandês…Não gostaria que estivéssemos numa situação em que o único problema restante fosse o problema irlandês”.
Mark Rutte lembra que “há cada vez menos tempo para se chegar a um acordo”.
Segundo a agência France-Presse, o Reino Unido e a Irlanda do Norte têm intenções de concluir as negociações até final de outubro de forma a que sejam possíveis retificações no acordo final da saída.
A saída do Reino Unido da União Europeia tem data marcada para o dia 29 de março de 2019, dois anos após o lançamento oficial do processo do Brexit.
Vários líderes europeus, segundo a agência France-Presse, expressaram a sua frustração com as negociações que estão a paralisar uma solução mutuamente aceitável.
“Não tenho de dar sermões a Theresa May, mas gostava que os nossos amigos britânicos clarificassem as suas posições”, disse o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker. “Não podemos continuar a viver com um Governo britânico dividido. Têm de decidir o que querem e, então, nós responderemos”, reforçou, referindo-se aos problemas de política interna do Governo de Theresa May.
O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, afirmou que não quer “falar em termos apocalípticos” mas reforça que “a primeira, segunda e terceira prioridade agora é resolver o problema da fronteira irlandesa”.
Brexit avança com ou sem acordo
O presidente da Comissão Europeia declarou que a UE está preparada para proclamar a separação do Reino Unido do bloco comunitário mesmo que não seja alcançado um acordo de saída.
“Temos de o fazer. Gostaria que apresentássemos a resposta final definitiva para o problema irlandês…Não gostaria que estivéssemos numa situação em que o único problema restante fosse o problema irlandês”.
Mark Rutte lembra que “há cada vez menos tempo para se chegar a um acordo”.
Segundo a agência France-Presse, o Reino Unido e a Irlanda do Norte têm intenções de concluir as negociações até final de outubro de forma a que sejam possíveis retificações no acordo final da saída.
A saída do Reino Unido da União Europeia tem data marcada para o dia 29 de março de 2019, dois anos após o lançamento oficial do processo do Brexit.