As reações foram rápidas a dar a entender que a União Europeia já esperava a rejeição do acordo de saída no Parlamento britânico.
“Se um acordo é impossível, se ninguém quer o acordo, quem terá coragem para finalmente dizer qual é a única solução possível?”, escreveu, numa mensagem no mínimo enigmática.
If a deal is impossible, and no one wants no deal, then who will finally have the courage to say what the only positive solution is?
— Donald Tusk (@eucopresident) 15 de janeiro de 2019
Logo a seguir, a Comissão Europeia reagia com um comunicado de Jean-Claude Juncker, que mostrou pesar com a decisão da Câmara dos Comuns e a convicção de que uma saída desordenada está agora mais perto.
Contudo, o presidente da Comissão Europeia pede ao Reino Unido que esclareça o que quer o mais rapidamente possível, antes de recordar que o acordo é justo e reduz os danos do Brexit para os cidadãos e para as empresas.
Juncker diz que a Comissão mostrou criatividade e flexibilidade e que houve boa vontade mais do que uma vez. A última quando, no início da semana, Juncker e Tusk enviaram uma carta à primeira-ministra Britânica com novas garantias e esclarecimentos adicionais.
O presidente da Comissão Europeia diz também que a União continuará a preparar os planos de contingência para o caso de não haver acordo.
Antena 1
Também o presidente do Parlamento Europeu disse que a votação em Londres é uma má notícia e que os cidadãos precisam de certezas sobre o futuro.
Brexit vote is bad news. Our first thoughts are with 3.6m EU citizens living in UK and Britons living elsewhere in EU. They need assurances with regards to their future. We will always stand by their side.
— Antonio Tajani (@EP_President) 15 de janeiro de 2019
Antonio Tajani garante aos 3,6 milhões de europeus a residir no Reino Unido e aos britânicos a viver na Europa que as instituições europeias continuarão a lutar por eles.
Esta quarta-feira, em Estrasburgo, o negociador chefe da União Europeia para o Brexit, Michel Barnier, marca presença num debate sobre esta questão com os eurodeputados. Será às 8h30 em Estrasburgo (7h30 em Portugal).
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