Brasil. Temporal deixa Petrópolis debaixo de lama

por RTP
Ricardo Moraes - Reuters

Pela meia noite local, as autoridades deram conta que pelo menos 104 pessoas tinham morrido e 35 moradores estavam desaparecidos. Dizem que foi a "pior chuva desde 1932" e a Prefeitura decretou estado de calamidade pública.

Em 24 horas, chuvas intensas atingiram a região serrana do Rio de Janeiro, provocando perto de duas centenas de deslizamentos de terra atingindo a cidade de Petrópolis.

O município ficou debaixo de lama e as correntes de água e terra destruíram dezenas de casas e arrastaram inúmeros veículos

Mais de 370 pessoas foram acolhidas em abrigos improvisados.

O números de mortos não para de aumentar. Perto da meia noite local, as autoridades informavam que havia 104 mortos e oito eram crianças.
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De acordo com a Secretaria Estadual de Defesa Civil, 24 pessoas tinham sido resgatadas com vida mas havia pelo menos 35 desparecidas.

A equipa de 400 bombeiros enfrenta uma luta contra o tempo procurando entre a lama e escombros sobreviventes.

A localidade do Alto da Serra foi uma mais devastadas e as autoridades estimam, que só aí, tenham sido soterradas 80 casas pelo deslizamento de terra no Morro da Oficina.

O governador Cláudio Castro foi para Petrópolis e descreve: "A situação é quase que de guerra. Vimos carros pendurado em poste. Carro virado de cabeça para baixo. Muita lama e muita água ainda".

"Grupos de trabalho já estão vendo o que vai precisar ser reconstruído. Mas nesse momento é salvar as pessoas e limpar a lama, lixo e escombros" acrescentou.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro reforçou a força de salvamento com 200 elementos da polícia científica.

As estradas estão bloqueadas com a corrente de lama dificultando a circulação dos médicos, moradores e equipas de salvamento que trabalham sem parar.

Outras regiões também foram atingidas, como 24 de Maio, Caxambu, Sargento Boening, Moinho Preto, Vila Felipe, Vila Militar e as ruas Uruguai, Washington Luiz e Coronel Veiga.

Há previsão de mais chuva, embora em menos quantidade, mas o alerta para novos deslizamentos mantém-se.
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