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Bombardeamento de hospital em Gaza ameaça incendiar Médio Oriente

por RTP

Foto: Mohammed Al-Masri - Reuters

Israel culpa a Jihad Islâmica pelo ataque a um hospital da cidade da Gaza, que fez pelo menos 500 vítimas. A acusação foi deixada depois de o Hamas ter posto a responsabilidade em Telavive.

O bombardeamento, um dos maiores de sempre sobre Gaza, está a ser condenado pela comunidade internacional. A Jordânia e o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, já cancelaram o encontro previsto com o presidente norte-americano.

O Hamas classificou a explosão como "um massacre horrível", frisando que foi causada por um ataque israelita. Pouco depois, já depois de ter negado a autoria num primeiro momento e após uma nova atualização sobre a situação, o exército reiterou que as forças israelitas não tinham atingido o hospital, que foi destruído "como resultado de um foguete mal disparado pela organização terrorista Jihad Islâmica".

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, culpou os "terroristas bárbaros de Gaza" pelo ataque ao hospital: "Aqueles que mataram brutalmente os nossos filhos estão a matar os seus próprios filhos".

O 10.º dia do conflito desencadeado pelo ataque do Hamas contra Israel gerou fortes reações de todo o mundo. Por parte dos países árabes, o bombardeamento ao hospital gerou uma condenação generalizada, com manifestantes a saírem às ruas em Amã e Tunes.

c/ Lusa

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