Um atentado à bomba concretizado à porta de um quartel da guarda civil em Burgos, Espanha, fez a noite passada 46 feridos ligeiros. Uma carrinha com 200 quilogramas de explosivos explodiu por volta das 4.30 horas e entre os feridos há duas mulheres grávidas e seis crianças. As autoridades já atribuíram a autoria do atentado aos separatistas bascos da ETA.
As autoridades já deram indicações de que o atentado seria da autoria do grupo separatista ETA e anunciaram que a maioria dos ferimentos foi provocado pelos estilhaços dos vidros que se partiram após a explosão.
Entre os feridos, 38 foram assistidos nos hospitais, segundo referiu Miguel Alejo, representante das autoridades regionais, que fez saber ainda que a maior parte dos feridos são polícias da Guarda Civil e os seus familiares.
A força da explosão provocou uma cratera que rebentou com as canalizações e o automóvel utilizado para causar o rebentamento foi parar a cerca de 70 metros do local, o que dá para ver da força da detonação.
Ainda segundo referiu Miguel Alejo "a polícia e os serviços de emergência não receberam nenhuma chamada de aviso sobre a colocação da bomba, mas a explosão tem o selo característico de um ataque da ETA".
Não foi ainda anunciado quantas pessoas estariam no edifício de 14 andares no momento do atentado.
Durão Barroso lamenta
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, já condenou o atentado perpetrado esta madrugada nas imediações de um quartel da Guarda Civil em Burgos, Espanha.
O presidente da Comissão Europeia classificou o atentado como um "ataque indiscriminado e selvagem" numa nota divulgada em Bruxelas onde reafirma "a solidariedade total da Comissão Europeia com os cidadãos e as instituições democráticas espanholas na luta contra o terrorismo".