O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, prestou hoje homenagem às mais de 3.000 vítimas dos atos terroristas de 11 de setembro de 2001 e de 2012, sublinhando que os Estados Unidos vão continuar a combater o terrorismo.
"A 11 de setembro de 2001, terroristas tiraram a vida de quase 3.000 pessoas e feriram mais de 6.000 outras no ataque mais devastador em solo norte-americano da história do nosso país", sublinhou Blinken, num comunicado divulgado pelo Departamento de Estado e enviado às redações.
No documento, Blinken destaca que, hoje, no Dia do Patriota de 2024, são honradas as memórias e reafirmada a solidariedade "às famílias e amigos daqueles que pereceram na cidade de Nova Iorque, em Arlington, na Virgínia, e em Shanksville, na Pensilvânia".
"Prestamos homenagem aos corajosos socorristas que arriscaram e sacrificaram as suas vidas para resgatar outras pessoas", acrescentou o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, que lembrou também os norte-americanos mortos em Benghazi, na Líbia, também no dia 11 de setembro mas de 2012.
"A sua bravura e dedicação continuam a inspirar-nos e servem como um lembrete da resiliência e do sacrifício que definem nossa missão", referiu, aludindo ao ataque terrorista perpetrado por extremistas islâmicos contra o complexo diplomático dos Estados Unidos em Benghazi, em que foi morto o embaixador norte-americano no país, John Christopher Stevens.
O ataque, o primeiro que provocou a morte a um embaixador dos Estados Unidos em funções desde 1979, matou também o oficial de ligação dos serviços secretos Sean Smith.
Várias horas mais tarde, um segundo ataque atingiu uma outra dependência diplomática norte-americana a cerca de quilómetro e meio do primeiro, provocando a morte de dois oficiais da CIA, Tyrone Woods e Glen Doherty, e ferimentos em dez outros membros da Agência Central de Inteligência.
"Nesta comemoração do Dia do Patriota, somos lembrados da força duradoura do povo norte-americano. Essa resiliência impulsiona a nossa luta contínua contra o terrorismo", acrescenta Blinken no comunicado alusivo à efeméride.
"Nos anos que se seguiram ao 11 de setembro, os Estados Unidos têm permanecido firmes na defesa da pátria, protegendo o nosso povo e apoiando os nossos aliados nessa missão crucial", conclui Blinken.
Os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 foram constituídos por uma série de ataques suicidas contra os Estados Unidos coordenados pela organização fundamentalista islâmica Al-Qaida.
Na manhã daquele dia, 19 terroristas sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros. Os sequestradores colidiram intencionalmente dois dos aviões contra as Torres Gémeas, do complexo empresarial do World Trade Center, na cidade de Nova Iorque, matando todos a bordo e muitas das pessoas que trabalhavam nos edifícios.
Ambos os prédios ruíram duas horas após os impactos, destruindo edifícios vizinhos e causando vários outros danos.
O terceiro avião de passageiros colidiu com o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, no condado de Arlington, Virgínia, nos arredores de Washington D.C..
O quarto avião caiu num campo aberto próximo de Shanksville, na Pensilvânia, depois de alguns dos seus passageiros e tripulantes terem tentado retomar o controlo da aeronave dos sequestradores, que a tinham reencaminhado na direção da capital norte-americana. Não houve sobreviventes em qualquer um dos voos.