O presidente dos EUA voltou a pedir ao Congresso medidas contra a violência armada, após o tiroteio de quarta-feira no desfile do Super Bowl em Kansas City, estado do Missouri (centro) que causou pelo menos um morto.
"Com Jill (Biden), rezamos pelas pessoas mortas e feridas hoje em Kansas City e para que o nosso país encontre a determinação necessária para pôr fim a esta epidemia sem sentido de violência armada que nos está a dilacerar", afirmou Joe Biden, de acordo com um comunicado da Casa Branca.
Oito crianças estão entre as 21 pessoas que ficaram feridas no tiroteio que ocorreu no final do desfile de vitória da equipa de futebol americano Kansas City Chiefs no 58.º Super Bowl, adiantaram as autoridades.
No mais recente balanço sobre o incidente, a chefe de polícia de Kansas City, Stacey Graves, disse que três pessoas foram detidas.
O chefe do Corpo de Bombeiros de Kansas City, Ross Grundyson, adiantou em conferência de imprensa que entre os 21 feridos, oito foram considerados em perigo de vida, sete com ferimentos graves e seis com ferimentos ligeiros.
O incidente ocorreu num estacionamento próximo à Union Station, estação ferroviária central de Kansas City.
Esta foi a mais recente celebração desportiva nos EUA marcada pela violência armada, depois de um tiroteio no ano passado no centro de Denver, na celebração da vitória dos Nuggets na final da NBA.
O governador do Missouri, Mike Parson, estava no desfile acompanhado da mulher quando ocorreu o tiroteio, mas encontram-se em segurança, garantiu o município de Kansas City através da rede social X.
Milhares de pessoas saíram à rua para celebrar a vitória da equipa de futebol americano, que venceu os San Francisco 49ers por 25-22, após prolongamento, no 58.º Super Bowl, em Las Vegas, Nevada.