O presidente dos Estados Unidos enviou sábado as "mais sentidas condolências" aos haitianos pela "tragédia" do sismo, que provocou a morte de 304 pessoas (números provisórios), e prometeu que o seu país ajudará na reconstrução.
Horas antes, a Casa Branca anunciou que o presidente já tinha autorizado uma "resposta imediata dos EUA" ao terramoto de magnitude 7,2 que atingiu o Haiti.
Joe Biden nomeou Samatha Power, da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), para coordenar a resposta do seu governo ao terramoto.
Entretanto, Samatha Power anunciou que já tinha uma equipa de "peritos no terreno, avaliando os danos e necessidades" no Haiti para "responder urgentemente a eles".
Segundo Joe Biden, a equipa "apoiará os esforços para quantificar os danos e salvar aqueles que foram feridos" e ajudará "aqueles que agora têm de reconstruir".
De acordo com o último balanço divulgado pela Proteção Civil na rede social Twitter, 304 pessoas morreram, 158 das quais no sul do país, e há "centenas de feridos e desaparecidos".
"As primeiras intervenções, realizadas tanto pelas equipas de salvamento profissionais, como pelos membros da população, permitiram retirar muitas pessoas dos escombros. Os hospitais continuam a receber feridos", acrescentou a Proteção Civil haitiana.
O primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry, já anunciou que o governo decretou o estado de emergência por um mês, "na sequência desta catástrofe" e instou a população "à solidariedade" e a não ceder ao pânico.
A cidade de Jérémie, conhecida como a cidade dos poetas, está relativamente isolada do resto do país, porque a estrada nacional que atravessa a ilha ainda não está concluída.
O país mais pobre do continente americano guarda ainda a memória do sismo de 12 de janeiro de 2010, com magnitude 7, que destruiu a capital e várias cidades de província.